SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA Flashcards

REFLEXO

1
Q

Oque deve viar a mente do examinador na pesquisa de um R(Reflexo)

A

Deve vir à sua mente o arco do R em questão, ou seja, sua aferência (Af), o centro do R (CR), eferência (Ef), efetor (E) e a RN

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2
Q

PREPARAR PARA SEMIOTÉCNICA DE REFLEXO

A

SEMIOTÉCNICA:* Instrumental adequado, ou seja, use um dos vários tipos de martelo de reflexos
* A região corporal que será examinada deve estar descoberta.
* Observação da** melhor posição** de pesquisa para cada R.
* Relaxamento adequado do paciente, pois a contratura excessiva bloqueia o R.
* Conhecer as “manobras de facilitação ou métodos de reforço”.

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3
Q

REFLEXOS DE ESTIRAMENTO MUSCULAR
Características a Analisar

A
  • Na pesquisa de todo REM devem-se analisar as seguintes características
  • Tempo de latência
  • Amplitude de resposta
  • Área provocadora específica ou ampliada
  • Especificidade de resposta ou difusão da mesma
  • Presença de reflexos ditos “patológicos” e clonus
  • Simetria do R no sentido laterolateral e craniocaudal
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4
Q

Reflexo:
orbicular dos olhos: (R glabelar, nasopalpebral)
ARCO REFLEXO:

A

ARCO REFLEXO:
Af. n. trigêmeo
Ef. n. facial
CR núcleos do facial na ponte
E m. orbicular dos olhos

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5
Q

Reflexo:
orbicular dos olhos: (R glabelar, nasopalpebral)
TÉCNICA:

A

TÉCNICA:
Percuta a glabela, trazendo o martelo de reflexos por cima ou lateralmente à cabeça do paciente, para evitar ameaça visual geradora do “piscamento à ameaça”, uma resposta condicionada, não REM.
Quando o piscamento é muito rápido ou repetido, é necessário verificar se não se trata de exaltação do R. Para tal, percuta a glabela 5 a 10 vezes.
Variante técnica: manobra ou reflexo de McCarthy

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6
Q

Reflexo:
orbicular dos olhos: (R glabelar, nasopalpebral)
RESULTADOS:

A

RESULTADOS:
* RN = piscamento sutil, bilateral e único
* Se não ocorrer extinção da resposta após 5 percussões, a interpretação é de exaltação reflexa (sinal de Myerson).

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7
Q

Reflexo:
orbicular da boca:
(R peribucal, R oro-orbicular)
ARCO REFLEXO:

A

ARCO REFLEXO:
Af. n. trigêmeo
Ef. n. facial
CR núcleos do facial na ponte
E m. orbicular da boca.

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8
Q

Reflexo:
orbicular da boca:
(R peribucal, R oro-orbicular)
TÉCNICA:

A

TÉCNICA:
Interpondo o dedo indicador, o examinador percute o lábio superior do paciente,
abaixo do tabique nasal.

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9
Q

Reflexo:
orbicular da boca:
(R peribucal, R oro-orbicular)
RESULTADOS:

A

RESULTADOS:
* RN = ligeiro franzir dos lábios ou ausência de resposta
* Nos casos de hiperatividade reflexa, ocorrerá protrusão labial (snout) e, em casos mais graves, acrescenta-se movimento de sucção, de gustação, mastigação e deglutição

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10
Q

Reflexo:
Do masseter: (R mandibular, mentoniano ou mentual)
ARCO REFLEXO:

A

ARCO REFLEXO:
Af. n. trigêmio (ramo mandibular)
Ef.
CR núcleo motor trigeminal
E m. masseter

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11
Q

Reflexo:
Do masseter: (R mandibular, mentoniano ou mentual)
TÉCNICA:

A

TÉCNICA:
Paciente com a boca entreaberta, mandíbula relaxada; o examinador interpõe seu dedo indicador ou polegar sobre a porção média da mandíbula e percute sobre seu dedo.

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12
Q

Reflexo:
Do masseter: (R mandibular, mentoniano ou mentual)
RESULTADOS:

A

RESULTADOS:
* RN = leve fechamento da boca ou sem resposta
* A exaltação do R do masseter, em associação a outros R axiais da face, pode ocorrer na síndrome parkinsoniana ou em lesões corticossubcorticais difusas.

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13
Q

Reflexo:
De extensão cervical: (R retrator da cabeça – Wartenberg)
ARCO REFLEXO:

A

ARCO REFLEXO:
Af. raízes C2, C3 e C4
Ef.
CR segmentos medulares C2 a C4
E mm. extensores do
pescoço

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14
Q

Reflexo:
De extensão cervical: (R retrator da cabeça – Wartenberg)
TÉCNICA:

A

TÉCNICA:
Paciente com a cabeça ligeiramente flexionada, o examinador percute o lábio superior na porção média, abaixo do tabique nasal, interpondo seu dedo.

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15
Q

Reflexo:
De extensão cervical: (R retrator da cabeça – Wartenberg)
RESULTADOS:

A

RESULTADOS:
* RN = não resposta.
* Na hiper-reflexia, ocorre movimento rápido e brusco da cabeça para trás, por extensão reflexa do pescoço. Esta resposta é interpretada como sinal de liberação piramidal.

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16
Q

Reflexo:
do bíceps braquial: (R bicipital)
ARCO REFLEXO:

A

ARCO REFLEXO:
Af. n. musculocutâneo
Ef.
CR C5, C6;
E m. bíceps braquial.

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17
Q

Reflexo:
do bíceps braquial: (R bicipital)
TÉCNICA:

A

TÉCNICA:
Percussão do dedo do examinador colocado sobre o tendão do bíceps na prega
do cotovelo; paciente com cotovelo em semiflexão e supinação do antebraço, sustentado pelo
examinador

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18
Q

Reflexo:
do bíceps braquial: (R bicipital)
RESULTADOS:

A

RESULTADOS:
* RN = contração do bíceps, flexão do antebraço sobre o braço. Na
* Síndrome piramidal podemos encontrar aumento da área provocadora desse R

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19
Q

Reflexo:
flexor dos dedos
ARCO REFLEXO:

A

ARCO REFLEXO:
Af. nn. mediano e ulnar
Ef.
CR C8, T1
E m. flexor profundo dos dedos

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20
Q

Reflexo:
flexor dos dedos
TÉCNICA:

A

TÉCNICA:
* Manobra de Wartenberg: o examinador interpõe os dedos médio e indicador sobre as falanges proximais do segundo ao quinto dedos do paciente e percute sobre os dedos interpostos.
* Manobra de Trömner: o examinador percute bruscamente a polpa do dedo médio ou indicador do paciente com seu dedo médio. A mão do paciente preferencialmente em pronação ou com o punho neutro, posições estas sustentadas pela outra mão do examinador sob o punho do paciente.
* Manobra de Hoffmann: o examinador prende a falange média da mão do paciente entre seus dedos médio e indicador. Com seu polegar faz uma brusca e intensa fricção da unha do dedo médio do paciente. Posição da mão do paciente em pronação ou neutra
* Manobra de Bechterew: o examinador percute os tendões dos flexores dos dedos sobre o canal carpiano, mão em supinação

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21
Q

Reflexo:
flexor dos dedos
RESULTADOS:

A

RESULTADOS:
* RN = leve flexão das falanges distais dos quatro últimos dedos ou ausência de resposta.
* Quando a resposta reflexa inclui flexão intensa das falanges distais de todos os dedos, incluindo flexão/adução do polegar, interpreta-se como hiper-reflexia.
* Quando a resposta assim exagerada é unilateral, sugerindo lesão piramidal contralateral (encéfalo) ou ipsolateral (lesão medular cervical).

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22
Q

Reflexo:
do quadríceps femoral: (R patelar, R rotuliano)
ARCO REFLEXO:

A

ARCO REFLEXO:
Af. n. femoral
Ef.
CR L2 a L4
E mm. quadríceps femoral

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23
Q

Reflexo:
do quadríceps femoral: (R patelar, R rotuliano)
TÉCNICA

A

TÉCNICA:
Paciente sentado, com as pernas pendentes é a posição de pesquisa mais comum, para essa e outras posições possíveis; percussão sobre o tendão patelar, abaixo da rótula (área infrapatelar provocadora do R) ou, acima dela (área suprapatelar provocadora do R), estando o examinador com uma das mãos espalmada sobre o m. quadríceps ipsolateral, pois em caso de resposta diminuída, o examinador percebe a contração muscular.

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24
Q

Reflexo:
do quadríceps femoral: (R patelar, R rotuliano)
RESULTADOS

A

RESULTADOS:
* RN = extensão da perna
* Na hiperatividade reflexa, além da dimunuição da latência e aumento da amplitude, observam-se aumento da área provocadora (percussão ao longo da crista tibial) e, por vezes, resposta policlônica.
* A arreflexia patelar é chamada de Sinal de Westphal.

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25
Q

Reflexo:
adutor da coxa
ARCO REFLEXO:

A

ARCO REFLEXO:
Af. nn. obturador e ciático
Ef.
CR L2 a L4
E mm. Adutores

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26
Q

Reflexo:
adutor da coxa
TÉCNICA:

A

TÉCNICA:
Paciente sentado, coxas em ligeira abdução; examinador coloca os dedos indicador e médio sobre o tendão do adutor maior e percute sobre os dedos

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27
Q

Reflexo:
adutor da coxa
RESULTADOS:

A

RESULTADOS:
* RN = adução da coxa ipsolateral ou reposta pouco evidente.
* A hiper-reflexia é traduzida por contração associada dos músculos adutores contralaterais e quadríceps (“reflexo cruzado”)

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28
Q

Reflexo:
do tríceps sural: (R aquilino, R aquíleo, R aquileano ou aquileu)
ARCO REFLEXO:

A

Af. n. tibial
Ef.
CR S1, S2
E mm. gastrocnêmios e sóleo

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29
Q

Reflexo:
do tríceps sural: (R aquilino, R aquíleo, R aquileano ou aquileu)
TÉCNICA:

A

TÉCNICA:
Em todas as posições (sentado, deitado, ajoelhado), uma ligeira flexão dorsal deve ser realizada pelo examinador que percute o tendão de Aquiles

30
Q

Reflexo:
do tríceps sural: (R aquilino, R aquíleo, R aquileano ou aquileu)
RESULTADOS:

A

RESULTADOS:
* RN = flexão plantar do pé.
* Em caso de hiper-reflexia, pode ser observada resposta policlônica, e vários pontos de percussão na planta do pé desencadeiam a resposta (aumento de área reflexógena),
* O Sinal de Woltman é um achado clássico do hipotireoidismo, caracterizado por fase de relaxamento prolongada do reflexo do calcâneo, gerando hiporreflexia.

31
Q

Reflexo:
Clono de pé
TÉCNICA:

A

TÉCNICA:
Com o paciente sentado ou em decúbito dorsal, joelho em semiflexão, sustentado por uma das mãos do examinador, que com a outra faz uma brusca e extrema dorsiflexão do pé, mantendo moderada pressão plantar

32
Q

Reflexo:
Clono de pé
RESULTADOS:

A

RESULTADOS:
* RN = não resposta.
* A ocorrência de contrações clônicas do m. tríceps sural é indicativa de acometimento do primeiro neurônio motor (síndrome piramidal).

33
Q

REFLEXOS CURÂNEOS OU SUPERFICIAIS:
Cutâneo-plantar

INERVAÇÃO:

A

INERVAÇÃO:
n. tibial, L4-S2

34
Q

REFLEXOS CURÂNEOS OU SUPERFICIAIS:
Cutâneo-plantar
TÉCNICA:

A

TÉCNICA:
Estímulo na porção medial e/ou lateral da planta do pé (na direção posteroanterior até a base do segundo dedo) com paciente em decúbito dorsal

35
Q

REFLEXOS CURÂNEOS OU SUPERFICIAIS:
Cutâneo-plantar
RESULTADOS:

A

RESULTADOS:
* RN = flexão dos artelhos.
* A inversão da resposta, ou seja, a extensão dos artelhos e, principalmente, do hálux, o sinal de Babinski, expressão da síndrome piramidal

36
Q

REFLEXOS CURÂNEOS OU SUPERFICIAIS:
Palmomentoniano ou palmomentual
TÉCNICA:

A

TÉCNICA:
Estímulo cutâneo na região tenar

37
Q

REFLEXOS CURÂNEOS OU SUPERFICIAIS:
Palmomentoniano ou palmomentual
RESULTADOS:

A

RESULTADOS:
* RN = não resposta leve contração do m. mentalis e orbicular da boca, com elevação do ângulo da boca e ligeira retração
* A hiperatividade reflexa tem sido evidenciada nas lesões piramidais, em especial encefalopatias difusas

38
Q

REFLEXOS CURÂNEOS OU SUPERFICIAIS:
Anal superficial
INERVAÇÃO:

A

INERVAÇÃO:
S4, S5, n. hemorroidário inferior)

39
Q

REFLEXOS CURÂNEOS OU SUPERFICIAIS:
Anal superficial
TÉCNICA:

A

TÉCNICA:
Leve toque na margem mucosa do ânus.

40
Q

REFLEXOS CURÂNEOS OU SUPERFICIAIS:
Anal superficial
RESULTADOS:

A

RESULTADOS:
* RN = contração do m. esfíncter externo do ânus.

41
Q
  • Hipoativiadade: considerando o espectro de diminuição até abolição, característica de lesão SNP
    *O que deve ser observado
A
  • Na abolição de R, o pool neuronal (nas lesões do corno anterior da medula) ou os prolongamentos nervosos desses neurônios (raízes, plexo, tronco nervoso) estão gravemente comprometidos e, na diminuição, em menor gravidade.
  • A abolição dos REM deve ser destacada nas lesões medulares agudas, na fase de choque espinhal, abaixo do nível lesional, decorrente de perda das influências motoras descendentes, particularmente dos tratos corticospinhal lateral, vestibuloespinhal e reticuloespinhal.
42
Q
  • Hiperexcitabilidade
    É caracteristica de qual tipo de lesão?
A

Caracteristica de lesão SNC

43
Q
  • Reflexos patológicos:
    O que é?
A

Reflexos cujas respostas são incipientes em indivíduos normais ou neles ausentes, mas que estão presentes ou exaltados na síndrome do neurônio motor superior

44
Q
  • Reflexos profundos hiperativos
    Como se caracterizam?
A

caracterizam-se por redução da latência e do limiar de resposta, limite de movimento aumentado, extensão da zona reflexógena e maior velocidade e vigor de resposta, sendo marca das lesões piramidais (R profundos exaltados e R superficiais abolidos)

45
Q

reflexos hipoativos
Como se caracterizam?

A

são comuns nas afecções periféricas (lesão do segundo neurônio motor ou de qualquer componente do arco reflexo) e em situações que cursem com hipotonia importante, como nas miopatias graves, cerebelopatias e coreia grave

46
Q

Cerebelopatas
Como se caracterizam?

A

tendem a ter reflexos pendulares (comum nos patelares), ou seja, após percussão verificam-se resposta extensora e posterior oscilação da perna, em razão da hipotonia (Pêndulo de Wartenberg).

47
Q

miastenia gravis
Como se caracterizam O R na miastenia gravis ?

A

os reflexos tendem a estar preservados

48
Q

Em lesões do sistema extrapiramidal
Caracteristicas

A

, geralmente não há alterações reflexas

49
Q

Local da Lesão:
Junção Mioneural
Como fica o R?

A

Reflexo:
Normal ou Diminuído

50
Q

Local da Lesão:
Músculo
Como fica o R?

A

Reflexo:
Geralmente Diminuído

51
Q

Local da Lesão:
Nervo Periférico
Como fica o R?

A

Reflexo:
Diminuído/Ausente

52
Q

Local da Lesão:
Trato Corticoespinhal
Como fica o R?

A

Reflexo:
Hiperativo

53
Q

Local da Lesão:
Sistema Extra Piramidal
Como fica o R?

A

Reflexo:
Normal

54
Q

Local da Lesão:
Cerebelo
Como fica o R?

A

Reflexo:
Diminuído/Pendular

55
Q

Local da Lesão:
Psicogênico
Como fica o R?

A

Reflexo:
Normal/Aumentado

56
Q

Reflexo:
do quadríceps femoral: (R patelar, R rotuliano)
Quais são os Arcos Reflexos, Tecnicas e Resultados?

A

ARCO REFLEXO:

Af. n. femoral
Ef.
CR L2 a L4
E mm. quadríceps femoral
TÉCNICA:
Paciente sentado, com as pernas pendentes é a posição de pesquisa mais comum, para essa e outras posições possíveis; percussão sobre o tendão patelar, abaixo da rótula (área infrapatelar provocadora do R) ou, acima dela (área suprapatelar provocadora do R), estando o examinador com uma das mãos espalmada sobre o m. quadríceps ipsolateral, pois em caso de resposta diminuída, o examinador percebe a contração muscular.
RESULTADOS:
* RN = extensão da perna
* Na hiperatividade reflexa, além da dimunuição da latência e aumento da amplitude, observam-se aumento da área provocadora (percussão ao longo da crista tibial) e, por vezes, resposta policlônica.
* A arreflexia patelar é chamada de Sinal de Westphal.

57
Q

Reflexo:
adutor da coxa
Quais são os Arcos Reflexos, Tecnicas e Resultados?

A

ARCO REFLEXO:

Af. nn. obturador e ciático
Ef.
CR L2 a L4
E mm. Adutores
TÉCNICA:
Paciente sentado, coxas em ligeira abdução; examinador coloca os dedos indicador e médio sobre o tendão do adutor maior e percute sobre os dedos
RESULTADOS:
* RN = adução da coxa ipsolateral ou reposta pouco evidente.
* A hiper-reflexia é traduzida por contração associada dos músculos adutores contralaterais e quadríceps (“reflexo cruzado”)

58
Q

Reflexo:
do semitendinoso e do semimembranoso: (R poplíteo interno, R tíbio-femoral posterior
Quais são os Arcos Reflexos, Tecnicas e Resultados?

A

ARCO REFLEXO:
Af. n. ciático porção tibial
Ef.
CR L4, L5, S1, S2
E m. semitendinoso e m. semimembranoso
TÉCNICA:
Paciente em decúbito ventral, perna ligeiramente em abdução, fletida sobre a coxa e em rotação externa; o examinador interpõe o dedo sobre os tendões dos citados músculos internamente e acima da prega poplítea.
RESULTADOS:
* RN = leve flexão da perna e rotação interna.
* Muito útil para diferenciar radiculopatias L5 de lesões de nervo fibular em casos de pé caído.

59
Q

Reflexo:
do bíceps femoral: (R poplíteo externo, R fibular-femoral posterior)
Quais são os Arcos Reflexos, Tecnicas e Resultados?

A

ARCO REFLEXO:
Af. n. ciático porção tibial
Ef.
CR L5, S1
E bíceps femoral, cabeça longa
TÉCNICA:
Paciente em decúbito lateral, a perna a ser examinada para cima e em semiflexão; examinador interpõe o dedo sobre o tendão do bíceps femoral, percutindo-o.
RESULTADOS:
· RN = contração palpável ou ligeira contração visível do bíceps.

60
Q

Reflexo:
do tríceps sural: (R aquilino, R aquíleo, R aquileano ou aquileu)
Quais são os Arcos Reflexos, Tecnicas e Resultados?

A

ARCO REFLEXO:
Af. n. tibial
Ef.
CR S1, S2
E mm. gastrocnêmios e sóleo
TÉCNICA:
Em todas as posições (sentado, deitado, ajoelhado), uma ligeira flexão dorsal deve ser realizada pelo examinador que percute o tendão de Aquiles
RESULTADOS:
* RN = flexão plantar do pé.
* Em caso de hiper-reflexia, pode ser observada resposta policlônica, e vários pontos de percussão na planta do pé desencadeiam a resposta (aumento de área reflexógena),
* O Sinal de Woltman é um achado clássico do hipotireoidismo, caracterizado por fase de relaxamento prolongada do reflexo do calcâneo, gerando hiporreflexia.

61
Q

Reflexo:
flexor dos artelhos
Quais são os Arcos Reflexos, Tecnicas e Resultados?

A

ARCO REFLEXO:
Af.
Ef nn. plantar medial e lateral
CR S1, S2
E mm. flexores plantares dos artelhos
TÉCNICA:
1. Percussão da base do 4° dedo do pé, de acordo com Rossolimo
2. Percussão sobre o osso cuboide, segundo Mendel-Bechterew.
RESULTADOS:
* RN = não obtenção de resposta.
* Resposta de flexão dos dedos alerta para possível hiperatividade reflexa no contexto da síndrome do neurônio motor superior, constituindo um dos chamados “sinais piramidais”

62
Q

Reflexo:
Clônus de patela
Quais são as Tecnicas e Resultados?

A

TÉCNICA:
Com o paciente em decúbito dorsal, joelho em extensão, o examinador desloca sua rótula para baixo de modo brusco e sustentado, usando seus dedos polegar e indicador para fazê-lo.
RESULTADOS:
* RN = não resposta
* Ocorrem contrações clônicas do m. quadríceps de modo que a rótula faz movimento “sobe-desce”, que pode ser sustentado (inesgotável, enquanto durar a pressão) ou transitório, esgotável, com apenas alguns movimentos clônicos do quadríceps
* O clonus de patela é a expressão da hiper-reflexia do R do quadríceps, principalmente se inesgotável

63
Q

Reflexo:
Clono de pé
Quais são as Tecnicas e Resultados?

A

Com o paciente sentado ou em decúbito dorsal, joelho em semiflexão, sustentado por uma das mãos do examinador, que com a outra faz uma brusca e extrema dorsiflexão do pé, mantendo moderada pressão plantar
RESULTADOS:
* RN = não resposta.
* A ocorrência de contrações clônicas do m. tríceps sural é indicativa de acometimento do primeiro neurônio motor (síndrome piramidal).

64
Q

Reflexo:
Clono de mão e mandíbula
Quais são as Tecnicas e Resultados?

A

TÉCNICA:
A técnica de exame consiste na extensão passiva, brusca e mantida do punho e, na mandíbula, abaixamento passivo, rápido e mantido da mesma.
RESULTADOS:
* RN = não resposta.
* Como expressão de hiper-reflexia, contrações clônicas da mão ocorrerão, enquanto houver a extensão passiva, assim como movimentos clônicos da mandíbula, respectivamente.
* Clono mandibular deve sempre ser pesquisado nos pacientes com suspeita de doença do neurônio motor (ELA), pois pode ser a única manifestação piramidal encontrada em alguns pacientes.

65
Q

REFLEXOS CURÂNEOS OU SUPERFICIAIS:
Cutâneo-plantar

Quais são as Inervações, Tecnicas e Resultados?

A

INERVAÇÃO:
n. tibial, L4-S2
TÉCNICA:
Estímulo na porção medial e/ou lateral da planta do pé (na direção posteroanterior até a base do segundo dedo) com paciente em decúbito dorsal
RESULTADOS:
* RN = flexão dos artelhos.
* A inversão da resposta, ou seja, a extensão dos artelhos e, principalmente, do hálux, o sinal de Babinski, expressão da síndrome piramidal

66
Q

REFLEXOS CURÂNEOS OU SUPERFICIAIS:
Cutâneo-palmar
(R cutâneo-hipotenar)
Quais são as Inervações, Tecnicas e Resultados?

A

INERVAÇÃO:
C6-T1, nn. mediano e ulnar
TÉCNICA:
A estimulação cutânea da região hipotenar, em geral
RESULTADOS:
* RN = não resposta
* Na síndrome do neurônio motor superior, especialmente na tetraplegia/paresia espástica, ocorrem adução e flexão do polegar (fenômeno de adução do polegar de Pierre Marie-Foix), expressão da síndrome piramidal

67
Q

REFLEXOS CURÂNEOS OU SUPERFICIAIS:
Cutâneo-abdominais
Quais são as Inervações, Tecnicas e Resultados?

A

INERVAÇÃO:
Vária com altura em que o instrumento é roçado no abdomen
TÉCNICA:
Paciente em supino, roçar rapidamente de fora para dentro, em três níveis, superior, médio e inferior, sendo o nível médio na altura do umbigo.
RESULTADOS:
* RN = contração da parede abdominal e deslocamento da cicatriz umbilical na direção do estímulo.
* Considerando que o sistema piramidal é facilitador desse R, na síndrome piramidal, há abolição do mesmo, contralateral à lesão cerebral.

68
Q

REFLEXOS CURÂNEOS OU SUPERFICIAIS:
Palmomentoniano ou palmomentual
Quais são Tecnicas e Resultados?

A

TÉCNICA:
Estímulo cutâneo na região tenar
RESULTADOS:
* RN = não resposta leve contração do m. mentalis e orbicular da boca, com elevação do ângulo da boca e ligeira retração
* A hiperatividade reflexa tem sido evidenciada nas lesões piramidais, em especial encefalopatias difusas

69
Q

REFLEXOS CURÂNEOS OU SUPERFICIAIS:
Cremastérico
Quais são as Inervações, Tecnicas e Resultados?

A

INERVAÇÃO:
L1, L2, nn. Ilioinguinal e genitofemoral
TÉCNICA:
Estímulo na face interna da coxa, sobre os adutores.
RESULTADOS:
* RN = no homem há ascensão do testículo e na mulher do grande lábio, ipsolateral

70
Q

REFLEXOS CURÂNEOS OU SUPERFICIAIS:
Bulbocavernoso
(R bulboesponjoso)
Quais são as Inervações, Tecnicas e Resultados?

A

INERVAÇÃO:
S2-S4, nn. Ilioinguinal e genitofemoral
TÉCNICA:
Pinçamento da glande peniana
RESULTADOS:
* RN = contração do m. bulbo esponjoso, perceptível à mão espalmada sobre o períneo.

71
Q

REFLEXOS CURÂNEOS OU SUPERFICIAIS:
Anal superficial
Quais são as Inervações, Tecnicas e Resultados?

A

INERVAÇÃO:
S4, S5, n. hemorroidário inferior)
TÉCNICA:
Leve toque na margem mucosa do ânus.
RESULTADOS:
* RN = contração do m. esfíncter externo do ânus.