Semiologia Neurológica Flashcards

1
Q

Componentes do SNC

A

encéfalo + medula espinhal= eixo

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2
Q

Componentes do SNP

A

raízes, nervos, gânglios e plexos, todas estruturas que partem do eixo

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3
Q

Meninges

A

Dura máter
Aracnóide
Pia máter

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4
Q

O que o corpo caloso?

A

estrutura que comunica os dois hemisférios Do encéfalo

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5
Q

Via motora

A

córtex motor —> trato piramidal —> neurônio motor inferior —> raízes, plexos e nervos, os quais chegam até a junção neuromuscular e, assim, estimulam a atividade do músculo;

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6
Q

Via sensitiva

A

neurônio sensitivo —> nervos, plexos e raízes —> medula espinhal —> trato sensitivo —> córtex somatossensorial.

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7
Q

cefaleia subita

A
  1. Aparece durante o exercício
  2. descritas como “a pior cefaléia da vida”
  3. sugestivas de
    hemorragia subaracnoidea
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8
Q

Enxaqueca

A

aparece em “crises” e que apresenta gatilhos diferentes
para cada indivíduo (ex: estresse, dor), podendo ser acompanhada por auras (ex:
escotomas, visão emabaçada);

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9
Q

Cefaleia cluster

A
  1. aparece em “salvas”,
  2. apresenta intensidade muito forte
  3. é acompanhada de obstrução nasal e lacrimejamento em uma hemiface;
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10
Q

Características de síncope neurológica

A

✓ Maior tempo até que o indivíduo recupere a consciência;
✓ Escape de urina ou evacuação no mesmo momento em que ocorre a síncope;
✓ Existência de sintomas neurológicos prévios ou de epilepsia na HMP;
✓ Presença de amnésica relacionada ao evento;

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11
Q

Vertigem

A

implica em sentir que você está rodando em relação ao ambiente ou que o
ambiente está rodando ao seu redor

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12
Q

Vertigem de origem periferica

A

acometimento do labirinto

costuma
ser acompanhado por outras queixas neurológicas, como vômito, nistagmo, sudorese,
zumbido e hipoacusia;

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13
Q

Tontura

A

qualquer sensação de desorientação espacial, sendo
que essa não costuma ser acompanhada de outros sintomas neurológicos;

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14
Q

Fraqueza muscular X astenia

A

?

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15
Q

fraqueza muscular proximal X distal

A

fraqueza muscular proximal (que acomete ombro e/ou quadril) costuma apresentar
um pior prognóstico do que a distal;

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16
Q

fraqueza súbita de um hemicorpo + sintomas agudos

A

AVC

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17
Q

Parestesia

A

Perda de sensibilidade

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18
Q

pacientes ansiosos e parestesia?

A

hiperventilação pode causar uma parestesia ao redor da boca e mãos

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19
Q

crise epilética

A

-distúrbio paroxístico caracterizado como uma atividade motora tônico-clônica generalizada, a qual causa a liberação dos esfíncteres e um estado pós-ictal (o paciente fica confuso e “bobo” depois do evento);

-podem ser precedidas por auras;

-Existem pacientes que simulam e/ou convertem convulsões —> por isso, é sempre importante questionar se alguém testemunhou o evento;

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20
Q

crise epilética:fisiopatologia

A

descargas elétricas excessivas em alguma região cerebral,
sendo que, de acordo com a região em que isso acontece, tem-se um tipo diferente de crise;

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21
Q

crise epilética: questionamentos

A

✓ Histórico de epilepsia ou de uso de medicamentos com potencial epilético;
✓ Presença de doenças associadas (HAS, DM, dislipidemia), de neoplasias, de coagulopatias ou de doenças sistêmicas (ex: neuropatia periférica);
✓ Tabagismo e etilismo atual ou prévio;
✓ Histórico familiar de doenças genéticas, psiquiátricas e cardiovasculares;

• A temporalidade da crise epilética é muito importante para o seu diagnóstico diferencial:
✓ As crises epiléticas súbitas geralmente têm origem vascular, são do tipo convulsão e
estão associadas a enxaqueca;
✓ As crises insidiosas (que duram alguns dias) costumam ser causadas por infecções ou
por intoxicações;

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22
Q

Níveis de consciência

A
  1. Lucidez/vigil: é o paciente que já está acordado e que tem percepção de si e do meio;
  2. Sonolência: é o paciente que fica constantemente “dormindo”, mas que, ao ser acordado,
    é capaz de responder corretamente ao que é perguntado;
  3. Obnubilação: é o paciente sonolento que, ao ser acordado, encontra-se desorientado;
  4. Torpor: é o paciente que, além da lucidez diminuída e do conteúdo anormal, só consegue
    ser despertado com um estímulo doloroso;
  5. Coma: é o paciente com ausência de consciência (não acorda, mesmo com a aplicação de
    um estímulo doloroso);
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23
Q

Escala de Glasgow

A

considera 4 fatores (abertura ocular, abertura pupilar, resposta verbal e resposta motora) que permitem dar ao paciente uma nota de 3 a 15

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24
Q

flexão anormal

A

indicativa de decorticação
(lesão grave no cérebro ou no trajeto dos nervos entre o cérebro e a medula espinhal),

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25
extensão anormal
indicativa de descerebração (lesão em regiões do tronco encefálico, como o mesencéfalo e a ponte)
26
Cognição
conjunto das funções elaboradas que tornam o indivíduo “o que ele é” Mini mental o exame dessa conta com a avaliação de diversos elementos, sendo eles: atenção, memória, linguagem, praxias (planejamento motor), gnosias (reconhecimento de objetos), funções executivas (planejamento e execução de tarefas) habilidade visuoespacial (percepção dos objetos no espaço);
27
equilíbrio estático
o teste o equilíbrio do indivíduo quando parado em ortostase —> para isso, utiliza- se a Prova de Romberg, que consiste em pedir para que o paciente assuma a posição de ortostase (com os pés juntos e olhando para frente) por alguns segundo e, então, feche os olhos —> a prova é dita positiva quando, ao fechar os olhos, o indivíduo apresenta oscilações do corpo, com desequilíbrio e forte tendência à queda;
28
Prova de Romberg
✓ Essa manobra é positiva nas labirintopatias (o desequilíbrio é para o lado lesado) e nas polineuropatias periféricas (condições que envolvam lesão das vias de sensibilidade proprioceptiva consciente), mas é negativa nas lesões cerebelares (isso porque nessas o paciente já tem dificuldade para manter-se em ortostase com os olhos abertos, sendo que o fechamento desses não provoca alterações nessa dificuldade);
29
Equilíbrio dinâmico
é o teste do equilíbrio do paciente enquanto caminha —> para avaliá-lo, solicita-se ao paciente que ande em linha reta, em tandem (com um pé na frente do outro), na ponta dos pés e nos calcanhares e com os olhos fechados; OBS: pacientes com labirintopatias tendem a desviar para o lado afetado enquanto caminham.
30
Marcha paraparetica
MMII enrijecidos e semifletidos, arrastando os pés e cruzando as pernas uma na frente da outra (“marcha em tesoura”) aparece em pacientes com paralisia cerebral;
31
Marcha talonante
paciente perde a noção da proximidade do solo e, por isso, bate os pés com força no chão essa aparece em patologias que envolvem o corno posterior da medula (ex: deficiênica de vitamina B12);
32
Marcha ceifante
posição tônica de flexão do MS e extensão do MI do lado oposto ao acometido, o que faz com que ele não consiga realizar a marcha “correta” com o membro extendido e passe a caminhar fazendo um semicírculo a partir do quadril com ele essa marcha aparece em pacientes com lesão do trato piramidal;
33
Marcha escarvante
paciente não consegue realizar a dorsiflexão adequada do pé, então, para evitar arrastar as pontas do pé no chão e tropeçar, esse eleva o joelho mais do que o normal ao caminhar essa aparece em pacientes com lesão de nervos periféricos;
34
Marcha ataxica
realizando como se fossem movimentos de zigzag essa aparece em pacientes com lesão cerebelar;
35
marcha Parkinsoniana
paciente caminha como um bloco, com a cabeça inclinada para frente e passos curtos e rápidos, dando a impressão de que esse irá cair essa aparece em pacientes com síndrome parkinsoniana;
36
Marcha Anserina
paciente, para que consiga caminhar, acentua a lordose e passa a jogar o tronco ora para a direita ora para a esquerda essa aparece em pacientes com doenças musculares, quando há diminuição da força dos músculos pélvicos e das coxas;
37
marcha vestibular
paciente apresenta uma lateropulsão quando tenta andar em linha reta, sendo que, quando é solicitado de ele ande para frente e volte de costa várias vezes, esse percorre um caminho como se fosse o de uma estrela essa aparece na labirintopatias;
38
Marcha em pequenos passos
o paciente caminha com passos muito curtos e arrastando os pés no chão, como se estivesse patinando essa marcha aparece na paralisia pseudobulbar e nas doenças extrapiramidais;
39
marcha claudicante
o paciente, ao caminhar, manca para um dos lados essa marcha aparece na insuficiência arterial periférica e nas lesões do aparelho locomotor.
40
Avaliação de tônus
1. Inspeção: observar se existe ou não achatamento de alguma massa muscular 2. palpação: verificação da consistência muscular) 3. movimentos passivos: movimentos naturais de extensão e flexão, analisando-se quanto há de “resistência” tentando impedir/dificultar a realização desses 4. prova do balanço:movimento normal de balanço dos braços
41
Tônus: hipotonia
achatamento de massas musculares diminuição da consistência aumento da passividade prova de balanço com exageradas oscilações —> essas acontecem em diversas situações, como nas lesões cerebelares;
42
Tônus hipertonia
aumento da consistência muscular diminuição passividade prova do balanço com oscilações reduzidas —> essas são mais preocupantes do que as hipotonias, visto que estão presentes nas lesões de trato piramidal e extrapiramidal: -Hipertonia piramidal(espasticidade):essa é do tipo elástica e é evidenciada pelo sinal do Canivete (grande resistência muscular ao estiramento, a qual cessa bruscamente, lembrando o ato de abrir ou fechar de um canivete); -Hipertoniaextrapiramidal(rigidez):essa é do tipo plástica e é evidenciada pelo pelo sinal da Roda Denteada (interrupções sucessivas ao movimento, o que lembra os dentes de uma cremalheira em ação);
43
Tônus: trofismo
consiste na medida e na análise da forma de determinado grupo muscular
44
Movimentos involuntários
geralmente estão associados com lesões dos núcleos da base —> os principais são: tremor, distonia, coreia, atetose, balismo, mioclonias e tiques;
45
Força muscular
Escala 0 a 5 Normal Paresia Plegia
46
Finger tapping
Teste de velocidade para MMSS pede-se para o paciente tocar todos os dedos das mãos utilizando o polegar, o mais rápido que conseguir
47
Teste de velocidade para MMII
solicita-se que o paciente bata os pés no chão, também na maior velocidade que puder
48
Manobras deficitárias
1. Braços estendidos 2. Manobra de Raimiste 3. Manobra de Mingazzini 4. Manobra de barre
49
Manobra de braços estendidos
solicita-sequeopaciente,empéou sentado, mantenha os braços estendidos na altura do ombro com as palmas das mãos viradas para cima (ou para baixo), por cerca de 1min —> a manobra é dita positiva quando um dos braços não consegue ser mantido nessa posição e “cai”;
50
Manobra de Raimiste
pede-se para que o paciente, em decúbito dorsal, mantenha os antebraços fletidos sobre os braços em 90 graus por cerca de 1min —> a manobra é dita positiva quando uma das mãos cai sobre o tronco (“mão em gota”);
51
Manobra de Migazzini
com o paciente em decúbito dorsal, flete-se as suas pernas sobre as coxas e as coxas na articulação do quadril, pedindo para que esse mantenha essa posição por cerca de 1min —> a manobra é dita positiva quando há queda de uma perna antes da outra
52
Manobra de Barrè
com o paciente em decúbito ventral, flexiona-se as suas pernas sobre as coxas e solicita-se que esse mantenha essa posição por cerca de 1min —> a manobra é dita positiva quando há queda de uma das pernas
53
Manobras de oposição
objetivo dessas é verificar se o paciente é capaz de vencer a força exercida pelo examinador —> essas podem ser realizadas em todos os grupos musculares, testando tanto a adução como a abdução; por isso, realizar as manobras deficitárias previamente ajuda a guiar a escolha das manobras de oposição que serão realizadas em cada um dos pacientes
54
Ataxia
dificuldade ou mesmo incapacidade de se manter a coordenação motora como normalmente
55
Manobra índex-nariz
solicita-se para que o paciente, com o dedo indicador, toque o seu nariz e depois o dedo do examinador, repetindo o processo algumas vezes —> quando o paciente “erra” o alvo, diz-se que há uma dismetria;
56
Manobra calcanhar- joelho
solicita se que o paciente, em decúbito dorsal,toque seu joelho com o calcanhar do outro membro inferior, repetindo o processo algumas vezes, tanto com os olhos abertos como com eles fechados —> se ele “errar” o alvo, diz-se que há uma dismetria;
57
Diadocinesia
pede-se para o paciente realizar movimentos rápidos e alternados, como abrir e fechar a mão ou realizar pronação e supinação —> a capacidade de realizá-los é chamada de eudiadococinesia a dificuldade, de disdiadococinesia, e a incapacidade, de adiadococinesia;
58
Prova de rechaço de Stewarr- Holmes
caso haja alguma alteração no cerebelo ou na sensibilidade proprioceptiva, a flexão do antebraço continua a ponto de esse bater com força contra o ombro do paciente
59
Reflexos superficiais (exteroceptivos)
pesquisa desses é realizada por meio da estimulação da pele com um palito ou com qualquer outro material descartável o Reflexocutâneo- abdominal:oexaminadorestimulaoabdome do paciente no sentido da linha mediana em três alturas (superior, média e inferior) —> normalmente, ocorre um pequeno deslocamento da cicatriz umbilical para o lado estimulado (por contração muscular), mas, caso o reflexo esteja abolido (como ocorre na lesão da via piramidal), isso não acontece o Reflexo cutâneo-plantar: normal é a flexão dos dedos, mas, caso haja, ao invés disso, a extensão do hálux, tem-se o chamado sinal de Babinsky, que é indicativo de lesão piramidal;
60
Reflexos profundos
a pesquisa desses é realizada por meio da “batida”, com o martelo neurológico, no tendão relaxado dos músculos a serem pesquisados; rotineiramente, a pesquisa é de reflexo é realizada nos seguintes tendões: - Bicipital -Tricipital - estilo-radial -Patelar -Aquileu OBS: para evitar que o paciente “manipule” os reflexos, pode-se enganá-lo, pedindo para que ele feche os olhos e realize algum movimento/posição com uma parte do corpo que não estará tendo seus reflexos testados; OBS: os reflexos sempre devem ser testados simetricamente, sendo que, quando se pensa na técnica para observação dos profundos, deve-se “deixar o martelo cair”;
61
graduação de reflexos
A partir da pesquisa, os reflexos são graduados de 0 a 4+, sendo que o normal é apresentá-los avaliados em 2+/4+ ✓ O aumento dos reflexos (3 e 4+) é denominado hiperreflexia —> essa, quando combinada à fraqueza muscular, é indicativa de lesão do primeiro neurônio motor (lesão piramidal); OBS: a hiperreflexia também promove clônus, que é o aumento da área de reflexo; ✓ A diminuição (1+) ou ausência (0+) dos reflexos são denominas de hiporreflexia e arreflexia, respectivamente—> essas, quando combinadas à fraqueza muscular, são indicativas de lesão do segundo neurônio motor (interrupção do arco reflexo).
62
Sensibilidade superficial
sensibilidade tátil Sensibilidade térmica Sensibilidade dolorosa
63
sensibilidade profunda
Palestesia: por meio do diapasão Barestesia + sensibilidade dolorosa profunda: compressão de massas musculares Artrocinetica: propriocepcao Estereognosia: coloca-se um objeto na mão do indivíduo e ele deve reconhecê-lo sem o auxílio da visão
64
Anestesia, hipoestesia , hiperestesia
Quanto à sensibilidade tátil/de pressão, o indivíduo pode apresentar anestesia (ausência), hipoestesia ou hiperestesia;
65
Analgesia,hipoalgesia, hiperalgesia
quanto à sensibilidade dolorosa, analgesia, hipoalgesia ou hiperalgesia.
66
Teste de Kernig
com o paciente deitado em decúbito dorsal e com as pernas fletidas sobre as coxas e as coxas fletidas na articulação do quadril (a 90 graus), o examinador realiza a extensão de uma das pernas, de forma a “esticar” as meninges —> o teste é dito positivo quando o paciente sente dor e flete o pescoço assim que o médico estende as suas pernas, o que acontece na meningite, mas também pode estar presente na hemorragia subaracnóidea e na radiculopatia ciática;
67
teste de Brudzinsky
também chamado de rigidez de nuca com o paciente em decúbito dorsal, o examinador flete o seu pescoço, de forma a “esticar” as meninges —> o sinal é dito positivo quando o paciente responde à essa manobra sentindo dor e fletindo as pernas, o que acontece nas mesmas situações que positivam o teste de Kernig;
68
prova de Lasegue
com o paciente em decúbito dorsal, o examinador eleva uma de suas pernas esticada à 60 graus, sendo dito que há Lasègue + quando o paciente reclama de na face posterior do membro examinado —> essa prova não é utilizada especificamente para a pesquisa de meningite, mas sim de radiculopatia/dor ciática; entretanto, quando há Lasègue + bilateralmente, tem-se a indicação de uma irritação meningorradicular.
69
Origem dos pares cranianos
Com exceção do I, do II e do XI pares cranianos, todos os outros tem origem no tronco encefálico;
70
Doenças neurodegenerativas cursam com…
Alterações olfatorias precocemente
71
Pares sensitivos
I, II, VIII
72
Pares motor
III, IV, VI, XI, XII
73
Pares Mistos
V, VII, IX, X
74
Exame para analisar nervo olfatorio
solicita-se que ele feche os olhos e tampe uma das narinas, enquanto o examinador coloca substâncias não ácidas e não irritativas de odor “clássico” (ex: café, canela) próximas à sua outra narina e pede para que ele reconheça a substância em questão Hiposmia Anosmia Parosmia Cacosmia
75
Hiposmia
Diminuição do olfato
76
Anosmia
Perda do olfato
77
Parosmia
opaciente relata sentir um cheiro diferente daquele que deveria pensando no estímulo que recebeu
78
Cacosmia
o paciente sente um odor pútrido/desagradável mesmo que não exista nenhuma fonte desse por perto —> essa alteração é muito comum em pacientes com sinusite e epilepsia;
79
Testes para nervo óptico
1. Acuidade visual 2. Campo visual 3. Fundo de olho
80
Teste de acuidade visual
pede-se para que o indivíduo tampe um olho (sem esmagá-lo) e tente ler algo que está escrito em algum local da sala; depois, repete-se o processo com o outro olho coberto —> o padrão, na realidade, é utilizar a Tabela de Snellen de acordo com as suas recomendações, de forma que se entenda se existe ou não alteração na acuidade visual do indivíduo; OBS: pacientes que utilizam óculos devem realizar esse exame com eles, visto que o objetivo não é oftalmológico, mas sim entender se há lesão no nervo;
81
Teste de campo visual
para a análise desse, o examinador se posiciona na mesma altura do paciente e a cerca de 1m dele, sendo que os dois devem tampar um olho (se o paciente tampar o D, o examinador deve tampar o E); a partir disso, o examinador, utilizando a sua própria visão como referência, realiza a pesquisa dos campos temporais, nasais, superior e inferior do paciente, pedindo, por exemplo, para que ele diga quantos dedos está vendo; feito isso, o processo deve ser repetido com o outro olho
82
Teste de fundo de olho
utliza-se o oftalmoscópio para que se consiga visualizar o tecido nervoso (retina e papila óptica) e os vasos (artérias, veias e capilares) que constituem o olho; ▪A principal alteração que pode ser encontrada é o edema de papila(uni ou bilateral), o qual, quando associado a uma história clínica de cefaleia súbita acompanhada de vômito em jato (aquele que “vai longe” e não é precedido por náuseas), é sugestivo de hipertensão craniana; ▪ A modificação das arteríolas também pode ser visualizada, sendo essa sugestiva de hipertensão arterial; ▪ Além disso, esse exame é muito solicitado para pacientes diabéticos, de forma a verificar a presença de microangiopatia; ✓ A lesão total de um dos nervos ópticos provoca amaurose (abolição da acuidade visual) do olho do lado do nervo acometido; a lesão parcial, por sua vez, provoca ambliopia (diminuição da acuidade visual) do olho em questão.
83
Inervação da musculatura extrínseca do olho
OS4 RELA6 REST3
84
Teste de motricidade extrínseca do olho
solicita-se que o paciente tampe um dos olhos (o que está exatamente em frente ao que será tampado pelo examinador) e tente acompanhar a mão do examinador com o outro, a qual deverá realizar um “H A principal alteração que pode ser observada nesse exame é o estrabismo (convergente ou divergente/superior ou inferior), que consiste no predomínio de um dos grupos musculares por paresia ou paralisia do seu antagonista;
85
Teste de motricidade intrínseca do olho
1. Reflexo foto motor 2. Reflexo foto motor consensual 3. Reflexo de acomodação Dentre as alterações pupilares que podem ser observadas por lesão nervosa, as principais são anisocoria (assimetria pupilar: uma fica normal e a outra fica em miose ou midríase) e discoria (a íris é torta, o que faz com que a pupila não fique “redondinha”);
86
Síndrome de Claude- Bernard-Horner
corresponde a presença miose, enoftalmia e a diminuição da fenda palpebral de um olho, o que é indicativo de lesão de um gânglio simpático;
87
Testes para avaliar nervo trigêmeo
Exame da raiz motora: 1.músculos da mastigação Exame da raiz sensitiva: 1.testar a sensibilidade tátil e dolorosa de toda a face Obs: não inerva arco da mandíbula 2. Reflexo corneopalpebral —> o reflexo é dito preservado quando há fechamento do olho assim que o estímulo atinge a córnea);
88
Neuralgia do trigêmeo
paciente apresenta muita dor na área correspondente à distribuição do nervo acometido.
89
Teste para analisar nervo facial
Músculos da mímica: enrugar a testa, franzir o supercílio, cerrar as pálpebras, mostrar os dentes, abrir a boca, assobiar, inflar a boca e contrair o platisma;
90
Leso do nervo facial
paralisia facial (paralisia de Bell) consiste na ausência de movimento na hemiface completa que deveria ser inervada pelo nervo facial lesado (a paralisia é do mesmo lado da lesão, já que cada nervo facial inerva ipsilateralmente a face);
91
Paralisia de Bell x paralisia central por AVC
a melhor maneira para diferenciar essas duas é pedir para que o paciente eleve os supercílios: na paralisia periférica, ele só consegue fazer isso na hemiface que não está paralisada, enquanto na paralisia central, isso pode ser feito bilateralmente
92
Teste para analisar nervo vestibulococlear
Esse nervo é constituido por duas raízes: a vestibular, responsável pelo equilíbrio, e a coclear, responsável pela audição —> cada uma dessas raízes é examinada raiz coclear: 1. Prova de Rinne 2. Teste de Weber Raiz vestibular -O paciente com alterações dessa geralmente apresenta queixas como vertigem, náuseas, vômitos e desequilíbrio; -Os principais sinais indicativos dele são nessa são: ▪Nistagmo vestibular: movimentos oculares rítmicos, os quais costumam ser horizontais e são esgotáveis; ▪Sinal de Romberg+, com desequilíbrio do corpo para o lado lesado; ▪Desvio lateral da marcha e da postura para o lado lesado.
93
Teste de Rinne
encosta-se o diapasão no processo mastóide do paciente e, quando esse disser que parou de ouvir o som gerado por esse aparelho, ele é levado até uma região próxima ao conduto auditivo: é dito que há Rinne + quando o paciente continua ouvindo o som por transmissão aérea, mesmo após parar de ouvir por transmissão óssea (o que é normal); o achado de Rinne – indica que a transmissão óssea do som está muito lenta, o que é sugestivo de deficiência na condução nervosa;
94
Teste de Weber
coloca-se o diapasão em cima da cabeça do paciente, sendo que, em situações normais, o som é disseminado simetricamente para os dois lados; quando há lesão condutiva, entretanto, é comum que o paciente escute um som mais alto do lado lesado, enquanto que, quando há um distúrbio neurossensorial, o indivíduo costuma escutar um som mais alto do lado que não está lesado;
95
Teste para analisar nervos glossofaringeo e vago
exame desses dois nervos é realizado em conjunto, pensando na inervação que ambos exercem sobre o palato, a úvula e a faringe —> basicamente, pede-se para que o paciente fale “AAAA” ou “EEEE” e observa-se a sua cavidade oral: em condições normais, o palato e a úvula se movem simetricamente e a faringe “vibra”, mas, se houver lesão unilateral desses dois nervos, tem-se o desvio dessas três estruturas para o lado normal, o que é denominado sinal da Cortina; ✓ As lesões unilaterais exclusivas de glossofaríngeo provocam distúrbios gustativos no terço posterior da língua e, em alguns casos, disfagia; as lesões isoladas de nervo vago e que envolvem apenas o seu ramo laríngeo provocam disfonia no paciente, que passa a apresentar uma voz bitonal; OBS: nos pacientes que apresentam disfagia, é preciso testar o reflexo do vômito;
96
Teste de nervo acessório
✓ Pensando que é esse nervo é motor e inerva o músculo esternocleidomastoideo e a parte superior do trapézio, o seu exame consiste em solicitar que o paciente eleve os ombros e rotacional a cabeça enquanto o examinador realiza manobras de oposição contra esses movimentos, de forma a testar, respectivamente, a inervação do trapézio e do esternocleidomastoideo; ✓O principal achado na lesão de nervo acessório são as escápulas aladas (assimetria das escápulas durante os movimentos realizados no exame).
97
Teste de nervo hipoglosso
reponsável pela motricidade da língua —> o seu exame consiste em pedir para que o paciente coloque a língua para fora e movmente-a em todas as direções, além de solicitar que esse realize a compressão dela contra as paredes da cavidade oral; ✓ A lesão unilateral de nervo hipoglosso provoca o desvio da língua para o lado acometido (já que essa é “empurrada” apenas pelo lado bom).
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Síndrome piramidal
➢ Também chamada de síndrome do 1o neurônio motor, consiste no conjunto de sinais e sintomas gerados pela lesão do trato corticoespinal, que é a principal via de condução dos estímulos de motricidade do córtex cerebral para os músculos; • Essa lesão pode apresentar diversas etiologias diferentes, como: AVC, tumores, doenças desmielinizantes, processos degenerativos, traumatismos e infecções; ➢ O paciente com síndrome piramidal geralmente reclama de perda de força (paresia ou plegia); ➢ Ao exame físico desses pacientes, nota-se a presença do sinal de Babinsky ao reflexo cutâneo-plantar, além de hipertonia espástica (sinal do Canivete) e hiperreflexia assimétricas (apenas do lado contrário ao que é encontrado a lesão).
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Síndrome parkinsoniana
Essa consiste no conjunto de sinais e sintomas gerados por lesão de uma das vias extrapiramidais; • Essa pode apresentar diversas etiologias, como a doença de Parkinson e o uso de alguns tipos específicos de medicamentos; • Os sinais e sintomas mais clássicos dessa são: marcha parkinsoniana, tremores (de repouso), bradicinesia e rigidez plástica (sinal da Roda Denteada).
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Síndrome cerebelar
➢ É o conjunto de sinais e sintomas que aparecerem pacientes com lesão cerebelar; • Essa síndrome pode ser provocada por inúmeros fatores, como é o caso de tumores, intoxicações, infecções e doenças mielinizantes; ➢ Os pacientes portadores dessa geralmente reclamam de falta de coordenação e/ou de equilíbrio; ➢ Os principais achados no exame físico são: • Ataxia: dismetria (índex-nariz-índex), disdiadococinesia, disartria, disgrafia, marcha atáxica, nistagmo (esse é comumente vertical e não esgota) e tremores (de intenção); • Hipotonia: diminuição da consistência das massas musculares e reflexos patelar e tricipital pendulares (“vai e volta”, pela própria hipotonia).