Segunda Prova Flashcards

1
Q

Influência social - Conformidade

A
  • Mudança de comportamento devido à influência real ou
    imaginada de outras pessoas
  • Não é um fenômeno bom ou mal por si
  • Vários exemplos cotidianos: moda, padrão de beleza, etc.
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2
Q

Influência social - Obediência

A

Influência que uma autoridade demanda de um subordinado
* Poder: elemento central da produção de comportamentos
* Poder: características (capacidade ou habilidade) do
influenciador que exerce influência ou traz mudanças nos
outros

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3
Q

Influência social - Aquiescência

A

Influência do pedido de um par
* Fazer algo porque lhe pedem pra fazer

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4
Q

Influência social - Noma social

A
  • Regras negociadas de conduta social que tem como função
    definir padrões de comportamento. É um subproduto da
    interação entre os indivíduos.
  • Guarda grande relação com a cultura
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5
Q

Conformidade: Influência social Informativa

A

A influência de outras pessoas que leva-nos a nos conformar quando as consideramos fonte de informação para orientar nosso comportamento

  • Necessidade de saber o que é certo
  • Acontece de várias maneiras:
  • Conversões de comportamentos (ex.: aderir
    a uma religião)
  • Contextos de crise (ex.: situações ambíguas, confusas, há
    “contágios sociais”  guerra/massacres de civis
  • Quando outras pessoas são especialistas ou parecidos
    conosco

Essa influência pode levar à Aceitação Privada: caso em que as pessoas se conformam ao comportamento dos outros porque acreditam sinceramente que os outros estão certos

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6
Q
  • Conformidade: Influência social Normativa
A

A influência de outras pessoas que nos leva a nos conformar para sermos apreciados e aceitos por elas

  • Os membros diferentes podem ser ridicularizados, punidos
    ou rejeitados pelos colegas  não queremos arriscar a
    desaprovação até mesmo de pessoas que nunca mais veremos
  • O grupo reage ao sujeito que ignora sua influência
    normativa:
  • Tentativa de persuasão (diálogo)
  • Comentários zombeteiros
  • Rejeição
  • Ex.: culto aos padrões de beleza
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7
Q

Conformidade: Influência social Normativa
* Quando ocorre: Teoria do Impacto Social

A

Força do Grupo (importância pessoal)
* Imediação do grupo
* Número de pessoas do grupo
* Unanimidade no grupo
* Questões culturais: será que é o mesmo fenômeno em todas as culturas?

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8
Q

Conformidade: Influência social Normativa acontece quando

A

Necessidade de ser aceito e apreciado pelos outros
* Busca de comportamento adequado às regras implícitas
do grupo
* Normas injuntivas: origina a Aquiescência Pública: o
indivíduo se conforma publicamente, sem acreditar de fato no que
o grupo diz ou faz
* Estudo de Asch como exemplo clássico
* Situação sem ambiguidade
* Regra explícita diferente do comportamento dos
outros
* Taxas de conformidade em cerca de 70%

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9
Q

Aquiescência acontece quando

A
  • Mudança de comportamento devida a pedido direto de outra pessoa
  • Corre segundo os processos de:
  • Conformidade distraída: obedecer sem
    pensar no que fazemos
  • Técnica Porta-na-Cara: pedido inicial absurdo, seguido de um pedido viável. Validade de curto prazo
  • Técnica Pé-na-Porta: pedido modesto feito inicialmente, e tempos depois pedidos mais robustos. Validade de longo prazo
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10
Q

Obediência à autoridade

A
  • Influência social normativa tem papel importante: ver
    companheiros desobedecendo aumenta taxa de desobediência
  • Influência social informativa: situação confusa e ambígua;
    conhecimento do especialista
  • Obediência = conformidade automática
  • Difusão da responsabilidade pelo ato
  • Experimento de Milgram: exemplificação da pressão social da
    autoridade
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11
Q

Preconceito partem de uma ideia de atitude que envolverá 3 camadas:
Cognitivo
Emocional
Comportamental

A
  • Ninguém é incólume ao preconceito: fenômeno em
    toda a sociedade
  • Preconceito: atitude negativa ou hostil contra pessoas
    ou grupos. Por ser atitude, carrega seus
    componentes afetivos, cognitivos e comportamentais
  • Estereótipos: generalização acerca de grupos de
    pessoas. Características idênticas são atribuídas a
    todos os integrantes do grupo
  • Discriminação: é o componente comportamental. Se
    manifesta via tratamentos injustos, ou ações
    negativas injustificadas e prejudiciais contra membros
    de um grupo
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12
Q

Esteriótipos são:

A
  • Os estereótipos são crenças a propósito de
    características, atributos e comportamentos dos
    membros de determinados grupos, são formas rígidas
    e esquemáticas de pensar que resultam de processos
    de simplificação e que se generalizam a todos os
    elementos do grupo a que se referem.
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13
Q

Exemplos de Estereótipos:

A
  • “Os japoneses são educados e reservados”
  • “Os italianos são alegres”
  • “Os jovens são irreverentes”
  • “Os mais velhos são conservadores”
  • “As mulheres são intuitivas”
  • “Os bombeiros são heróis”
  • “Os funcionários públicos trabalham pouco”
  • Os estereótipos são um processo de categorização para que a
    pessoa se possa adaptar ao seu meio, dando sentido ao mundo.
  • Usado de forma quase mecânica
  • Não é necessariamente emocional, positivo ou negativo, e não
    necessariamente produz discriminação – Impressões rígidas e
    generalizadas.
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14
Q

Preconceitos são:

A
  • Uma atitude hostil ou negativa dirigida a um grupo, com
    base apenas em uma característica desse grupo. É dirigido
    ao grupo como um todo, ignorando diferenças individuais
  • Funciona a partir de esquemas (rede organizada de
    informações, base para as categorizações
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15
Q
  • Preconceitos - causas:
A
  • Falta de recursos suficientes (culturais, contextuais,
    vivenciais, etc.) leva à ocorrência do fenômeno
  • Bode expiatório como forma de justificar e reforçar préconceito
    (ex.: justificativa para perda das eleições)
  • Aprendizagem social exerce papel na formação do
    preconceito (ex.: naturalização de fenômenos – pobreza)
  • Conformidade também exerce esse papel (Ex.: pobreza)
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16
Q

Discriminação é:

A
  • Ação negativa dirigida a um membro de um grupo,
    simplesmente por sua identificação como membro do
    grupo (pertença).
  • Na base da discriminação está o preconceito
17
Q

Redução do preconceito

A
  • Hipótese do contato: “A interação entre membros de
    diferentes grupos irá reduzir o preconceito.” (Allport,
    1954, p.59)
  • Interdependência mútua
  • Tarefas cooperativas
  • Contato informal com membros de diferentes
    grupos sociais
  • Normas sociais
18
Q

Interacionismo Simbólico

A

 Escola de Chicago – Pragmatismo – década de 1930
 Historicamente o interacionismo simbólico foi a primeira proposta
a incluir a cultura nos processos de interação
 Categorias de análise: processos de socialização e ressocialização,
papéis sociais, grupos sociais, expectativas e exigências sociais
 Voltado para a elucidação da construção social da inteligência e
das demais funções psicológicas superiores, no contínuo
movimento do interpsicológico ao intrapsicológico
 Essa dimensão social perpassa a análise de fenômenos microsociológicos
 relações interpessoais, processo de interação em
instituições concretas e de socialização em diversos grupos, rituais,
cerimônias e representações de papéis

19
Q

Principais autores do interacionismo simbólico:

A
  • George Mead, Hebert Blumer, Erving Goffman, Peter Berger
20
Q

*Interacionismo Simbólico - pressupostos:

A
  • Entender como o indivíduo interpreta os objetos e pessoas com
    quem interage
  • A interpretação é o significado e com base nele se compreende o
    comportamento humano, as interações e os processos
  • A interpretação conduz o comportamento
  • O sentido não é independente da interação (produção de sentidos e
    produção de significados)

*O Ser humano orienta seus atos em direção às coisas em
função do que significam para ele
* O Significado das coisas surge como consequência da
interação social que cada qual mantém com seu próximo
* Os significados se manipulam e se modificam mediante um
processo interpretativo desenvolvido pela pessoa ao
defrontar-se com as coisas que vai encontrando em seu
caminho (caráter dialético)

21
Q
  • Interacionismo Simbólico – pressupostos:
  • Socialização do Símbolo
A

Só depois de algum grau de interiorização é que o individuo se torna membro da sociedade

Essa interiorização se dá na socialização
* Socialização Primária  primeira infância
* Socialização Secundária  introduz o
indivíduo socializado aos novos setores da
sociedade (ex: trabalho)

22
Q

Interacionismo Simbólico
*George Mead

A

*Desenvolvimento do self desde uma matriz social  interiorização
do símbolo
*Mediante o processo social de comunicação, o indivíduo adquire o
pensamento reflexivo e a capacidade de fazer de si mesmo um objeto
para si, vivendo num mundo moral e intelectual comum

23
Q

Interacionismo Simbólico
* Erving Goffman

A

*Destaca a força das situações sociais na origem e na manutenção de
desempenhos e considera o self no seu aspecto de sujeito ativo
*Teoria dos Estigmas
* Atuação e construção do Self em Instituições Totais

24
Q

Peter Berger

A

*Socialização primária e secundária
* A realidade é socialmente definida, mas as definições são sempre
encarnadas — indivíduos concretos e grupos de indivíduos servem como
definidores da realidade

25
Q

Construcionismo Social

A

Histórias da origem
* 1973 – “Social Psychology as history” – Kenet Gergen
* Diversos autores: Kenet Gergen, Richard Rorty, Tomas Ibañes, Mary J. Spink
*Construcionismo social  surge como uma crítica ao fazer científico:
* a) Crítica social: gênese social do pensamento científico. Ciência social e culturalmente situada.
* b) Crítica ideológica: vieses das teorias, por serem expressões de grupos sociais específicos. Não neutralidade
* c) Crítica retórico-literária: descrições e explicações científicas são determinadas por regras literárias, perdendo independência descritiva (descrição objetiva da realidade).

26
Q

Pressupostos do construcionismo

A
  1. A especificidade cultural e histórica das formas de se
    conhecer o mundo. A linguagem constrói o mundo, a todo momento. Realidade e verdade dependem de quem vivencia. Ex.: dizer o que é criança  pode variar conforme tempo e espaço.
  2. Os significados são construídos nos relacionamentos. “O relacionamento antecede tudo que é inteligível” (Gergen) A descrição do mundo é fruto da construção de uma comunidade linguística, que faz negociações, comunicações, conflitos e consensos.

3.
Interligação entre comunicação e ação: diferentes formas de descrever o mundo implicam em diferentes ações sobre ele.
Manutenção das tradições depende do processo contínuo de produção de sentidos. “O passado não garante nada” (Gergen).

  1. Valorização de uma postura crítica e reflexiva: múltiplas descrições das coisas. Isso implica:

a) Antiessencialismo  contrário à ideia de que há uma essência no interior das coisas, que determina e explica como as coisas são.
b) Anti realismo  a realidade é socialmente construída.
c) Linguagem como forma de ação social  linguagem não é meio para se chegar à realidade.
d) Foco na interação e nas práticas sociais. e) Foco no processo

27
Q

Construcionismos sociais

A
  • Construtivismos  buscam redefinir a relação sujeito-
    objeto, ressaltando o papel ativo do conhecedor no processo de construção do conhecimento.
    *“Light Construcionism”  Privilegiam aspectos micro sociais, a multiplicidade do discurso
    *“Dark Construcionism”  Corpo e estruturas sociais se constituem em locais de produção de poder (aspectos não discursivos) e sua relação com os usos do discurso