Rx de Tórax - Bugalho Flashcards

1
Q

2 grupos patológicos que resulta em opacidade pulmonar

A

Doenças das vias aéreas (acinar e bronquíolar) - Padrão alveolar
Doenças intersticiais - Padrão intersticial

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2
Q

3 tipos de padrões de doença alveolar

A

Consolidação; nódulos acinares; vidro despolido

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3
Q

Características da consolidação e situação em que ocorre

A

Opacidade homogénea com apagamento dos vasos e margens mal definidas. Com sinal do broncograma aéreo e perda de volume mínima. Associa-se à PAC típica

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4
Q

Características dos nódulos acinares

A

Nódulos infracentimétricos, mal definidos, preferencialmente centrilobulares e dispersos numa área.

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5
Q

Situações associadas a nódulos acinares

A

Broncopneumonia, bronquiolite infecciosa (implantação do lúmen bronquiolar)

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6
Q

Em que exame de imagem é mais observável o padrão em vidro despolido ?

A

TAC

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7
Q

Que tipos de patologias podem cursar com o padrão em vidro despolido ?

A

Alveolares ou intersticiais

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8
Q

Características imagiológicas do padrão em vidro despolido

A

Substituição parcial do ar alveolar com líquido; aspeto difuso mal definido; opacificação não oculta os vasos e interstício

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9
Q

Padrão do edema pulmonar e imagem

A

Padrão alveolar; Consolidação peri-hilar (em asa de borboleta), com cardiomegália. Numa primeira fase com linhas B de Kerley; Cefalização vascular

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10
Q

Denominação do edema pulmonar não cardiogénico e aparência radiológica

A

ARDS; condensações multifocais periféricas

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11
Q

3 tipos de apresentação radiografia de infeções pulmonares

A

Consolidação (segmentar ou lobar)
Broncopneumonia (consolidação de vários lóbulos secundários, multifocal e bilateral)
Pneumonia Intersticial (Padrão retículo-nodular)

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12
Q

Microorganismos de cada tipo radiográfico de penumonia

A

Consolidação - Pneumococcus, Klebsiella, Legionella
Broncopneumonia - S.Aureus, gram-negativos, anaeróbios
Intersticiais - Vírus, mycoplasma, pneumocystis

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13
Q

Diferentes distribuições de hemorragia alveolar

A
Área circunscrita do pulmão (bronquiectasias; lesões cavitadas)
Difusa (diátese hemorrágica, Goodpasture)
Nodular difuso (sinal do halo - vasculites)
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14
Q

Causas de condensação alveolar crónica

A

Neoplásicas (carcinoma bronquíolo-alveolar, linfoma ou pneumonia obstrutiva - tumor endobrônquico)
Não tumoral

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15
Q

Causas não tumorais de condensação alveolar crónica

A
Pneumonia eosinofílica crónica (focos de condensação difusa e bilateral, periférica, "negativo do edema pulmonar")
Pneumonia organizativa crónica (condensações multifocais nas bainhas broncovasculares e bases)
Proteinose alveolar (TC, vidro despolido, acentuação dos sextos, sobreposição com o padrão reticular)
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16
Q

V/F

As doenças do interstício podem cursar com padrões mistos, que afetam também as vias aéreas

A

Verdadeiro

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17
Q

2 compartimentos do interstício

A

Axial - Bainhas broncovasculares (vasos, brônquios, hilos, centrilobular
Periférico - Septos interlobulares, espaço subpleural e interlobular

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18
Q

4 Padrões de Doença Intersticial

A

Reticular, nodular, retículo-nodular, vidro despolido

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19
Q

Padrão reticular

A

Padrão linear com rede entrecruzada. Pode ser septal, reticular e quístico.

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20
Q

Linhas de Kerley

A

Padrão reticular septal.
Linhas B - densidades lineares finas subpleurais e perpendiculares à pleura, mais comuns nos ângulos costo-frénicos das bases com 1-2 cm.
Linhas A - Efeito somatório das B até aos hilos (2-6 cm)
Linhas C - Dentro do pulmão
Linhas D - B retrosternais no Lateral

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21
Q

Causas mais frequentes de Linhas de Kerley septais

A
Edema Pulmonar (regular)
Linfangiose carcinomatosa (tipo nodular)
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22
Q

Doenças que conferem o padrão reticular

A

Doenças intersticiais fibrosantes

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23
Q

Sinal do interface nas doenças fibrosantes

A

Bordo irregular do interface pleura-pulmão e vasos e brônquios, com distorção da arquitetura

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24
Q

Tipo de bronquiectasias associadas a doenças fibrosantes

A

Bronquiectasias de tração (+TC)

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25
Q

Localização das alterações FPI e sarcoidose

A

FPI - predomínio basal e subpleural

Sarcoidose - predomínio nos andares superior e médio

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26
Q

Alterações na asbestose

A

Espessamento pleural difuso em placas, com bandas arciformes paralelas à pleura

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27
Q

Alteração típica de estados terminais de Fibrose pulmonar

A

Pulmão em favo - espaços químicos (<1 cm) com paredes espessas (<3mm), com destruição da anatomia lobular

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28
Q

Diferença entre quisto e bolha

A

Quisto - formação com parede <3mm, contendo líquido, ar ou nível hidroaéreo (+TC); Fibrose terminal ou infeções
Bolha - formação redonda <1cm e de parede fina <1mm, de predomínio apical e associada a enfisema

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29
Q

Infeções que podem originar quistos

A

Infeções a S.Aureus e Pneumocystis em imunodeprimidos - Pneumatocelo

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30
Q

Sinais associados à presença de bronquiectasias

A

Sinal do Carril - Estrutura tubular de paredes espessadas com ar
Sinal do dedo de luva - com impactação mucóide
Sinal do anel de sinete - brônquio de maior calibre que a artéria acompanhante

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31
Q

V/F

Muitas vezes o padrão quístico está associado a alterações adjacentes como pulmão em favo

A

Verdadeiro

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32
Q

Doenças com padrão quístico

A
Histiocitose X (difusa, bilateral, poupa os seios costo-frénicos, com nódulos milimétricos e centrilobular)
Linfangioleiomiomatose
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33
Q

Padrão nodular

A

Múltiplos nódulos, inferiores a 1cm, com distribuição difusa ou focal. Podem ser axiais, centrilobulares, interlobulares ou subpleurais, de contornos bem definidos

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34
Q

V/F

O padrão nodular pode resultar de patologia do interstício ou das vias aéreas bronquiolares

A

Verdadeiro

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35
Q

Causa de padrão nodular associado às vias aéreas

A

Infeção bronquíolar com nódulos centrilobulares

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36
Q

Infeção que confere um padrão nodular

A

Tuberculose
Endobrônquica: nodular focal
Hematogénea: miliar (micronódulos <3mm, intersticiais e difusos)

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37
Q

A que se associam as alterações modulares da sarcoidose ao longo dos linfáticos superiores ?

A

Adenopatias mediastínicas e hilares

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38
Q

Localização preferencial dos nódulos de silicose e antracose ?

A

Lobos superiores e distribuição centrilobular (bronquíolos respiratórios)

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39
Q

De que resulta o padrão retículo-nodular ?

A

Somatório de padrão reticular e micronódulos (Doenças fibrosantes; sarcoidose, histiocitose, linfagiose carcinomatosa, pneumonia intersticial (viral ou mycoplasma)

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40
Q

Doenças que conferem padrão em vidro despolido

A

Alveolite alérgica extrínseca em fase sub-aguda; pneumonias intersticiais; proteicos alveolar

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41
Q

Diferença entre nódulo e massa

A

Nódulo: <3 cm

Massa: >3 cm

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42
Q

Sinal da silhueta

A

Qualquer massa/condensação que se encontre adjacente ao mediastino ou diafragma e que apaga o contorno destas estruturas

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43
Q

Estruturas que sofrem sinal da silhueta

A

Lobo Sup Esq - crossa da aorta
Lobo Sup Dir - aorta ascendente e VCSup
Língula e Lobo médio - Bordo cardiomediastínico
Basais - diafragma

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44
Q

Ângulos das massas/nódulos e localização

A

Agudo - Intrapulmonar

Obtuso - Extrapulmonar

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45
Q

V/F

As lesões intrapulmonares têm maior definição dos contornos que as extrapulmonares

A

Falso (as extrapulmonares têm maior definição)

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46
Q

Características típicas de massa maligna

A

> 2 cm; contorno espiculado; calcificação excêntrica e punctiforme; pseudocavitação frequente (carcinoma bronquíolo-alveolar); sem lesões satélites; duplicação > 30 dias; realce com contraste >15 UH

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47
Q

V/F

A presença de lesões satélites a uma massa indica malignidade

A

Falso (benignidade; provavelmente infecciosa)

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48
Q

Local mais frequente de massas tumorais no pulmão e de metástases

A

Tumorais - Lobo superior

Metástases - Lobo inferior

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49
Q

Lesão cavitada

A

Espaço com ar e parede espessa com mais de 3mm, que pode aparecer no seio de uma condensação, massa ou nódulo.

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50
Q

Causas de cavitação com parede espessa e fina

A

Parede espessa - abcessos pulmonares; carcinoma (pavimento-celular)
Parede fina e regular - lesões benignas

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51
Q

Conteúdo possível de uma cavitação

A

Tecido necrótico; pús - abcesso; Nível hidro-aéreo: comunicação entre a cavidade e a árvore brônquica

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52
Q

Aparência do micetoma

A

Cavidade com massa móvel e crescente de ar envolvente - Sinal do menisco/crescente. Aspergilose em cavidade pré-existente

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53
Q

Causa de múltiplos nódulos cavitados

A

Granulomatose de Wegener; metástases; embolismo séptico

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54
Q

Definição de atelectasia e colapso

A

Atelectasia - Diminuição de volume de uma parte ou de todo o pulmão
Colapso - atelectasia completa de um pulmão

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55
Q

2 causas de hemitórax opaco

A

Atelectasia total (colapso pulmonar) e derrame pleural volumoso

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56
Q

Como distinguir causas de hemitórax opaco ?

A

Atelectasia - Desvio do mediastino para o lado afetado; hiperinsuflação compensatória do pulmão contralat; elevação da hemicúpula.
Derrame pleural - opacificação difusa e uniforme; desvio do mediastino para o lado oposto

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57
Q

Sinais diretos de atelectasia

A

Aproximação das cisuras; aproximação focal dos vasos e brônquios

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58
Q

Sinais indiretos de atelectasia

A

Aumento da densidade focal; elevação do diafragma; deslocação homolateral do mediastino e hilo; aproximação das costelas; hiperinsuflação compensatória do pulmão restante

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59
Q

Tipos fisiopatológicos de atelectasia

A

Obstrutiva/Reabsortiva (obstrução endobrônquica e reabsorção do ar; tumor e pneumonia obstrutiva)
Passiva/compressiva - pneumotórax
Adesiva - (perda de surfactante) ARDS
Cicatricial - (fibrose) doenças fibrosantes intersticiais e ou infeção granulomatosa (com bronquiectasias de tração).
Redonda - espessamento pleural (asbestose)

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60
Q

Sinal associado a atelectasia redonda

A

Sinal da cauda do cometa (TC - vasos e brônquios curvilíneos até à atelectasia).

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61
Q

Atelectasia do LSupDir

A

Cisuras - Pequena cisura e asa superior da grande cisura para a frente e cima, com opacidade triangular com vértice no hilo.

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62
Q

Contra que localização colapsa o LoboSupDir e quais os limites ?

A

Colapsa contra o mediastino e é limitado externamente pela pequena cisura e internamente pela asa superior da grande cisura.

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63
Q

Sinal presente na atelectasia do LSupDir perante tumor no hilo

A

Sinal do S de Golden - S invertido no contorno da atelectasia

64
Q

Atelectasia do LSupEsq

A

Opacidade difusa anterior à grande cisura, que se desloca para a frente. Sinal da silhueta com o contorno cardíaco superior esquerdo. Hiperinsuflação do lobo inferior compensatória, que passa a ocupar o apéx.

65
Q

Atelectasia do lobo médio

A

Opacidade triangular com sinal da silhueta do contorno cardíaco direito.

66
Q

V/F

Os sinais compensatórios (hiperinsuflação) de atelectasia do lobo médio são muito evidentes

A

Falso (pouco evidentes, porque tem pouco volume)

67
Q

Síndrome do Lobo médio

A

Infeções de recorrência no lobo médio (ex: pneumonia obstrutiva por adenopatia hilar) causam atelectasia cicatricial associada a bronquiectasias.

68
Q

Atelectasia dos Lobos inferiores

A

Colapso com direção posterior e inferior, ocupando o seio costo-frénico posterior. A asa superior da grande cisura desloca-se inferiormente e a asa inferior posteriormente. No perfil ocorre um aumento da densidade dos corpos vertebrais. Perda de definição do contorno do diafragma.

69
Q

V/F

Na região dorsal, a densidade dos corpos vertebrais diminui com o avanço na coluna

A

Verdadeiro (se isto não acontecer pode significar atelectasia dos lobos inferiores)

70
Q

Como são diagnosticados a maioria dos derrames pleurais ? A partir de que volume ?

A

Raio X de tórax PA (175-200 mL)

71
Q

Com que incidência se detetam mais precocemente os derrames pleurais ?

A

Em decúbito lateral esquerdo (5-10 mL)

72
Q

A partir de que volume se detetam derrames no Rx de perfil ?

A

75 mL

73
Q

Para que tipo de derrames são mais usados os novos métodos de imagem ?

A

Derrames pequenos e loculados (eco - função diagnóstica e terapêutica)

74
Q

Forma do derrame pleural no raio x PA

A

Forma de menisco com a curva côncava para cima

75
Q

Qual o ponto mais elevado derrame pleural no Raio x PA

A

Parede torácica lateral (Linha médio-axilar)

76
Q

Como se desvia o mediastino em caso de derrame pleural?

A

Contralateral

77
Q

Formato do derrame no raio x de perfil

A

Linha semicircular côncava para cima com ponto mais alto na linha axilar anterior

78
Q

Como se apresentam um derrame no raio x em decúbito dorsal ?

A

Velado difuso menos opaco que ainda deixa ver o retículo pulmonar normal. Indefinição do diafragma.

79
Q

Em que localização é mais evidente o derrame no raio x em decúbito dorsal ?

A

Andares inferiores

80
Q

Que sinal está presente no derrame pleural volumoso em decúbito dorsal ?

A

Imagem do capacete apical (indefinição do botão aórtico no derrame apical)

81
Q

A que corresponde o derrame subpulmonar ?

A

Entre o lobo inferior e o diafragma.

82
Q

V/F

É frequente haver uma componente de derrame subpulmonar num derrame pleural normal

A

Verdadeiro

83
Q

V/F

Os derrame apenas subpulmonares são frequentes

A

Falso

84
Q

O que simula o pseudodiafragma do derrame subpulmonar ?

A

Elevação do diafragma com ponto mais elevado na união do terço lateral com o terço médio (não diafragma normal o ponto mais alto é no meio da cúpula).

85
Q

Como é facilmente detetado o derrame subpulmonar esquerdo ?

A

Distância >2 cm entre a bolha gástrica e o pulmão

86
Q

V/F
No derrame subpulmonar há um interface abrupto entre o pulmão e a linha do derrame (pseudodiafragma), não havendo um aumento crescente da densidade no seio costo frénico posterior

A

Verdadeiro

87
Q

V/F

A TC permite detetar quantidades mínimas de derrame

A

Verdadeiro

88
Q

A densidade do derrame varia entre que valores na TC ?

A

0-100 UH (pode indicar exsudado vs transudado)

89
Q

Que situações clínicas podem condicionar a formação de derrames loculados ?

A

Aderências (parietais-visceral) por empiema (exsudado) ou por processos pleuríticos antigos

90
Q

Ângulos formados pelo derrame loculado

A

Ângulos obtusos

91
Q

Que tipo de atelectasia pode condicionar o derrame loculado ?

A

Atelectasia compressiva

92
Q

Tumor fantasma

A

Derrame loculado intra-cisura, típico de IC.

93
Q

Formas de espessamento pleural

A

Difusa; placas; nódulos

94
Q

Causas de espessamento pleural difuso

A

Empiema; hemotorax; asbestos

95
Q

Proporção do perímetro pleural que sofre espessamento no tipo difuso

A

1/4 do perímetro pleural, com alterações restritivas subsequentes

96
Q

Causa mais frequente de calcificações extensas

A

Tuberculose

97
Q

Características do espessamento relacionado com asbestos

A

Bilateral, inferior, particularmente com calcificações na pleura diafragmática

98
Q

Etiologia e dimensões das placas pleurais

A

Asbestos; 3-10mm de espessura e 1-5cm de comprimento

99
Q

A que alteração parenquimatosa está associada a placas pleurais ?

A

Atelectasia redonda

100
Q

Tumores mais associados a metastizacao pleural

A

Pulmão, mama e linfoma

101
Q

Que pleura envolve maioritariamente o mesotelioma?

A

Pleura mediastinica (envolvimento sugere malignidade)

102
Q

Em que situações pode haver pneumotorax associado a nível ?

A

Hidropneumotorax (líquido) ou hematopneumotorax (sangue)

103
Q

Para além das anteriores que outra alteração pode dar nível pleural ?

A

Empiema com fistula para a árvore bronquica

104
Q

Com o que se pode confundir um nível intrapulmonar ?

A

Abcesso pulmonar (o perfil distingue - se for abcesso o nível não varia)

105
Q

Causa de pneumotórax espontâneo

A

Blebs

106
Q

Qual a incidência que permite deteção fácil de pneumotórax ?

A

PA com o doente em ortostatismo

107
Q

O que se vê de pneumotórax no PA em ortostatismo ?

A

Contorno da pleura visceral na metade superior do hemitorax, com câmara de ptx de ar desprovida de retículo normal

108
Q

Que incidência de pode usar se for pouco visível em ortostatismo ?

A

Decúbito lateral - ar na parede lateral do tórax

109
Q

Em que situação está presente o sinal do sulco profundo no Ptx ?

A

Ar no seio costo-frénico anterior abaixo da sombra cardíaca com contorno mediastinico e do diafragma muito bem definido - Rx em Decúbito dorsal

110
Q

Duplo contorno diafragmatico

A

Ar no espaço subpulmonar e seio costo-frénico posterior com duplo contorno diafragmatico

111
Q

Sinais de Ptx sob tensão

A

Atelectadia passiva; desvio contralateral do mediastino; achatamento da cúpula; aumento dos espaços intercostais

112
Q

Fatores técnicos de hipertransparencia

A

Rotação do doente e ausência de grelha

113
Q

Que outras causas não de patologia pulmonar podem condicionar hipertransparencia ?

A

Assimetrias da parede, como escoliose ou atrofia dos peitorais

114
Q

3 tipos de patologia que podem causar hipertransparencia ?

A

Alterações da vascularização; hiperinsuflacao pulmonar e misto

115
Q

Causas congénitas/não vasculares de diminuição da vascularização e percussão pulmonar

A

Atrésia da artéria pulmonar; estenose da artéria pulmonar por tumor ou patologia mediastinica (mediastino fibrosante)

116
Q

Como é feito o diagnóstico de TEP no Raio X de tórax ?

A

Deteção de pequenos sinais semiológicos e correlação com a clínica.

117
Q

Sinais de TEP no raio X de tórax

A

Westermark - Oligoémia (interrupção vascular) + hipodensidade
Hampton - Enfarte em cunha (tipo triangular)
Fleischner - dilatação das artérias pulmonares
Palla - dilatação da artéria pulmonar descendente direita
Chang - dilatação da artéria pulmonar com interrupção do calibre.
Presença de derrame (35%) e elevação da cúpula diafragmática

118
Q

Qual o sinal mais específico no raio x de tórax de TEP ?

A

Sinal de Westermark (mas pouco sensível); (o sinal de hampton também apresenta especificidade)

119
Q

O TEP é mais frequente nos lobos … (superiores/inferiores).

A

Inferiores

120
Q

Com que exame é possível distinguir TEP agudo e crónico ?

A

TC

121
Q

Que outro sinal de TEP é visível na angio-TC ?

A

Mosaico de perfusão (áreas multifocais de hipodensidade por menor perfusão)

122
Q

Distinção de TEP agudo e crónico na TC

A

Agudo - Trombo rodeado por contraste vascular (polo mint), margens regulares e ângulo agudo com a parede.
Crónico - Trombo mais oclusivo aderente à parede em ângulo obtuso, irregular e com calcificação.

123
Q

Como é visível o enfarte pulmonar por TEP no raio X (sinal de hampton) ?

A

Opacidade triangular periférica em cunha, de base pleural, possivelmente associada a derrame

124
Q

Em que fase respiratória se acentuam os sinais de retenção de ar no raio x ?

A

Expiração

125
Q

Possíveis causas de air trapping com hiperinsuflação

A

Tumor brônquico, corpo estranho, impactação mucóide, asma.

126
Q

Sinais de retenção de ar

A

Hipertransparência pulmonar; menor movimentação do diafragma; desvio contralateral do mediastino (com possível coração em gota).
Enfisema - depressão do diafragma (7ªcostela ant; 11ª post); aumento do espaço retrosternal (>2,5 cm)

127
Q

4 tipos de enfisema distinguidos na TC

A

Centrilobular; parasse-tal; panlobular; pericicatricial

128
Q

2 razões de hiperinsuflação compensadora

A

Cirurgia e atelectasia

129
Q

Que estruturas inclui a sombra cardio-mediastínica ?

A

Coração, grandes vasos, esófago e traqueia

130
Q

O que inclui o contorno direito do mediastino ?

A

Vasos braquiocefálicos direitos, crossa da veia ázimos, aorta ascendente, aurícula direita

131
Q

Que estrutura forma o contorno posterior do coração ?

A

Aurícula esquerda

132
Q

A que distância se encontram os hilos do contorno mediastínico ?

A

1 cm (lateralmente)

133
Q

Qual dos hilos se encontra superiormente ?

A

Hilo esquerdo

134
Q

Que valor apresenta um índice cardiomediastínico aumentado ?

A

> 50%

135
Q

Dilatação da aurícula esquerda no raio x de tórax

A

PA: Duplo contorno cardíaco inferior direito
Perfil: convexidade posterior do coração

136
Q

Limite anterior e posterior do mediastino anterior

A

Esterno e contorno anterior do coração e aorta

137
Q

Até onde se estende posteriormente o mediastino médio ?

A

Plano vertical tangencial à carina (inclui a traqueia e os brônquios principais).

138
Q

Até onde se estende o mediastino posterior ?

A

Corpos vertebrais dorsais

139
Q

Quando fazer RM por alterações do mediastino ?

A

TC inconclusiva; estudo do mediastino posterior, alergia ao iodo.

140
Q

O que podem causar as adenopatias cicatriciais do mediastino ?

A

Divertículos de tração do terço médio do esófago

141
Q

3 sinais semiológicos pesquisados em caso de massa mediastínica

A

Cérvico-Torácico (Posição anterior ou posterior consoante o contorno superiormente às clavículas; ex:bócio mergulhaste anterior - anterior indefinido acima das clavículas.
Tóraco-abdominal (Contorno diverge inferiormente - abdominal (hérnia); Contorno converge inferiormente - intratorácica (nódulo dos lobos inferiores)).
Convergência Hilar (Vasos mantêm convergência para o hilo - causa vascular (HTPulm); Distorção da anatomia pilar - massa hilar).

142
Q

Características de uma massa mediastínica (vs. pulmonar)

A

Margens lisas e bem definidas; ângulos obtusos; efeito compressivo; altera com a deglutição.

143
Q

Doenças que podem dar massas no mediastino anterior

A

Timo; Linfoma (+ Hodgkin); bócio mergulhaste; neoplasias de células germinativas.

144
Q

Causas de massas com gordura

A

Teratoma; hérnia diafragmática

145
Q

Densidade hídrica

A

Quistos

146
Q

Lesão hipertensa

A

Hematoma ou massa tiroidei (iodo)

147
Q

Lesão com calcificações

A

Timoma, teratoma, tumor neurogénico

148
Q

O que se considera um gânglio patológico ?

A

Gânglio com >10 mm de eixo curto

149
Q

Qual o critério mais fidedigno para avaliar se um gânglio é patológico ?

A

Dimensões do eixo curto

150
Q

Causas de conglomerados ganglionares

A

Linfoma; infeções granulomatosas e neoplasias

151
Q

Causas de adenopatias calcificadas

A

TB, sarcoidose, silicose, linfomas pós-radioterapia, metástases de adenocarcinomas.

152
Q

Tipo de calcificação das adenopatias de TB

A

Calcificação periférica em casca de ovo

153
Q

O que indica adenopatia com centro hipodenso

A

Necrose caseosa - TB

154
Q

O que podem significar adenopatias unilaterais hilares ?

A

Causa infecciosa ou neoclássica (Tumor brônquico)

155
Q

Tipo de adenopatias hilares do linfoma

A

Bilaterais e assimétricas

156
Q

Tipo de adenopatias hilares da sarcoidose

A

Bilaterais e simétricas

157
Q

Causas de linfadenopatia hilar bilateral

A

Sarcoidose, Infeção - TB, mycoplasma; Neoplasia - linfoma; Pneumoconioses - silicose, beriliose; Alveolite alérgica intrínseca; Histiocitose X