Sistema Nervoso Autônomo Flashcards

1
Q

Receptores nos olhos e seus respectivos efeitos.

A

Alfa 1-Midríase (dilatação da pupila) (aumento da pressão intraocular-POI).
Alfa 2-diminui a secreção do humor aquoso.
Beta 2-aumenta secreção do humor aquoso.

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2
Q

Receptor no coração e seus efeitos.

A

Beta 1 (receptor adrenérgico mais importante no coração)- aumento da frequência cardíaca e contratilidade=aumento do débito cardíaco.

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3
Q

Receptores nos vasos sanguíneos e seus respectivos efeitos.

A

Alfa 1-vasoconstrição: pele, mucosa, mesentério ~ aumento da resistência vascular periférica (RVP) ~ aumento da pressão arterial.
Beta 2-vasodilatação: músculo esquelético.

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4
Q

Receptor nos brônquios e seu efeito.

A

Beta 2-broncodilatação.

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5
Q

Receptor nos rins e seu efeito.

A

Beta 1- aumenta secreção de renina ~ aumenta formação de angiotensina II.

Efeito:
-aumento da: pressão arterial, reabsorção de sódio, secreção de potássio.

Localização exata: células justaglomerulares.

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6
Q

Receptores no TGI e seus respectivos efeitos.

A

Alfa 1 e 2-diminuição de secreções e diminuição da motilidade.
Beta 1 e 2-diminuição da motilidade.

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7
Q

Receptores no útero e seus respectivos efeitos.

A

*Receptores estão presentes durante a fase gestacional.

Alfa 1-contração.
Beta 2-relaxamento.

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8
Q

Receptores no fígado e seus respectivos efeitos.

A

Alfa 1-glicogenólise e neoglicogênese (aumento da disponibilidade de glicose no sangue).
Beta 2-glicogenólise e neoglicogênese (aumento da disponibilidade de glicose no sangue).

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9
Q

Receptores na bexiga urinária e seus respectivos efeitos.

A

Alfa 1 (trígono da bexiga e esfíncter interno)-contração ~ retenção urinária.
Beta 2 (músculo detrusor)-relaxamento ~ retenção urinária.
Beta 3-relaxameto ~ retenção urinária.

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10
Q

Receptor no tecido adiposo e seus efeitos.

A

Beta 3-lipólise.

*O contexto da descarga simpática é catabólica.

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11
Q

Receptor no músculo esquelético e seus efeitos.

A

Beta 2-Tremor e glicogenólise muscular.

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12
Q

Identificar formas de tratar a pressão intraocular (glaucoma), sabendo que: o aumento da PIO é determinado pelo humor aquoso e midríase dificulta a drenagem, e a míose a facilita.

A

*O humor aquoso é sintetizado no corpo celular e drenado pelo canal de Schlemm.

Formas de tratamento:
-antagonista de beta 2;
-agonista de alfa 2;
-antagonista de alfa 1.

**Os mm. radial da íris e circular da íris contraem (apresentam diferentes disposições de fibras).
-M. radial da íris=alfa 1 ~ contração muscular=dilatação da pupila.
-M. circular da íris=receptor muscarínico (M-3-Gq) ~ parassimpático contrai a pupila.

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13
Q

Identificar formas de tratar a asma (broncoconstrição).

A

-Agonista de beta 2.
-Antagonista de M-3.

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14
Q

Classificação dos fármacos adrenérgicos (simulação de parte da resposta simpática).

A

Ação direta (agonistas de receptores alfa e beta):
-seletivos;
-não seletivos.

Ação mista (libera indiretamente a noradrenalina e, também, ativa diretamente os receptores).

Ação indireta (aumentam a disponibilidade de noradrenalina ou adrenalina para estimular os receptores adrenérgicos):
-agentes de liberação (podem entrar na terminação e aumentar a liberação),
-inibidor de captação (atua em outras áreas),
-inibidores de degradação.

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15
Q

Anfetaminas.

A

São estimulantes do SNC, aumentando liberação de noradrenalina e de dopamina.

*Adrenérgico de ação indireta.

Efeito adverso: cardiovascular e anorexia.

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16
Q

Modafinil (Stavigile).

A

*Adrenérgico de ação indireta.

Tratamento para narcolepsia.

Funcionamento-aumento da liberação de noradrenalina.

*Efeito adverso: cardiovascular e anorexia.

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17
Q

Metilfenidato (Ritalina) e Lisdexanfetamina (Venvanse).

A

*Adrenérgico de ação indireta.

Tratamento para TDAH.

Funcionamento-aumento da liberação de noradrenalina.

*Efeito adverso: cardiovascular e anorexia.

***A anorexia é mais acentuada com o uso de Venvanse.

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18
Q

Cocaína.

A

*Adrenérgico de ação indireta.

A cocaína inibe recaptura de noradrenalina (inibe NET) e de dopamina (inibe DAT).

Funcionamento: Inibição da recaptura neuronal.

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19
Q

Efedrina e Pseudoefedrina.

A

*Fármacos de ação mista.

Usados como descongestionantes nasais (agonistas alfa 1)-vasoconstrição e consequente redução do edema de mucosa.

Apresentam ação central (agitação, ansiedade, aumento do estado de alerta)-são lipossolúveis.

*A efedrina é mais lipossolúvel.

Podem causar: hipertensão, taquicardia, naúseas e vômitos, tremores e retenção urinária.

Funcionamento: aumento da liberação de noradrenalina e agonistas parciais de alfa 1, alfa 2, beta 1, beta 2 e beta 3.

***Efeito rebote: aumento da congestão nasal por uso contínuo desses fármacos.

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20
Q

Considerando noradrenalina, adrenalina e isoproterenol, aponte quais são os receptores que apresentam afinidade por essas catecolaminas.

A

Noradrenalina: agonista alfa 1, alfa 2 e beta 1.

*Não atua em: beta 2 e beta 3.

Adrenalina: agonista alfa 1, alfa 2, beta 1, beta 2 e beta 3.

Isoproterenol (Isoprenalina): agonista beta 1, beta 2 e beta 3.

*Apresenta função quase nula em alfas.

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21
Q

Considerando um paciente em choque anafilátco, aponte qual fármaco (noradrenalina, adrenalina ou isoproterenol) é mais adequado para o tratamento.

*Lembre-se: é preciso aumentar pressão arterial e broncodilatar o paciente.

A

Fármaco mais adequado: adrenalina.

Justificativa: apresenta função em beta 2 (brônquios) e em alfa 1 (endotélio).

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22
Q

Noradrenalina (Flashcard 1).

A

CHOQUE (hipotensão)-potente agonista alfa 1.

*Aumenta resistência vascular periférica e, consequentemente, pressão arterial.

OBS.: causa vasoconstrição inclusive renal - diminuição do fluxo sanguíneo para o rins.

Efeitos adversos: lesões isquêmicas devido à potente ação vasoconstritora, além de: hipertensão, necrose de pele e arritmias.

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23
Q

Noradrenalina (Flashcard 2).

A

Apresenta função em alfa 1, alfa 2 e beta 1.

*A forma da molécula não permite atuação em beta 2 e beta 3.

-É um fármaco injetável, sendo a melhor droga para aumento de PA.

***A resistência periférica manda mais na pressão arterial do que o débito cardíaco.

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24
Q

Adrenalina (Flashcard 1).

A

Agonista alfa 1, alfa 2, beta 1, beta 2 e beta 3.

*Alfa 1 e beta 1-aumento de PA.
**Beta 2-broncodilatação.

-Choque anafilático: aumento de pressão arterial e promoção de broncodilatação.
-Parada Cardíaca (agonista beta 1-aumenta frequência e contratilidade cardíacas).
-Associação com anestésicos locais (para reduzir fluxo sanguíneo local).

Efeitos adversos: tremores (beta 2), taquicardia (beta 1), aumento da PA (alfa 1 e beta 1).

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25
Q

Adrenalina Vs Histamina.

A

A adrenalina apresenta antagonismo fisiológico à histamina.

Choque anafilático-origem alérgica (histamina se liga a receptores H1)
*Ocorrência de vasodilatação por ação de óxido nítrico - diminuição da RVP e da PA.
*Broncoconstrição.

Info.: há canetas de adrenalina.

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26
Q

Reflexo de barorreceptores.

A

É um reflexo mecânico-estiramento da parede da aorta e das carótidas.

O estirameto das paredes aumenta a pressão arterial.

Realiza ajustes rápidos de pressão arterial.

*Os receptores percebem a diferença de pressão e sinalizam para o centro cardiovascular no bulbo, permitindo a ação do SNA parassimpático.

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27
Q

Adrenalina para a asma.

A

A adrenalia se liga a receptores beta 2 nos brônquios.

Há fármacos beta 2 seletivos.

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28
Q

O que ocorre com o ritmo cardíaco quando há agonista beta 2?

A

Há broncodilatação e vasodilatação muscular.

Ocorre, também, diminuição da PA e, consequentemente, taquicardia reflexa.

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29
Q

Isoproterenol ou Isoprenalina.

A

Agonista beta 1 e beta 2.

*Beta 1-aumento do débito cardíaco.
**Beta 2-vasodilatação nos músculos (diminuição da RVP e da PA).

-Diminuição da PA.

-Pode ser usado no choque anafilático? Broncodilata, mas não eleva PA.

*Quando há choque, há diminuição da PA, ou seja, pode não ser o mais adequado no momento do choque.

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30
Q

Dobutamina.

A

*Agonista beta 1 seletivo.

Uso na Insuficiência Cardíaca grave: aumenta a contratilidade sem alterar significativamente a F.C. > aumento do débito cardíaco sem elevar a demanda de gás oxigênio.

Apresenta discreta ação vascular (ação em alfa 1 e beta 2).

A ação desse fármaco é muito rápida e curta.

*É de uso hospitalar, sendo um fármaco injetável.

**Interage em beta 1: aumenta força de contração sem elevar F.C. (Explicação possível: barorreceptores fazem algo para não aumentar).

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31
Q

Dopamina.

A

*É um fáraco injetável.

A ação sobre os receptores e os efeitos variam conforme a dose.

  1. Doses baixas (atua exclusivamente em seus receptores) : estimula receptores D1 (dilatação dos vasos renais e, consequentemente, melhora da perfusão renal).
  2. Doses intermediárias: estimula predominantemente beta 1.
  3. Doses elevadas: estimula predominantemente alfa 1 (aumento da PA).

Ações nos receptores:
-D1: vasodilatação RENAL (aumento de excreção de sódio), cerebral e mesentérica.
-Beta 1: aumenta contratilidade, aumenta frequência > aumenta débito cardíaco.
-Alfa 1: aumenta RVP > aumento de PA.

Usos: Choque cardiogênico pós IAM, choque séptico (dose intermediária e elevada).

Contraindicações: condições de hipertensão e arrtitmias cardíacas.

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32
Q

Dopamina nos rins.

A

Ação renal:
-Maior perda de sódio e água pelos rins (exige monitoramento da volemia),
-Aumento do fluxo sanguíneo renal (boa perfusão) até dose intermediária > em doses elevadas, isso não se mantém, pois os receptores alfa 1 vasoconstrigem os vasos renais (diminuição da perfusão).

D1: dilatação
Alfa 1: contração

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33
Q

Agonistas beta 2 seletivos de ação curta.

*São três - STF

A

Salutamol (Aerolin), Termutalina e Fenoterol.

*Os fármacos de ação curta são utilizados em momento de crise de asma.

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34
Q

Agonistas beta 2 seletivos de ação longa.

*São dois - FS

A

Formoterol e Salmeterol.

*São utilizados para prevenção > podem ser utilizados de forma conjunta com corticoides.

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35
Q

Agonistas beta 2 seletivos de ação ultralonga.

*São três - IVO

A

Indacaterol, Vilanterol e Oladaterol.

Podem ser utilizados para prevenção de asma > podem ser administrados juntamente com corticoides.

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36
Q

Agonistas beta 2 seletivos.

A

Uso principal: asma (broncodilatadores).

Principais efeitos adversos: tremores (dose-dependente), taquicardia (dose-dependente > mais evidente com fármacos de ação curta - há pequena expressão de beta 2 no coração), redução plasmática de potássio (potencial de membrana é determinado pelo potássio > ação sobre beta 2-entrada de K+ nas células).

**Risco de hipopotassemia (ou hipocalemia) > doses muito elevadas e pacientes que usam medicamentos que diminuem K+ no plasma.

37
Q

Ação do Salbutamol e da Terbutalina no útero gesto.

A

Eles evitam o parto prematuro nas primeiras 48h (são relaxantes uterinos).

*Agonistas beta 2: relaxamento uterino.

**Beta 2: são expressos somente em úteros gestos.

*** Quanto maior o tempo de gestação, maior a quantidade de receptores beta 2 no útero.

38
Q

Clembuterol.

A

Agonista beta 2 seletivo.

*É o fármaco que deveria ser utilizado só para uso veterinário.

-Favorece ganho de massa muscular e redução de tecido adiposo.

-Efeitos adversos: tremor muscular, nervosismo, palpitação, cefaleias, taquicardia, arritmias, naúsea, vômitos. Situações de hipocalemia podem ocorrer em doses maiores.

**Beta 2: aumento de perfusão > aumento de disponibilidade de glicose.

39
Q

Agonistas de alfa 1 e alfa 2.

A

Oximetazolina e Nafazolina.

*São usados como colírios e descongestionantes nasais.

-Vasoconstrição: reduz edema de mucosa e a congestão nasal.
-Vasoconstrição reduz vermelidão ocular (colírio em uma concentração baixa).

40
Q

Agonistas alfa 1 seletivos.

A

Fenilefrina

Uso: descongestionante nasal (solução nasal e comprimido), colírio (midriático e alívio da vermelidão da conjuntiva).

*É um tipo de antigripal.

41
Q

Agonistas alfa 2 seletivos.

A

Brimonidina e Apraclonidina.

-Brimonidina: o pico de efeito hipotensivo ocular é observado duas horas após o uso, agindo por meio da redução da produção de humor aquoso e do aumento da drenagem.

Apraclonidina: reduz produção do humor aquoso.

*São colírios antiglaucomatosos.

42
Q

Clonidina.

A

*Agonista alfa 2 seletivo.

Ação anti-hipertensiva: ação sobre o alfa 2 o centro cardiovascular.

Ação analgésica e sedativa (receptores alfa 2a centrais): medicação pré-anestésica > redução da dosagem de anestésico e opiódes.

*Maior utilização como sedativo.
**A ação analgésica e sedativa reduzem a PA.

43
Q

Agonistas alfa 2.

A

Periferia: vasoconstrição e terminação nervosa (diminuição da liberação de noradrenalina).

SNC (Centro Cardiovascular): inibe ativação do simpático > diminuição da PA.

*Quando há estímulo, ocorre inibição do Centro Cardiovascular.

**Adrenalina e noradrenalina não atuam no SNC (são muito hidrossolúveis).

44
Q

Efeitos adversos dos agonistas alfa seletivos.

A

1.Irritação local ou passageira (queimação, ardência, espirros).
2.Relatos de hipertensão arterial e taquicardia (cuidado em cardiopatas, hipertireoidismo, etc).
3.Cuidado em pacientes com HPB (hiperplasia prostática benigna): agrava dificuldade miccional.
4.Uso crônico promove dessensibilização dos receptores > efeito rebote (ex.: congestão nasal).

*Na hiperplasia prostática, há compressão da uretra.

**Alfa 1: dificulta a micção.
-A cápsula prostática e o esfíncter interno da bexiga apresentam alfa 1.

–Para ajudar os pacientes com hiperplasia prostática, dar antagonista alfa 1.

45
Q

Fármacos antiadrenérgicos.

A

São fármacos que impedem os efeitos de uma estimulação simpática.

46
Q

Efeitos gerais dos antiadrenérgicos.

A

-Pupila (receptor alfa 1): miose.
-Pupila (receptor beta 2): diminuição do humor aquoso.
-Coração (beta 1): diminuição da frequência e contratilidade cardíacas e, consequentemente, do débito cardíaco.
-Vasos sanguíneos: vasodilatação da pele, das mucosas e do mesentério > diminuição da RVP > diminuição da PA.
-Vasos sanguíneos dos músculos: vasoconstrição.
-Brônquios: broncoconstrição.
-Rins: diminuição de renina > menor formação da angiotensina II.

47
Q

Antagonistas de receptores alfa.

A

Eles podem ser:

-Não seletivos (não estarão na prova).

-Seletivos de alfa 1:
*Prazosina,
*Terazosina,
*Doxazosina,
*Alfuzosina,
*Tamsulosina.
OBS.: há outros, porém não foram circulados pela professora.

-Seletivos de alfa 2:
*Yohimbina (não está circulado, mas é um único fármaco > coloquei para não ficar solitário).

48
Q

Antagonitas de receptores beta.

A

Eles podem ser:

-Não seletivos (primeira geração):
*Propranolol,
*Timolol.
OBS.: há outros, mas esses foram circulados pela professora.

-Seletivos de beta 1 (segunda geração):
*Atenolol,
*Bisoprolol,
*Esmolol,
*Metoprolol.
OBS.: há outros, mas esses foram circulados pela professora.

-Não seletivos (terceira geração):
*Carvedilol.
OBS.: há outros, mas esses foram circulados pela professora.

-Seletivos beta 1 (terceira geração):
* Celiprolol,
*Nebivolol.
OBS.: há outros, mas esses foram circulados pela professora.

49
Q

Betabloqueadores.

A

Os betabloqueadores apresentam três gerações (de uma geração para a outra, há diferença de receptor):

-Primeira geração: não seletivos (bloqueio de beta 1 e beta 2).

-Segunda geração (beta 1 seletivos).

-Tercira geração:
*não seletivos (bloqueio de beta 1 e beta 2).
*Seletivos (bloqueio de beta 1).

*A terceira geração é vasodilatadora.

50
Q

Primeira geração: não seletivos (bloqueio de beta 1 e beta 2)

A

-Pindolol (descontinuado no Brasil).
-Propranolol (redução de tremor).
-Timolol (colírio > é usado no glaucoma para reduçaõ do humor aquoso).

*Propranolol:
-bloqueia beta 2, diminuindo perfusão nos músculos.
-as coronárias também são beta 2.

51
Q

Segunda geração (beta 1 seletivos).

A

Destacados:

-Atenolol,
-Metoprolol.

52
Q

Tercira geração:
*não seletivos (bloqueio de beta 1 e beta 2).
*Seletivos (bloqueio de beta 1).

A

*A terceira geração é vasodilatadora.

-Não seletivos:
*Carvedilol (antagonista alfa 1, beta1 e beta 2)
>leito periférico (alfa 1): vasodilatação
>leito muscular (beta 2): vasoconstrição

-Seletivos:
*Celiprolol (bloqueio de beta 1)
*Nebivolol (bloqueio de beta 1)

OBS.: ambos vasodilatam, mas apresentam mecanismos diferentes.

53
Q

Ação do propranolol.

A

Inibe enzima 5 desiodase, a qual converte T4 em T3.

-O T3 apresenta maior atividade, ou seja, sua redução evita a taquicardia promovida pelos hormônios tireoideanos.

-O propranolol é a primera escolha para enxaqueca (vasodilatação) > é utilizado na prevenção do quadro.

54
Q

Efeitos adversos de betabloqueadores.

A

*Todo betabloqueador bloqueia primariamente o beta 1.

Efeitos relacionados ao receptor beta 1:
-bloqueio AV (atrioventricular),
-bradicardia.

Efeitos relacionados ao receptor beta 2:
-piora claudicação intermitente (vasoconstrição no músculo),
-broncoconstrição,
-disfunção sexual,
-intensificação da hipoglicemia.

A lipossolubilidade do propranolol acarreta sintomas no SNC (depressão, fadiga, pesadelos).

Os betablocks mascaram sinais de hipoglicemia, apresentam síndrome de retirada (super-sensibilidade), e o uso mais prolongado provoca resistência insulínica com aumento de triacilglicerois

> Hipoglicemia: resposta reflexa > tremor e taquicardia.

55
Q

Antagonistas de receptores alfa.

A

Antagonistas alfa 1 específicos:
-PRAZOSINA,
-Alfuzosina,
-DOXAZOSINA,
-Terazosina,
-TANSULOSINA.

Efeitos farmacológicos:
*vasodilatação arteriolar > diminuição de RVP > diminuição da PA.
*venodilatação: reduz retorno venoso,
*relaxamento da musculatura lisa da cápsula prostática e do colo da bexiga - diminuição da resistência à micção.

56
Q

Usos clínicos da Prazosina.

A

*É antagonista de alfa 1D (mais expresso nos vasos).

Hipertensão primária e Insuficiência cardíaca.

57
Q

Usos da Alfuzosina, Doxasozina, Terasozina e Tansulosina.

A

Hiperplasia prostática benigna.

*São antagonistas de receptores alfa 1A.

**Tansulosina-pode ter hipotensão.

58
Q

Efeitos adversos dos antagonistas de receptores alfa.

A

-Hipotensão ortostática (retorno venoso prejudicado),
-Tontura,
-Disfunção sexual,
-Taquicardia reflexa (no início do tratamento, barorreceptores se adaptam),
-cefaleia (pela vasodilatação),
-congestão nasal (pela vasodilatação).

59
Q

Bloqueadores de neurônios adrenérgicos.

A

Fármacos que afetam a síntese da noradrenalina.

*Interferência indireta em receptores.
**Primeira opção para tratar hipertensão na gravidez.

60
Q

Alfametildopa.

A

Formação do falso neurotransmissor alfa-metilnoradrenalina.

-Agonista parcial de alfa 1,
-Agonista potente de receptores alfa 2: ação central - inibição da ativação (=Clonidina); em alfa 2 pré-sinápticos > potencialização da retroalimentação inibitória (diminuição da liberação de noradrenalina).

*Pode causar: sedação e alterações motoras.

Uso: anti-hipertensivo.

61
Q

Fármacos colinérgicos.

A

São fármacos que simulam os efeitos de uma estimulação parassimpática.

*Simulam a ação da acetilcolina.
**Podem ser agonistas ou inibir as acetilcolinesterases e as butirilcolinesterases (ação indireta).

62
Q

Classificação dos colinérgicos.

A

Colinérgicos de ação direta.
-são agonistas dos receptores da acetilcolina (podem ser iguais à acetilcolina ou um pouco modificados > mais específicos).

Colinérgicos de ação indireta ou anticolinesterásicos.
-inibem as colinesterases (acetilcolinesterase e butirilcolinesterase), letificando a degradação de acetilcolina > aumento da ação da Ach.

Butirilcolinesterase: plasma e fígado.
**acetilcolinesterase na sinapse: acetilcolina + receptores pós-sinápticos > ativação da acetilcolinesterase.
**
A Ach é degradada no corpo inteiro > é inviável um fármaco de acetilcolina (o aumento de dose pode desencadear respostas sistêmicas graves).

63
Q

Colinérgicos de ação direta.

A

São agonistas muscarínicos (M-1, M-2 E M-3) > se ligam e estimulam os receptores de forma direta

Para serem usados sistemicamente, não podem apresentar ação em receptores nicotínicos.
**Todos os colinérgicos interagem em M-2.
**
Se interagir em nicotínico, pode ser usado localmente (sem uso sistêmico).
**M-4 e M-5 estão no cérebro.

64
Q

Fármacos colinérgicos de ação direta.

A

Ésteres de colina:
-Acetilcolina,
-Carbacol,
-Betanecol.

OBS.: acetilcolina não é fármaco, mas é um éster de colina.

Alcaloide:
-Pilocarpina,
-Cevimelina.

*Todos agem no coração.

65
Q

Uma comparação entre: Carbacol, Betanecol e Pilocarpina.

A

Carbacol:
-utilizado somente para glaucoma (utilização local),
-não pode ser utilizado sistemicamente (apresenta muita atividade em receptor nicotínico).

Betanecol:
-interage muito pouco no coração,
-utilizado para estimular eliminação de fezes e excreção de urina,
-é extremamente seguro.

Pilocarpina:
-utilizado para o glaucoma,
-não apresenta ação em nicotínicos.

66
Q

Acetilcolina.

A

Apresenta:

-Grupo éster: afinidade pelas colinesterases (hidrólise) > alteração nesse grupo para ter menos afinidade.

-Grupo amônio quaternário: pouco lipossolúvel (não atravessa membranas), responsável pela atividade muscarínica e nicotínica.

67
Q

Carbacol.

A

-Grupo acetil substituído por carbamil,
-difícil hidrólise pelas colinesterases,
-forte atividade nicotínica (sem uso sistêmico).

Uso terapêutico: Glaucoma.

*Fármaco antiglaucomatoso > miose

OBS.: o objetivo é não somente diminuir a entrada de luz, mas também diminuir a produção do humor aquoso e aumentar sua drenagem (contração das trabéculas do canal de Schelemm) > controle da pressão intraocular (por aumento da quantidade de líquido) > evita lesão no nervo óptico.

*****O colírio é INSTILADO.

68
Q

Betanecol (Liberan).

A

-Grupo metil no carbono beta (a hidrólise foi dificultada) e grupo acetil substituído por carbamil,
-difícil hidrólise pelas colinesterases,
-não apresenta atividade nicotínica,
-SELETIVO PARA M-3 DO TGI E DO TGU.
*OBS.: apesar de apresentar grande afinidade por M-3, se liga, também, ao coração, ao globo ocular…

Usos terapêuticos:
-retenção urinária e atonia intestinal,
-retenção gástrica/ esofagite,
-hiperplasia prostática/ de bexiga benigna.

Primeira opção hospitalar, principalmente pós-cirurgia.
**Primeira opção de tratamento em qualquer um dos três casos.
**
Está na diretriz para o tratamento do refluxo.

-O Betanecol contrai o esfíncter esofágico (M-3), evitando o refluxo. Além disso, aumenta a motilidade e o esvaziamento gástrico (M-3) e a motilidade intestinal (aumento na formação de fezes > defecação).

-Contração do músculo detrusor e relaxamento do esfíncter interno da bexiga.

69
Q

Pilocarpina.

A

-Atravessa membranas (alcaloide amino terciário),
-não é hidrolisada pela acetilcolinesterase.

-Agonista de receptores muscarínicos,
-seletivo para glândulas de secreção e contração do esfíncter da íris (ação em M-3).

Usos terapêuticos:
-glaucoma (principalmente na emergência),
-tratamento da xerostomia (diminuição da salivação): pós radioterapia de cabeça e pescoço e síndrome de Sjögren (doença autoimune).

*Normal da pressão intraocular: 14-18mmHg.

70
Q

Cevimelina.

A

Agonista com elevada seletividade para M-3 (mais seguro).

*É mais indicada para pacientes com síndrome de Sjögren.

71
Q

Colinérgicos de ação indireta ou anticolinesterásicos.

A

Inibem reversivelmente a enzima acetilcolinesterase, impedindo a degradação de Ach > exacerbam a atividade da Ach.

*Os organofosforados inibem irreversivelmente.

72
Q

Classificação dos anticolinesterásicos.

A

Ação curta: Edrofônio.

Ação intermediária:
-Fisostigmina,
-Donepezila,
-Galantamina,
-Rivastigmina,
-Neostigmina,
-Piridostigmina.

Ação longa:
-Organofosforados (gás sarin),
-Diflos.

73
Q

Edrofônio.

A

NÃO CAI NA PROVA

Ele é utilizado para diagnóstico de Miastenia Gravis, apresentando aumento do efeito de Ach por 15 minutos.

*Não é possível utilizá-lo para tratamento.

74
Q

Fármacos usados para controle do Alzheimer.

A

***Lipossolúveis.

Donepezila:
-metabolização feita pelo citocromo (CYP) 3A4.

Galantamina:
-metabolização feita pelo citocromo (CYP) 3A4.

Rivastigmina:
-metabolização feita pela butirilcolinesterase (não é feita pela CYP 3A4),
-apresenta afinidade pela enzima por um tempo determinado.

*O Omeprazol é o protetor gástrico preconizado pelo SUS (inibe CYP 3A4).

Por que há necessidade de proteção gástrica concomitante ao uso de fármacos para Alzheimer?
-O receptor muscarínico encontrado no hipocampo é o M-1, o qual também está presente nas células parietais do estômago (células produtoras de ácido clorídrico).

*O Pantoprazol não inibe nenhuma CYP.

**Esses fármacos atuam no hipocampo e no córtex cerebral > melhora sútil da memória, aprendizado e atenção.

***Aumento de náusea e vômitos e insônia.

75
Q

Organofosforados.

A

Drogas EXTREMAMENTE lipossolúveis.

-São utilizados como armas químicas.
-Ligação irreversível com a enzima.
-Aumento exponencial de acetilcolina.

*São utilizados como inseticidas.
*Morte por parada cardiorrespiratória.

Tratamento: Atropina (antagonista muscarínico).

76
Q

Fisostigmina.

A

Usos terapêuticos:
-tratamento emergencial do glaucoma (promove miose - diminuição da PIO),
-intoxicação por anticolinérgicos (atropina).

*Inibe acetilcolinesterase > aumenta acetilcolina > drenagem do humor aquoso e contração muscular.

77
Q

Neostigmina e Piridostigmina.

A

Tratamento sintomático de Miastenia Gravis.

Fármacos hidrossolúveis, ou seja, aumentam acetilcolina perifericamente.
**Não podem ser utilizados para o Alzheimer.
**
Neostigmina: pode ser utilizado para o diagnóstico de Miastenia Gravis.

Miastenia Gravis: doença autoimune, na qual há produção de anticorpos que interferem nos receptores nicotínicos da placa motora da junção neuromuscular.

Outros usos:
-intoxicação por atropina (perifericamente),
-reversão de bloqueio neuromuscular competitivo.

78
Q

Efeitos adversos dos anticolinesterásicos.

A

Gastrointestinais: náuseas, vômitos, diarreia, cólicas abdominais, hipersalivação, aumento de secreção ácida.

Cardiovasculares: bradicardia, arritmia com risco de parada.

Outros: aumento de secreção brônquica, tosse, broncoespasmo, transpiração, miose, confusão mental, tontura, agitação, convulsões.

79
Q

Fármacos anticolinérgicos ou antimuscarínicos.

A

São antagonistas dos receptores muscarínicos, impedindo os efeitos de uma estimulação prolongada parassimpática (prevalecem os efeitos simpáticos).

*Não bloqueia nicotínico.

80
Q

Atropina.

A

*É um alcaloide natural.

Seletiva para receptores M-1, M-2 e M-3.

Alta lipossolubilidade > atravessa a barreira hemocerebral/ hematoencefálica.

Mecanismo de ação:
-antagonismo competitivo reversível de receptores muscarínicos.

**O bloqueio pode ser superado por concentrações maiores de acetilcolina, como as produzidas pelos anticolinesterásicos (como a Neostigmina).

Usos:
-colírio midríatico (exame oftalmológico),
-bradicardia sinusal,
-medicação pré-anestésica > intubaçaõ do paciente (diminuição da contração muscular reflexa da laringe), diminuição de secreções pelas vias respiratórias e da salivação, prevenção da bradicardia,
-tratamento de intoxicação por anticolinesterásicos/ organofosforados.

*Bradicardia sinusal: medicar antes da bradicardia sinusal > atropina interfere pouco na PA > músculo liso tem pouca expressão de M-3 (vasos sanguíneos).
**Pouca expressão no TGI/ TGU > não altera motilidade (pouco potente para cólica menstrual).

81
Q

Escopolamina (Buscopan/ Atroveran).

A

-Seletivo para M-1 e M-3 (não bloqueia M-2).
-Elevada lipossolubilidade > atravessa a barreira hemocerebral/ hematoencefálica.

Predomínio dos efeitos: TGI e SNC.

-Intensas atividades antiespasmódica e antissecretória.

*Alívio das cólicas intestinais, renais e menstruais.

Medicação pré-anestésica > intubação do paciente (**opção para a Atropina quando não se deseja interferir na frequência cardíaca).

*Maior penetração no SNC em doses terapêuticas do que a Atropina > maior ação no SNC > sonolência, sedação e amnésia.

***Somente o butilbrometo de escopolamina não apresenta ação central maior que a Atropina em doses terapêuticas.

**Pré-anestésico > não age em M-2 > não afeta o coração.

**Mais lipossolúvel do que a Atropina.
**
Não bloqueia nicotínico.

82
Q

Ipratrópio, Tiotrópio e Oxibutinina.

A

Ipratrópio (Atrovent):
-pouca lipossolubilidade,
-ação rápida (utilizado durante a crise asmática),
-antagonista de M-3.

Tiotrópio (Spiriva):
-não é utilizado para crise asmática,
-utilizado para quadros longos/ crônicos (DPOC),
-antagonista de M-3.

Oxibutinina (Incontinol):
-utilizado para incontinência urinária,
-antagonista específico de M-3 do músculo detrusor e do esfíncter.

83
Q

Usos clínicos dos anticolinérgicos.

A

-ação antissecretória e antiespasmódica,
-midríase,
-taquicardia,
-broncodilatação,
-tratamento da incontinência urinária, tratamento de intoxicação por anticolinesterásicos.

84
Q

Fármacos bloqueadores da junção neuromuscular.

A

São fármacos que bloqueiam a transmissão neuromuscular, promovendo relaxamento muscular.

*Ação em nicotínicos.

85
Q

Classificação dos fármacos que bloqueiam a junção neuromuscular.

A

Fármacos que atuam em nível pré-sináptico: diminuem liberação de acetilcolina.
*Eles diminuem a entrada de cálcio > menos exocitose de Ach.

Fármacos que atuam em nível pós-sináptico:
-antagonismo,
-agonismo (taquifilaxia: perda da resposta a nível de receptor/ tolerância: diminuição da resposta à Ach).

86
Q

Fármacos que atuam em nível pré-sináptico.

A

Toxina botulínica > bloqueio da liberação de Ach.
*Interfere no canal de cálcio voltagem-dependente.

Usos: estrabismo, blefarospasmo, tratamentos de espasmos e distonias, cefaleia cervicogênicas, hiperhidrose, tratamento estético.

87
Q

Fármacos que atuam em nível pós-sináptico.

A

Fármacos não despolarizantes (competitivos): antagonistas.

*Maioria dos relaxantes: antagonistas.

Fármacos despolarizantes: agonistas.

*Taquifilaxia: um fármaco no mundo.

Uso: coadjuvante em anestesia geral.

88
Q

Fármacos não despolarizantes.

A

Atracúrio (intermediário), Pancurônio (longa), Vecurônio (intermediário) e Rocurônio (intermediário).

Reversão de efeito: anticolinesterásicos (Neostigmina) > aumento dos níveis de Ach desloca a droga antagonista do receptor nicotínico.

Efeitos adversos:
-Hipotensão: bloqueio ganglionar e liberação de histamina mastocitária.
-Taquicardia: bloqueio de receptores muscarínicos (Pancurônio).

*Sugamex (Bridion): reverte efeito somente de Rocurônio e Vecurônio (efeito por formação de complexo inativo e estável).

*Neostigmina: serve para todos os fármacos.

89
Q

Fármaco despolarizante.

A

Cloreto de suxametônio ou Succinilcolina (Quelicin).

Principal indicação: intubação endotraqueal de emergência.

A despolarização inicial gera fasciculações musculares transitórias > dores musculares no pós-operatório.

Reversão do efeito: degradação da droga pela colinesterase plasmática (pseudocolinesterase).

*Não há outra forma de reversão de efeito.

Anticolinesterásico: acentua o bloqueio.

Características químicas: Duas acetilcolinas.
-sem degradação pela acetilcolinesterase (continua se ligando),
-degradação pela butirilcolinesterase (fígado).