SCA, DAC e dissecção de aorta Flashcards

1
Q

Equivalentes anginosos

A

dispneia, sudorese, náuseas, vômitos, síncope

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2
Q

Quem apresenta equivalentes anginosos?

A

Mulher, idoso, diabético, doente renal crônico, transplantado cardíaco

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3
Q

Exames complementares na DAC

A

1) ECG
2) Rx de tórax
* Ecocardiograma: não é de rotina! Somente se sinais sugestivos de IC ou lesões valvares, onda Q patológica, arritmias etc

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4
Q

Estratificação de risco da DAC

A

1) Testes não invasivos
- Teste ergométrico (ECG no estresse físico)
- Testes de esforço físico com imagens (funcionais)
- Ecocardiograma
- Cintilografia (preferível em obesos)
- Testes com imagens e estresse farmacológico (para quem não consegue fazer exercício)

2) invasivo
- CATE

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5
Q

O que é a angina de Prinzmetal

A

Dor precordial isquêmica por espasmo coronariano

Geralmente em mulheres jovens e tem curso benigno

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6
Q

Qual o tratamento da angina de prinzmetal?

A

Vasodilatadores: nitratos, bloqueador de canal de cálcio

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7
Q

Exames complementares da SCA:

A

1) ECG = até 10 minutos

2) SCASSST -> Troponina (IAMSSST ou Angina instável)

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8
Q

ECG: quanto de elevação deve ter para falar que é IAM com supra de ST?

A

Elevação dos segmento ST> 1 mm em duas ou mais derivações contíguas

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9
Q

Achados equivalentes a IAM com supra de ST

A

1) BRE novo
2) Supra de aVR
3) Padrão de wellens
4) Padrão de Winter

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10
Q

ECG: supra de AvR isolado + infra de 8 derivações adicionais, o que significa?

A

1) Lesão triarterial ou

2) Lesão grave de tronco

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11
Q

ECG: padrão de wellens, o que é?

A

tipo A ou tipo B
tipo A: onda T bifásica em V2 e V3
tipo B: onda T negativa profunda e simétrica

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12
Q

ECG: padrão de winter, o que é?

A

sempre aguda
Depressão do ponto J > 1 mm de VI a V6 + seguimento ST com padrão ascendente e ondas T positivas, largas, altas e simetricas

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13
Q

V ou F: diferente do supra de ST, o IAMSSST não dá pra saber a parede acometida

A

Verdadeiro

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14
Q

Plano horizontal do ECG:

A

V1 a V6

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15
Q

Plano vertical do ECG:

A

aVR, avL aVF

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16
Q

ECG: parede anterior

A

V1, V2, V3 e V4

DA

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17
Q

ECG: parede lateral

A

D1 e AVL (parede alta)
V5 e V6 (parede baixa)
CX

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18
Q

ECG parede anterior extenso

A

V1-V6, D1 e AvL
Tronco coronária esquerda
DA + CX (menos provável)

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19
Q

ECG: parede inferior

A

D2, D3, aVF

CD (70%)

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20
Q

ECG: parede de VD

A

V1, V3R, V4R

CD

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21
Q

ECG: parede posterior (ou dorsal)

A

V7, V8 (e V9)

CD (70% dos casos)

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22
Q

Qual é o marcador de necrose miocárdica?

A

TROPONINA, TROPONINA TROPONINA!

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23
Q

Quando troponina pode ser falso-positiva?

A

IC, TEP, miocardites, trauma

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24
Q

Quando troponina pode ser falso-negativa?

A

Biotina

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25
Q

Tratamento da SCASSST

A

Cardioprotetores

1) DAPT (AAS + inibidor ADP P2Y12)
- AAS 300 mg ataque (100g manutenção)
- Clopidogrel 300mg ataque
* 75 mg se paciente >= 75 anos
2) Anticoagulantes (HNF ou HBPM)
3) Betabloqueador
4) iECA *
5) Tratamento da dislipidemia

SINTOMÁTICOS

1) Nitratos (SL ou endovenoso - nitroglicerina)
2) Morfina (último recurso)

OXIGÊNIO
Somente se SatO2 < 90-94%

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26
Q

Quanto tempo deixa o paciente anticoagulado? (SCACSST)

A
CATE = até resolver o problema
Clínico = >48h
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27
Q

CI ao Beta-bloqueador

A
Vasoespasmo por cocaína
Hipotensão
Choque cardiogênico
Congestão pulmonar, BAV complexos
Idade > 70 anos
FC > 110 ou <60
Broncoespasmo
Intervalo PR >240 ms
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28
Q

Quando usar iECA no tratamento da SCASSST

A

IC
Infarto parede anterior
FE reduzida

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29
Q

CI ao nitrato

A

1) IAM de VD
2) Hipotensão
3) Sildenafil < 24h
4) Tadalafil <48h

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30
Q

V ou F: terapia trombolítica está indicada para SCASSST

A

FALSO! não está indicada.

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31
Q

Tratamento IAMCSST

A

1) Terapia de reperfusão (angioplastia ou trombolítico)

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32
Q

Quando a reperfusão está indicada no IAMCSST?

A

1) Sintomas < 12 horas + Supra ST

2) Equivalentes

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33
Q

Qual a terapia de reperfusão comprovadamente superior?

A

Angioplastia (ICP)

Só trata o vaso culpado até que se prove ao contrário!

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34
Q

Quando não faz angioplastia?

A

Tempo >= 90 minutos ou 120 (contando com transporte)

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35
Q

Quais os trombolíticos mais usado?

A

Tenecteplase

Alteplase

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36
Q

Critérios de reperfusão com trombolítico:

A

1) <50% supra ST
2) Melhora da dor
Sem critérios = angioplastia de resgate! (2-24h)

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37
Q

V ou F: após trombólise, encaminhar o paciente direto para o serviço com angioplastia

A

Verdadeiro

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38
Q

Tratamento da IAMCSST, como usar o anticoagulante?

A

Não dar antes da ICP. Só na sala da hemodinâmica

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39
Q

Como identificar Takotsubo?

A

1) geralmente mulheres
2) dor típica, eleva MNM e pode ter supra de ST
3) ICP = sem obstrução!
4) desencadeado por estresse emocional

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40
Q

Complicações do IAMCSST

A

1) Arritmias (FV)
2) Infarto de VD
3) CIV
4) Ruptura de parede livre ventricular
5) Ruptura de múscula papilar
6) Pericardite

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41
Q

Tratamento do infarto de VD

A

1) Reposição de volume
2) evitar nitrato, morfina e diuréticos
3) drogas inotrópicas (dobutamina)

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42
Q

Complicações IAMCSST: quando pensar em ruptura do músculo papilar

A

1) sopro novo de regurgitação por insuf mitral aguda grave

2) IC esquerda

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43
Q

Cuidados pós-IAM

A

1) beta bloqueador
2) estatina de alta potência
3) iECA
4) AAS

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44
Q

Anatomia da aorta, quais são as camadas?

A

1) Íntima
2) Média
3) Adventícia (onde está a vasa vasorum)

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45
Q

Qual camada é rompida na dissecção de aorta?

A

Íntima

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46
Q

Qual o quadro clínico da dissecção de aorta? (4)

A

1) Dor de forte intensidade de início abrupto
2) Irradiação para dorso (+ outros, dependendo da localização)
3) Variação de pulso e/ou PA
4) Alargamento do mediastino

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47
Q

V ou F: IAM ou AVE secundários à dissecção de aorta não podem ser trombolisados.

A

Verdadeiro!

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48
Q

Qual o tratamento para a dissecção de aorta?

A

Controle de duplo produto (FC e PA)

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49
Q

Classificação de Stanford A:

A

aorta ascendente isolada ou + descendente e arco aórtico

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50
Q

Classificação de Stanford B:

A

à partir da subclávia esquerda

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51
Q

Classificação de DeBakey I

A

Toda a aorta

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52
Q

Classificação de DeBakey II

A

Só aorta ascendente

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53
Q

Classificação de DeBakey III

A

Só aorta descendente

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54
Q

Qual o tratamento mais conservador da dissecção de aorta?

A

Standford B/DeBakey III

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55
Q

Fatores de risco para dissecção de aorta

A

1) Hipertensão
2) Doenças do tecido conjuntivo
3) Tabagismo
4) Doenças de aorta preexistentes

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56
Q

Como faz o diagnóstico de dissecção de aorta?

A

1) Clínica
2) Triagem: rx de tórax (alargamento de mediastino)
,ECG
3) Confirmatório: ECO TE ou AngioTC

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57
Q

Quando fazer ECO TE no diagnóstico definitivo da dissecção de aorta?

A

Quando o paciente estiver INSTÁVEL

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58
Q

Quando fazer AngioTC no diagnóstico definitivo da dissecção de aorta?

A

Quando o paciente estiver ESTÁVEL

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59
Q

Tratamento da dissecção da aorta

A

1) Controle da dor (opioide)
2) Controle da frequência (BB EV -metoprolol)
3) Controle da PA ( se não conseguiu controlar com BB - nitroprussiato)
4) Cirurgia

60
Q

Quando indicar cirurgia para a dissecção de aorta?

A

1) Stanford A
2) Choque cardiogênico
3) Tipo B se: isquemia de órgão-alvo, sintomas refratários, rápida expansão, ruptura iminente

61
Q

Qual o principal fator de risco ISOLADO para DAC?

A

Dislipidemia

62
Q

Angina típica (3)

A

1) Desconforto ou dor retroesternal (<15 min)
2) Desencadeada pelo exercício ou estresse emocional
3) Aliviada com repouso ou uso de nitroglicerina

63
Q

Angina atípica

A

Presença de somente 2 fatores da angina típica

64
Q

Dor torácica não cardíaca

A

Presença de somente um ou nenhum dos fatores de angina típica

65
Q

Qual a classificação de severidade da angina?

A

CCS

66
Q

CCS I

A

angina com esforços físicos prolongados e intensos

67
Q

CCS II

A

Discreta limitação para atividades habituais (até 2 quarteirões)

68
Q

CCS III

A

Limitação com atividades habituais (1 quarteirão)

69
Q

CCS IV

A

Incapacidade de realizar qualquer atividade habitual

70
Q

Principais apresentações da angina instável (3)

A

1) Angina em repouso (usualmente >20 min)
2) Angina de aparecimento recente (CCS III ou IV)
3) Angina em crescimento

71
Q

Quais as apresentações da Síndrome Coronariana Aguda? (3)

A

1) Angina Instável
2) IAMSSST
3) IAMCSST

72
Q

Ondas Q patológicas na DAC…

A

Podem indicar IAM anterior

73
Q

A estratificação de DAC deve ser aplicada..

A

na suspeita de angina ESTÁVEL

74
Q

Quando devo considerar CATE na DAC? (4)

A

1) Probabilidade pré-teste muito alta
2) Angina + disfunção ventricular no ecocardiograma
3) Angina CCS III ou IV
4) Sintomas de IC associados

75
Q

Quando devo fazer uma estratégia não invasiva na DAC?

A

Quando probabilidade pré-teste intermediária (15-85%)

76
Q

Como definir isquemia no teste ergométrico?

A

depressão do seguimento ST horizontal ou descendente de pelo menos 1 mm ocorrendo 80 milissegundos após o ponto J

77
Q

V ou F: no teste ergométrico, é possível localizar a isquemia

A

FALSO

78
Q

Quando não realizar o teste ergométrico? (2)

A

1) Anormalidades do ECG basal: síndrome de WPW, ritmo de marca-passo, depressão do segmento ST > 1mm no repouso e BRE (direito não contraindica)
2) Pacientes que não podem se exercitar

79
Q

Protocolo mais famoso de progressão da demanda energética no teste ergométrico

A

Protocolo de Bruce

80
Q

Quais fármacos são usados para realizar o estresse farmacológico (na impossibilidade de teste ergométrico ou estresse físico)?

A

1) Dobutamina (CI se isquemia aguda ou arritmia)
2) Adenosina (CI em broncoespasmo)
3) Dipiridamol (CI em broncoespasmo)
* Em BRE é preferível adenosina ou dipiridamol (vasodilatadores)

81
Q

Como a cintilografia analisa a perfusão?

A

Por radionuclídeos

82
Q

Qual a vantagem de fazer cintilografia na DAC?

A

1) localiza melhor (observa a parede não perfundida)

2) avalia a viabilidade miocárdica (lesão reversível x não reversível)

83
Q

Qual droga normalmente se utiliza para provocar estresse farmacológico com ECO/RM?

A

Dobutamina

84
Q

Quais são os testes anatômicos não invasivos (na DAC)?

A

AngioTC ou Angio RM

85
Q

Qual o exame padrão-ouro para DAC?

A

Coronariografia (CATE). Mas NÃO é feito de rotina!

86
Q

Refinamentos para o CATE (para saber se a lesão visualizada é a causadora dos sintomas):

A

1) Angiografia quantitativa
2) USG intravascular
3) Reserva de fluxo fracionada

87
Q

Score de Cálcio na DAC

A

Se score NEGATIVO, há baixo risco de eventos cardiovasculares

88
Q

Quando optar por testes anatômicos não-invasivos?

A

AngioTC ou AngioRM.
Pode ser preferível em BRE.
*ECO e cintilografia não são contraindicados!

89
Q

Quando preferir cirurgia de REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA à CATE?

A

1) Lesão de tronco
2) Lesão de DA proximal (Não é absoluta)
3) Lesões trivasculares (nõ é absoluta)
4) DM (não é absoluta)
5) Disfunção de VE associada (não é absoluta)

90
Q

Quando fazer ponte mamária ou safena na cirurgia de revascularização?

A

DIREITA (CD)- safena

ESQUERDA (DA e CX)- mamária

91
Q

Tratamento da DAC

A

1) MEV
2) AAS (Clopidogrel se houver CI)
3) Estatinas (de alta potência)
4) iECA ou BRA II*
5) Beta-bloqueadores
6) Nitrato, BCC

  • caso haja indicação
    • Os cardioprotetores são pra sempre!!
92
Q

Dose de AAS na DAC

A

100 mg/dia (baixa dose)

93
Q

Quando dar iECA/BRA II na DAC? (5)

A

se houver:

1) Disfunção de VE
2) IC
3) DM
4) DRC
5) História de infarto do miocárdio

94
Q

Quando fazer terapia intervencionista na DAC? (angioplastia ou cirurgia de revascularização)

A

1) Angina progressiva refratários à terapia medicamentosa

2) Resultados de teste de estresse marcadamente anormais

95
Q

V ou F: a ICP é superior à terapia medicamentosa no tratamento da DAC

A

Errado.

96
Q

Cuidados pós-revasc na DAC:

A

1) AAS forever
2) Terapia antiplaquetária dupla (DAPT) AAS + Clopidogrel
- stent de metal não revestido: mínimo 1 mês
- stent farmacológico: mínimo 6 meses
- cirurgia de revascularização: pelo menos 1 ano

97
Q

Qual o fator de risco mais importante para o IAM?

A

Dislipidemia

98
Q

Causas não-aterosclerótica para SCA

A

1)Espasmo coronário.
(Cocaína, angina de prinzmetal)
2) Embolização coronária (portadores de próteses mecânicas ou endocardite bacteriana)

99
Q

Fisiopatologia da SCA

A

1) Ruptura da placa (2/3 dos infartos fatais)
* exposição de substâncias altamente trombogênicas para o sangue -> formação local de coágulo)
2) Erosão superficial (+ branda, relacionada a angina instável ou IAMSSST)
3) Hemorragia intraplaca

100
Q

V ou F: o fator tecidual (ativador da via extrínseca) é o principal componente da fisiopatologia na SCA

A

Verdadeiro

101
Q

O que diferencia clinicamente a angina instável do IAM sem supra de ST?

A

A presença de marcadores de necrose miocárdica

102
Q

O que diferencia o IAMCSST das demais SCA? (Angina instável e IAMSSST)

A

O supra no ECG.

103
Q

Classificação de Killip

A
1 = sem sinais clínicos de IC
2= achados consistentes com IC leve a moderada
3= IC grave ou edema pulmonar franco (perfil B)
4= Choque cardiogênico (perfil C)
104
Q

V ou F: o infradesnivelamento identifica a parede acometida

A

Falso

105
Q

Temos um IAM com supre de ST quando:

A

1) Elevação do segmento ST (+ especificamente do ponto J) de 1 mm ou mais em duas ou mais derivações contíguas, exceto em V2 e V3, que dependem da idade e do sexo

*V2 e V3:
Homens >40 anos: 2mm ou mais
Homens < 40 anos: 2,5 mm ou mais (mais massa muscular)
Mulheres: 1,5mm ou mais

2) Parede posterior (V7,V8 e V9) >= 0,5 mm

106
Q

O supra de avR pode significar que:

A

há isquemia triarterial grave ou lesão obstrutiva grave de tronco da coronária esquerda
** precisa ter infradesnivelamento de segmento ST em 8 derivações adicionais

107
Q

Como identificar IAMCSST com BRE?

A

Critério de Sgarbossa modificados por smith! (basta 1 critério)

1) elevação do segmento ST em pelo menos 1 mm em derivações com QRS predominantemente positivo
2) depressão do segmento ST em pelo menos 1 mm em derivação com QRS predominantemente negativo nas derivações V1 a V3
3) discordância entre segmento ST e complexo QRS acima de 30%

108
Q

Como identificar o padrão de Wellens?

A

tipo A
- Ondas T bifásicas (iniciando-se pela fase positiva) -25% dos casos

tipo B
- Ondas T profundas e simétricas - 75% dos casos

109
Q

Qual o significado do padrão de Wellens no ECG?

A

Lesão grave da DA (não necessariamente aguda). Pode estar no paciente depois da dor, ou seja, já assintomático

110
Q

Qual o significado do padrão de Winter no ECG?

A

SEMPRE uma lesão aguda!

111
Q

Como identificar o padrão de Winter no ECG?

A

Depressão do ponto J maior que 1 mm de VI a V6, segmento ST com padrão ascendente e ondas T positivas, largas, altas e simétricas

112
Q

Outras causas de supra de ST que NÃO seja um IAM:

A

1) repolarização precoce (principalmente nos mais jovens)
2) hipercalemia
3) aneurisma ventricular
4) BRE
5) pericardite
6) Síndrome de Brugada

113
Q

As alterações de ECG mais frequentes nas SCASSST são (2):

A

1) inversão de onda T

2) infradesnivelamento de ST

114
Q

V ou F: nas alterações mistas no ECG, o supra é sempre mais importante e vai definir conduta

A

verdadeiro.

115
Q

V ou F: todo paciente com infra de V1 a V3 ou V4 devem fazer as derivações posteriores (V7 e V8 principalmente)

A

Verdade. Pode ser uma imagem especular do IAMCSST na parede contralateral.

116
Q

O ECG de admissão nos casos de SCA-SSST podem aparecer ____. Portanto, os pacientes devem permanecer em _____ e ter _______.

A

1) normais
2) observação
3) o ECG repetido de maneira seriada

117
Q

Como posicionar as derivações precordiais?

A
V1 - 4o EIC, linha paraesternal direita
V2- 4o EIC, linha paraesternal esquerda
V3 - Entre V2 e V4
V4- 5o EIC na linha hemiclavicular
V5- 5o EIC, linha axilar anterior
V6- 5o EIC, linha axilar média
118
Q

V ou F: um infradesnivelamento de parede anterior também merece complementação com V3R e V4R + V7 e V8, pois pode corresponder a uma imagem em espelho de um supra de VD ou parede posterior, respectivamente

A

Verdadeiro.

119
Q

Supra de ST em V2 e V3 (características)

A

Homens <40 anos >= 2,5 mm
Homem >40 anos >= 2 mm
Mulheres >= 1,5 mm

120
Q

Características da onda Q patológica

A

1) fase crônica do IAM
2) pelo menos 40 ms de duração (1mm ou 1 quadradinho) E
3) pelo menos 1/3 da amplitude do QRS, em derivações vizinhas

121
Q

V ou F: troponina é uma enzima cardíaca

A

Falso. Troponina é uma PROTEÍNA presente no miócito, que participa fisiologicamente na contratilidade cardíaca.

122
Q

Como devemos interpretar a troponina?

A

história clínica + presença de curva (queda ou ascensão)

123
Q

Mecanismo de ação do AAS

A

Inibição irreversível da COX-1 -> Reprime produção de tromboxano A2 -> interage negativamente na agregação plaquetária

124
Q

Dose do ticagrelor

A

1) 180mg na admissão

2) 90 mg VO 2x/dia de manutenção

125
Q

Dose do prasugrel

A

1) 60mg admissão
2) 10 mg VO 2x/dia na manutenção
* CI em > 75 anos, <60 kg ou história de AVC/AIT

126
Q

Dose do clopidogrel

A

1) 300 mg na admissão
2) pacientes que vão pra cateterismo dobra a dose (600mg)
3) 75 mg de manutenção 1x/dia
* > 75 anos NÃO faz dose de ataque. inicia com 75 mg

127
Q

Dose enoxaparina SC (heparina de baixo peso molecular)

A

1mg/kg SC 2x/dia

  • > 75 anos: 0,75 mg/kg, 2x/dia
  • HNF (heparina não fracionada) é preferida em pacientes com disfunção renal, pois a enoxi é eliminada parcialmente pelos rins
128
Q

V ou F: os nitratos devem ser evitados em pacientes que tiveram exposição recente aos inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (sildenafil ou tadalafil)

A

Verdadeiro

129
Q

CI aos nitratos

A

1) IAM de VD pela vasodilatação e risco de precipitação de hipotensão por choque cardiogênico

130
Q

Estratificação de risco na SCASSST

A

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO (quando ir por CATE)
1) Imediata (<2h) “pacientes instáveis”= instabilidade hemodinâmica, choque cardiogênio insuficiência mitral aguda, instabilidade elétrica com TV ou FV, dor torácica recorrente ou refratária ao tratamento medicamentoso

2) Precoce (<24h) “exame os score alterado”= curva de troponina compatível com IAM, alterações dinâmicas de onda T ou de segmento ST, (GRACE >140 ou TIMI >5)
3) Retardada (<72h) “pacientes com alguma comorbidade” - angina de risco intermediário (DM, FE <40%, angio ou revasc prévia, GRACE 109-140, DRC (Cl Cr <60), TIMI >= 2 a 5
4) Conservadora: escore de risco baixo (TIMI 0-1 ou GRACE <109), preferência do paciente

131
Q

Dose do AAS

A

Dose de ataque: 300g

Dose de manutenção: 100 mg VO 1x/dia

132
Q

Tratamento IAMCSST

A

1) Reconhecimento: NÃO precisa esperar troponina! Sintomas <= 12 h + Supra de ST ou equivalentes (BRE, aVR, Wellens e de Winter)
2) Angioplastia/ICP
3) Trombólise

133
Q

Terapia trombolítica: características

A

1) Recomendação: ínicio dos sintomas ocorre em 12h e ICP não disponível em 120 minutos após o primeiro contato médio
2) Exemplos: estreptoquinase, alteplase etc.
3) todos sem CI devem receber dose de ataque de AAS + HNF ou HBPM

134
Q

Critérios de reperfusão (2)

A

1) Melhora da dor
2) Supra de ST com queda >50% (o maior supra)
3) arritmia de reperfusão - menos importante!

135
Q

V ou F: os pacientes com IAMCSST tratados com terapia trombolítica e sem critérios de reperfusão devem ser submetidos a angioplastia de resgate

A

Verdadeiro.
* nos casos de reperfusão por trombólise com sucesso, a angiografia coronariana está indicada após 2 a 24h do fibrinolítico.

136
Q

ICP primária: características (4)

A

1) AAS dose de ataque + Inibidor do receptor de ADP p2Y12 na sala de hemodinâmica
2) Tratamento apenas da artéria relacionada ao infarto
3) Stent farmacológico&raquo_space;> stent metálico
4) Acesso radial&raquo_space;» acesso femoral

137
Q

Síndrome de Takotsubo: características

A

1) Movimento discinético transitório da parede anterior do VE
2) Mulheres
3) Precipitada por estresse emocional
4) CATE: anormalidades contráteis do ápice e da porção média do VE

138
Q

Complicações do IAMCSST (5)

A

1) Fibrilação ventricular
2) Comunicação interventricular (CIV)
3) Pericardite
4) Ruptura de parede livre ventricular
4) Ruptura de músculo papilar (vários dias depois)

139
Q

Quais complicações do IAM que podem necessitar de intervenção cirúrgica de urgência/emergência? (3)

A

1) Ruptura de parede cardíaca
2) Comunicação interventricular
3) Insuficiência Mitral Aguda

140
Q

Qual a parede acometida na ruptura de músculo papilar e qual o quadro clínico?

A

Parede posterior, com quadro clínico de insuficiência mitral aguda

141
Q

V ou F: o ritmo idioventricular acelerado, que comumente surge após a reperfusão, é geralmente benigno e transitório, não necessitando de tratamento.

A

Verdadeiro.

142
Q

Infarto de VD: principal complicação e conduta

A

1) choque cardiogênico - tríade de beck

2) volume!

143
Q

CI absolutas à terapia trombolítica (6)

A

1) Hemorragia intracerebral anterior
2) Lesão cerebrovascular conhecida (por ex. malformação arteriovenosa)
3) AVCi dentro de 3 meses
4) Suspeita de dissecção de aorta
5) Sangramento ativo ou diátese de sangramento (exclui menstruação)
6) Traumatismo facial ou cranioencefálico em 3 meses

144
Q

CI relativas à terapia trombolítica (10)

A

1) História de HAS crônica grave e mal controlada
2) PAS >180 mmHg ou PAD>110 mmHg
3) História de AVCi (>3 meses), demência ou anormalidade intracraniana conhecida
4) RCP traumática ou prolongada (>10 min) ou cirurgia de grande porte (<3 semanas)
5) Hemorragia interna recente (2-4 semanas)
6) Local de punção vascular não compressível
7) Gravidez
8) Úlcera péptica ativa
9) Uso atual de anticoagulantes (quanto maior INR, maior o risco de sangramento)
10) Estreptoquinase/anistreplase: exposição anterior (>5 dias) ou reação alérgica anterior a esses agentes

145
Q

Qual o único antiplaquetário inibidor da ADP P2Y12 pode ser utilizado antes da fibrinólise?

A

Clopidogrel

146
Q

Quais as CI do Prasugrel? (3)

A

1) antecedentes de AVC ou AIT
2) >= 75 anos
3) < 60 kg