Semiologia Veterinária Flashcards

1
Q

Defina: sintoma e sinal e síndrome.

A

Sintoma: é a apresentação do animal, observação (ex: dispneia).
Sinal: sinal constatado por exame (ex: TPC).
Síndrome: É o conjunto de sintomas clínicos, de
múltiplas causas que afetam diversos sistemas.
(ex: Síndrome Respiratória Canina, Tosse dos Canis)

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2
Q

Defina: Sintomas Locais.

A

Manifestações patológicas em estreita relação com
o órgão envolvido.
Ex: Hiperemia da conjuntiva palpebral
por irritação.

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3
Q

Defina: Sintomas Gerais.

A

Manifestações patológicas resultantes do comprometimento orgânico como um todo levando, consequentemente, a prejuízos
de outras funções do organismo.
EX: Neoplasia mamária com posterior
metástase para pulmões.

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4
Q

Defina: Sintomas Principais.

A

Fornecem informações sobre o provável
sistema orgânico envolvido.
Ex: Alterações comportamentais por
envolvimento do sistema nervoso.

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5
Q

Defina: Sintomas Patognomônicos

A

Um único sintoma capaz de representar ou caracterizar uma determinada enfermidade.
Ex: Protrusão da terceira pálpebra em
equinos, nos casos de tétano.

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6
Q

Quanto à evolução dos sintomas, defina sintomas iniciais, tardios e residuais.

A

Iniciais: São os primeiros sintomas observados
ou os sintomas reveladores da doença.
Tardios: aparecem na fase de
plena estabilização ou declínio da enfermidade.
Residuais: Quando se observa algum sintoma,
mesmo com aparente recuperação do
animal.
Ex: Mioclonias que ocorrem em alguns casos de cinomose.

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7
Q

Mecanismo de produção dos sintomas, defina sintomas anatômicos, funcionais e reflexos/distantes.

A

Anatômicos: Se referem à alteração do formato de um órgão ou tecido.
Ex: esplenomegalia, hepatomegalia.
Funcionais: Estão relacionados com a alteração na função dos órgãos.
Ex: claudicação.
Reflexos/Distantes: tem origem longe da área em que o principal sintoma aparece.
Ex: sudorese em casos de cólicas equina ou icterícia nas hepatites.

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8
Q

Febre: síndrome ou sintoma?

A

Síndrome pois é um conjunto de sintomas, visto que, em
sua decorrência, ocorre:
Ressecamento da boca, Aumento da FR e FC, Perda parcial de apetite, Oligúria (diminuição produção de urina) e Elevação de temperatura.

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9
Q

Defina: diagnóstico.

A

O reconhecimento de uma doença com base nos dados obtidos na anamnese, no exame físico e/ou exames complementares

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10
Q

Tipos de diagnóstico (05)

A
  1. Diagnóstico terapêutico (realiza-se procedimento
    medicamentoso e, se houver resposta favorável, fecha-se o diagnóstico).
  2. Diagnóstico anatômico (exame macroscópico).
  3. Diagnóstico etiológico (fator determinante da doença, quando através de exames você
    identifica o microrganismo
    Clostridium tetani microrganismo causador do
    tétano, através desse achado, você fecha o diagnóstico).
  4. Diagnóstico histopatológico (microscópios no estudo dos
    tecidos tornando possível o diagnóstico histopatológico das lesões ex: lesões neoplásicas).
  5. Diagnóstico radiológico
  6. Diagnóstico presuntivo (não estabelece de imediato o diagnóstico mas sim por exclusão).
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11
Q

Anorexia

A

Perda total de apetite

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12
Q

Apetite caprichoso

A

Seleção de alimentos

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13
Q

Apetite depravado

A

Ingestão de objetos estranhos

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14
Q

Polidipsia

A

Sede excessiva

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15
Q

Anúria

A

Ausência na produção de urina

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16
Q

Poliúria

A

Aumento de volume urinário

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17
Q

Oligúria

A

Diminuição de volume urinário

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18
Q

Disúria

A

Dificuldade à micção

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19
Q

Hematúria

A

Presença de sangue na urina

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20
Q

Piúria

A

Pus na urina

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21
Q

Colúria

A

Urina com coloração escura

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22
Q

Normoquesia

A

Defecando normalmente

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23
Q

Aquesia

A

Animal não defeca

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24
Q

Tenesmo

A

Dor ao defecar

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25
Disquesia
Dificuldade de defecar
26
Hematoquesia
Sangue vivo nas fezes
27
Melena
Fezes escuras, com sangue digerido
28
Diarreia
Fezes líquidas
29
Apneia
Ausência de respiração
30
Bradipneia
Movimentos respiratórios lentos
31
Taquipneia
Movimentos respiratórios acelerados
32
Eupneia
Frequência respiratória normal
33
Dispneia
Dificuldade de respirar
34
Normocardia
Frequência cardíaca normal
35
Bradicardia
Diminuição da frequência cardíaca
36
Taquicardia
Movimentos cardíacos acelerados
37
Arritmia
Perda de ritmo regular
38
Mucosa Normocorada
Mucosa com coloração normal
39
Mucosa Ictérica
Mucosa amarelada
40
mucosa Hiperêmica
Mucosa avermelhada
41
mucosa Cianótica
Mucosa azulada
42
Mucosa Pálida
Mucosa esbranquiçada
43
Alopecia
Perda de pelo
44
Eritema
Região avermelhada
45
Erosão
Perda da epiderme
46
Úlcera
Lesão cutânea aberta e inflamada
47
Pústula
Pequenas "bolinhas" com pus
48
Pápula
"Caroços" pelo corpo
49
Nódulo
Formação de elevação anorma
50
Descamação
Escamas formadas pelo acúmulo de células epidérmicas superficiais mortas
51
Crostas
Formadas por células e exsudato seco de soro ou sangue
52
Apatia
Depressão, pouco ativo
53
Ataxia
Diminuição da coordenação dos movimentos
54
Inspeção Panorâmica
Quando o animal é visualizado como um todo. Condição corporal
55
Inspeção Localizada
Atentando-se para alterações em uma determinada região do corpo. Abdômen, face, membros..
56
Inspeção Direta
Praticada sobre a superfície do corpo, sendo a visão o meio mais utilizado. Observar pelos, pele, as mucosas...
57
Inspeção Indireta
Feita com o auxílio de aparelhos, de iluminação, de raio-X, de registros gráficos dentre outros. Otoscópio, laringoscópio, eletrocardiograma, ultrassom...
58
Mucosas para avaliar no exame físico geral (04)
Cavidade oral Óculo-palpebral Peniana (nos machos) Vulvo-vaginal (nas fêmeas)
59
Mucosa Normocorada
Rosa intenso Causa: Normalidade Significado: Normalidade
60
Mucosa Hiperêmica
Avermelhada Causa: Febre, inflamação... Significado: Revela aumento da permeabilidade vascular
61
Mucosa Cianótica
Azulada Causa: Edema Pulmonar, anafilaxia... Significado: Distúrbio na hematose
62
Mucosa : Ictérica
Amarelada Causa: Hepatopatias, colestase... Significado: Deposição de Bilirrubina
63
TPC, tempo de preenchimento capilar, é utilizado para
É realizado para constatar o tempo do retorno da coloração da mucosa após a compressão para avaliar hidratação e padrão de circulação periférica.
64
TPC para paciente sadio
1 a 2 segundos
65
TPC para paciente desidratado
2 a 4 segundos
66
TPC para paciente gravemente desidratado
Acima de 5 segundos
67
Palpação direta
Quando se utilizam somente as mãos ou os dedos para avaliar uma área.
68
Palpação indireta
Quando se utiliza algum aparelho ou instrumento com para a avaliação.
69
Consistência mole
Quando a estrutura reassume seu formato normal após cessar a aplicação de pressão à mesma; é uma estrutura macia, porém flexível. Ex: Tecido adiposo
70
Consistência Firme
Quando a estrutura, ao ser pressionada, oferece resistência, mas acaba cedendo e voltando ao normal ao final da pressão. Ex: Fígado, músculo
71
Consistência Dura
A a estrutura não cede Ex: Ossos
72
Consistência Pastosa
Quando uma estrutura cede facilmente à pressão e permanece a impressão do objeto que a pressionava, mesmo quando cessada. Ex: edema: sinal de Godet positivo
73
Consistência Flutuante
Acúmulo de líquidos, em uma estrutura ou região; resulta em um movimento ondulante, mediante a aplicação de pressão alternada. Ex: acúmulo de sangue, pus ou urina
74
Consistência Crepitante
Tecido contém ar ou gás em seu interior. A sensação é de movimentação de bolhas gasosas. Ex: enfisema subcutâneo
75
Linfonodos possíveis de serem examinados (7)
1. Mandibulares ou maxilares 2. Retrofaríngeo 3. Cervicais superficiais ou préescapulares 4. Subilíacos (pré-femorais ou précrurais) 5. Poplíteos 6. Mamários 7. Inguinais superficiais ou escrotais
76
Linfonodos possíveis de serem examinados em CÃES (05)
1. Mandibular 2. Pré-escapular 3. Axilar 4. Inguinal 5. Poplíteo
77
Tipos de ruídos na auscultação: aéreos
Quando ocorrem pela movimentação de massas gasosas. Ex: movimentos inspiratórios
78
Tipos de ruídos na auscultação: Hidroaéreos
Causados pela movimentação de massas gasosas em um meio líquido. Ex: borborigmo intestinal
79
Tipos de ruídos na auscultação: Líquidos
Produzidos pela movimentação de massas líquidas em uma estrutura. Ex: sopro anêmico
80
Tipos de ruídos na auscultação: Sólidos
Atrito de duas superfícies sólidas rugosas. Ex: roce pericárdico nas pericardites
81
Estetoscópio (07)
82
Percussão Direta ou Digital
Quando se percute diretamente com os dedos de uma das mãos
83
Percussão indireta
Quando se interpõe o dedo de uma das mãos (médio) ou outro instrumento (plessímetro) entre a área a ser percutida e o objeto percutor (martelo e/ou dedo. Se destacam a percussão digitodigital e a martelo plessimétrica.
84
Percussão digitodigital
Há menor interferência dos sons na batida de um dedo sobre o outro, contudo, é de pouca penetração e seu uso é mais indicado em animais de pequeno porte.
85
Percussão martelo-plessimétrica
É golpeado com um martelo o plessímetro colocado na área a ser examinada; a partir desse método (indicado para grandes animais), conseguimos uma percussão mais profunda.
86
Três tipos fundamentais de som obtidos por meio da percussão
Claro Timpânico Maciço
87
Percussão: som claro
O órgão percutido tem ar que se movimenta, produz som de média intensidade e tem duração de ressonancia. Se ouve ao percutir o pulmão sadio.
88
Percussão: som timpânico
Som de maior intensidade e ressonância produzido por órgãos ocos, com grandes cavidades repletas de ar ou gás. Ex. percussão do abdome
89
Percussão: som maciço
Obtido nas regiões compactas, desprovidas completamente de ar. Ex. regiões hepática e cardíaca.
90
Consistência mole
estrutura reassume seu formato após cessar a pressão ex. tecido adiposo
91
Consistência firme
tem resistência mas cede e volta ao normal e. fígado, músculo
92
Consistência dura
não cede ex. ossos
93
Consistência pastosa
cede facilmente e permanece a impressão do objeto mesmo após parar ex. edema sinal de godet positivo
94
Consistência flutuante
acúmulo de líquidos, sangue, soro, pus.
95
Divisões da semiologia: semiotécnica, clínica propedêutica e semiogênese, explique.
semiotécnica: examinar paciente (análise+exames) clínica propedêutica: reunir e interpretar dados; semiogênese: explicar mecanismos sintomas;
96
Divisões da semiotécnica (03)
Física: determina as alterações anatômicas por meios fisicos. Ex. aumento de volume articular. Funcional: Determina alterações funcionais por meio de registros gráficos. Ex. eletrocardiograma. Experimental: promove alterações orgânicas para comprovar o diagnóstico. Ex. prova de tuberculinização.
97
Diagnóstico
A conclusão a que o clínico chega sobre a doença do animal (com base na anamnese, exame físico e complementar).
98
Prognóstico
Prever a evolução da doença e suas prováveis consequências.
99
Aspectos a levar em consideração ao realizar o prognóstico (03)
Perspectiva de salvar a vida. Perspectiva de recuperar a saúde ou de curar o paciente. Perspectiva de manter a capacidade funcional dos órgãos acometidos.
100
Principais tipos de prognósticos utilizados (03)
Prognóstico favorável: espera uma evolução satisfatória. Prognóstico desfavorável: prevê o término fatal ou a possibilidade de óbito. Prognóstico reservado: um caso de curso imprevisível.
101
Anamnese
Entrevista com o tutor: Queixa principal, histórico médico...
102
Importância da inspeção das mucosas
Checar desidratação e circulação do animal.
103
Possíveis cores das mucosas (05)
Normocorada Hiperêmica (inflamação) Cianótica (edema pulmonar, hipoxia, distúrbio na hematose) Pálida (anêmico/hemorragia) Ictérica (deposição de bilirrubina/hepatopatologia)
104
Linfonodos avaliados em CAES (05):
1. Mandibular 2. Pré-escapular 3. Poplíteo 4. Axilar 5. Inguinal superficial
105
Principais métodos de exploração clínica (05):
Inspeção Palpação; Percussão; Auscultação; Olfação.
106
Inspeção
Investigar a superfície corporal e as partes mais acessíveis das cavidades em contato com o exterior. Limite-se a descrever o que está vendo.
107
Informações principais na inspeção (05)
Estado mental Postura e marcha Condição física ou corporal Estado dos pelos e pele Formato abdominal
108
Palpação
Usar o sentido tátil por meio do toque, modificações de textura, identificando alterações de tamanho, forma, consistência, temperatura, dor ou presença de massas.
109
Linfonodos palpáveis em cães/gatos (04)
Submandibulares:(abaixo da mandíbula) Prescapulares: (cervicais superficiais) (à frente do ombro) Poplíteos: (atrás do joelho) Inguinais:(mais difíceis, palpáveis se aumentados)
110
Estruturas palpáveis abdômen:
Bexiga urinária (quando cheia) Intestinos (alças, presença de gás ou dor) Rins (normalmente apenas em gatos e cães pequenos) Útero (em gestação ou patologias como piometra) Presença de massas abdominais (tumores, abscessos, etc.) Baço e fígado (somente se aumentados)
111
Estruturas palpáveis Sistema Musculoesquelético
Músculos (volume, dor, rigidez, atrofia) Articulações (crepitações, dor, aumento de volume) Coluna vertebral (dor à palpação, sensibilidade)
112
Estruturas palpáveis Tórax (superficial)
Costelas e músculos torácicos (sensibilidade, fraturas) Fremito torácico (vibração sentida com roncos ou secreções espessas nos pulmões)
113
Estruturas palpáveis Sistema Urogenital
Testículos (consistência, tamanho, dor) Próstata (apenas por palpação retal, especialmente em cães grandes) Bexiga (palpável por via abdominal) Útero (palpável se aumentado)
114
Sequência do exame clínico (07)
Resenha, Anamnese, Exame físico, Exames complementares, Diagnóstico, Tratamento, Prognóstico.
115
Linfonodos palpáveis animais domésticos:
1. Mandibulares ou maxilares 2. Retrofaríngeo 3. Cervicais superficiais ou préescapulares 4. Subilíacos (pré-femorais ou précrurais) 5. Poplíteos 6. Mamários 7. Inguinais superficiais ou escrotais