Sondagem Vesical Flashcards
O que é a sondagem vesical?
Introdução de sonda através da uretra para o interior da bexiga, com o intuito de drenar o volume urinário quando o indivíduo não consegue eliminá-lo.
Quais os tipos de cateterização vesical?
Cateter Vesical de Alívio (CVA) ou Cateter Vesical de Demora (CVD)
Quando a introdução de CVA é indicada?
Alívio de desconforto relacionado a distensão da bexiga; obtenção de amostra estéril de urina; avaliação de urina residual pós micção; esvaziamento em longo prazo de clientes com lesão em medula espinhal e se degeneração neuromuscular ou bexigas incompetentes em longo prazo.
O que define CVD ser de curto ou longo prazo?
A SVD é considerada de curto prazo se utilizada durante 2 semanas ou menos, e de longo prazo se utilizada por período maior que 1 mês.
Quando a introdução de CVD curto prazo é indicada?
Obstrução do fluxo da urina (ex.: hipertrofia prostática); correção cirúrgica da bexiga, uretra e outras estruturas adjacentes; prevenção da obstrução uretral por coágulos de sangue depois de uma cirurgia geniturinária; medição do débito urinário em clientes clinicamente enfermos; irrigação da bexiga, contínua ou intermitente e mensuração da pressão intra-abdominal.
Quando a introdução de CVD longo prazo é indicada?
Retenção urinária grave com episódios recorrentes de ITU; erupções cutâneas da pele como úlceras e feridas pelo contato da urina; doença terminal, quando as trocas de roupa de cama são dolorosas para o paciente.
Em relação a sondagem vesical, o quê determina a Resolução do COFEN nº 450/2013?
Obedecer os critérios determinados para a troca e que a troca da sonda deve ser individualizada e não estabelecida como rotina para os pacientes que necessitem de cateterização.
Sugere-se que cateteres e bolsas de drenagem sejam trocados utilizando-se de indicadores clínicos, como:
Vazamento; obstrução; antes da coleta de amostra estéril ou de culturas de urina ou tratamento de ITU sintomática; mal funcionamento do cateter; comprometimento do sistema fechado (quebra de técnica asséptica ou desconexão).
Cite cuidados de enfermagem relacionados à SVD.
Todos os pacientes com cateteres devem realizar uma ingestão diária de 2.000 a
2.500 ml de líquidos, se permitido;
Escolher cateter de menor calibre possível, que garanta a drenagem adequada, a
fim de minimizar a ocorrência de traumas;
Higienizar as mãos e seguir práticas assépticas antes, durante e depois da
inserção e da manipulação do cateter vesical;
Encher o balão de retenção com água destilada, pois as soluções salinas, ou que
contenham outros eletrólitos, trazem risco de cristalização depois de longos
períodos, o que pode dificultar a deflação no momento da retirada do cateter.
Encher o balão de retenção com o volume adequado. Para um adulto, recomenda-se um balão de 10 ml;
O uso em longo prazo de balões maiores (30 ml) foi
associado a: aumento do desconforto do paciente, irritação e trauma na uretra,
aumento do risco de expulsão do cateter e esvaziamento incompleto da bexiga.
Utilizar um sistema de drenagem urinária que possa garantir sua esterilidade,
como um todo, com o uso de bolsas plásticas descartáveis, munidas de alguns
dispositivos que visam diminuir ainda mais a incidência de infecção urinária, como
válvula antirrefluxo, câmara de gotejamento e local para coleta de urina, de látex
autorretrátil, para exames.
Depois da inserção, fixar o cateter de modo seguro e que não permita tração ou
movimentação.
O sistema cateter-tubo coletor não deve ser aberto e, se necessário, deve ser
manuseado com técnica asséptica;
Manter a bolsa coletora abaixo do nível de inserção do cateter, para evitar refluxo
intravesical de urina;
Não utilizar rotineiramente cateter impregnado com prata ou outro
antimicrobiano.
Qual o tipo de sonda utilizada para cateterismo de alívio ou intermitente e demora?
Nelaton e Foley respectivamente.
Contraindicações do cateterismo vesical
Traumatismo de períneo Dificuldade de passagem de sonda Processo infeccioso na região Cateter inapropriado Cirurgia de uretra
Complicações AGUDAS relacionadas ao cateter
Infecções urinárias sintomáticas associadas ao cateter, podendo incluir hipertermia, pielonefrite aguda podendo o paciente evoluir para sepse.
Complicações CRÔNICAS associadas ao cateter
Obstrução, cálculos urinários, infecções periurinárias, inflamação renal crônica e câncer de bexiga.