semio p2 teórica Flashcards

1
Q

Quais pulsos são verificados nos seguintes animais:
Cavalo
Grandes e pequenos
Pequenos
Ruminantes

A

Cavalo - Pulso facial
Grandes e pequenos - Pulso digital
Pequenos - Pulso femoral
Ruminantes - Pulso coccígeo

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2
Q

O pulso normal aumenta rapidamente e diminui gradualmente (lentamente).
Quais os nomes utilizados nas seguintes frequências:
- Frequência de pulso normal
- Frequência baixa
- Frequência alta

A
  • Frequência de pulso normal: normosfigmia.
  • Frequência baixa: bradisfigmia.
  • Frequência alta: taquisfigmia.
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3
Q

O que significa Sfigmia

A

Pulso
DICA: lembrar que o nome do aparelho de medir o pulso chama sfignomanômetro

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4
Q

Complete as sentenças:
O pulso normal é _________. Se for anormal, é classificado como __________ ou
___________.

A

O pulso normal é rítmico. Se for anormal, é classificado como disrítmico ou
arrítmico.

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5
Q

Quais os nomes usados para os seguintes pulsos:
- Pulso cheio demais
- Pulso fraco/mole

A
  • Pulso cheio demais: hipercinético.
  • Pulso fraco/mole: hipocinético.
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6
Q

Ao que se refere Celeridade

A

Celeridade refere-se à rapidez com que o pulso se enche ou esvazia

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7
Q

Enchimento rápido ou esvaziamento lento pode indicar o que?

A

hipertensão ou
hipotensão.

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8
Q

Pulso arterial - Interpretação:
- Hipercinético/forte ou célere:
- Hipocinético/fraco:

A
  • Hipercinético/forte ou célere: aumento da pressão de pulso, associado a
    combinações variáveis de aumento do débito cardíaco e do volume
    sistólico.
  • Hipocinético/fraco: pode ser causado por insuficiência cardíaca,
    hipovolemia, arritmia ou qualquer doença que reduza o fluxo sanguíneo.
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9
Q

Pulso irregular (disritmia/arrítmico):
Pulso alternado (fraco e forte) pode ser associado a que?

A

associado a complexos ventriculares
prematuros.

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10
Q

Exemplo de pulso irregular

A

Normalmente ocorre de forma inesperada, comum em condições como
torção e dilatação vólvulo-gástrica em cães ou cólica em cavalos.

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11
Q

Pulso irregular (disritmia/arrítmico):
.Pulso arterial fraco na inspiração, pode ser indicativo de que?

A

pode indicar tamponamento cardíaco.

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12
Q

Qual a importância da auscultação enquanto se palpa o
pulso?

A

É importante para detectar arritmias, pois cada ciclo cardíaco deve
gerar um pulso com a mesma força e amplitude.

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13
Q

o que pode ser Se não gerar pulso

A

pode ser um bloqueio atrioventricular.

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14
Q

o que geralmente indica quando alterna entre pulsos fortes e fracos

A

geralmente indica complexos
ventriculares prematuros.

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15
Q

O que sugere Pulso fraco na inspiração

A

sugere tamponamento cardíaco.

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16
Q

Complete a frase:
Avaliação da jugular externa:
Ambas as jugulares desembocam na veia cava ______ e chegam ao lado _______
do coração.

A

Ambas as jugulares desembocam na veia cava cranial e chegam ao lado direito
do coração.

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17
Q

O que indica quando avalia as artérias

A

indica problemas do lado esquerdo do coração.

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18
Q

O que revela quando se avalia as veias

A

revela problemas do lado direito do coração.

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19
Q

Após o exercício, devido ao movimento da caixa torácica, pode-se observar um
falso pulso jugular. Para confirmar é necessário fazer o que?

A

Oclusão do terço médio da jugular

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20
Q

Quais os nomes de quando faz a oclusão do terço médio da jugular quando:
- o pulso persiste acima da oclusão e quando ele cessa

A

Se o pulso persistir → Pulso jugular positivo
Se o pulso cessa → Pulso jugular negativo

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21
Q

Como se confirma a observação do pulso para garantir a distinção entre um pulso verdadeiro e um falso?

A

Palpação

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22
Q

É normal uma jugular engurgitada?

A

não

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23
Q

É normal ver a jugular?

A

Sim, mas sem engurgitamento.

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24
Q

Como avaliar a jugular?

A

Procedimento:
1.Passe álcool na região.
2.Levante o pescoço do animal.
3.Posicione-sede frente para o animal.
4.Avalie o sulco jugular.

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25
Q

Interpretação da avaliação de jugular

A

Se a jugular estiver pulsando e saliente, isso indica engurgitamento e a
presença de pulso jugular.

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26
Q

O que TPC mostra e avalia?

A

TPC avalia os vasos periféricos e mostra o funcionamento cardíaco.

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27
Q

Como auscultar o coração:
Lado direito e esquerdo

A

Lado direito: possui um foco de auscultação, que é o tricúspide.
Lado esquerdo: possui três focos de auscultação: pulmonar, aórtico e
mitral.

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28
Q

Qual a altura correta para auscultar?

A

Para as válvulas pulmonar e mitral, o nível mínimo de auscultação é na
articulação escápulo-umeral (ponto zero).
O foco aórtico está um pouco acima dessas válvulas.

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29
Q

Quais são os sons cardíacos normais? Explique de maneira
detalhada.

A

Os sons cardíacos normais consistem em 2 bulhas e 2 silêncios.
Bulha 1 (S1): “tum” – fechamento das válvulas atrioventriculares
(mitral e tricúspide).
Seguido por um pequeno silêncio, que corresponde à sístole.
Bulha 2 (S2): fechamento das válvulas aórtica e pulmonar.
Seguido por um grande silêncio, que corresponde à diástole.

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30
Q

Sons na auscultação e em quais locais se escuta respectivamente

A

Ruído aéreo puro: pulmão.
Ruído hidroaéreo: intestino (líquido e ar).
Ruído líquido: som do sopro pela regurgitação do sangue.
Som sólido: roçar dos pelos.

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31
Q

Qual local se ausculta ruído aéreo puro?

A

Pulmão

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32
Q

Qual local se ausculta o ruído hidroaéreo

A

Intestino

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33
Q

Em qual local se ausculta o ruído líquido

A

som do sopro pela regurgitação do sangue

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34
Q

Em qual local se ausculta o som sólido

A

roçar dos pelos

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35
Q

Que tipo de ruído se ausculta no pulmão

A

Ruído aéreo puro

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36
Q

Que tipo de ruído se ausculta no intestino

A

Ruído hidroaéreo

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37
Q

Que tipo de ruído se ausculta ao som do sopro pela regurgitação do sangue

A

Ruído líquido

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38
Q

Que tipo de ruído se ausculta ao roçar dos pelos

A

Som sólido

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39
Q

O que ocorre na S1 (primeira bulha)

A

fechamento das válvulas atrioventriculares (mitral e
tricúspide), turbilhonamento do sangue e contração dos ventrículos.
Ocorre antes da sístole, seguido de um pequeno silêncio.

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40
Q

O que ocorre na S2 (segunda bulha)

A

fechamento das válvulas aórtica e pulmonar, seguido
por um grande silêncio correspondente à diástole.

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41
Q

Quais são as classificações dos sopros cardíacos

A

Sopro sistólico
Sopro diastólico
Sopro contínuo

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42
Q

Descreva os sopros:
Sopro sistólico
Sopro diastólico
Sopro contínuo

A

Sopro sistólico: ocorre durante o pequeno silêncio.
Sopro diastólico: ocorre durante o grande silêncio.
Sopro contínuo: presente nos dois silêncios, geralmente associado a
malformações cardíacas.

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43
Q

O que ocorre na S3 (terceira bulha)

A

ocorre em casos de ventrículo muito grande (turbilhão
de enchimento ventricular).

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44
Q

O que ocorre na S4 (quarta bulha)

A

ocorre em casos de átrio muito grande (contração
atrial).

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45
Q

Quando S3 e S4 estarão ausentes

A

Estão ausentes em condições normais

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46
Q

Pequeno silêncio corresponde a ….

A

sístole

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47
Q

Grande silêncio corresponde a…..

A

Diástole

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48
Q

Caso haja uma terceira bulha entre as duas normais, refere-se à…

A

terceira
bulha.

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49
Q

Se houver um silêncio adicional antes da primeira bulha, pode ser
identificado como….

A

quarta bulha.

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50
Q

o que é Normofonese

A

auscultar o coração na altura normal

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51
Q

O que é Hiperfonese

A

auscultado coração mais alta (animal com escore corporal baixo)

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52
Q

O que é Hipofonese

A

ausculta do coração mais baixa (animal com escore corporal
aumentado, como em obesos; o som fica mais difícil de ouvir)

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53
Q

Todo sopro é causado por uma disfunção da bomba cardíaca?

A

Não.
A maioria é, mas existe um sopro que é a exceção, chamado
sopro anêmico.
A anemia diminui a viscosidade sanguínea, o que faz com que o
sangue volte entre as válvulas, causando um refluxo sanguíneo.

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54
Q

Sinais extracardíacos de disfunção cardíaca:

A

Caquexia
Cansaço ao exercício

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55
Q

Exames complementares:

A

Ecocardiograma: avalia frequência e ritmo cardíaco para identificar
arritmias.
Ecodopplercardiograma: avalia a presença de sopros, identificando refluxo
sanguíneo.

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56
Q

A não detecção de sopros exclui a
presença de refluxos sanguíneos?

A

Não. Pode ser um sopro pouco audível ou o profissional pode não
estar treinado, por isso é importante avaliar os sinais extracardíacos.

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57
Q

Nomenclatura da semiologia do sistema genito-urinário

A

Isúria
Polaciúria
Disúria
Estrangúria
Hematúria

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58
Q

O que é Isúria

A

micção normal, sem alterações.

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59
Q

O que é Polaciúria

A

aumento da frequência urinária com eliminação de pouca
quantidade de urina (urina pouco várias vezes). Ocorre apenas em
problemas do trato urinário inferior.

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60
Q

O que é Disúria

A

dor ou desconforto ao urinar. Relacionada a qualquer condição no
trato urinário inferior.

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61
Q

O que é Estrangúria

A

micção lenta, dolorosa e com dificuldade. Pode ocorrer devido
a obstruções uretrais, infecções urinárias ou cálculos urinários.

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62
Q

O que é Hematúria

A

presença de sangue na urina. Pode ocorrer em qualquer parte
do trato urinário.

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63
Q

Toda urina vermelha é patognomônica de sangramento no trato urinário?

A

Não. A urina vermelha pode ser causada por pigmentos da dieta,
hemoglobinúria (presença de hemoglobina na urina) ou mioglobinúria (presença
de mioglobina na urina).

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64
Q

Qual o nome dado quando há presença de hemácias na urina.

A

Hematúria

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65
Q

Qual o nome dado quando há perda de hemoglobina na urina, geralmente por hemólise.

A

Hemoglobinúria

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66
Q

Qual o nome dado quando há perda de mioglobina na urina, associada a danos
musculares.

A

Mioglobinúria

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67
Q

O que é oligúria?

A

diminuição do volume urinário diário. Pode ser sinal de
insuficiência renal, desidratação ou obstrução urinária.

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68
Q

O que é anúria

A

ausência de produção de urina ou produção extremamente
reduzida. Geralmente associada a insuficiência renal aguda ou obstrução
completado trato urinário.

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69
Q

O que é poliúria?

A

aumento da produção de urina. Pode ocorrer em animais com
diabetes mellitus, diabetes insipidus, doença renal crônica, insuficiência
hepática ou piometra.

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70
Q

O animal diabético está polaciúrico ou poliúrico?

A

Poliúrico, pois elimina urina em grande quantidade. Todo diabético
apresenta glicosúria (perda de glicose na urina), e onde a glicose vai, a água
segue, aumentando o volume urinário. Isso leva a uma ingestão maior de água
(polidipsia).

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71
Q

Por que a terceira causa mais comum de poliúria é a insuficiência hepática?

A

A ureia é eliminada pelo rim, com reabsorção tubular. Quando a ureia é
reabsorvida, a água também é reabsorvida junto. Em animais com insuficiência
hepática, a ureia sérica pode estar reduzida. Isso diminui a concentração de ureia
na urina, prejudicando o gradiente osmótico e, consequentemente, a reabsorção
tubular de água.

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72
Q

Um animal com insuficiência hepática pode ter poliúria? Por quê?

A

Porque, ao diminuir a quantidade de ureia no sangue, ocorre uma
redução na reabsorção tubular, e o animal não consegue concentrar a urina.

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73
Q

Todo animal com piometra vai apresentar poliúria?

A

Não, pois nem toda piometra é causada por Escherichia coli. No
entanto, a grande maioria dos casos está associada a essa bactéria, e, nesses
casos, os animais frequentemente ficam poliúricos.

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74
Q

O que é incontinência urinária

A

Perda involuntária de urina.

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75
Q

Quais são as causas possíveis da incontinência urinária

A

Fraqueza no esfíncter uretral
Baixa de estrogênio (frequente em fêmeas castradas)
Desequilíbrios hormonais
Lesões medulares
Alterações cognitivas

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76
Q

Se a causa da incontinência não for hormonal e estiver relacionada a um trauma
medular, suspeita-se de que?

A

lesão lombossacral.

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77
Q

Incontinência urinária por transbordamento ocorre quando?

A

Ocorre em doenças lombossacrais. O animal não consegue urinar
adequadamente, e, por transbordamento, pequenos jatos de urina são eliminados
ocasionalmente.

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78
Q

Em que consiste a retenção urinária?

A

Incapacidade de esvaziar completamente a bexiga.

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79
Q

Quais são as possíveis causas de retenção urinária?

A

Obstruções uretrais
Fraqueza do músculo detrusor
Doenças neurológicas

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80
Q

Qualquer condição que leve à fraqueza da musculatura da bexiga pode causar
retenção urinária. A principal causa dessa fraqueza é ….

A

a bexiga ficar muito cheia
por períodos prolongados; após isso, o animal pode perder a capacidade de urinar
adequadamente.

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81
Q

o que é Piúria

A

Presença de pus na urina. A urina fica turva, com odor amoniacal e
fétido.

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82
Q

Se uma urina tem odor amoniacal, indica o que?

A

infecção por bactérias urease-positivas

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83
Q

O que é proteinúria? Quais características da urina que leva a essa suspeita

A

Presença de proteínas na urina. Suspeita-se de proteinúria
quando há espuma persistente na urina, mas isso não é 100%
patognomônico

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84
Q

O que é glicosúria? Quais características da urina que leva a essa suspeita

A

Presença de glicose na urina. A urina fica mais clara, menos
turva e diluída, podendo ou não atrair formigas. Geralmente associada a
poliúria.

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85
Q

O que é Pneumatúria? Quais suas causas

A

Presença de ar ou gás na urina.
Causas:
Fístulas
Bactérias produtoras de gás (como em cistite enfisematosa)

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86
Q

Cite 4 alterações anatomo-fisiológicas do trato gênito-urinário e explique cada
uma.

A

n sei

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87
Q

Etapas do exame semiológico:

A

1.Identificação
2.Triagem
3.Inspeção
4.Histórico
5.Anamnese

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88
Q

Palpação abdominal externa em cães e gatos:
Mesogátrico:
local
onde o rim está nessa palpação (lados esquerdo e direito)
Em todas as espécies consegue palpar o rim?

A

Mesogástrico: Da última costela até a crista ilíaca.
No lado direito, o rim está mais cranial.
No lado esquerdo, o rim está mais caudal.
Em todas as espécies, os rins não são palpáveis, exceto nos gatos,
onde o rim, especialmente o esquerdo, é palpável por ser mais
caudal.

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89
Q

Ao exame físico de um felino, durante a palpação do mesogástrico, encontra-se
uma estrutura dorsal com consistência firme e formato de feijão, compatível
com o rim. Esse achado é sugestivo de renomegalia (aumento do rim)?

A

Não, em gatos, mesmo com o rim normal, ele pode ser palpável.

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90
Q

O que se verifica durante a avaliação da região mesogástrica:

A

Verifica-se sensibilidade e se há dor irradiada.
Os tamanhos dos rins devem ser simétricos.
A superfície dos rins deve ser lisa e regular.

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91
Q

Bovinos e Equinos — Palpação Abdominal Interna: Retal
Os dois rins são palpáveis?
Como é a avaliação
Qual o tamanho e superfície

A

Bovinos: Apenas o rim esquerdo (caudal) é palpável.
Equinos: Apenas o rim esquerdo (caudal), protegido pelas costelas, é
palpável.
Avaliações: Sensibilidade: Verifica-se se há dor irradiada.
Tamanho: Deve ser simétrico.
Superfície: Bovinos: Lobulada e multipiramidal.
Equinos: Lisa e regular.

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92
Q

Os ureteres são palpáveis e em quais espécies?
E como é o exame semiológico dele

A

Estruturas não palpáveis em qualquer espécie.
O exame semiológico dos ureteres é limitado.

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93
Q

Os megaureteres são palpáveis e em quais espécies?
E como é o exame semiológico dele

A

Em cães e gatos, se presentes, aparecem como uma estrutura cilíndrica,
com consistência e movimento de líquido ou flutuante na região dorsal do
abdômen.
Pode sugerir hidroureter.
Exame com baixa sensibilidade e baixa especificidade.

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94
Q

Como é avaliada a bexiga e em qual local?
Qual:
Tamanho e volume
Consistência
Sensibilidade

A

Cães e gatos: Avaliada por palpação abdominal externa, localizada na região
do hipogástrico.
Tamanho e volume: Variáveis.
Consistência: Movimento de líquido.
Sensibilidade: Normalmente não sensível à palpação.

Bovinos e equinos: Avaliada por palpação interna, com a mão no reto.

95
Q

Como é avaliada a próstata e em qual local?
Qual:
Tamanho
Consistência
Sensibilidade
Simetria

A

Palpação abdominal externa (hipogástrico): Não é palpável.
Palpação abdominal interna: Feita por toque retal com o indicador.
Localização: Ventral à pelve.
Tamanho: Variável.
Consistência: Normalmente firme.
Sensibilidade: Não sensível à palpação.
Simetria: Deve ser simétrica.

96
Q

O que se avalia na genitália?

A

Coloração: Deve ser rosa-clara, como as mucosas normais.
Simetria: Verifica-se se os lábios da vulva externa têm simetria.
Pode-se observar ptose labial e avaliar o ângulo vulvar.
Cães e gatas:
Avalia-se tudo o que foi citado para éguas e vacas, mas com ênfase na
presença de edema e na fase do ciclo estral em que a fêmea se encontra.

97
Q

O que é fome

A

Sensação desagradável de vazio no estômago. A percepção da fome
não muda, esteja o animal doente ou não, pois é uma resposta física.

98
Q

O que é apetite

A

Desejo por alimento. O animal pode estar sem fome, mas com
apetite.

99
Q

Na semiologia avalia fome ou apetite

A

Na semiologia, não se avalia fome, mas sim apetite, que está
relacionado à qualidade do alimento, palatabilidade e questões
psicomentais do animal.

100
Q

Termos Relacionados ao Apetite:
o que é Normorexia

A

Apetite normal, ingestão de alimentos em quantidade
adequada.

101
Q

Termos Relacionados ao Apetite:
o que é Polifagia

A

Apetite aumentado, que pode ou não estar associado à sensação
de fome.

102
Q

Termos Relacionados ao Apetite:
o que é Hiporexia/Oligorexia

A

Apetite reduzido.

103
Q

Termos Relacionados ao Apetite:
o que é Adipsia

A

Ausência completa de apetite.

104
Q

Termos Relacionados ao Apetite:
o que é Parorexia (apetite pervertido) e pelo que pode ser causado

A

Desejo de ingerir materiais não
alimentares. Pode ser causado por estresse ambiental ou deficiência
nutricional.

105
Q

Termos Relacionados à Ingestão de Água:
O que é
Normodipsia

A

Ingestão normal de água.

106
Q

Termos Relacionados à Ingestão de Água:
O que é
Polidipsia

A

Aumento na ingestão de água, podendo ser primário ou
compensatório a um quadro de poliúria.

107
Q

Termos Relacionados à Ingestão de Água:
O que é
Oligodipsia/Hipodipsia

A

Redução na ingestão de água.

108
Q

Termos Relacionados à Ingestão de Água:
O que é
Adipsia:

A

Ausência completa de ingestão de água.

109
Q

O consumo de água é estimulado por quem? E o que acontece para que a sede seja estimulada

A

Pelo centro da sede no hipotálamo, que contém
osmorreceptores. Quando a osmolaridade sanguínea aumenta, indicando que o
sangue está mais concentrado, a sede é estimulada.

110
Q

A apreensão de alimento deve ser avaliado quando?

A

Durante a inspeção

111
Q

Como é a apreensão de alimento de cada espécie
Equinos, cabras e ovinos
Bovinos
Cães e gatos

A

Equinos, cabras e ovinos: Prendem os alimentos com os lábios e os dentes
incisivos inferiores.
Bovinos: A língua é o principal órgão preênsil, permitindo-lhes apreender o
alimento. Por isso, costumam pastar em níveis mais altos.
Cães e gatos: Utilizam os dentes e, ocasionalmente, os membros
anteriores para ajudar a partir os alimentos em tamanhos menores.

112
Q

Como é a mastigação dos carnívoros

A

Quase não mastigam, engolindo o alimento inteiro.

113
Q

O que é deglutição

A

Processo de passagem de líquidos e/ou sólidos da boca até o estômago.

114
Q

o que é disfagia

A

Dificuldade de deglutição.

115
Q

O que é odinofagia

A

Deglutição dolorosa.

116
Q

A disfagia e a odinofagia podem ser causadas pelo que?

A

Pode ser causada por fatores externos ao trato gastrointestinal (TGI),
como o aumento de linfonodos, que podem comprimir a região do mediastino
onde passa o esôfago.

117
Q

Exame Semiológico do Sistema Digestório

A

1.Identificação
2.Triagem
3.Inspeção
4.Histórico
5.Anamnese
6.Exame físico

118
Q

O que são Hálito normal e Halitose

A

Hálito normal: Sem alterações perceptíveis.
Halitose: Alteração no hálito. Não é necessariamente desagradável, mas
pode ser fétido

119
Q

Porque geralmente o hálito de bovinos é melhor do que de cães e gatos

A

Quanto maior o teor de proteínas na dieta, mais bactérias convertem essas
proteínas em amônia, gerando um hálito mais desagradável.

120
Q

O que é Hálito urêmico

A

Associado à insuficiência renal aguda ou crônica.

121
Q

O que é Hálito cetônico

A

Presente em animais em catabolismo. Os corpos cetônicos
resultam da quebra de gorduras durante o jejum.

122
Q

O que é vômito

A

Ejeção forçada do conteúdo gástrico e, ocasionalmente, do
duodeno, com esforço abdominal.

123
Q

O que é regurgitação

A

Eliminação retrógrada e passiva de alimento, sem esforço
abdominal. O alimento regurgitado geralmente não é digerido.

124
Q

Vômito apresenta sinais prodrômicos em cães e gatos, conhecidos como “mímica
do vômito”. Antes de vomitar, o animal pode demonstrar inquietação, ansiedade,
náusea, aumento da frequência e superficialização dos movimentos respiratórios,
além de contrações abdominais rítmicas e repetidas. O animal estende opescoço,
abre aboca e expulsa o alimento.
Sem esses sinais prodrômicos característicos, não pode ser chamado de vômito,
mas sim de ……

A

Regurgitação

125
Q

O que é hematemese

A

Hematemese refere-se ao vômito com sangue, sendo uma alteração relativamente
comum.

126
Q

é comum ter hematemese por coagulopatias?

A

Muito raro

127
Q

Como diferenciar regurgitação de vômito?

A

Vômito apresenta sinais prodrômicos (mímica do vômito) e atividade
muscular abdominal.
Regurgitação não apresenta sinais prodrômicos.

128
Q

quais são as Características do Vômito

A

Sinais prodrômicos presentes.
Mímica do vômito presente.
Atividade muscular abdominal.
Formato do conteúdo: variável, não tubular.
Presença de muco, sangue ou bile possível.
pH variável.
Conteúdo digerido.

129
Q

Quais são as Características da Regurgitação

A

Formato do conteúdo: bolo ou tubular.
Muco pode estar presente.
Sangue é raro.
pH alcalino.
Processo passivo, sem esforço abdominal.
Conteúdo não digerido.

130
Q

O que é Sialorreia e pode ser causada pelo que

A

Exteriorização de saliva (boca babada).
Pode ser causada por ptialismo, disfagia ou intoxicação (ex.:
chumbinho).

131
Q

O que é ptialismo

A

Produção excessiva de saliva.

132
Q

Qual a definição de diarreia

A

Aumento anormal do volume fecal, da frequência de defecação e
da quantidade de líquido.

133
Q

Como diferenciar diarreia de intestino delgado de intestino
grosso?

A

Diarreia do intestino delgado:
Endoscopia indicada em casos crônicos.
Perda de peso e desnutrição (devido à maior superfície absortiva).
Polifagia e coprofagia.
Desidratação frequente.
Vômitos comuns.
Volume fecal aumentado.
Frequência de defecação: normal ou pouco aumentada.
Melena (sangue digerido nas fezes, coloração escura).
Diarreia do intestino grosso:
Colonoscopia indicada em casos crônicos.
Não há perda de peso significativa.
Desidratação leve.
Vômitos incomuns.
Volume fecal normal ou diminuído.
Frequência de defecação aumentada.
Urgência para defecar.
Tenesmo (esforço para defecar).
Disquezia (dor ao defecar).
Hematoquezia (sangue não digerido, geralmente misturado às fezes).
Presença de muco.
Influência de fatores de estresse.

134
Q

O que é Constipação/Obstipação

A

Passagem de fezes dificultada, infrequente ou
ausente, com retenção de fezes secas e endurecidas no cólon ou reto.

135
Q

O que é Incontinência fecal

A

Incapacidade de controlar a eliminação das fezes.

136
Q

O que é Tenesmo

A

Esforços repetidos e improdutivos de defecação.

137
Q

O que é Disquezia

A

Defecação dolorosa.

138
Q

O que é melena

A

Fezes escuras devido à presença de sangue digerido.
OBS: A ausência de melena não exclui sangramento no TGI, pois
pode haver sangramento oculto.

139
Q

O que é Hematoquezia

A

Sangue não digerido nas fezes (estrias ou misturado).

140
Q

Se o sangue está na superfície das fezes, a lesão é em que local do TGI

A

reto ou cólon.

141
Q

Se o sangue está misturado nas fezes, a lesão é geralmente em que local do TGI

A

intestino
delgado.

142
Q

V ou F
Hematoquezia geralmente é causada por coagulopatias.

A

FALSO
raramente é causada por coagulopatias.

143
Q

Definição de distensão abdominal

A

Aumento do contorno abdominal, podendo ou não estar associado ao
abdômen agudo.

144
Q

Quais as causas de distensão abdominal

A

Prenhez, obesidade, acúmulo de fezes, líquido, ar, entre outros.

145
Q

Qual a posição mais comum em dores abdominais e é frequente em quais casos

A

Uma das posições comuns é a posição de prece (descompressão).
Posição de prece é frequente em casos de abdômen agudo, sendo mais
comum em pancreatite aguda.

146
Q

A dor abdominal apresenta baixa sensibilidade e baixa
especificidade, principalmente em quais espécies

A

especialmente em gatos, podendo demonstrar sensibilidade
abdominal mesmo sem doença.

147
Q

SISTEMA DIGESTÓRIO:
Quais são os aspectos avaliados no exame físico de cães e gatos

A

Músculos mastigatórios: Masseter e temporal.
Glândulas salivares: Parótidas, submandibulares e sublinguais.
Lábios: Superior, inferior e comissura labial.
Vestíbulo da boca: Mucosa, presença de corpo estranho e fundo de saco
cego.
Dentes e gengiva.
Língua: Face dorsal, face ventral e frênulo lingual.
Palato: Mole e duro.
Orofaringe e laringe: Avaliação pode ser feita sob anestesia com uso de
laringoscópio.
Esôfago: Localizado no lado esquerdo (região cervical)

148
Q

O abdômen de cães e gatos é dividido em três regiões principais:
quais são eles
sua localização
quais órgão presentes

A

1.Epigástrico (superior):
Localização: Entre o diafragma e a última costela.
Órgãos: Fígado (lado direito).
Pâncreas (lado direito).
Estômago (digestório).
Órgãos examináveis: Rins.
Baço.
2.Mesogástrico (médio):
Localização: Da última costela até a crista ilíaca.
Órgãos: Intestinos.
Ovários/útero.
Ureteres.
Nota: Ovários, útero e ureteres não são palpáveis, apenas
examináveis. Os intestinos são a única estrutura palpável nessa
região.
3.Hipogástrico (inferior):
Localização: Da crista ilíaca até a região intrapélvica.
Órgãos: Cólon descendente.
Reto.
Próstata.
Bexiga.
Uretra.

149
Q

Faz avaliação de que na região perianal

A

Avaliação do reto e do esfíncter anal.

150
Q

Auscultação Abdominal
Ruídos hidroaéreos: Em cães e gatos como são

A

são baixos, contínuos e com
pouca reverberação (grosseiros).

151
Q

Auscultação Abdominal
Ruídos hidroaéreos: Em equinos como são

A

Em equinos, não são contínuos, pois dependem da abertura e
fechamento de válvulas, variando conforme a topografia abdominal.

152
Q

Percussão Abdominal
O som abdominal normal é…

A

timpanico

153
Q

Na percussão abdominal se o som for claro e super timpanico pode indicar o que

A

excesso de
gases ou condições como timpanismo gasoso ou deslocamento de
abomaso.

154
Q

Pra que é utilizado o balotamento abdominal

A

para detectar líquido livre na cavidade abdominal, como em casos
de ascite.

155
Q

Porque o cavalo é propenso a dar cólica

A

O cavalo é propenso a cólicas devido ao mesentério do
jejuno ser muito grande, com média de 25 metros, o que predispondo a
torções. A diminuição abrupta do diâmetro do lúmen e a mucosa retal
frágil, predisposta a rupturas, também são fatores de risco.

156
Q

Como é a questão do vomito em equinos

A

Os equídeos não vomitam. A musculatura do cárdia é
bem desenvolvida, e o ângulo do esôfago dificulta a expulsão de qualquer
conteúdo. Se algo dilatar o estômago, ele tende a ficar progressivamente
mais distendido, mas o cavalo não consegue vomitar.

157
Q

O que é isquemia gástrica

A

Qualquer distensão no estômago pode levar à isquemia
na mucosa, o que pode resultar em úlceras gástricas.

158
Q

Como é a avaliação do esôfago

A

Pode ser realizada palpação externa ou interna.

159
Q

Sinais clínicos fundamentais de Dor Abdominal (Mímica de dor)

A

Escavar o chão.
Olhar para o flanco.
Mexer na água com o focinho.
Morder ou escoicear o flanco.
Rolar.
Sentar.
Gemer.
Sudorese intensa.
Hiperexcitabilidade ou depressão.

160
Q

Como se faz o Teste de Rebote

A

O teste de rebote é semelhante ao teste de balotamento.
Realiza-se uma compressão digital profunda, seguida de uma
descompressão rápida. Se o cavalo sentir dor, haverá uma contração
intensada musculatura abdominal.

161
Q

Qual o teste para avaliar líquido no abdômen?

A

Teste de balotamento.

162
Q

Qual teste usado para grandes animais, principalmente
em equinos, para avaliar dor abdominal, muito semelhante ao balotamento,
mas com outro nome?

A

Teste de rebote.

163
Q

Na percussão abdominal qual é o método utilizado e qual o som esperado

A

Método: Percussiona-se os dois lados do abdômen com martelo
pleximétrico, descendo verticalmente desde o flanco até a linha alba,
percutindodedorsal para ventral.
Som esperado: O som deve ser timpânico.

164
Q

Na percussão abdominal o que pode indicar um som maciço

A

Indica efusão (acúmulo de líquido na cavidade
abdominal).

165
Q

Na percussão abdominal o que pode indicar um som claro ou hipertimpânico

A

Pode indicar timpanismo intestinal.

166
Q

O som à auscultação do abdômen de qualquer espécie é um
ruído hidroaéreo. O som à percussão de um abdômen normal, em qualquer
espécie, é um som timpânico.

A

Som timpânico para abdômen normal à percussão
em qualquer espécie.

167
Q

Na palpação retal e exame abdominal o que se identifica nas seguintes regiôes
Palpação retal direita
Palpação retal esquerda
Ventralmente
Dorsalmente

A

Palpação Retal (Direita e Esquerda):Lado direito: Avalia-se a
aderência do ceco à parede do abdômen, incluindo a tênias ventral e
medial do ceco.
Lado esquerdo: Avalia-se a topografia do rim, baço, ligamento
nefroesplênico e o cólon dorsal esquerdo.
Ventralmente: São observadas estruturas do sistema reprodutor,
bexiga, flexura pélvica, anéis inguinais e cólon menor.
Dorsalmente: Verifica-se a bifurcação da aorta e a topografia da raiz
do mesentério.

168
Q

Em ruminantes como é o comportamento alimentar

A

Grandes ruminantes são menos seletivos e
mais sujeitos a obstruções esofágicas e pericardite traumática.
Ovinos são intermediários em seletividade alimentar, enquanto
caprinos são mais seletivos ainda.

169
Q

Na inspeção abdominal de ruminantes
Qual o objetivo?
O que se avalia

A

Objetivo da inspeção: Avaliar a circunferência abdominal observando o
animal de lado.
Avaliar a simetria observando aparte caudal do animal.
Alterações na circunferência abdominal levantam suspeitas clínicas.

170
Q

V ou F
Qualquer líquido no abdômen é chamado de efusão peritoneal.

A

verdadeiro

171
Q

Na inspeção e olfação em todas as espécies, o que é hálito cetônico e odor amonical

A

Hálito cetônico: Indica cetose, que pode ocorrer devido a
um balanço energético negativo e à quebra de gordura.
Odor amoniacal: Desagradável, indicando degradação de
proteínas.

172
Q

Como faz a palpação do esôfago em ruminantes e caso há suspeita o que pode ser feito

A

Métodos de palpação: Palpação externa do esôfago. Se houver
suspeita de alteração, pode-se realizar palpação interna.

173
Q

Qual a localização dos órgão digestórios dos ruminantes

A

Rúmen: Localiza-se do lado esquerdo, entre o 11º espaço intercostal
até o7ºespaço intercostal.
Retículo: Localiza-se do lado esquerdo, entre o 5º e 7º espaço
intercostal, apoiado à cartilagem xifoide.
Omaso: Localiza-se do7ºao 9ºespaço intercostal do lado direito, no
terço médio.
Abomaso: Localiza-se do 7º ao 11º espaço intercostal do lado direito,
no terço inferior.
Fígado: Localiza-se entre o 11º e 12º espaço intercostal do lado
direito, no terço superior.

174
Q

Em um animal com flanco esquerdo fibroso,
aderências e cicatrização de uma cirurgia abdominal (colocação de
trocanter), que perfurou o rúmen, deve-se observar distensão e
outros sinais clínicos relacionados ao problema.
Como pode estar o flanco esquerdo desse animal

A

O flanco esquerdo pode estar moderadamente
tenso.

175
Q

O rúmen possui duas faces. Quais são elas e suas características

A

Face parietal esquerda: Côncava, relacionada ao diafragma.
Face visceral direita: Relacionada à parede abdominal, se
dividindo e encostando no omaso, abomaso e fígado.

176
Q

Se houver uma distensão abdominal no flanco dorsal esquerdo, o problema
pode estar onde

A

no rúmen ou no deslocamento de algum órgão.

177
Q

como se faz a Palpação da Fossa Paralombar Dorsal Esquerda

A

Palpação superficial: Utiliza-se a palma da mão ou ponta dos dedos
para verificar a intensidade das contrações ruminais.
Palpação profunda: Utiliza-se a mão fechada para avaliar o conteúdo
ruminal.

178
Q

Estratificações do rúmen na parte superior e inferior

A

Parte superior: Geralmente contém gás.
Parte inferior: Geralmente contém líquido.

179
Q

Você ausculta o flanco esquerdo de um bovino, sabendo que
os movimentos ruminais são de 12 a 7em 5 minutos. Na ausculta, você detectou
3 movimentos em 5 minutos. O que isso significa?

A

Isso significa uma hipotonia ou atonia ruminal, indicando redução dos
movimentos ruminais. Se fossem 20 movimentos, indicaria uma hipertonia, ou
seja, aumento da frequência dos movimentos ruminais.

180
Q

Qual a diferencia do som no abdomen de ruminantes e de cães e gatos

A

No abdômen, o som que se ausculta é um ruído hidroaéreo puro. Nos cães e
gatos, o som é contínuo, enquanto nos ruminantes, é crescente e decrescente.

181
Q

O que se avalia no rúmen

A

Hipermotilidade,
Hipomotilidade e
Atonia.

182
Q

Qual a importância de auscultar o abdômen dos animais
domésticos?

A

A ausculta é importante para avaliar a mobilidade, verificando se ela
está normal, ausente, reduzida ou aumentada

183
Q

Qual a importância de percutir o trato gastrointestinal dos
animais domésticos?

A

A percussão serve para avaliar a composição do conteúdo ao longo do
trato gastrointestinal.

184
Q

Qual a importância de detectar/pesquisar/investigar a
presença do som de chapinhar ou “PING metálico” em ruminantes?

A

Essa manobra serve para avaliar se há deslocamento de abomaso.
Trata-se de uma percussão auscultatória, em que alguém coloca a ampola do
estetoscópio na região e percuti. É realizada na região cranial ao flanco.
O teste de balotamento (“suculação”) é usado para avaliar a presença de líquido
livre na cavidade abdominal. Contudo, é pouco sensível.

185
Q

O que pode levar à suspeita de líquido livre
abdominal, além do balotamento?

A

A circunferência abdominal, especialmente uma distensão ventral e
bilateral, é altamente sugestiva de efusão abdominal.

186
Q

Cite duas avaliações que podem ser feitas em grandes animais
para avaliação de líquido livre abdominal.

A

Balotamento
Visualizar a circunferência abdominal com o animal em pé.

187
Q

NA palpação retal, qual a cor normal da fezes e a consistência.

A

A coloração normal das fezes é verde musgo e a consistência é
pastosa. A palpação retal avalia a presença ou ausência de fezes.

188
Q

Qual é a consistência das fezes normais?

A

A consistência das fezes normais é pastosa.

189
Q

Quais são os três parâmetros primordiais para a palpação retal
de grandes animais?

A

Os três parâmetros primordiais para a palpação retal são:
1.Presença ou ausência de fezes normais.
2.Consistência das fezes (mais pastosa).
3.Cor das fezes (geralmente esverdeada)

190
Q

SN
O que é doença anomalia

A

Animal menor que a ninhada, com o olho meio vesgo, agitado, e
que começou a convulsionar. A tutora está preocupada. Suspeita de algo
anômalo, de nascença, como hipoplasia cerebelar.

191
Q

SN
o que é doença metabólica

A

Doença que vai e vem, geralmente de origem metabólica, como
crises de hipoglicemia. O animal está assim há algum tempo, melhora um
pouco e depois piora, como no caso de insuficiência hepática.

192
Q

SN
O que é doença neoplásica ou nutricional

A

Doença que apareceu do nada, de forma
discreta, nem foi percebida no início, mas piorou rapidamente. Ou seja,
início insidioso e piora rápida.

193
Q

SN
O que é doença degenerativa

A

O animal não sabe ao certo quando começou, mas no ano
passado urinava na cama e andava em círculos. Agora, neste ano, só fica
com a cabeça encostada na parede e piorou. A evolução foi lenta,
demorando anos para ocorrer.

194
Q

SN
o que é doença por motivo toxico, trama ou vascular

A

O cachorro sempre foi saudável, nunca teve
nada, mas ao chegar em casa, estava com a cabeça torta para o lado e
andando em círculos. Agora, ele está melhorando. O início foi abrupto e
intenso, e a recuperação foi lenta, como se fosse uma lesão vascular.

195
Q

o que é DAMNITV
Quando começa cada um

A

Degenerativo: Início discreto, insidioso, progressão lenta.
Anomalia: Sinais clínicos desde o nascimento.
Metabólico: Melhora e piora alternadamente.
Neoplásico ou Nutricional: Início insidioso e progressão rápida.
Infeccioso, Inflamatório, Idiopático ou Iatrogênico: Início insidioso e
evolução rápida.
Tóxico ou Trauma: Início rápido e intenso, diminuindo com o tempo.
Vascular

196
Q

Quais são as 8 etapas do exame semiológico do sistema
nervoso?

A

1.Avaliaçãodo estado mental e comportamento
2.Avaliaçãodapostura
3.Avaliaçãoda marcha
4.Tremores involuntários ou não (Até a 4ª etapa é inspeção geral, apenas
observação. Nohands).
5.Reaçõesposturais
6.Análisedosnervos cranianos
7.Reflexos miotáticos
8.Avaliação sensorial

Da 5ª até a 8ª etapa, é exame físico (Hands-on).

197
Q

1 - AVALIAÇÃO DO ESTADO MENTALE COMPORTAMENTO
o que consiste

A

O estado mental diz respeito ao nível de consciência, que é comandado pelo
SARA (Sistema Ativador Reticular Ascendente), localizado no tronco encefálico
e comunicando-se com o prosencéfalo.

198
Q

Se o animal altera a consciência, qual é a mais provável
localização da lesão e porquê?

A

No tronco encefálico, que é onde está o SARA, ou no córtex
prosencefálico.

199
Q

A consciência é avaliada pela escala AVDN:
o que significa cada letra

A

A - Alerta, responsivo ao chamado
V - Responde apenas à voz
D - Responsivo apenas à dor
N - Não responde a comando verbal ou estímulo doloroso

200
Q

A escala de Glasgow modificada demora mais para ser aplicada, enquanto a
AVDN é mais rápida. Ela é dividida em três partes. Quais são

A

atividade motora, reflexos no
tronco encefálico e nível de consciência

201
Q

Complete a sentença
O máximo que pode ser alcançado na escala de Glasgow é _____ Qualquer valor
igual ou maior que _____ indica um bom prognóstico; de ____ a ____, prognóstico
regular; e valor igual ou menor que ____,prognóstico ruim.

A

O máximo que pode ser alcançado na escala de Glasgow é 18. Qualquer valor
igual ou maior que 15 indica um bom prognóstico; de 9 a 14, prognóstico
regular; e valor igual ou menor que 8,prognóstico ruim.

202
Q

A escala AVDN e a escala de Glasgow é aplicada quando

A

A escala AVDN é aplicada antes no processo de triagem. A
escala de Glasgow faz parte do exame neurológico.

203
Q

O que é Head pressing

A

é o comportamento do animal pressionando a cabeça contra a
parede
. É uma alteração do comportamento, e quem controla
principalmente esse comportamento é o sistema límbico, localizado no lobo
temporal do prosencéfalo

204
Q

O que é Headtilt

A

Headtilt (inclinação de cabeça): rotação do plano mediano.

205
Q

Qualquer alteração na linha imaginária entre os olhos é considerada …..

A

head tilt

206
Q

Quando a cabeça está inclinada para a direita, diz-se que a alteração é
o que

A

ipsilateral à lesão

207
Q

O que significa ipsilateral

A

do mesmo lado

208
Q

O que é Head turn e qual sua localização

A

Head turn (rotação lateral da cabeça): rotação lateral da cabeça, geralmente
associada ao pleurostótono (rotação do corpo).
Localização: lesão prosencefálica ipsilateral.

209
Q

Quais são os tipos de curvaturas espinhais e o que consiste cada uma delas

A

congênitas ou adquiridas, permanentes ou
intermitentes:
Escoliose (desvio lateral da coluna): coluna em “S”.
Lordose (desvio ventral da coluna): coluna para baixo.
Cifose (desvio dorsal da coluna): coluna para cima.
Torcicolo (desvio lateral do pescoço).

210
Q

O que é Rigidez descerebrada e qual sua localização

A

Rigidez descerebrada: rigidez e extensão dos quatro membros com opistótono
(concavo para trás/cabeça) e estado mental estuporoso ou comatoso.
Localização: lesões graves da região rostral do tronco encefálico.

211
Q

O que é Rigidez descerebelada e qual sua localização

A

Rigidez descerebelada: extensão dos membros torácicos e flexão dos membros
pélvicos com opistótono. Nível de consciência normal. (cai na prova) Nessa
condição, nunca há alteração no estado de consciência.
Localização: lesão cerebelar aguda.

212
Q

O que é posiçao de Posição de Schiff-Sherrington e qual sua localização

A

Posição de Schiff-Sherrington: extensão rígida dos membros torácicos com
propriocepção e função motora normal, e flacidez dos membros pélvicos com
diminuição ou ausência da função motora.
Localização: lesão grave e agudada medula toracolombar.

213
Q

Como é feita a avaliação da marcha

A

A marcha é avaliada em piso não escorregadio e em diferentes pontos de vista:
em linha reta, círculos para ambos os lados, correr, andar.
A marcha normal é comandada pelo tronco encefálico, cerebelo, medula
espinhal, nervos periféricos, junção neuromuscular e os músculos.

214
Q

Ataxia (incoordenação):
Localização:

A

Proprioceptiva (lesão na medula espinhal)
Vestibular (alterações vestibulares)
Cerebelar → associada à hipermetria (aumento da amplitude das
passadas) e tremores de intenção (tremor involuntário ao tentar iniciar o
movimento).

215
Q

O que é paralisia

A

perda total do movimento

216
Q

O que é paresia

A

perda parcial do movimento

217
Q

A paresia pode ser de dois tipos, quais são

A

A paresia pode ser ambulatória (consegue andar) ou não ambulatória (não
consegue andar).

218
Q

Tetraparesia/paralisia afeta quais membros e onde se localiza

A

dos quatro membros
Localização: cranial aT3 ou uma desordem generalizada de NMI.

219
Q

Paraparesia/plegia afeta quais membros e qual sua localização

A

membros pélvicos
Localização: caudal aT2.

220
Q

Monoparesia/plegia afeta quais membros e qual sua localização

A

deum membro
Localização: NMI local ou lesões lateralizadas caudais no plexo braquial ou
lombossacro.

221
Q

Hemiparesia/plegia quais membros afeta e qual sua localização

A

deum ladodo corpo
Localização: lesão lateralizada cranial aT2.

222
Q

Se a lesão for Tronco encefálico eT2 é o que

A

ipsilateral.

223
Q

Se a lesão é Rostral ao tronco encefálico e no prosencéfalo, ela é o que

A

contralateral.

224
Q

A coluna vertebral é dividida em 4 grandes segmentos:
Cite cada um e seus componentes

A

Primeiro segmento - cervical: de C1 a C5
Segundo segmento - cervico-torácico: de C6 a T2.
Terceiro segmento - toracolombar: de T3 a L3.
Quarto segmento - lombossacral: de L4 a S3, onde fica o plexo pélvico, que
inerva os membros posteriores.

225
Q

Fratura na C4 pode causar o que

A

paralisia ou
paresia nos membros anteriores e posteriores, mais espásticos, porque lesiona o
neurônio motor superior, que é inibitório e está lesado.

226
Q

Você atendeu um potro de 4 meses de idade, com histórico de
atropelamento há 1h. Ao exame físico, observou paralisia espástica dos 4
membros. Na palpação abdominal, a bexiga estava repleta, não esvaziando
facilmente sob massagem. Solicitou um exame radiográfico para o animal.
Qual segmento da coluna a lesão se encontra?

A

segmento cervical entre C1 e C5.

227
Q

Cachorro mordido por outro, luxou a vértebra cervicotorácica. O neurônio motor superior não controla as patas de trás, que ficam
com paralisia ou paresia espástica nos membros posteriores. Retenção
urinária e fecal.
Onde foi a lesão

A

C8

228
Q

Lesão em cervicotorácica, com lesão do nervo inferior do plexo braquial, o que da?

A

paralisia/paresia flácida nos membros torácicos/anteriores.

229
Q

L4 a L7 e L7 a S3, quais são mais craniais e quais são mais caudais

A

De L4 a L7 é uma lesão mais cranial
De L7 a S3 é mais caudal

230
Q

Se machucar só o neurônio motor inferior, haverá o que

A

Flacidez

231
Q

Se lesionar só o neurônio motor superior, os
membros ficarão como

A

espásticos.

232
Q

Cite os seguintes exemplos de movimentos involuntários

A

Fasciculação: leve tremor muscular. Ex.: intoxicação por carbamatos.
Mioclonia: espasmos rápidos e repentinos (um ou mais músculos). Ex.:
epilepsia e cinomose.

233
Q

Diferencie fasciculações de mioclonia:

A

A causa mais comum de fasciculação é a intoxicação por carbamato
(chumbinho). O membro fica parado, e pequenos grupos musculares ficam
mexendo. Já a mioclonia é um tremor do membro inteiro, comum em crises
epilépticas, similar a um coice.