Sangramento uterino anormal pós-menopáusico Flashcards
Quais as principais causas de sangramento uterino anormal pós-menopáusico?
Estrogênios exógenos (TH)- 30% Endometrite/ vaginite atrófica - 30% Ca de endométrio - 15% Pólipos endometriais ou cervicais - 10% Hiperplasia endometrial - 5% Outras causas (ca de colo, sarcoma uterino, trauma...) - 10%
Quais os limites para espessura de endométrio atrófico pós-menopausa, hiperplasia endometrial e ca endometrial?
3,4mm (+/- 1,2 mm) - endométrio atrófico pós-menopáusico
9,7 mm (+/- 2,5 mm) - hiperplasia endometrial
18,2 mm (+/- 6,2 mm) - ca endometrial
Quais os fatores de risco para carcinoma de endométrio?
Sangramento uterino anormal prolongado, anovulação crônica, diabetes melittus, obesidade, hipertensão arterial e uso de tamoxifeno.
Quais alterações na textura do endométrio podem indicar patologias?
- áreas císticas pontuais dentro do endométrio podem indicar pólipos
- massas hipoecoicas que distorcem o endométrio e originam-se na camada interior do miométrio, na maioria das vezes são miomas submucosos
- áreas hipo e hiperecoicas mescladas dentro do endométrio podem indicar malignidade
Quais as vantagens da histeroscopia em relação a UTV e biópsia?
A principal vantagem da histeroscopia é detectar lesões
intracavitárias, como leiomiomas e pólipos, que podem passar despercebidas na UTV ou na biópsia de endométrio.
Quais as limitações da histeroscopia?
Embora precisa na identificação de câncer
endometrial, a histeroscopia é menos acurada na identificação de hiperplasia endometrial. Algumas vezes a estenose do colo uterino impede a introdução bem-sucedida do endoscópio, e sangramento intenso pode limitar a adequabilidade do exame. A histeroscopia tem custo mais elevado e é tecnicamente mais difícil do que a UTV ou a UIS. Há relatos de infecção e de perfuração uterina associadas à histeroscopia, mas felizmente suas incidências são baixas.
O que são pólipos endometriais?
São tumores intrauterinos de consistência mole e carnuda. São formados por glândulas endometriais e estroma fibrótico cobertos por epitélio superficial.
Quais são as ferramentas diagnósticas mais adequadas para identificar pólipos endometriais?
As principais ferramentas diagnósticas para investigação de pólipos endometriais são ultrassonografia transvaginal, ultrassonografia
com infusão salina e histeroscopia. Embora a
biópsia endometrial possa identificar pólipos, sua sensibilidade para detectar lesões focais é menor em comparação com essas outras modalidades.
Como os pólipos se apresentam na histeroscopia e na UIS?
Na UIS, os pólipos aparecem como massas intracavitárias ecogênicas, de superfície lisa, com bases amplas ou hastes delgadas, e são limitadas por líquido. A histeroscopia identifica quase todos os casos de pólipos endometriais A principal vantagem da histeroscopia é sua capacidade de identificar e, com frequência, remover concomitantemente o pólipo.
O que são pólipos endocervicais?
Essas lesões representam crescimento aumentado de estroma endocervical benigno coberto por epitélio. Também chamados pólipos cervicais, eles costumam aparecer como massa única, vermelha, alongada, de consistência mole, estendendo-se a partir do canal endocervical.
O que são leiomiomas?
Leiomiomas são neoplasias benignas do músculo liso que com frequência originam-se no miométrio. Em geral, são referidos como miomas uterinos e, como seu conteúdo considerável de colágeno produz uma consistência fibrosa, são erroneamente denominados fibromas. Os leiomiomas são tumores redondos, brancos nacarados, firmes, elásticos e que, na superfície de corte, exibem um padrão espiralado
Quais os sintomas associados aos leiomiomas?
A maioria das mulheres com leiomiomas é assintomática. Entretanto, as pacientes sintomáticas costumam se queixar de sangramento, dor, sensação de pressão ou infertilidade. Em geral, quanto maior o leiomioma, maior a probabilidade de sintomas.
Como é a classificação dos exames citopatológicos segundo Papa Nicolaou?
Classe I- Ausência de células atípicas ou anormais
Classe II- Citologia atípica sem evidência de malignidade
Classe III - Citologia sugestiva de malignidade
Classe IV - Citologia muito suspeita de malignidade
Classe V - Citologia conclusiva de malignidade
Qual a classificação de Bethesda para exames citopatológicos de 2001?
Normal: negativo para lesão intraepitelial ou malignidade
Alterações celulares benignas: inflamação reparação, metaplasia escamosa imatura, atrofia com inflamação, radiação, outras.