Segunda Prova Flashcards

1
Q

Adolescência

A

Etapa intermediária do desenvolvimento humano: entre a infância e a fase adulta

Construção social

O começo da adolescência é facilmente observável em função das mudanças fisiológicas produzidas pela puberdade

Dúvida maior: Quando/como se sai da adolescência?

Em nossa cultura, não há mudanças físicas características e não há ritos de passagem

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2
Q

Adolescência - Uma transição

A

Lugar e tempo provisórios, necessários para impulsionar o sujeito na direção de certas escolhas e comportamentos

Coexistência de características infantis e juvenis

Impacto das mudanças biológicas sobre autoestima e autoimagem

Emergência de uma renovação do senso de si – identidade, como novos comportamentos, interesses e motivações

Experimentação de comportamentos e investigação de preferências
(Campolina & Oliveira, 2012)

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3
Q

Puberdade

A

Resulta da produção de vários hormônios

Processo que leva à maturidade sexual

Envolve alterações físicas importantes

Fazem parte de um longo e complexo processo de maturação
Implicações não apenas físicas, mas também psicológicas

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4
Q

Estirão do crescimento

A

Aumento rápido na altura, peso, musculatura e ossatura, que ocorre na puberdade.

Nas meninas, ocorre entre os 9 anos e meio e os 14 anos e meio, geralmente por volta dos 10 anos.

Nos meninos, ocorre entre os 10 anos e meio e os 16 anos e meio, geralmente aos 12 ou 13

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5
Q

Desenvolvimento cognitivo - Adolescente 1

A

Amadurecimento do cérebro:

Conexões neurais mais fortes, regulares e eficazes, tornando o processamento cognitivo mais eficiente

Aumento contínuo da velocidade do processamento

Aumento da capacidade de memória e expansão da memória de trabalho;

Desenvolvimento da função executiva, que inclui habilidades como atenção seletiva, tomada de decisão, controle inibitório de respostas impulsivas e gerenciamento da memória de trabalho

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6
Q

Desenvolvimento cognitivo - Adolescente 2

A

Crescente capacidade de:

Expressão: pensamento e fala

Pensar de maneira abstrata (manipulação da informação), sem a dependência do concreto

Emitir julgamentos morais sofisticados

Planejar o futuro de forma mais realista

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7
Q

Piaget - Operatório-formal (12 anos)

A

Pensamento semelhante ao do adulto
Adolescentes conseguem uma nova forma de enfrentar cognitivamente as diversas tarefas e conteúdos que lhes são propostos

AÇÃO INTERIORIZADA REVERSÍVEL EM CIMA DE PROBABILIDADES
Raciocínio hipotético: desenvolvem hipóteses que podem ser testadas

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8
Q

Piaget - Operatório-formal (12 anos em diante)

A

Na escola:
Entendem o tempo histórico e espaço extraterrestre
Matemática: fórmulas, ideia de variável, álgebra, cálculo
Trabalham com situação-problema
Filosofia

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9
Q

Adolescente - Linguagem

A

Novos refinamentos na linguagem durante a adolescência:

O vocabulário cresce: entre 16 e 18 anos, o jovem médio conhece aproximadamente 80 mil palavras

Com o advento do pensamento abstrato, podem definir e discutir abstrações como amor, justiça e liberdade.

Uso de termos como entretanto, caso contrário, portanto, na verdade, provavelmente para expressar relacionamentos lógicos

Ironias, trocadilhos e metáforas

Códigos próprios da adolescência: fortalecimento da identidade de grupo

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10
Q

Adolescente - Desenvolvimento Cognitivo

A

Níveis cognitivos mais altos: maior capacidade de raciocínios mais complexos sobre questões morais
Aumenta a tendência ao altruísmo e à empatia: mais capazes de adotar o ponto de vista de outra pessoa, solucionar problemas sociais, lidar com relacionamentos interpessoais e de verem-se como seres sociais
Importância familiar e cultural para o desenvolvimento moral

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11
Q

Autoestima

A

Autoestima nesta fase mais ligada à autoimagem em comparação com outras áreas, como o domínio escolar
Influência dos contextos sociais
O julgamento e aprovação dos pares adquire crescente importância na adolescência
Baixa autoestima e saúde mental: depressão, transtornos alimentares, suicídio…

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12
Q

Erikson: IDENTIDADE X confusão da identidade

A

Os adolescentes se defrontam com a questão de quem eles são, o que são e para onde irão em suas vidas
Eles se defrontam e experimentam muitos novos papéis, desde o vocacional até o amoroso
Adolescentes que não conseguem resolver com sucesso a crise de identidade sofrem a confusão de identidade
Ou eles se afastam, isolando-se dos pares e da família, ou mergulham no mundo dos seus pares e perdem sua identidade no grande grupo
Processo longo e importância da orientação dos adultos

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13
Q

Pais - Adolescentes

A

Mudanças na adolescência que influenciam a relação com os pais:
Puberdade, expansão do raciocínio lógico, aumento do pensamento idealista, movimento em direção à independência…
Com o aumento das habilidades cognitivas, é improvável que o adolescente aceite afirmações, explicações e regras com a mesma obediência que uma criança
Aumento do questionamento, levando a frustrações de expectativas dos pais
Aumento dos conflitos entre pais e filhos adolescentes

Muitos pais têm muita dificuldade em impulsionar o adolescente para a autonomia
Controle parental inteligente: renuncia ao controle nas áreas em que o adolescente toma decisões maduras e mantém o controle nas que toma decisões imaturas
O apego aos pais aumenta a probabilidade de um adolescente ter melhores relações sociais

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14
Q

Irmãos - Adolescentes

A

A relação entre irmãos geralmente envolve mais conflito do que as relações com outros indivíduos
No entanto, os adolescentes também compartilham muitos momentos positivos com os irmãos por meio do apoio emocional e da comunicação social

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15
Q

Pares

A

Os adolescentes possuem forte necessidade de estarem ligados e de serem aceitos pelos amigos
Moldam-se mais aos padrões dos pares do que as crianças
Importância do feedback
Base para relações íntimas
Engajamento em comportamentos adaptativos e desadaptativos (uso de substâncias, roubos, etc.)
Isolamento social: influência na saúde mental
Atividade e identidade grupal: “panelinhas”

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16
Q

Amizades

A

Os amigos são um subgrupo dos pares que estão envolvidos em mútuo companheirismo, estimulação, apoio e intimidade
As relações com os amigos são muito mais próximas e com maior envolvimento do que as relações com o grupo de pares
Alguns adolescentes têm vários amigos próximos, outros apenas alguns ou, ainda, nenhum

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17
Q

Relações amorosas

A

Mudanças históricas: atualmente, maior controle sobre o processo de namoro
O namoro serve como:
Forma de recreação: fonte de prazer e recreação
Fonte de status e realizações
Processo de socialização: aprendizado de maneiras e de comportamentos sociáveis

Aprendizado sobre intimidade e relações
Contexto para experimentação sexual
Companhia em atividades compartilhadas
Contribuem na formação de identidade e separação do meio familiar
Meio de classificação e seleção de parceiro

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18
Q

Sexualidade

A

Adolescência: período no qual o indivíduo se preocupa em explorar o sexo e incorporam a sexualidade à sua identidade
Os adolescentes têm curiosidades: são sexualmente atraentes, como devem se comportar sexualmente e sobre o que o futuro reserva para a sua vida sexual
A maioria acaba conseguindo desenvolver uma identidade sexual madura, sendo normal a existência de momentos de vulnerabilidade e confusão

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19
Q

Quando uma pessoa se torna adulta?

A

Idade adulta legal no Brasil:
“A menoridade cessa aos 18 anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil”. (Código Civil 2002)

Para a maioria das pessoas leigas, três critérios definem a idade adulta (Arnett, 2006):
aceitar a responsabilidade por si mesma
tomar decisões independentes
tornar-se financeiramente independente

Mudanças a partir da década de 50:
Busca por educação e melhores oportunidades vocacionais, parentalidade solteira e relacionamentos homossexuais: aumento das idades típicas para o casamento e filhos; mais tempo para entrada no mercado de trabalho.
Hoje, o caminho para a vida adulta é marcado por múltiplas etapas – ingresso no ensino superior, sair da casa dos pais, casar-se, ter filhos: a ordem e o momento destas transições são variáveis.
Este processo não é compartilhado por todos os jovens adultos.

Por definições sociológicas, as pessoas podem ser consideradas adultas quando são responsáveis por si mesmas ou escolheram uma carreira, casaram-se ou estabelecem um relacionamento afetivo significativo ou iniciaram uma família.
Alguns psicólogos sugerem que a entrada na vida adulta é marcada não por critérios externos, mas por indicadores internos como o sentimento de autonomia, autocontrole e responsabilidade pessoal – ou seja, é mais um estado de espírito do que um evento isolado (Shanahan, Porfeli e Mortimer, 2005).

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20
Q

Desenvolvimento físico: saúde (Jovem Adulto)

A

Influência genética;
Estilo de vida:
Comportamentos de risco (uso de substâncias, trânsito); qualidade da alimentação, sono, atividade física, estresse, etc.
Hábitos deste período são preditores da probabilidade de se ter uma boa saúde nos anos subsequentes.
Adultos fisicamente ativos colhem muitos benefícios ao longo da vida:
Desenvolvimento de musculatura e influência no peso corporal;
Fortalecimento do coração e pulmões;
Diminuição de pressão arterial, proteção contra doenças cardíacas, AVC, diabetes, câncer e osteoporose;
Saúde mental: relacionado ao funcionamento cognitivo, alívio da ansiedade e depressão;
Prolongamento da vida.

21
Q

Jovem adulto (álcool)

A

Consumo frequente entre os adultos
Faculdade: período e local de apogeu para a bebida.
Riscos diretos para a saúde ao longo da vida: cirrose hepática, distúrbios gastrointestinais, doenças no pâncreas, danos no SNC, AVC, etc.
Outros riscos: acidentes de trânsito, crimes, infecções por HIV, uso de drogas ilícitas e tabaco.

22
Q

Adulto jovem (desenvolvimento cognitivo)

A

Dos 20 aos 25: formação de novos neurônios, sinapses e conexões dendríticas. As regiões corticais do cérebro que cuidam do pensamento de nível superior tornam-se totalmente mielinizadas.
Importância de ambiente rico e estimulante, como educação universitária.
Piaget: pensamento formal.
Atualmente: mudanças na cognição para além desse estágio.

23
Q

Jovem adulto - Pensamento pós-formal

A

O pensamento maduro é mais complexo do que o proposto por Piaget.
Caracterizado pela capacidade de lidar com inconsistência, contradição e tolerância. Possibilita lidar melhor com as incertezas inerentes da vida.
Flexibilidade: inclui, além da lógica, a emoção e a intuição.
É relativista: não existe uma verdade.

24
Q

Jovem adulto - pensamento reflexivo

A

Forma complexa de cognição, definida originalmente pelo filósofo e educador americano John Dewey (1910-1991) como:
Consideração ativa, persistente e cuidadosa das informações ou crenças levando em conta as evidências que as sustentam e as conclusões a que elas levam.
Pensadores reflexivos questionam continuamente os fatos supostos, fazem inferências e conexões.
Nem todos os adultos saberão aplicar o pensamento reflexivo consistentemente a vários tipos de problemas.

25
Q

Inteligência emocional - Jovem adulto

A

Capacidade de perceber, usar, entender e administrar, ou regular, as emoções – nossas e dos outros – a fim de alcançar objetivos.
Permite que uma pessoa utilize as emoções para lidar mais efetivamente com o ambiente social.
Requer a consciência do tipo de comportamento adequado em uma determinada situação.

26
Q

Jovem adulto - Raciocínio Moral

A

Teoria de Kohlberg (1992) - desenvolvimento moral em três estágios:
Pré-convencional: certo ou errado apoiado em interesses próprios, como medo da punição;
Convencional: ação moral baseada nas convenções e regras sociais determinadas por autoridades ou instituições;
Pós-convencional: guiado por princípios éticos e não por regras sociais, que só serão aceitas se estiverem fundamentadas em princípios e valores gerais.
Ocorre na vida adulta; o avanço para este nível decorre da experiência; nem todos os adultos o alcançarão.

27
Q

Desenvolvimento psicosocial

A

Hoje, os caminhos para a vida adulta estão mais variados do que nunca (Arnett, 2014):
Jovens adultos que começam a família cedo e, em geral, não fazem faculdade;
Jovens adultos que esperam para ter filhos no início da vida adulta, mas que começam a trabalhar em tempo integral;
Jovens adultos que postergam a parentalidade e outros marcos tradicionais da vida adulta em busca de objetivos educacionais ou de carreira.

28
Q

desenvolvimento de identidade

A

Adultez emergente:
Oferece uma moratória, um alívio, das pressões do desenvolvimento e permite aos jovens a liberdade de experimentar vários papeis e estilos de vida;
Entretanto, também representa um ponto crucial em que compromissos do papel adulto gradualmente se cristalizam.
Nos países pós-industrializados de hoje, a busca ativa por identidade cada vez mais tende a estender-se até a adultez emergente (Côté, 2006).

29
Q

recentralização - jovem adulto

A

Processo subjacente à mudança para uma identidade adulta.
Processo de três estágios no qual poder, responsabilidade e tomada de decisão gradualmente passam da família de origem para o adulto jovem independente:
Estágio 1: o indivíduo ainda está inserido na família de origem, mas as expectativas de autoconfiança e autodirecionamento começam a aumentar.

Estágio 2: o indivíduo permanece conectado à família de origem (e pode ser financeiramente dependente dela) mas não está mais inserido nela. Envolvimentos temporários e exploratórios em uma variedade de cursos universitários, empregos e relacionamentos íntimos marcam esse estágio. Próximo do seu final, o indivíduo está começando a assumir compromissos sérios e obtendo os recursos para sustentá-los.
Estágio 3: geralmente em torno dos 30 anos, o indivíduo entra no período adulto jovem. Este estágio é marcado por independência da família de origem (embora mantendo vínculos estreitos com ela) e compromisso com uma carreira, com um relacionamento amoroso e possivelmente com filhos.

30
Q

relações com os pais - Jovem adulto

A

Quando saem de casa, os jovens adultos precisam concluir a negociação de autonomia iniciada na adolescência e redefinir seu relacionamento com os pais como um relacionamento entre adultos.
Mesmo quando não há dependência financeira, adultos emergentes se beneficiam da companhia, afeto e suporte social dos pais.
A saída da casa dos pais tem sido retardada principalmente pelas mudanças econômicas e sociais que dificultaram as tentativas dos jovens de estabelecer uma família independente economicamente viável e pela necessidade de obter treinamento ou escolarização em grau maior que as gerações anteriores.

31
Q

Sobre o envelhecer…

A

Pessoa idosa: status X estereótipos
Idadismo ou etarismo: preconceito ou discriminação com base na idade.
Qual a representação dos idosos mais comum hoje em dia?

32
Q

Envelhecimento populacional

A

Impacto econômico: depende da proporção de pessoas saudáveis e fisicamente capazes
Resultado da idade X consequência de doenças ou fatores do estilo de vida
Envelhecimento primário/Senescência: é um processo gradual e inevitável de deterioração física que começa cedo na vida e continua ao longo dos anos, não importa o que as pessoas façam para evitá-lo. O envelhecimento é uma consequência inevitável de ficar velho (biologia)
O envelhecimento secundário/Senilidade: resulta de doenças, abusos e maus hábitos, fatores que em geral podem ser controlados (ambiente)

33
Q

Um campo de estudo

A

Idade funcional: a capacidade de uma pessoa interagir em um ambiente físico e social em comparação com outros da mesma idade cronológica
Uma pessoa de 90 anos que está com boa saúde pode ser funcionalmente mais jovem do que uma de 75
Gerontologia: estudo dos idosos e dos processos de envelhecimento
Geriatria: ramo da medicina que trada do envelhecimento, preocupam-se com as diferenças entre os idosos

34
Q

Longevidade e envelhecimento

A

Expectativa de vida: idade máxima que uma pessoa nascida em um determinado período e lugar provavelmente viverá
Baseia-se na média de longevidade
Tempo de vida mais longo documentado até hoje é de Jeanne Clement: 122 anos
Influência do estilo de vida: nutrição, atividade física e tabagismo na longevidade

35
Q

Mudanças físicas

A

Pele mais pálida, menos elástica e mais enrugada
Varizes nas pernas
Cabelo fino, grisalho e depois branco e pelos do corpo ralos
Diminuição do tamanho (atrofiamento dos discos entre as vértebras da coluna)
O afinamento dos ossos pode causar cifose (corcundez)

36
Q

Outras Mudanças

A

Mudanças nos órgãos internos: coração e pulmão
Aumento de risco de doenças crônicas:
Doenças cardíacas, câncer, doenças crônicas do sistema respiratório, AVC, Alzheimer, diabetes…
Declínio no sistema imunológico:
Suscetibilidade à infecções respiratórias
Diminuição do sono

37
Q

cérebro

A

O cérebro aos poucos diminui e perde volume:
Declínio na capacidade de processar informações rapidamente, funcionamento executivo e memória episódica
Plasticidade ajuda a compensar os efeitos do envelhecimento

38
Q

Visão e audição

A

Audição e visão continuam a declinar com o passar dos anos
Olhos mais velhos precisam de mais luz para ver, são mais sensíveis ao brilho e podem ter problemas para localizar e ler sinais
Perdas na sensibilidade de contraste visual podem ocasionar dificuldades para ler letras miúdas ou impressos muito claros
Dirigir veículos pode tornar-se perigoso, especialmente à noite
Outros riscos são quedas e acidentes
Catarata e glaucoma

39
Q

Função sexual

A

Um número significativo de adultos permanece sexualmente ativo na velhice
O sexo na vida adulta tardia é diferente do que era antes!
Há declínio no desejo e na atividade sexual
Homens: mais tempo para ereção e ejaculação
Mulheres: menor lubrificação, maior dificuldade para excitação e atingir orgasmo

Idadismo e estereótipos podem influenciar negativamente o desejo sexual
Bem-estar e satisfação com a vida podem estar relacionados à atividade sexual
Cuidadores e familiares devem considerar as necessidades sexuais dos idosos

40
Q

Inteligência e processamento

A

Estudo com a WAIS:
Ocorre menor declínio nas tarefas que não envolvem velocidade no processamento da informação
Os itens verbais mantidos com a idade são baseados no conhecimento e não exige que se faça ou descubra algo novo

Estudo Longitudinal de Seattle:
O funcionamento cognitivo na vida adulta tardia é altamente variável
Poucas pessoas declinam em todas ou na maior parte das áreas, e muitas melhoram em algumas
Pequenas perdas até o final dos 60 ou 70 anos e, aos 80, desempenho abaixo da média dos adultos mais jovens
A deterioração cognitiva pode estar relacionada ao desuso
Treinamentos cognitivos podem recuperar competências perdidas e superar realizações anteriores

41
Q

Memória

A

Capacidade de registrar (codificar), armazenar e evocar (recuperar) as informações recebidas e processadas pelo organismo
Depois de um certo ponto no desenvolvimento (ainda não determinado e que difere de pessoa a pessoa), essa habilidade declina
Memória de curto prazo:
Relação com a complexidade da tarefa:
Pouco declínio naquelas que envolvem repetição
Aquelas que exigem reorganização e elaboração mostram maior queda

Memória de longo prazo:
Memória episódica: relacionada a acontecimentos específicos, é mais provável de se degenerar do que a…
Memória semântica: composta por significados, fatos e conceitos acumulados por toda a vida de aprendizagem
Memória de procedimentos: relacionada às habilidades motoras e hábitos, também é pouco afetada com a idade

42
Q

Sabedoria

A

Sabedoria: conhecimento profundo e julgamento reflexivo. “Capacidade de navegar pelas complicações da vida”
Envolve: lidar com incertezas, pontos de vistas diferentes, inexistência de respostas certas, consideração circunstancial, autorreflexão, além de conhecimento
Paul Baltes e colaboradores:
A sabedoria não é necessariamente uma propriedade da velhice ou de qualquer idade
É um fenômeno complexo e um tanto raro que mostra relativa estabilidade e ligeiro crescimento em alguns indivíduos

43
Q

Erikson: integridade do ego x desespero

A

Adultos mais velhos têm de avaliar e aceitar suas vidas para poderem aceitar a morte
Senso de coerência e totalidade
Entendem o significado de suas vidas
Sabedoria: aceitar a vida que se viveu sem maiores arrependimentos, preso ao que poderia ter sido
Algum desespero é inevitável

44
Q

Bem estar

A

Em geral, menos transtornos e mais satisfeitos com a vida do que adultos mais jovens
A felicidade tende a subir na vida adulta após os 50 anos até por volta dos 85:
Sobrevivência seletiva dos mais felizes?
Seletividade emocional: procura por atividades e pessoas que proporcionem maior gratificação emocional?
Melhor regulação das emoções?
Atenção e lembrança dos efeitos mais positivos que negativos?
Declínio: perda do cônjuge, maior limitação da mobilidade, deterioração da saúde, consciência do fim de vida…

45
Q

Religiosidade e Espiritualidade

A

Pessoas idosas de hoje são mais religiosos que jovens adultos
A religião parece ter um papel determinante de apoio para muitos idosos
Possíveis explicações incluem:
Apoio social, o encorajamento a levar estilos de vida saudáveis, a percepção de uma medida de controle sobre a vida por meio da oração, a criação de estados emocionais positivos, a redução do estresse e a fé em Deus como forma de interpretação dos infortúnios.

46
Q

Envelhecimento bem sucedido

A

Estudos identificaram três componentes principais do envelhecimento bem-sucedido:
Anulação da doença ou de incapacidade relacionada à doença
Manutenção elevada das funções psicológica e cognitiva
Engajamento constante e ativo em atividades sociais e produtivas (atividades, pagas ou não, criadoras de valor social)

Teorias e pesquisas sobre o envelhecer bem:
Teoria do desengajamento versus teoria da atividade
Teoria da continuidade
O papel da produtividade
Otimização seletiva com compensação

47
Q

Relacionamentos pessoais

A

Teoria do comboio social: ao envelhecer, mantem-se os níveis de apoio social identificando os membros do seu círculo social que lhes darão apoio
Geralmente, amigos próximos e membros da família
Teoria da seletividade socioemocional
O isolamento social – a solidão – é variável importante para a saúde física e psicológica

48
Q

Relacionamento com os filhos

A

A ligação com filhos geralmente é forte
Bons relacionamentos com filhos: menos propensos a se sentir solitários ou deprimidos
Os filhos proporcionam a ligação com outros membros da família, como netos
Os filhos tendem a prover parcela maior de apoio quando comparado a outras etapas do ciclo vital