Rx de Tórax - Bugalho Flashcards

1
Q

2 grupos patológicos que resulta em opacidade pulmonar

A

Doenças das vias aéreas (acinar e bronquíolar) - Padrão alveolar
Doenças intersticiais - Padrão intersticial

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2
Q

3 tipos de padrões de doença alveolar

A

Consolidação; nódulos acinares; vidro despolido

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3
Q

Características da consolidação e situação em que ocorre

A

Opacidade homogénea com apagamento dos vasos e margens mal definidas. Com sinal do broncograma aéreo e perda de volume mínima. Associa-se à PAC típica

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4
Q

Características dos nódulos acinares

A

Nódulos infracentimétricos, mal definidos, preferencialmente centrilobulares e dispersos numa área.

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5
Q

Situações associadas a nódulos acinares

A

Broncopneumonia, bronquiolite infecciosa (implantação do lúmen bronquiolar)

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6
Q

Em que exame de imagem é mais observável o padrão em vidro despolido ?

A

TAC

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7
Q

Que tipos de patologias podem cursar com o padrão em vidro despolido ?

A

Alveolares ou intersticiais

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8
Q

Características imagiológicas do padrão em vidro despolido

A

Substituição parcial do ar alveolar com líquido; aspeto difuso mal definido; opacificação não oculta os vasos e interstício

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9
Q

Padrão do edema pulmonar e imagem

A

Padrão alveolar; Consolidação peri-hilar (em asa de borboleta), com cardiomegália. Numa primeira fase com linhas B de Kerley; Cefalização vascular

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10
Q

Denominação do edema pulmonar não cardiogénico e aparência radiológica

A

ARDS; condensações multifocais periféricas

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11
Q

3 tipos de apresentação radiografia de infeções pulmonares

A

Consolidação (segmentar ou lobar)
Broncopneumonia (consolidação de vários lóbulos secundários, multifocal e bilateral)
Pneumonia Intersticial (Padrão retículo-nodular)

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12
Q

Microorganismos de cada tipo radiográfico de penumonia

A

Consolidação - Pneumococcus, Klebsiella, Legionella
Broncopneumonia - S.Aureus, gram-negativos, anaeróbios
Intersticiais - Vírus, mycoplasma, pneumocystis

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13
Q

Diferentes distribuições de hemorragia alveolar

A
Área circunscrita do pulmão (bronquiectasias; lesões cavitadas)
Difusa (diátese hemorrágica, Goodpasture)
Nodular difuso (sinal do halo - vasculites)
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14
Q

Causas de condensação alveolar crónica

A

Neoplásicas (carcinoma bronquíolo-alveolar, linfoma ou pneumonia obstrutiva - tumor endobrônquico)
Não tumoral

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15
Q

Causas não tumorais de condensação alveolar crónica

A
Pneumonia eosinofílica crónica (focos de condensação difusa e bilateral, periférica, "negativo do edema pulmonar")
Pneumonia organizativa crónica (condensações multifocais nas bainhas broncovasculares e bases)
Proteinose alveolar (TC, vidro despolido, acentuação dos sextos, sobreposição com o padrão reticular)
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16
Q

V/F

As doenças do interstício podem cursar com padrões mistos, que afetam também as vias aéreas

A

Verdadeiro

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17
Q

2 compartimentos do interstício

A

Axial - Bainhas broncovasculares (vasos, brônquios, hilos, centrilobular
Periférico - Septos interlobulares, espaço subpleural e interlobular

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18
Q

4 Padrões de Doença Intersticial

A

Reticular, nodular, retículo-nodular, vidro despolido

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19
Q

Padrão reticular

A

Padrão linear com rede entrecruzada. Pode ser septal, reticular e quístico.

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20
Q

Linhas de Kerley

A

Padrão reticular septal.
Linhas B - densidades lineares finas subpleurais e perpendiculares à pleura, mais comuns nos ângulos costo-frénicos das bases com 1-2 cm.
Linhas A - Efeito somatório das B até aos hilos (2-6 cm)
Linhas C - Dentro do pulmão
Linhas D - B retrosternais no Lateral

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21
Q

Causas mais frequentes de Linhas de Kerley septais

A
Edema Pulmonar (regular)
Linfangiose carcinomatosa (tipo nodular)
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22
Q

Doenças que conferem o padrão reticular

A

Doenças intersticiais fibrosantes

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23
Q

Sinal do interface nas doenças fibrosantes

A

Bordo irregular do interface pleura-pulmão e vasos e brônquios, com distorção da arquitetura

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24
Q

Tipo de bronquiectasias associadas a doenças fibrosantes

A

Bronquiectasias de tração (+TC)

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25
Localização das alterações FPI e sarcoidose
FPI - predomínio basal e subpleural | Sarcoidose - predomínio nos andares superior e médio
26
Alterações na asbestose
Espessamento pleural difuso em placas, com bandas arciformes paralelas à pleura
27
Alteração típica de estados terminais de Fibrose pulmonar
Pulmão em favo - espaços químicos (<1 cm) com paredes espessas (<3mm), com destruição da anatomia lobular
28
Diferença entre quisto e bolha
Quisto - formação com parede <3mm, contendo líquido, ar ou nível hidroaéreo (+TC); Fibrose terminal ou infeções Bolha - formação redonda <1cm e de parede fina <1mm, de predomínio apical e associada a enfisema
29
Infeções que podem originar quistos
Infeções a S.Aureus e Pneumocystis em imunodeprimidos - Pneumatocelo
30
Sinais associados à presença de bronquiectasias
Sinal do Carril - Estrutura tubular de paredes espessadas com ar Sinal do dedo de luva - com impactação mucóide Sinal do anel de sinete - brônquio de maior calibre que a artéria acompanhante
31
V/F | Muitas vezes o padrão quístico está associado a alterações adjacentes como pulmão em favo
Verdadeiro
32
Doenças com padrão quístico
``` Histiocitose X (difusa, bilateral, poupa os seios costo-frénicos, com nódulos milimétricos e centrilobular) Linfangioleiomiomatose ```
33
Padrão nodular
Múltiplos nódulos, inferiores a 1cm, com distribuição difusa ou focal. Podem ser axiais, centrilobulares, interlobulares ou subpleurais, de contornos bem definidos
34
V/F | O padrão nodular pode resultar de patologia do interstício ou das vias aéreas bronquiolares
Verdadeiro
35
Causa de padrão nodular associado às vias aéreas
Infeção bronquíolar com nódulos centrilobulares
36
Infeção que confere um padrão nodular
Tuberculose Endobrônquica: nodular focal Hematogénea: miliar (micronódulos <3mm, intersticiais e difusos)
37
A que se associam as alterações modulares da sarcoidose ao longo dos linfáticos superiores ?
Adenopatias mediastínicas e hilares
38
Localização preferencial dos nódulos de silicose e antracose ?
Lobos superiores e distribuição centrilobular (bronquíolos respiratórios)
39
De que resulta o padrão retículo-nodular ?
Somatório de padrão reticular e micronódulos (Doenças fibrosantes; sarcoidose, histiocitose, linfagiose carcinomatosa, pneumonia intersticial (viral ou mycoplasma)
40
Doenças que conferem padrão em vidro despolido
Alveolite alérgica extrínseca em fase sub-aguda; pneumonias intersticiais; proteicos alveolar
41
Diferença entre nódulo e massa
Nódulo: <3 cm | Massa: >3 cm
42
Sinal da silhueta
Qualquer massa/condensação que se encontre adjacente ao mediastino ou diafragma e que apaga o contorno destas estruturas
43
Estruturas que sofrem sinal da silhueta
Lobo Sup Esq - crossa da aorta Lobo Sup Dir - aorta ascendente e VCSup Língula e Lobo médio - Bordo cardiomediastínico Basais - diafragma
44
Ângulos das massas/nódulos e localização
Agudo - Intrapulmonar | Obtuso - Extrapulmonar
45
V/F | As lesões intrapulmonares têm maior definição dos contornos que as extrapulmonares
Falso (as extrapulmonares têm maior definição)
46
Características típicas de massa maligna
>2 cm; contorno espiculado; calcificação excêntrica e punctiforme; pseudocavitação frequente (carcinoma bronquíolo-alveolar); sem lesões satélites; duplicação > 30 dias; realce com contraste >15 UH
47
V/F | A presença de lesões satélites a uma massa indica malignidade
Falso (benignidade; provavelmente infecciosa)
48
Local mais frequente de massas tumorais no pulmão e de metástases
Tumorais - Lobo superior | Metástases - Lobo inferior
49
Lesão cavitada
Espaço com ar e parede espessa com mais de 3mm, que pode aparecer no seio de uma condensação, massa ou nódulo.
50
Causas de cavitação com parede espessa e fina
Parede espessa - abcessos pulmonares; carcinoma (pavimento-celular) Parede fina e regular - lesões benignas
51
Conteúdo possível de uma cavitação
Tecido necrótico; pús - abcesso; Nível hidro-aéreo: comunicação entre a cavidade e a árvore brônquica
52
Aparência do micetoma
Cavidade com massa móvel e crescente de ar envolvente - Sinal do menisco/crescente. Aspergilose em cavidade pré-existente
53
Causa de múltiplos nódulos cavitados
Granulomatose de Wegener; metástases; embolismo séptico
54
Definição de atelectasia e colapso
Atelectasia - Diminuição de volume de uma parte ou de todo o pulmão Colapso - atelectasia completa de um pulmão
55
2 causas de hemitórax opaco
Atelectasia total (colapso pulmonar) e derrame pleural volumoso
56
Como distinguir causas de hemitórax opaco ?
Atelectasia - Desvio do mediastino para o lado afetado; hiperinsuflação compensatória do pulmão contralat; elevação da hemicúpula. Derrame pleural - opacificação difusa e uniforme; desvio do mediastino para o lado oposto
57
Sinais diretos de atelectasia
Aproximação das cisuras; aproximação focal dos vasos e brônquios
58
Sinais indiretos de atelectasia
Aumento da densidade focal; elevação do diafragma; deslocação homolateral do mediastino e hilo; aproximação das costelas; hiperinsuflação compensatória do pulmão restante
59
Tipos fisiopatológicos de atelectasia
Obstrutiva/Reabsortiva (obstrução endobrônquica e reabsorção do ar; tumor e pneumonia obstrutiva) Passiva/compressiva - pneumotórax Adesiva - (perda de surfactante) ARDS Cicatricial - (fibrose) doenças fibrosantes intersticiais e ou infeção granulomatosa (com bronquiectasias de tração). Redonda - espessamento pleural (asbestose)
60
Sinal associado a atelectasia redonda
Sinal da cauda do cometa (TC - vasos e brônquios curvilíneos até à atelectasia).
61
Atelectasia do LSupDir
Cisuras - Pequena cisura e asa superior da grande cisura para a frente e cima, com opacidade triangular com vértice no hilo.
62
Contra que localização colapsa o LoboSupDir e quais os limites ?
Colapsa contra o mediastino e é limitado externamente pela pequena cisura e internamente pela asa superior da grande cisura.
63
Sinal presente na atelectasia do LSupDir perante tumor no hilo
Sinal do S de Golden - S invertido no contorno da atelectasia
64
Atelectasia do LSupEsq
Opacidade difusa anterior à grande cisura, que se desloca para a frente. Sinal da silhueta com o contorno cardíaco superior esquerdo. Hiperinsuflação do lobo inferior compensatória, que passa a ocupar o apéx.
65
Atelectasia do lobo médio
Opacidade triangular com sinal da silhueta do contorno cardíaco direito.
66
V/F | Os sinais compensatórios (hiperinsuflação) de atelectasia do lobo médio são muito evidentes
Falso (pouco evidentes, porque tem pouco volume)
67
Síndrome do Lobo médio
Infeções de recorrência no lobo médio (ex: pneumonia obstrutiva por adenopatia hilar) causam atelectasia cicatricial associada a bronquiectasias.
68
Atelectasia dos Lobos inferiores
Colapso com direção posterior e inferior, ocupando o seio costo-frénico posterior. A asa superior da grande cisura desloca-se inferiormente e a asa inferior posteriormente. No perfil ocorre um aumento da densidade dos corpos vertebrais. Perda de definição do contorno do diafragma.
69
V/F | Na região dorsal, a densidade dos corpos vertebrais diminui com o avanço na coluna
Verdadeiro (se isto não acontecer pode significar atelectasia dos lobos inferiores)
70
Como são diagnosticados a maioria dos derrames pleurais ? A partir de que volume ?
Raio X de tórax PA (175-200 mL)
71
Com que incidência se detetam mais precocemente os derrames pleurais ?
Em decúbito lateral esquerdo (5-10 mL)
72
A partir de que volume se detetam derrames no Rx de perfil ?
75 mL
73
Para que tipo de derrames são mais usados os novos métodos de imagem ?
Derrames pequenos e loculados (eco - função diagnóstica e terapêutica)
74
Forma do derrame pleural no raio x PA
Forma de menisco com a curva côncava para cima
75
Qual o ponto mais elevado derrame pleural no Raio x PA
Parede torácica lateral (Linha médio-axilar)
76
Como se desvia o mediastino em caso de derrame pleural?
Contralateral
77
Formato do derrame no raio x de perfil
Linha semicircular côncava para cima com ponto mais alto na linha axilar anterior
78
Como se apresentam um derrame no raio x em decúbito dorsal ?
Velado difuso menos opaco que ainda deixa ver o retículo pulmonar normal. Indefinição do diafragma.
79
Em que localização é mais evidente o derrame no raio x em decúbito dorsal ?
Andares inferiores
80
Que sinal está presente no derrame pleural volumoso em decúbito dorsal ?
Imagem do capacete apical (indefinição do botão aórtico no derrame apical)
81
A que corresponde o derrame subpulmonar ?
Entre o lobo inferior e o diafragma.
82
V/F | É frequente haver uma componente de derrame subpulmonar num derrame pleural normal
Verdadeiro
83
V/F | Os derrame apenas subpulmonares são frequentes
Falso
84
O que simula o pseudodiafragma do derrame subpulmonar ?
Elevação do diafragma com ponto mais elevado na união do terço lateral com o terço médio (não diafragma normal o ponto mais alto é no meio da cúpula).
85
Como é facilmente detetado o derrame subpulmonar esquerdo ?
Distância >2 cm entre a bolha gástrica e o pulmão
86
V/F No derrame subpulmonar há um interface abrupto entre o pulmão e a linha do derrame (pseudodiafragma), não havendo um aumento crescente da densidade no seio costo frénico posterior
Verdadeiro
87
V/F | A TC permite detetar quantidades mínimas de derrame
Verdadeiro
88
A densidade do derrame varia entre que valores na TC ?
0-100 UH (pode indicar exsudado vs transudado)
89
Que situações clínicas podem condicionar a formação de derrames loculados ?
Aderências (parietais-visceral) por empiema (exsudado) ou por processos pleuríticos antigos
90
Ângulos formados pelo derrame loculado
Ângulos obtusos
91
Que tipo de atelectasia pode condicionar o derrame loculado ?
Atelectasia compressiva
92
Tumor fantasma
Derrame loculado intra-cisura, típico de IC.
93
Formas de espessamento pleural
Difusa; placas; nódulos
94
Causas de espessamento pleural difuso
Empiema; hemotorax; asbestos
95
Proporção do perímetro pleural que sofre espessamento no tipo difuso
1/4 do perímetro pleural, com alterações restritivas subsequentes
96
Causa mais frequente de calcificações extensas
Tuberculose
97
Características do espessamento relacionado com asbestos
Bilateral, inferior, particularmente com calcificações na pleura diafragmática
98
Etiologia e dimensões das placas pleurais
Asbestos; 3-10mm de espessura e 1-5cm de comprimento
99
A que alteração parenquimatosa está associada a placas pleurais ?
Atelectasia redonda
100
Tumores mais associados a metastizacao pleural
Pulmão, mama e linfoma
101
Que pleura envolve maioritariamente o mesotelioma?
Pleura mediastinica (envolvimento sugere malignidade)
102
Em que situações pode haver pneumotorax associado a nível ?
Hidropneumotorax (líquido) ou hematopneumotorax (sangue)
103
Para além das anteriores que outra alteração pode dar nível pleural ?
Empiema com fistula para a árvore bronquica
104
Com o que se pode confundir um nível intrapulmonar ?
Abcesso pulmonar (o perfil distingue - se for abcesso o nível não varia)
105
Causa de pneumotórax espontâneo
Blebs
106
Qual a incidência que permite deteção fácil de pneumotórax ?
PA com o doente em ortostatismo
107
O que se vê de pneumotórax no PA em ortostatismo ?
Contorno da pleura visceral na metade superior do hemitorax, com câmara de ptx de ar desprovida de retículo normal
108
Que incidência de pode usar se for pouco visível em ortostatismo ?
Decúbito lateral - ar na parede lateral do tórax
109
Em que situação está presente o sinal do sulco profundo no Ptx ?
Ar no seio costo-frénico anterior abaixo da sombra cardíaca com contorno mediastinico e do diafragma muito bem definido - Rx em Decúbito dorsal
110
Duplo contorno diafragmatico
Ar no espaço subpulmonar e seio costo-frénico posterior com duplo contorno diafragmatico
111
Sinais de Ptx sob tensão
Atelectadia passiva; desvio contralateral do mediastino; achatamento da cúpula; aumento dos espaços intercostais
112
Fatores técnicos de hipertransparencia
Rotação do doente e ausência de grelha
113
Que outras causas não de patologia pulmonar podem condicionar hipertransparencia ?
Assimetrias da parede, como escoliose ou atrofia dos peitorais
114
3 tipos de patologia que podem causar hipertransparencia ?
Alterações da vascularização; hiperinsuflacao pulmonar e misto
115
Causas congénitas/não vasculares de diminuição da vascularização e percussão pulmonar
Atrésia da artéria pulmonar; estenose da artéria pulmonar por tumor ou patologia mediastinica (mediastino fibrosante)
116
Como é feito o diagnóstico de TEP no Raio X de tórax ?
Deteção de pequenos sinais semiológicos e correlação com a clínica.
117
Sinais de TEP no raio X de tórax
Westermark - Oligoémia (interrupção vascular) + hipodensidade Hampton - Enfarte em cunha (tipo triangular) Fleischner - dilatação das artérias pulmonares Palla - dilatação da artéria pulmonar descendente direita Chang - dilatação da artéria pulmonar com interrupção do calibre. Presença de derrame (35%) e elevação da cúpula diafragmática
118
Qual o sinal mais específico no raio x de tórax de TEP ?
Sinal de Westermark (mas pouco sensível); (o sinal de hampton também apresenta especificidade)
119
O TEP é mais frequente nos lobos ... (superiores/inferiores).
Inferiores
120
Com que exame é possível distinguir TEP agudo e crónico ?
TC
121
Que outro sinal de TEP é visível na angio-TC ?
Mosaico de perfusão (áreas multifocais de hipodensidade por menor perfusão)
122
Distinção de TEP agudo e crónico na TC
Agudo - Trombo rodeado por contraste vascular (polo mint), margens regulares e ângulo agudo com a parede. Crónico - Trombo mais oclusivo aderente à parede em ângulo obtuso, irregular e com calcificação.
123
Como é visível o enfarte pulmonar por TEP no raio X (sinal de hampton) ?
Opacidade triangular periférica em cunha, de base pleural, possivelmente associada a derrame
124
Em que fase respiratória se acentuam os sinais de retenção de ar no raio x ?
Expiração
125
Possíveis causas de air trapping com hiperinsuflação
Tumor brônquico, corpo estranho, impactação mucóide, asma.
126
Sinais de retenção de ar
Hipertransparência pulmonar; menor movimentação do diafragma; desvio contralateral do mediastino (com possível coração em gota). Enfisema - depressão do diafragma (7ªcostela ant; 11ª post); aumento do espaço retrosternal (>2,5 cm)
127
4 tipos de enfisema distinguidos na TC
Centrilobular; parasse-tal; panlobular; pericicatricial
128
2 razões de hiperinsuflação compensadora
Cirurgia e atelectasia
129
Que estruturas inclui a sombra cardio-mediastínica ?
Coração, grandes vasos, esófago e traqueia
130
O que inclui o contorno direito do mediastino ?
Vasos braquiocefálicos direitos, crossa da veia ázimos, aorta ascendente, aurícula direita
131
Que estrutura forma o contorno posterior do coração ?
Aurícula esquerda
132
A que distância se encontram os hilos do contorno mediastínico ?
1 cm (lateralmente)
133
Qual dos hilos se encontra superiormente ?
Hilo esquerdo
134
Que valor apresenta um índice cardiomediastínico aumentado ?
>50%
135
Dilatação da aurícula esquerda no raio x de tórax
PA: Duplo contorno cardíaco inferior direito Perfil: convexidade posterior do coração
136
Limite anterior e posterior do mediastino anterior
Esterno e contorno anterior do coração e aorta
137
Até onde se estende posteriormente o mediastino médio ?
Plano vertical tangencial à carina (inclui a traqueia e os brônquios principais).
138
Até onde se estende o mediastino posterior ?
Corpos vertebrais dorsais
139
Quando fazer RM por alterações do mediastino ?
TC inconclusiva; estudo do mediastino posterior, alergia ao iodo.
140
O que podem causar as adenopatias cicatriciais do mediastino ?
Divertículos de tração do terço médio do esófago
141
3 sinais semiológicos pesquisados em caso de massa mediastínica
Cérvico-Torácico (Posição anterior ou posterior consoante o contorno superiormente às clavículas; ex:bócio mergulhaste anterior - anterior indefinido acima das clavículas. Tóraco-abdominal (Contorno diverge inferiormente - abdominal (hérnia); Contorno converge inferiormente - intratorácica (nódulo dos lobos inferiores)). Convergência Hilar (Vasos mantêm convergência para o hilo - causa vascular (HTPulm); Distorção da anatomia pilar - massa hilar).
142
Características de uma massa mediastínica (vs. pulmonar)
Margens lisas e bem definidas; ângulos obtusos; efeito compressivo; altera com a deglutição.
143
Doenças que podem dar massas no mediastino anterior
Timo; Linfoma (+ Hodgkin); bócio mergulhaste; neoplasias de células germinativas.
144
Causas de massas com gordura
Teratoma; hérnia diafragmática
145
Densidade hídrica
Quistos
146
Lesão hipertensa
Hematoma ou massa tiroidei (iodo)
147
Lesão com calcificações
Timoma, teratoma, tumor neurogénico
148
O que se considera um gânglio patológico ?
Gânglio com >10 mm de eixo curto
149
Qual o critério mais fidedigno para avaliar se um gânglio é patológico ?
Dimensões do eixo curto
150
Causas de conglomerados ganglionares
Linfoma; infeções granulomatosas e neoplasias
151
Causas de adenopatias calcificadas
TB, sarcoidose, silicose, linfomas pós-radioterapia, metástases de adenocarcinomas.
152
Tipo de calcificação das adenopatias de TB
Calcificação periférica em casca de ovo
153
O que indica adenopatia com centro hipodenso
Necrose caseosa - TB
154
O que podem significar adenopatias unilaterais hilares ?
Causa infecciosa ou neoclássica (Tumor brônquico)
155
Tipo de adenopatias hilares do linfoma
Bilaterais e assimétricas
156
Tipo de adenopatias hilares da sarcoidose
Bilaterais e simétricas
157
Causas de linfadenopatia hilar bilateral
Sarcoidose, Infeção - TB, mycoplasma; Neoplasia - linfoma; Pneumoconioses - silicose, beriliose; Alveolite alérgica intrínseca; Histiocitose X