Doenças infectocontagiosas de pequenos animais Flashcards

1
Q

Defina raciocínio clínico

A

É o processo de pensamento usado para reunir, interpretar e analisar informações a fim de tomar decisões sobre um paciente em uma situação clínica.

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2
Q

Pilares do raciocínio clínico (03)

A

DIAGNÓSTICO,
TRATAMENTO,
PROGNÓSTICO.

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3
Q

Pilares do diagnóstico (03)

A

COLETA DE DADOS, CONHECIMENTO
MÉDICO,
PROCESSO DE
RACIOCÍNIO.

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4
Q

Importância do RC (04)

A

-Aprender a pensar como médico
-Desenvolver habilidades diagnósticas
-Fazer investigações eficientes
-Prevenir erros diagnósticos

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5
Q

Etapas da doença (07)

A

Patologia
Etiologia
Patogenia
SC
Diagnóstico
Diagnóstico definitivo
Tratamento e profilaxia

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6
Q

PATOLOGIA

A

Denominação da doença
Definição
Fatores relevantes

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7
Q

ETIOLOGIA

A

Agente etiológico
O que causa a doença
Vírus, bactérias, riquétsias, príons

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8
Q

PATOGENIA

A

Processo de estímulo
inicial até a expressão
morfológica da doença.
Alterações estruturais
em células e tecidos.

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9
Q

SINAIS CLÍNICOS

A

Manifestações clinicas que são observadas no paciente:
EXPRESSÃO DA DOENÇA.

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10
Q

DIAGNÓSTICO (04)

A

Identificação da doença
Diagnóstico presuntivo
Diagnóstico diferencial
Diagnóstico definitivo

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11
Q

Diagnóstico presuntivo

A

Hipótese principal baseada nos dados clínicos e exames iniciais.

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12
Q

Diagnóstico diferencial

A

Lista de possíveis doenças com sinais semelhantes à suspeita inicial.

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13
Q

Diagnóstico definitivo

A

Identificação da doença por resultados de exames complementares.

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14
Q

TRATAMENTO e PROFILAXIA

A

Alívio de sintomas, correção de
alterações orgânicas ou funcionais e
Prevenção

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15
Q

Helicobacteriose

A

Doença bacteriana gástrica crônica
contagiosa de cães, gatos e humanos (zoonose)

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16
Q

Helicobacteriose etiologia (03)

A

Bactéria
* Helicobacter canis
* H. Felis
* H. Pylor

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17
Q

Definição da Bactéria da helicobacteriose (05)

A

Gram negativas
Espiraladas
Móveis e fageladas
Produzem enzima urease
Microaerófilas

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18
Q

HELICOBACTERIOSE TRANSMISSÃO (06)

A

Contato cadela filhote
Fase de socialização
Água e alimentos
Saliva
vomito
fezes

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19
Q

A helicobacteriose é microaerófila, isso significa que?

A

Sobrevive em muco gástrico

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20
Q

A helicobacteriose tem forma espiralada, o que esse fator influência?

A

Facilita seu deslocamento no muco

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21
Q

Região que a helicobacteriose se desenvolve?

A

Antro pilórico (região do estômago que menos movimenta)

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22
Q

Qual o fator de proteção da helicobacteriose?

A

Produção da enzima urease

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23
Q

Como a helicob. produz urease?

A

Fazendo o desdobramento da ureia em amônia (básico), assim alcaliniza o conteúdo ácido do estômago e faz colônia.

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24
Q

SC Helicobacteriose 05 (intermitentes)

A

ânsia
vômito com e sem conteúdo (conteúdo biliar amarelo)
apetite caprichoso
Variações de apetite: ingestão aumentada ou diminuída de alimentos
Ingestão de grama e plantas (forçar vômito)

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25
Frequência dos quadros de vômito
Melhora mas volta em 30 dias, Quadros de vômito por mais de 6 meses
26
DIAGNÓSTICO - teste rápido helicob.
URETEST – TESTE RÁPIDO DE UREASE
27
DIAGNÓSTICO - histológico helicob.
Endoscopia – coleta de amostras para diagnóstico histológico
28
Diagnóstico - sorologia, cultivo microbiológico e pcr helicob.
Sorologia: Pesquisa de anticorpos. Cultivo microbiológico fezes, vômito, suco gástrico. PCR – identificação de espécie (definitivo)
29
Consequência helicobacteriose não diagnosticada e não tratada
Linfoma gástrico, Neoplasia.
30
TRATAMENTO ATB Helicob.
Combina ATB gram + e - : amoxicilina + enrofloxacina *21 dias de tratamento
31
TRATAMENTO protetor de mucosa Helicob.
Omeprazol, Famotidina injetável, Sucralfato.
32
Parvovirose
causa gastroenterite hemorragica
33
Parvovirose epidemiologia (03)
Ocorrência entre os 6 e 12 meses de vida Comum em filhotes de cães NÃO VACINADOS Vacinação sem um PROTOCOLO adequado
33
Parvovirose etiologia
Parvovirus canino tipo 2: CPV-2 DNA vírus Não envelopado
34
Parvovirose transmissão
Fezes e fluídos
35
Parvovirose tempo de resistência no meio ambiente
Resistente a dessecação, variações ambientais – 6 a 8 meses. Resistente vários anos em fezes caninas ressecadas.
36
Parvovirose como eliminar o vírus
Lavagem e hipoclorito de sódio 5% 30 minutos
37
Parvovirose como o vírus CPV-2 se multiplica
Apenas em células com alta taxa de replicação, ou alto índice mitótico
38
Parvovirose tecidos que o vírus se replica (04)
✓ Tecidos embrionários ✓ Tecidos linfoides ✓ Medula óssea ✓ Epitélio intestinal
38
Parvovirose como ocorre a multiplicação do vírus no TGI?
Necrose de enterócitos e células germinativas do intestino
38
Parvovirose patogenia
CPV destrói as células em mitose ativa porque o vírus a enzima DNA polimerase então ele se prolifera nesses tecidos: - TGI - Medula óssea, condição para SEPSE: INFECCÇÕES BACTERIANAS SECUNDÁRIAS
38
Parvovirose qual órgão linfoide o vírus se replica?
Tecido linfoide da orofaringe: tonsila. Causa Viremia.
39
Parvovirose SC (07)
Desidratação (TPC, FC e FR aumentada) Sensibilidade dolorosa à palpação. abdominal. Taquicardia. Quadro febril: 40°C. Quadros de vômitos. Quadros de diarréia.
40
Parvovirose como são os quadros de vômito? (03)
Sem conteúdo sólido. Aspecto branco e espumoso. Sem conteúdo biliar.
41
Parvovirose como são os quadros de diarreia? (03)
Diarréia líquida, sanguinolenta e fétida. Epitélio do intestino delgado destruído Quadro gastroentérico intenso
42
Parvovirose causa mortis (04)
sepse, sirs, cid, imunossupressão
43
Parvovirose causa mortis, explique SIRS
Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica, Resposta exagerada do organismo à infecção.
43
Parvovirose causa mortis, explique sepse
Infecção generalizada/sistêmica
44
Parvovirose causa mortis, explique CID
Coagulação Intravascular Disseminada, a coagulação do sangue fica desregulada. Pequenos coágulos se formam por todo o corpo, consumindo os fatores de coagulação e podendo levar a hemorragias.
45
Parvovirose causa mortis, explique Imunossupressão
O vírus ataca a medula óssea e os tecidos linfóides, diminuindo a produção de células de defesa (leucócitos)
46
Parvovirose, por que ocorre choque séptico (infecção grave)?
O sistema imune libera muitas substâncias inflamatórias → os vasos sanguíneos se dilatam demais e ficam "vazando" → queda da pressão arterial e má perfusão dos órgãos. Consequência: Falência de órgãos e morte se não for tratado rapidamente.
47
Parvovirose, por que ocorre choque hipovolêmico (Perda intensa de volume de sangue ou líquidos)?
Diminui o volume de sangue circulante → o coração não consegue bombear sangue suficiente → os órgãos não recebem oxigênio.
48
Parvovirose diagnóstico
Snap test (Teste imunocromatográfico para a detecção do parvovírus canino em amostra fecal de cães sob suspeita da doença)
49
Parvovirose tratamento
Não existe tratamento específico. Manter animal vivo de 7 - 10 dias até passar a viremia.
50
Parvovirose tratamento de suporte (05)
Fluidoterapia Jejum Antieméticos Antimicrobianos Transfusão de sangue
51
Parvovirose profilaxia
Vacina, Filhotes de 45 a 50 dias de idade, 3 doses Intervalos de 21 a 30 dias Reforços anuais
52
Cinomose
Enfermidade atinge: Sistema imune Epitélio SNC
53
Cinomose espécies acometidas
Canídeos, lobo, raposa, urso leão, urso, porco do mato, macacos (felinos de companhia não)
54
Cinomose etiologia
Vírus: CDV Família: Paramixoviridae Gênero: Morbilivírus RNA vírus – fita simples
55
Cinomose explique o RNA Vírus (03)
Tem potencial de mutação transcriptase reversa, é mais agressivo, evolução de SC rapidamente.
56
Cinomose transmissão
secreções (ocular, nasal, fezes, vômito, ambiente)
57
Cinomose período de incubação do vírus
Incubação 1 a 4 semanas: subclínico
58
Cinomose período de eliminação do vírus
Início da eliminação em 7 dias. IPermanece eliminando por 90 dias.
59
Cinomose período de maior ocorrência do CDV
Ocorrência maior no inverno, agosto e setembro
60
Cinomose EPIDEMIOLOGIA
Ocorre após os 90 dias de idade, quando reduzem anticorpos maternos.
61
Cinomose eliminação do vírus
sensível a mudança de pH e temperatura elevada, Eliminado com Hipoclorito 3%, Eter, formol, amônia quaternária
62
Cinomose PATOGENIA (08)
Vírus entra pelo trato respiratório, replica nos linfonodos retrofaríngeos, causa víremia, imunossupressão, Atinge epitélio Sistema digestório Trato respiratório e SCN.
63
Cinomose, sc imunossupressão (02)
destruição linfocitos T e B
64
Cinomose, sc epitélio - epiderme (02)
pústulas, hiperqueratose (espessament da pele, aumento prod. queratina)
65
Cinomose, sc sistema digestório (02)
vômito e diarreia
66
Cinomose, sc trato respiratório (04)
secreção nasal ocular tosse espirros
67
Cinomose, sc hipoplasia esmalte dentario
dente enfraquecido, dificuldade para se alimentar
68
Cinomose, como o vírus atinge o SNC?
O vírus invade o SNC pelo Líquido cefalorraquidiano, engana a barreira hematoencefálica e ativa a resposta TNF (fator de necrose tumoral), assim as céls de defesa do animal causam lesões de desmielinização da bainha de mielina.
69
Cinomose lesões de desmielinização da bainha de mielina
A condução do impulso nervoso fica lenta ou falha. Os neurônios não morrem de imediato, mas perdem função. Isso causa sinais neurológicos.
70
Cinomose sc do SNC (06)
1. Perda na propriocepção (paresia fraqueza musuclar e paralisia) Nistagmo (contração globoocular, mov. repetitivos) 2. Convulsões 3. Incoordenação motora 4. Perda na capacidade cognitiva 5. head tilt (inclinação da cabeça) 6. mioclonias (Contrações musculares involuntárias)
71
Cinomose diagnóstico (07)
Hemograma Leucograma Snap test (falo - ) linfopenia sorologia Igm (ativo em animal ñ vacinado) Análise de líquor Rt pcr
72
Cinomose tratamento de suporte
1. Fluidoterapia com Ringer lactato 2. 25% de glicose 3. Vit. complexo B, C, A e E 4. Antiemético 5. ATB (21 DIAS + protetor de mucosa) 6. Anticonvulsivantes 7. Corticoides 8. Terapias antivirais – Ribavirina
73
Cinomose tratamento antiviral
Ribavirina: estaciona a replicação viral 1x dia 30mg/kg durante 15 dias - usar quando iniciam sinais neurológicos
74
Cinomose ribavirina efeito colateral
Linfopenia e leucopenia.
75
Cinomose prevenção e soro hiperimune
Filhotes sem sinais neurológicos. Animais que entraram em contato e são assintomáticos, mas não foram vacinados. Animais adultos, vacinados – nova vacinação
76
Cinomose Indicação de eutanásia (02)
Nos casos de encefalite multifocal progressiva. Mioclonias primeiro tenta fisioterapia e acupuntura, depois eutanasia.
77
Panleucopenia Felina
Enterite infecciosa felina Cinomose felina
78
Panleucopenia Felina etiologia
PVF Parvovírus felino DNA vírus Fita simples Não encapsulado
79
Panleucopenia Felina PVF não produz DNA Polimerase
O vírus não produz DNA Polimerase então invade céls de alta taxa de replicação
80
Panleucopenia Felina tecidos de alta taxa replicação que o PVF vírus atinge (04)
1. céls embrionárias 2. Intestino 3. Medula óssea 4. tecido linfóide
81
Panleucopenia Felina epidemiologia
Atinge felinos selvagens e domésticos. Felinos com 6 a 18 meses não vacinados.
82
Panleucopenia Felina Transmissão direta
urina, saliva, sangue – PRINCIPALMENTE PELAS FEZES (fomits).
83
Panleucopenia Felina Transmissão indireta
transplacentária
83
Panleucopenia Felina na forma clínica
Evolução da forma subclínica. Letalidade alta – óbito em 50 a 90% dos casos.
84
Panleucopenia Felina forma subclínica
Transmite o vírus sem os sinais (75% casos) Vírus latente, quando imunidade animal abaixa ele ataca
85
Panleucopenia Felina epidemiologia fator de risco
Vacinação em filhotes de forma inadequada – aqueles que são vacinados quando ainda tem anticorpos maternos.
85
Panleucopenia Felina forma crônica
Iniciam os sinais clínicos 3 a 5 meses após a exposição ao vírus - em animais até de 1 ano.
86
Panleucopenia Felina patogenia (10)
1. Ingestão ou inalação 2. Replicação 1ª em linfonodos oronasais 3. Viremia: 2-7 dias 4. Criptas intestinais, Medula óssea e Tecido linfóide 5. Enterite, Leucopenia Necrose de linfonodos 6. Medula óssea e órgãos linfóides 7. Leucopenia intensa (queda leucócitos) 8. Necrose 9. Atrofia linfóide 10. PANLEUCOPENIA
87
Panleucopenia Felina infecção transplacentária (03)
1. Infecção intrauterina: Reabsorção embrionária Infertilidade 2. terço médio: aborto, mumificação fetal, piometra 3. Fase gestacional: terço final Deficiências neurológicas Hipoplasia cerebelar Hidrocefalia Retinopatia Atrofia de nervo optico
88
Panleucopenia Felina SC
- Febre, depressão e anorexia - Manifestações TGI - Protusão de 3º pálpebra (CONSTANTE) - Alterações hematológicas - Distúrbios neurológicos - atrofia cerebelar
89
Panleucopenia Felina sc filhotes
coma, morte súbita em 12 horas
90
Panleucopenia Felina diagnóstico
Sinais clínicos Exame físico Snap test Hemograma e Leucograma PCR
91
Panleucopenia Felina Snap test
Usa teste de cães, swab ânus do gato
92
Panleucopenia Felina PREVENÇÃO
Recomenda-se 2 doses, animais acima de 2 meses. 1 reforço anual e após reforços trienais