Sd. olhos vermelhos Flashcards
Clínica do Hordéolo
Inflamação aguda da palpebra (geral. S), com eritema, dor, calor e edema.
A inflamação se localiza, formando um pequeno abcesso.
DOR e PUS diferem de calázio.
Diagnóstico Hordéolo
Feito com base nas características da lesão
Tratamento Hordéolo
Conservador, evolução de 5-7 dias;
Compressas quentes, 4x/dia;
Pode adm pomada atb;
Casos maiores -> drenagem cirúrgica.
Definição Hordéolo
Infecção aguda purulenta do folículo ciliar:
- Externo (glandulas de Zeis ou Moll)
- Interno (glandulas de Meinomius)
S. aureus é a bac mais comum.
Definição Calázio
Inflamação granulomatosa NÃO INFECCIOSA da glandula de Meibomius (profundo) ou de Zeis (superficial).
Clínica Calázio
Lesão insidiosa, formação de edema e eritema na pálpebra, evoluindo para formação de nódulo.
INDOLOR e persistente;
Pode gerar astigmatismo se muito grande.
Diagnóstico Calázio
Pela aparência da lesão;
Pode ser feito histopatológico se houverem dúvidas.
Tratamento Calázio
Pequeno: observação ou compressas quentes 4x/dia.
Refratários ou maiores: remoção com pequena incisão ou curetagem, injeção intralesional de corticoide, ou drenagem cirúrgica.
Achados sugestivos de gravidade GERAL
Dor ocular acentuada; Diminuição da acuidade visual; Desconforto intenso, com fechamento palpebral reflexo; Pupila não fotorreagente ou pouco; Fotobia; Opacidade corneana; Hipópio (pus câmara anterior); Glaucoma; Diplopia.
O que seria a reação papilar? O que causa?
Mosaico de pequenos pontos vermelhos, representam a hiperplasia do epitélio conjuntival.
Causada por quase todas as conjuntivites.
O que seria a reação folicular? O que causa?
Pequenas protuberâncias arredondadas, translúcidas e com vasos na periferia, representam nódulos linfáticos reativos.
Causada por natureza viral, tóxica e clamídia.
Conjuntivite Viral geralzão:
Geralmente ADENOVÍRUS;
Muito contagiosa, contato entre pessoas (mão, objeto);
Sazonais (outono e inverno princ.)
Clínica e dx da conjuntivite viral
Incubação 5-12d;
Olho vermelho, desconforto ocular, lacrimejamento, remela aderente matinal e secreção mucoide;
Costuma afetar 1 olho e após 1-3d o outro;
Reação FOLICULAR tarsal inferior;
Tratamento conjuntivite viral
Alivio de sintomas, doença autolimitada;
Compressas de água gelada 4x/dia;
Colírios lubrificantes;
casos mais sintomáticos -> colírio vasoconstritor;
Ceratoconjuntivite Adenoviral Epidêmica
Forma grave. Afeta também a córnea;
Sorotipos 8, 19 e 37.
Transmissão entre pessoas.
Clínica e dx da ceratoconjuntivite
Conjuntivite viral + CERATITE (sintomas graves);
Dor ocular, fotofobia acentuada, borramento visual, incapacidade de manter olho aberto;
Evolui em 3 fases:
- ceratite punctata difusa;
- ceratite epitelial focal;
- opacidades subepiteliais.
Tratamento ceratoconjuntivite
Mesmo da viral;
Colírio de corticoide (caso opacidade corneana).
Agentes mais comuns Conjuntivite bacteriana
Agentes comuns: S. aureus, Strepto pneumoniae, H. influenza (crianças) e Pseudomonas (lentes de contato).
Clínica e Dx Conjuntivite bacteriana
Vermelhidão ocular, desconforto, remela aderente matinal, secreção purulenta;
Reação PAPILAR;
Pode ocorrer ceratite com opacidade corneana.
Tratamento Conjuntivite bacteriana
Autolimitado (7-10d), mas é necessário Atb para reduzir gravidade;
Atb 4-6x/dia, durante 5-7d;
Compressas de água gelada e colírio lubrificante.
Clínica e DX Conjuntivite por clamídia
Incubação: 5-14d;
Crônica, reação FOLICULAR, UNIlateral, hiperemia acentuada, mucopurulenta, hipertrofia papilar.
Pode causar TRACOMA;
Dx -> swab de conjuntiva tarsal, com cultura;
Tratamento conjuntivite por clamídia
Necessita de terapia sistêmica;
Doxiciclina 100mg
Eritromicina 500mg
Conjuntivite alérgica
Quadro de rinite + conjuntivite;
Inicio agudo, ambos os olhos, lacrimejamento, secreção mucoide, quemose e prurido.
Blefarite Agentes
S. aureus ou Moraxella lacunata
Clínica Blefarite
Edema e inflamação da pálpebra;
Secreção purulenta, crostas purulentas;
Calázio ou hordéolo;
Perda de cílios e teleangectasias.
Tratamento Blefarite
Escovação e desinfecção diária com shampoo + pomada atb + corticoide
Dx Blefarite
Clínico, irritação na margem palpebral com flocos nos cílios ou margens.
Episclerite definição
Inflamação aguda da episclera, com evolução benigna e autolimitada.
Mecanismo de resposta inflamatória de hipersensibilidade.
Clínica de episclerite
Quadro de hiperemia ocular, desconforto e lacrimejamento.
Unilateral.
2 tipos (nodular e difuso)
Tratamento episclerite
Colírio lubrificante p/ alívio dos sintomas;
Casos mais sintomáticos, pode-se acrescentar colírios com AINEs.
Uveíte Anterior definição
Inflamação da íris, também conhecida como irite;
Quando acompanhada de inflamação da corona ciliar é chamada de Iridociclite;
Geralmente associada a doenças sistêmicas.
Etiologias de Uveíte Anterior
Idiopática (50%) Espondiloartropatias soroneg (20%) AR juvenil (10%) Ceratouveíte herpética (7%) Sarcoidose; Doença de Behçet.
Uveíte anterior aguda
Não granulomatosa;
+comum;
idiopática ou associada.
Clínica da uveíte AG
Unilateral;
Olho vermelho, dor ocular intensa, fotofobia acentuada, lacrimejamento e borramento visual.
Não apresenta secreção ou hiperemia.
Quadro autolimitado, com alta recidivas.
Uveíte Anterior Crônica
Granulomatosa (geralmente associada a sarcoidose);
Clínica uveíte AC
Borramento visual, leve vermelhidão;
Dor e fotofobia discreta;
Começa uni e evolui p/ bilateral;
Diminui acuidade visual;
Complicações das Uveítes
Catarata;
Glaucoma;
Ceratopatia em faixa.
Tratamento Uveítes
Corticoides tópicos (colírio é a base da terapia); Cicloplégicos tópicos (alivia a dor e fotofobia); Corticoide oral (casos graves ou recidivantes).