Sofrimento Fetal, Puerpério e Fórcipe Flashcards
1
Q
Endometrite:
A
- Clínica: febre > 48h do 2º ao 10º dia pós-parto + lóquios piossanguinolentos + tríade de Bumm (útero amolecido, subenvoluído e doloroso).
- Fatores de risco: cesariana, anemia, desnutrição, RPMO, múltiplos toques vaginais.
- Tratamento: clindamicina + gentamicina IV.
2
Q
Perfil Biofísico:
A
CTG (1º a alterar) + movimento fetal + tônus fetal + movimento respiratório fetal + líquido amniótico (último a alterar).
3
Q
Definição de Centralização:
A
(Relação S/D artéria uterina)/(Relação S/D artéria cerebral média) > 1.
4
Q
Oligodramnia:
A
- Definição: ILA < 5 cm ou maior bolsão < 2 cm. ILA normal: 8-18 cm.
- Causas: insuficiência placentária, RPMO, malformação fetal urinária, uso de IECA ou indometacina.
5
Q
Tipos de DIP:
A
- DIP I/precoce/cefálico: DIP coincide com a contração uterina; é reflexo da compressão cefálica (reflexo vagal). Não é SFA.
- DIP II/tardia: DIP vem após a contração; indica asfixia e SFA
- DIP III/variável/umbilical: DIP variável em relação à contração; ocorre por compressão do cordão umbilical; não indica SFA.
6
Q
Tromboflebite pélvica séptica:
A
- Clínica: infecção puerperal que não melhora após 48h de antibioticoterapia, com USG excluindo abscesso.
- Tratamento: adicionar heparina.
7
Q
Definição de CIUR:
A
- AU 3 cm menor do que esperada par IG.
- AU < p10 no gráfico AU x IG.
- Peso < p10 para IG.
8
Q
Tipos de CIUR:
A
- Simétrico (tipo I): feto é todo pequeno; ocorre por agressão no início da gravidez (infecções no 1º tri, cromossomopatias, drogas); relação CC/CA mantida.
- Assimétrico (tipo II): criança assimetricamente pequena; ocorre por agressão no 2/3º tri (sofrimento fetal crônico, insuficiência placentária); relação CC/CA aumentada.
- Misto (tipo III): assimetria precoce; ocorre por cromossomopatias.
9
Q
Tipos de Fórcipe:
A
- Simpson: pode ser usado em qualquer variedade, exceto transversa.
- Piper: ideal para cabeça derradeira (apresentação pélvica).
- Kielland: escolha para variedade transversa.
10
Q
Vasos avaliados na Dopplerfluxometria:
A
- Artéria uterina: avalia as modificações maternas da gravidez (invasão trofoblástica); a persistência da incisura protodiastólica bilateral com mais de 26 semanas prediz risco de CIUR e PE. Normal: resistência vai caindo e fluxo vai aumentando.
- Artéria umbilical: estuda a circulação placentária, traduzindo a função da placenta. Normal: baixa resistência e um alto fluxo.
- Artéria Cerebral Média: avalia circulação fetal. Normal: alta resistência, baixo fluxo.
- Ducto venoso: é o último a ser avaliado. Se onda A positiva, fazer corticoide e programar parto; se onda A negativa, parto imediatamente.
11
Q
Lóquios:
A
- Até o 4º dia: lóquios rubros (avermelhados).
- 4-10º dia: lóquios serossanguíneos (róseos) -> serosos.
- > 10ºdia: lóquios albos (esbranquiçados).
Se continuar vermelho após 14 dias, pensar em restos; se houver também odor fétido, febre e pus, pensar em infecção.
12
Q
Principais causas de hemorragia puerperal:
A
4T’s:
- Tônus (atonia/hipotonia uterina). É a mais comum (80% dos casos).
- Trauma (lacerações, hematoma, ruptura, inversão).
- Tecido (restos placentários, placenta retida e acreta).
- Trombo (coagulopatia).
13
Q
Mastite Puerperal:
A
- Etiologia: Staphylococcus aureus > Staphylococcus epidermidis > Streptococcus do grupo B.
- Fatores de risco: primipiridade, idade < 25 anos, ingurgitamento mamário.
- Causas: pega incorreta e fissuras mamárias.
- Clínica: mastalgia + sinais flogísticos + febre.
- Conduta: amamentar, AINEs e antibiótico (cefalosporina de primeira).
14
Q
Critérios de Aplicabildiade do Fórcipe:
A
APLICAR:
- Ausência de colo (dilatação total).
- Pelve proporcional.
- canal de parto Livre.
- Insinuação (DeLee ≥ 0).
- Conhecer a variedade de posição.
- Amniotomina.
- Reto e bexiga devem estar vazios.