SBV/BLS Flashcards

1
Q

No SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV/BLS), após avaliar a segurança local, solicitar ajuda a alguém próximo e acionar o serviço de emergência, verificar em todo paciente se ele:

A

Responde, respira ou respira anormalmente (gasping)

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2
Q

1ª e principal manobra do SBV:

A

C - compressão torácica/circulation (com mínimas interrupções possíveis)

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3
Q

Faixa etária que é exceção na compressão torácica do SBV:

A

Neonatos

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4
Q

Faixas etárias em que são realizadas compressões torácicas no SBV:

A

Bebês, crianças e adultos

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5
Q

Qual a porcentagem de compressão torácica de

qualidade alcançada, mesmo em centros de saúde?

A

20-30% dos casos

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6
Q

Quando realizado por leigos, o que deve ser priorizado no SBV?

A

“Hands-Only”: somente compressão torácica, sem ventilação (por socorristas treinados, manter o método convencional – compressão + ventilação)

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7
Q

Tempo máximo que o profissional de saúde deve gastar para CHECAR PULSO e o que fazer caso não seja sentido um pulso central nesse tempo:

A

10s; reiniciar imediatamente compressão torácica

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8
Q

O que justifica o grande valor das compressões torácicas?

A

Nos primeiros 5 minutos da PCR a concentração de O² sanguíneo ainda é adequada para a homeostase tecidual

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9
Q

Principal determinante da lesão miocárdica e cerebral nos PRIMEIROS 5 MINUTOS de PCR:

A

Parada do fluxo sanguíneo (não é a hipóxia)

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10
Q

Uma compressão torácica adequada pode garantir:

A

30% do fluxo cerebral e coronariano, PAS 60-80 mmHg e PAM em torno 40 mmHg, retardo lesão isquêmica miocárdica (por hipóxia e acidose) e ↑ sucesso reversão FV pelo choque desfibrilatório

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11
Q

Porcentagem de chance de reversão de uma FV, se RCP realizada respectivamente, inadequada e adequadamente desde o início:

A

30-50%; 70-80%

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12
Q

Grave SEQUELA esperada na reversão de uma FV, se RCP realizada inadequadamente:

A

Anóxia cerebral

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13
Q

Porcentagem de redução da reversão de uma FV, A CADA MINUTO, respectivamente, com a RCP e caso se retarde o choque desfibrilatório:

A

3-4%; 7-10%

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14
Q

Uma RCP iniciada nos primeiros 4-5 minutos da PCR aumenta a chance de sobrevivência em uma FV em quantas VEZES?

A

2 a 3

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15
Q

Técnica correta da compressão torácica:

A

Paciente em decúbito dorsal, idealmente sobre superfície rígida; mãos sobrepostas e paralelas sobre metade inferior esterno vítima; braços totalmente esticados; mover tronco

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16
Q

Frequência de compressões/minuto, e depressão ativa mínima e máxima do esterno em centímetros:

A

100-120; 5 e 6 (1/3 do diâmetro AP torácico), permitindo retorno completo da parede do tórax

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17
Q

Expressão utilizada para estimular execução correta da técnica de compressão torácica:

A

“Push hard push fast”(comprima vigorosamente, comprima numa frequência rápida)

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18
Q

Ao que equivale 01 ciclo de RCP no adulto:

A

30 compressões e 02 ventilações (ambu-máscara ou boca-boca), independente do nº de profissionais no atendimento

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19
Q

DURAÇÃO de 01 ciclo de RCP no adulto e QUANTOS ciclos devem ser realizados antes de qualquer nova medida de reanimação (avaliação do ritmo, choque desfibrilatório, intubação traqueal)

A

25s; 05 ciclos (cerca de 02 minutos)

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20
Q

Para uma RCP de alta qualidade as compressões torácicas devem ser interrompidas o mínimo possível, qual o limite de tempo?

A

<10s

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21
Q

Antes do 3º trimestre gestacional, como devem ser realizados o atendimento inicial e a compressão torácica na gestante?

A

Decúbito lateral esquerdo (evita compressões sobre veia cava inferior); posição supina com deslocamento manual uterino para a esquerda (ou sob leve inclinação para a esquerda)

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22
Q

No 3º trimestre gestacional como deve ser realizado a compressão torácica na gestante?

A

Acima do ponto médio do esterno

23
Q

Por que é mais difícil intubar mulheres grávidas?

A

Redução do calibre da via aérea

24
Q

Há contraindicação à desfibrilação e ao uso de drogas vasoativas em gestantes?

A

Não

25
Q

Há indicação de hiperventilação em gestantes?

A

Não (inclusive pode ser ainda mais deletéria, pois há elevação diafragmática)

26
Q

2ª manobra do SBV:

A

A - abrir via aérea/airway

27
Q

Em quem pode ser feita e no que consiste a manobra “Head tilt Chin lift”?

A

Pacientes sem suspeita de traumatismo encefálico ou cervical; abertura das vias aéreas mediante extensão da cabeça e levantamento do queixo com o paciente em decúbito dorsal

28
Q

Como a manobra “Head tilt Chin lift” promove a abertura da via aérea?

A

Pelo alinhamento do eixo da traqueia e laringe ao
eixo da faringe, a epiglote e base da língua são
afastadas da faringe

29
Q

A abertura da via aérea inclui:

A

A manobra “Head tilt Chin lift” e a inspeção da cavidade oral

30
Q

Na suspeita/presença de corpo estranho obstruindo a laringe o que e como fazer?

A

Manobra Heimlich; súbita compressão abdominal com o paciente em posição supina

31
Q

Em caso de politrauma o que primeiro deve ser feito e o que é contraindicado?

A

Colocação colar cervical; extensão cervical

32
Q

Quando a manobra “Jaw Thrust” é indicada e como é realizada?

A

No lugar da “Head tilt Chin lift” para vítimas de trauma com risco de lesão cervical; cabeça do paciente não é estendida, apenas tracionam-se anteriormente os ângulos mandibulares

33
Q

3ª manobra do SBV:

A

B - ventilação/breathe

34
Q

Formas possíveis de iniciar as duas ventilações de resgate:

A

Ambu-máscara ou respiração boca a boca (tampando-se o nariz do paciente), em ambos os casos mantendo a posição do “Head tilt Chin lift”

35
Q

Em quanto tempo deve ser realizada cada ventilação, por que e com O² a quantos L/min?

A

1s; minimizar distensão gástrica e ↓ risco broncoaspiração; 10

36
Q

Risco transmissão infecção mediante respiração boca a boca:

A

Mínimo

37
Q

A respiração boca-nariz é eficaz? Qual a sua indicação?

A

Sim. Quando a respiração boca a boca é impraticável (trauma facial)

38
Q

Quando a técnica de ventilação não está

correta, o problema mais frequente é:

A

Má adaptação da máscara à face

39
Q

4ª manobra do SBV:

A

D - monitorização de desfibrilação/defibrillation

40
Q

Única medida confiável, a ser usada assim que disponível, capaz de reverter uma FV ou uma TV sem pulso:

A

Choque desfibrilatório

41
Q

Carga de choque aplicada por um cardiodesfibrilador tradicional (monofásico) e moderno (bifásico):

A

360J (sempre dessincronizado); 120-200J

42
Q

Posição tradicional dos eletrodos para o choque e o seu nome:

A

Regiões infraclavicular direita (“foco aórtico”) e apical (“foco mitral”); esterno-apical ou anterolateral

43
Q

O que fica entre as regiões infraclavicular direita e apical?

A

Eixo longitudinal cardíaco

44
Q

Quais outras posições também são aceitas para posicionamento dos eletrodos?

A

Anteroposterior, anteroesquerda infraescapular

e anterodireita infraescapular

45
Q

Por que nunca se deve passar gel, soro fisiológico ou qualquer outro condutor no meio do tórax do paciente, entre as posições das pás?

A

O choque não passaria pelo coração, pelo tórax superficial

46
Q

Diferença entre desfibrilação e cardioversão elétrica:

A

No primeiro o choque é dessincronizado e de alta energia, no segundo é sincronizado e de energia mais baixa

47
Q

O que significa um choque sincronizado?

A

Ocorre “em cima do QRS” (na despolarização ventricular)

48
Q

Única forma de reverter taquiarritmias COM pulso e por que:

A

Cardioversão elétrica; um choque dessincronizado é extremamente perigoso nessas taquiarritmias, pois se “cair no final da repolarização ventricular (onda T)”,
pode desencadear uma FV

49
Q

Exemplos de arritmias que exigem a sincronia do choque:

A

Fibrilação atrial, flutter atrial, taqui supra e TV monomórfica com pulso

50
Q

Tipo de choque que a FV, a TV sem pulso e a TV

polimórfica exigem, e por que:

A

Dessincronizado de alta energia (desfibrilação), pois o
monitor do aparelho não pode identificar o
QRS (se o “botão da sincronia” estiver ativado,
o choque simplesmente não ocorrerá)

51
Q

O que fazer após o choque, e quando checar pulso e ritmo?

A

Reiniciar imediatamente RCP (compressão + ventilação); após 2 minutos de RCP

52
Q

Como efetuar o choque em paciente portador de marca-passo definitivo ou cardiodesfibrilador implantável que geralmente fica em região infraclavicular direita?

A

O eletrodo infraclavicular direito deve ser deslocado ao menos 2,5 cm de distância do gerador ou então os eletrodos podem ser colocados um em cada região
infraescapular (posição biaxilar) ou ainda em posição anteroposterior (um na borda esternal esquerda e outro na região interescapular)

53
Q

Tipo de cardiodesfibrilador que possui maior eficácia e por que:

A

Bifásico, porque a onda elétrica faz um percurso de ida e volta

54
Q

Justificativa de a FV, caso não revertida, se tornar assistolia:

A

Devido a ausência de fluxo e oxigênio ao miocárdio, gerando hipóxia e acidose