Semana 11 - Infectologia I: IVAS Flashcards

1
Q

Qual o modo de transmissão da Rinofaringite aguda?

A

Transmissão através de gotículas produzidas
pela tosse e espirros ou contato de mãos
contaminadas com a via aérea.

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2
Q

Qual período de contágio da rinofaringite aguda?

A

Período de contágio desde algumas horas antes,

até dois dias após início dos sintomas.

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3
Q

Quais sinais e sintomas da rinofaringite?

A

Sinais e sintomas: a rinofaringite pode iniciar com odinofagia, coriza, obstrução nasal, espirros, tosse seca e febre de intensidade variável. Determinados tipos de vírus podem também causar diarreia.

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4
Q

Qual diagnóstico diferencial da rinofaringite?

A

Diferencial com manifestações iniciais de
várias doenças, como sarampo, coqueluche,
meningocócica ou gonocócica, faringite estreptocóccica, hepatite A e mononucleose infecciosa.

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5
Q

Qual tratamento da rinofaringite?

A

Acrônimo DANUS – Descanso; Água; Nariz

(lavar); Umidificador; Sintomáticos.

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6
Q

Quais mecanismos de mutação do vírus influenza?

A

Drift e Shift Antigênico.

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7
Q

Em que consiste o Drift Antigênico?

A

Geram alterações antigênicas que impedem o reconhecimento do vírus pelos anticorpos do hospedeiro. São muito frequentes e rápidas, fazendo com que seja necessária realização anual da vacina da gripe.

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8
Q

Em que consiste o Shift Antigênico?

A

Alteração abrupta e importante em um vírus influenza A, menos frequentes que os drift, resultando em novas proteínas (HA e NA).

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9
Q

Quais subtipos do vírus influenza circulam em humanos?

A

Quatro subtipos do vírus influenza circulam em humanos: dois do tipo A (H1N1 e H3N2) e dois do tipo B (linhagens Victória e Yamagata).

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10
Q

Quais as proteínas de superfície do vírus influenza?

A

Hemaglutina (H) – Entrada do vírus na célula Neuraminidase (N) – Saída do vírus da célula

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11
Q

Qual pico de excreção do vírus influenza?

A

O pico da excreção viral em 24 e 72 horas do início da doença.

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12
Q

Quem tem risco de evoluir com influenza complicada?

A
Risco de complicações (nem todo mundo será tratado):
o < 2 anos e > 60 anos 
o Doenças crônicas
o Gravidez e puerpério 
o Obesidade
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13
Q

Qual definição de síndrome gripal?

A

Sinais de comprometimento das vias aéreas
superiores: coriza, tosse não produtiva, disfonia/ rouquidão e odinofagia. MAIS um sinal de comprometimento sistêmico: febre, mialgia, calafrios, mal estar geral, apatia, fadiga e cefaleia.

Em < 2 anos: febre súbita e sintomas respiratórios: tosse, coriza e obstrução nasal – já incluem essas crianças como síndrome gripal

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14
Q

Qual definição de SRAG?

A

Síndrome gripal + sinais de exacerbação da doença ou Indivíduo de qualquer idade com quadro de insuficiência respiratória aguda durante período sazonal.

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15
Q

Quais sinais de desconforto respiratório em pediatria?

A

Batimentos de Asa de Nariz (BAN)
Cianose
Tiragem intercostal
Desidratação e inapetência

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16
Q

Para quem prescrever Oseltamivir?

A
Quem tem fator de risco para complicação de SRAG:
o < 5 anos (principalmente <2 anos) 
o Doença pulmonar crônica
o População indígena aldeada
o Pacientes com tuberculose
o Uso de aspirina

• Ou seja, quem está grave ou tem chance de ficar.
grave

• Doses divididas entre > 1 ano e < 1 ano

17
Q

Quais sintomas de Crupe?

A

Sintomas da síndrome de Crupe: rouquidão, tosse ladrante, estridor + inspiratório e desconforto respiratório.

18
Q

Quais principais agentes etiológicos da laringite?

A

Principal causa: Virus (parainfluenza e influenza, depois VSR e Mycoplasma).

19
Q

Por que a laringite é mais frequente nas crianças?

A

Laringe da criança é mais anterior e mais

elevada em relação a laringe do adulto + anéis cartilaginosos mais frágeis. A VA da criança é mais colapsável.

20
Q

Qual sinal pode ser encontrado na radiografia cervical de um paciente com laringite?

A

Sinal da Igreja ou da Ponta de Lápis.

21
Q

Qual tratamento de Crupe?

A

Crupe leve (<6):
Dexametasona (0,15 – 0,3 mg/kg)
Alta para casa

Crupe moderado (7-8):
Nebulização com l-epinefrina: 5ml
Dexametasona 0,3-0,6 mg/kg ou budesonide inalatório: 2mg
Observação por 3-4 horas e alta para casa ou admissão hospitalar (rebote)

Crupe severo (>8):
Nebulização com l-epinefrina: 5ml
Dexametasona 0,6 mg IM
Admissão na unidade de terapia intensiva

22
Q

Quais fatores de risco para OMA?

A
o IVAS de Repetição
o Idade
o Creche
o Falta de AM (aleitamento 3 meses menos 13%
de OMA)
o Uso de chupetas entre 6 e 12 meses de idade 
o Exposição a tabaco e poluição
o Condições socioeconômicas
o Comorbidades diversas
23
Q

Quais agentes etiológicos da OMA?

A

o Virais: VSR, Rinovírus, Adenovírus e influenza
o Bacterianos: S. pneumoniae; H. influenzae; M.
catarrhalis

24
Q

Qual sinal de maior sensibilidade do diagnóstico da OMA?

A

Abaulamento da membrana timpânica.

25
Q

Quando indicar ATB para o tratamento de OMA?

A
26
Q

Qual classificação das sinusites?

A

Aguda: < 30 dias
Subaguda: 30-90 dias
Recorrente: 3 episódios agudos, separados por mais de 10 dias assintomático em 6 meses, ou 4 episódios desses em 12 meses

27
Q

Quais agentes etiológicos da sinusite?

A

o Vírus: Rinovírus, Parainfluenzae, VSR! Influenzae

o Bactérias: S. pneumoniae, H. influenzae, M. catarrhalis, S. aureus

28
Q

Quais critérios diagnósticos da sinusite bacteriana?

A

o Pelo menos um dos critérios:
Rinorreia Purulenta
Dor importante a palpação dos seios da face
Febre alta, ou retorno da febre após quadro
viral
Elevação de VHS e ou PCR
Evolução mais prolongada > 10 dias de um
quadro viral sem melhora

29
Q

Quais agentes etiológicos da amigdalite?

A

Vírus são os agentes mais comuns: EBV, CMV, Adenovírus, Herpes, Influenza, enterovírus

Outros como parte de uma nasofaringite: rinovírus, coronavírus, VSR, parainfluenza;

Nos casos bacterianos: S. pyogenes, Strepto do grupo A

Raramente tem-se M. pneumoniae, Streptos de outros grupos, Corynebacterium diphteriae.

30
Q

Qual diagnóstico padrão ouro de amigdalite?

A

Cultura de orofaringe, sensibilidade de 90-95%.

31
Q

Para que tratar amigdalite se é auto limitado? Qual o sentido?

A

Diminui o tempo de doença e suas morbidades
Previne complicações supurativas
Previne a transmissão do Strepto (24 horas
após inicio do ATB)
Previne complicações não supurativas: Febre
reumática

32
Q

Qual primeira escolha para tratamento de amigdalite?

A

Penicilina G ainda é primeira escolha.

33
Q

Qual mecanismo de resistência do Streptococcus pneumoniae?

A

Alteração na ligação das proteínas ligadoras de penicilina.

34
Q

Qual mecanismo de resistência da Moraxella catarrhalis?

A

Produção de beta-lactamase.

35
Q

Qual mecanismo de resistência do Haemophilus influnezae?

A

Produção de beta-lactamase.

36
Q

Qual a dose de tratamento de OMA e em caso de falha terapêutica ou alergia grave a penicilinas?

A
37
Q

Qual o principal agente etiológico da laringite?

A

Parainfluenza.