Síndrome de Hipertensão portal e Insuficiência hepática Flashcards

1
Q

TIPS

A

Stent intra-hepático por via transjugular, comunicando o sistema venoso porta com o sistema venoso central

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Síndrome hepatorrenal

A

Complicação grave em pcts com cirrose e ascite.

Vasoconstricção renal - redução da perfusão renal - baixa TGF - redução da capacidade renal de excretar sódio e água livre.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Síndrome hepatorrenal: conduta?

A
  • Suspensão dos diuréticos
  • Expansão volêmica com albumina (1g/kg/dia) por 48h
  • Como a tendência é ter hipotensão arterial, usar vasopressores, como terlipressina ou noradrenalina ou octreotide.
  • Se não der certo: transplante hepático! É a melhor terapia!
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Sd. Hepatorrenal: critérios diagnósticos?

A

1) Cirrose com ascite
2) creatinina maior que 1.5
3) ausência da melhora da creatinina após 2 dias de retirada de diuréticos e expansão volêmica com albumina (1g/kg/dia)
4) ausência de choque
5) ausência de uso recente ou atual de drogas nefrotóxicas
6) ausência de doença parenquimatosa renal (ptnúria > 500mg/dia; hematúria > 50p/c; USG renal alterada)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Síndrome hepatorrenal: mecanismo

A

Vasodilatação esplâncina acentuada associada a uma intensa vasoconstricção renal.

Vasodilatação esplâncnica exagerada, por hiperprodução de ÓXIDO NÍTRICO e outros vasodilatadores, devido à translocação bacteriana intestinal e à exposição elevada às enterobactérias gram negativas. Vasodilatação desvia parte do volume circulante efetivo para o território abdominal, provocando hipovolemia relativa. Essa hipovolemia ativa o SRAA e estimula a secreção de aldosterona. O resultado é intensa vasoconstrição periférica, que também afeta a circulação arterial renal. E o rim sofre.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Indicações de profilaxia primária de varizes esofagogástricas

A

1) varizes de médio a grosso calibre
2) varizes de pequeno calibre, mas CHILD B ou C (alto risco de sangramento)
3) presença de manchas vermelhas sobre os vasos (cherry-red spots)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Profilaxia PRIMÁRIA da hemorragia digestiva por varizes esofagogástricas

A

Betabloqueador não seletivo (propanolol, nadolol, carvedilol)

OU

Ligadura elástica endoscópica (para os intolerantes ao betabloq)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Profilaxia SECUNDÁRIA da hemorragia digestiva por varizes esofagogástricas

A

Betabloqueador não seletivo (propanolol, nadolol, carvedilol)

E

Ligadura elástica endoscópica (ou escleroterapia)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Ligadura elástica na profilaxia primária

A

A cada uma ou duas semanas, até obliteração do caso, com EDA semestral para observar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Vasoconstritores

A

Octreotide bolus 50mcg + manutenção com 50mcg/h

OU

Somatostatina 250mcg + infusão contínua de 250mcg/h

OU

Terlipressina 2mg a cada 4h até parar sangramento

Objetivo: reduzir sangramento e a necessidade de cirurgias

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Conduta durante sangramento por varizes

A

1) Estabilização clínica (“MOV” - Monitorização + oxigenioterapia + dois acessos venosos calibrosos para reposição volêmica com cristaloides). *Concentrados de hemácia só se choque III ou IV
2) Reavaliar o paciente a cada 2h
3) Controle do sangramento: endoscopia / vasoconstrição esplâncnica com octreotide ou terlipressina ou somatostatina / tamponamento por balão / TIPS / cirurgia
4) Depois que estiver estável: ligadura elástica por EDA para conter definitivamente o sangramento e profilaxia secundária
5) Betabloqueador oral (propanolol ou nadolol ou carvedilol) para profilaxia secundária. Almejar FC de 50-55bpm
6) Profilaxia de PBE com Ceftriaxona 1g EV seguido por Norfloxacina 400mg 12/12h VO até completar 7 dias no total

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

PBE

A
  • Neutrófilos > 250/mm³ em líq. ascítico
  • Cultura positiva do líq, ascítico
  • Monobacteriana
  • Gram NEGATIVO (E. coli, Klebsiella pneumoniae)
  • Por translocação de bactéria do intestino para líquido ascítico
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Peritonite bacteriana secundária (por ruptura de víscera oca)

A
  • Polibacteriana
  • pode ter Gram POSITIVO
  • leuco muito elevado ( > 10.000/mm³)
  • Glicose baixa (< 50mg/dL)

Fazer tomografia de abdome com contraste para saber se teve ruptura de víscera oca.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Esquistossomose: profilaxia do sangramento

A

Cirurgia: desconexão ázigo-portal + esplenectomia.

Realiza a ligadura da veia gástrica E, desconecta a veia porta da veia ázigos, desvascularização da grande curvatura do estômago e do esôfago distal + esplenectomia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Ascite neutrocítica

A

PMN >=250/mm³

Cultura negativa

Deve ser tratada como PBE clássica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

GASA: transudato x exsudato

A

GASA é albumina do soro subtraído de albumina do líquido ascítico.

Se GASA MENOR do que 1,1 = tem muita albumina no líq. ascítico = EXSUDATO. Significa doença peritoneal, ex: neoplasia, TB.

Se GASA MAIOR ou IGUAL A 1,1 = tem pouca albumina no líq. ascítico = TRANSUDATO. Significa hipertensão porta.

17
Q

PBE: além de tratar com cefalosporina EV de 3ºG, o que mais precisa fazer?

A

PROFILAXIA DE SÍNDROME HEPATORRENAL.

Com Albumina 1.5g/kg nas primeiras 6h e 1g/kg no terceiro dia de tratamento.

Isso reduz mortalidade na PBE.

18
Q

Sinal de Cruveilhier-Baumgarten

A

Presença de frêmito e sopro periumbilical.

Por conta da recanalização da veia umbilical, antes colabada e conhecida como ligamento falciforme. É um sinal de hipertensão porta.

19
Q

Injeção de CIANOACRILATO por via endoscópica

A

Tratamento para varizes de FUNDO GÁSTRICO

Já que são varizes maiores, mais extensas e ficam na submucosa, a escleroterapia e ligadura elástica não funcionam bem.

20
Q

Hepatite alcoólica: GASA?

A

GASA MAIOR OU IGUAL A 1.1

É um transudato.

21
Q

Doença de Wilson: diagnóstico

A
  • Anéis de Kayser-Fleischer (95%)
  • dosagem de CERULOPLASMINA reduzida
  • Excreção urinária de cobre em 24h aumentada
  • Biópsia hepática com concentração aumentada de cobre (padrão-ouro)
22
Q

Hepatopata, com ascite volumosa, apresenta oligúria e elevação de escórias nitrogenadas, devemos pensar em quê?

A

Síndrome hepatorrenal.

23
Q

Esteatose hepática gordurosa não-alcoólica: medidas?

A
  • MELHOR: perda de peso com dieta + atividade física!
  • Metformina
  • Glitazonas
  • Reposição de vitamina E
24
Q

Orientais magros

A

Podem ter esteatose hepática gordurosa não-alcoólica

25
Q

Encefalopatia hepática: mecanismo

A

Passagem de amônia absorvidas no intestino diretalmente para a circulação sistêmica, afetando o cérebro, sem passar pelo filtro hepático.

A amônia é produzida normalmente no intestino pelas bactérias.

26
Q

Encefalopatia hepática: fatores precipitantes

A

Hemorragia digestiva

Infecções (PBE)

Constipação

Hipocalemia

Diurético

ALCALOSE: faz o H+ se desligar do amônio (NH4+), gerando amônia (NH3). Amônio não atravessa BHE, mas amônia sim e é bem tóxica pro cérebro.

27
Q

Profilaxia primária de PBE em cirróticos

A

Níveis de proteína total no líquido ascítico =< 1 g/dL. É feita com norfloxacino 400mg/dia ou sufametoxazol + trimetoprim 800mg/160mg por tempo indeterminado.

28
Q

Relação AST/ALT na esteatose hepática alcoólica

A

AST/ALT (TGO/TGP) maior ou igual a 2. Porque o alcoólatra normalmente tem deficiência de B6 (desnutrição), que é crucial na formação de TGP, então TGO fica com níveis mais elevados que TGP