Revisão Geral Flashcards
Quais aspectos da ortografia o Novo Acordo alterou?
O Novo Acordo Ortográfico alterou o alfabeto, o trema (aboliu), o uso do hífen, a acentuação e o uso das letras maiúsculas e minúsculas.
Quando o prefixo de uma palavra termina com vogal, qual é o uso do hífen?
Prefixo em vogal terminado:
- Sem Hífen diante de vogal diferente (autoestima, autoescola, antiaério)
- Sem Hífen diante de Consoante diferente de r e s (autodefesa, anteprojeto, semicírculo)
- Sem Hífen diante de r e s (dobram-se essas leras)
(autorretrato, antirracismo, antissocial) - Com Hífen diante de mesma vogal
(arqui-inimigo, contra-ataque, micro-ondas)
. Quando o prefixo de uma palavra termina com consoante, qual é o uso do hífen?
Segundo o Novo Acordo Ortográfico:
Prefixo terminado em consoante
- Sem Hífen
diante de vogal (interestadual, superinteressante) - Sem hífen diante de consoante diferente (intertextual, intermunicipal, supersônico)
- Com Hífen diante de mesma consoante (Sub-base, inter-regional, sob-bibliotecária)
Quando ocorre a duplicação das consoantes “r” e “s”?
Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se as letras. Exemplos: sociorreligioso, antirrábico, antirracismo, antirreligioso, antirrugas,
antissocial, biorritmo, contrarregra, contrassenso, cosseno, infrasson, microssistema, minissaia, multissecular, neorrealismo, neossimbolista, semirreta, ultrarresistente, ultrasson.
Explique o uso dos “porquês”.
- A forma por que é a sequência de uma preposição (por) e um pronome interrogativo (que). Equivale a “por
qual razão”, “por qual motivo”. Há situações nas quais por que representa a sequência preposição + pronome relativo, equivalendo a “pelo qual” (ou alguma de suas flexões pela qual, pelos quais, pelas quais). - A forma por quê é empregada ao final de uma frase, imediatamente antes de um ponto (final, de interrogação, de exclamação) ou de reticências. A sequência deve ser grafada por quê, pois, devido à posição na frase, o monossílabo “que” passa a ser tônico.
- A forma porque é uma conjunção, equivalendo a pois, já que, uma vez que, porquanto, como. Costuma ser
utilizado em respostas, para explicação ou causa. - A forma porquê representa um substantivo. Significa “causa”, “razão”, “motivo” e, normalmente, surge
acompanhado de palavra determinante (artigo, por exemplo).
O Novo Acordo Ortográfico aboliu o acento diferencial?
- Não se diferenciam mais os pares pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera. No
- entretanto, permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3ª pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3ª
pessoa do singular. - Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição. Permanecem os acentos que
diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter,
conter, convir, intervir, advir etc.). - É facultado o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras dêmos (do verbo no subjuntivo que nós
dêmos) de demos (do passado nós demos); fôrma (substantivo) de forma (verbo). - Desaparece o acento dos ditongos abertos éi e ói dos vocábulos paroxítonos. Permanece o acento agudo
nos monossílabos tônicos e oxítonos terminados em éis, éu, éus, ói, óis. Exemplos: dói, céu, papéis, herói,
heróis, troféu, chapéu, chapéus.
Como fica a acentuação dos ditongos abertos éi e ói dos vocábulos paroxítonos?
Desaparece o acento dos ditongos abertos éi e ói dos vocábulos paroxítonos. Permanece o acento agudo nos monossílabos tônicos e oxítonos terminados em éis, éu, éus, ói, óis. Exemplos: dói, céu, papéis, herói, heróis, troféu, chapéu, chapéus.
Quando as paroxítonas são acentuadas?
Levam acento agudo ou circunflexo os paroxítonos terminados em:
L,I,N,US,PS,Ã R,UM,UN,S,ON,X,ÃO
+ Ditongo crescente
Quais são os casos de crase facultativa/opcional?
A crase é facultativa/opcional quando:
- antes de pronomes possessivos;
- antes de substantivos femininos próprios;
- depois da palavra “até”.
Quando é proibido o uso da crase?
Não usamos crase:
- antes de palavra masculina, diante de substantivos;
- femininos indeterminados;
- diante de verbos;
- em locuções formadas com a repetição da mesma palavra.
Quais e quantas são as classes gramaticais?
São dez as classes gramaticais: substantivo, adjetivo, artigo, numeral, preposição, advérbio, conjunção, interjeição, verbo e pronome.
Quais são as pequenas partes usadas para compor as palavras?
Essas pequenas partes são chamadas de morfemas (morfema = menor parte significativa da palavra). São eles:
- radical (elemento significativo das palavras, também chamado de morfema lexical); tema (radical
acrescido de uma vogal - vogal temática); - afixos (morfemas derivacionais, são elementos secundários que
se agregam ao radical para formar palavras derivadas. Quando antepostos ao radical ou tema, chamam-se
prefixos, e sufixos, quando pospostos); - desinências (morfemas flexionais, pois servem para indicar a flexão
das palavras); - vogal temática (elemento que, acrescido ao radical, forma o tema de nomes e verbos. Nos
verbos, distinguem-se três vogais temáticas); vogal e consoante de ligação (em certas palavras derivadas
ou compostas, inserem-se para evitar dissonâncias, isto é, para facilitar a pronúncia desses vocábulos).
Quais são os processos de derivação e quais são os processos de composição de palavras?
A derivação consiste em formar uma palavra nova (derivada), a partir de outra já existente (primitiva). Pode ocorrer de quatro maneiras:
- Derivação por sufixação (ou sufixal)
- Derivação por prefixação (ou prefixal)
- Derivação parassintética (ou parassíntese)
- Derivação regressiva
- Derivação imprópria
Composição é o processo de formação de palavras a partir da junção de duas ou mais palavras ou de dois ou
mais radicais já existentes. Pode efetuar-se por:
- Justaposição
- Aglutinação
Uma mesma palavra pode pertencer a mais de uma classe gramatical? Explique.
Sim! A depender do contexto, uma palavra pode alternar a classe gramatical a qual pertence. Exemplo:
Vocês verão a minha glória! (verbo ver)
O verão está chegando! (substantivo)
Como funciona a classificação dos substantivos?
Os substantivos são classificados em comum ou próprio, derivado ou primitivo, simples ou composto, concreto ou abstrato. Pode ser também coletivo. À exceção dos coletivos, cada substantivo terá, então, quatro classificações.
Exemplo: carro - comum, simples, concreto e primitivo.
Resuma a formação do plural dos substantivos.
O plural dos substantivos compostos pode ser formado de diversas maneiras. Seguem as principais formas de fazê-lo:
- Quando os substantivos estiverem unidos por hífen, pluralizam-se os dois elementos se ambos
forem substantivos, se ambos forem adjetivos, se for um numeral e um substantivo. - Pluraliza-se apenas o segundo elemento se forem unidos sem hífen, se for um verbo com um
substantivo, se for um elemento invariável mais uma palavra variável e se forem palavras repetidas. - Pluraliza-se apenas o primeiro elemento se a palavra for composta por substantivo + preposição + substantivo e se o segundo elemento limita o primeiro (tipo, finalidade).
- Os dois elementos ficam invariáveis se for a junção de verbo + advérbio, de verbo + substantivo plural, verbos antônimos e frases substantivas;
- Palavras substantivadas flexionam-se no plural como os substantivos.
Cite as possibilidades de classificação dos adjetivos.
- Adjetivo primitivo: que não deriva de outra palavra.
- Adjetivo derivado: que deriva de outra palavra.
- Adjetivo simples: formado apenas por um radical.
- Adjetivo composto: formado por mais de um radical.
- Adjetivo explicativo: exprime qualidade própria dos ser.
- Adjetivo restritivo: exprime qualidade que não é própria dos ser.
- Adjetivo pátrio: referem-se à nacionalidade ou ao lugar de origem.
O que são preposições acidentais?
Preposições acidentais são aquelas palavras que pertencem a outras classes gramaticais e que, ocasionalmente, funcionam como preposições. As principais: exceto consoante, durante, mediante, afora, fora, segundo, tirante, visto, senão, como, conforme, mediante, salvo, segundo.
Quais são as conjunções coordenativas?
ECA3
a. Aditivas
b. Adversativas;
c. Alternativas;
d. Conclusivas;
e. Explicativas.
Quais são as conjunções subordinativas?
C6FTPI
a. Causais;
b. Comparativas;
c. Concessivas;
d. Condicionais;
e. Conformativas;
f. Consecutivas;
g. Finais;
h. Proporcionais;
i. Temporais;
j. Integrantes.
Diferencie frase, oração e período
- Frase é todo enunciado capaz de estabelecer comunicação, contendo verbo ou não.
- Oração é uma estrutura sintática que é formada em torno de um verbo ou locução verbal. Em suma, é toda
frase que possui verbo. - Período é uma estrutura com uma ou mais de uma oração, podendo ser simples (uma oração) ou composto
(mais de uma oração).
Com base na Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB), como são classificados os termos da
oração?
São classificados em essenciais, integrantes e acessórios.
Saber a classificação dos termos da oração ajuda a visualizar melhor os componentes que a formam.
Especifique quais elementos da oração são essenciais, quais são integrantes e quais são acessórios.
- Os termos essenciais são sujeito e predicado;
- os integrantes são complemento verbal (objeto direto e objeto indireto), complemento nominal e agente da passiva;
- já os temos acessórios são adjunto adnominal, adjunto adverbial e aposto.
O sujeito pode ser classificado como determinado e indeterminado. Quais são as subclassificações
de um sujeito determinado?
Simples, composto, expresso (explícito), oculto (ou elíptico), agente, paciente e agente e paciente ao mesmo tempo.
De quais maneiras pode-se indeterminar o sujeito em uma oração?
- Flexionando-se o verbo na 3ª pessoal do plural, sem referência ao agente;
- flexionando-se o verbo na 3ª
pessoal do singular, seguido da partícula “se”, chamada de índice de indeterminação do sujeito; - deixando-se o verbo no infinitivo impessoal.
Qual é a diferença entre complemento nominal e complemento verbal?
O complemento nominal complementa o sentido de um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) e o complemento verbal complementa o sentido de um verbo (objeto direto ou indireto).
Qual é a diferença entre adjunto adnominal e complemento nominal?
O adjunto adnominal é um termo que acompanha um nome, mas acontece de maneira facultativa por isso recebe classificação de termo acessório. Ele é o agente da ação expressa pelo nome. Já o complemento nominal acompanha um nome de maneira obrigatória para completar o seu sentido e por esse motivo é classificado como termo integrante. Ele é o alvo da ação expressa pelo nome.
Quais podem ser as classificações atribuídas à partícula “se”?
Pronome reflexivo; pronome apassivador ou partícula apassivadora; índice de indeterminação do sujeito; parte integrante do verbo; partícula expletiva ou de realce; conjunção integrante ou condicional.
Quais podem ser as classificações para o vocábulo “que”?
Substantivo; pronome indefinido; pronome interrogativo; pronome relativo; advérbio; preposição; conjunção coordenada; conjunção subordinada; partícula expletiva ou de realce e interjeição.
Quais podem ser as classificações para o vocábulo “como”?
Pronome relativo; advérbio; conjunção causal; conjunção comparativa; conjunção conformativa; interjeição e verbo.
Diferencie significante e significado.
Significante é a imagem mental que o cérebro humano cria ao ler ou ao ouvir a pronúncia de
determinado vocábulo. Já o significado vai depender do contexto, é o conceito que um vocábulo pode assumir nos diferentes contextos em que ocorrer.
Conceitue sentido denotativo e sentido conotativo.
- Sentido conotativo é o sentido relacionado ao significado secundário, subjetivo, particular, figurado e simbólico de uma palavra no contexto em que se encontra.
- Sentido denotativo é aquele significado encontrado no dicionário de determinada palavra. Trata-se do sentido base, literal de uma palavra
Diferencie os tipos de homonímia.
- Os vocábulos classificados como homônimos homógrafos (homo=igual; grafo=grafia) apresentam a mesma grafia, mas pronúncia e sentidos diferentes.
- Aqueles classificados como homônimos homófonos (homo=igual; fono=som) apresentam mesma
pronúncia com grafia e sentidos diferentes. - E há os homônimos perfeitos, que são os que possuem tanto grafia quanto pronúncia iguais, mas sentidos diferentes.
O que é regência verbal?
É a relação de subordinação que ocorre entre um verbo e seus complementos.
Defina transitividade verbal.
- É a relação estabelecida entre o verbo e outros termos da oração, definindo se determinado verbo necessita de complemento para ter sentido completo ou não.
Cite a classificação dos diferentes tipos de verbo no que respeita a sua transitividade.
- Os verbos podem ser classificados como transitivo direto, transitivo indireto e intransitivo.
Defina cada uma das classificações do verbo quanto a sua transitividade.
- Os verbos transitivos diretos e os transitivos indiretos não possuem sentido completo e necessitam de complemento verbal.
- Os verbos intransitivos possuem sentido completo.
De acordo com a transitividade, cite os diferentes complementos ou acompanhamentos que
podem ser associados aos verbos.
- Os verbos transitivos diretos são acompanhados, obrigatoriamente, por objetos diretos.
- Já os verbos transitivos indiretos são ligados a objetos indiretos, complementos que se unem a esse tipo de verbo com o auxílio de uma preposição.
- Já os verbos intransitivos, por possuírem sentido completo, algumas vezes são acompanhados apenas por adjuntos adverbiais.
Na língua portuguesa, os vocábulos podem assumir diferentes funções, classificações e sentidos a
depender do contexto em que estiverem inseridos. O verbo haver, por exemplo, com sentido de
existir, comporta-se de maneira diferente do verbo existir e diferente também se comparado aos
demais verbos transitivos diretos. Cite duas características essenciais do verbo haver.
- O verbo haver com sentido de existir é impessoal, portanto a oração em que se encontrar será sem sujeito.
- Se estiver em uma locução verbal, fará com que também o verbo principal seja impessoal, de modo que não haverá relação de concordância na oração.
Defina regência nominal.
É a relação existente entre um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) e os termos regidos por esse nome.
Conceitue concordância.
Concordância é o princípio sintático segundo o qual as palavras dependentes se combinam, nas suas flexões,
com as palavras de que dependem. Ocorre quanto ao gênero e número (nos nomes), e pessoa e número
(nos verbos)
Como se dá a concordância nominal?
Com algumas exceções, artigo, adjetivo, pronome adjetivo e numeral concordam com o substantivo em gênero e número.
Cite 3 casos especiais que são exceções de concordância nominal.
- Quando dois ou mais adjetivos se referem a um substantivo, há duas concordâncias possíveis: o
substantivo permanece no singular e coloca-se o artigo antes do último adjetivo; o substantivo vai para o
plural e omite-se o artigo antes do adjetivo. - Quando o sujeito for composto e o adjetivo estiver posposto aos substantivos, o adjetivo vai para o plural
(em caso de gêneros diferentes, permanece o masculino plural); mas se o adjetivo estiver anteposto aos
substantivos, a concordância pode ser feita com o adjetivo no plural ou com o adjetivo concordando com o
substantivo mais próximo. - Na concordância com a palavra “só”, se ela equivaler a “sozinho”, concordará com o nome a que se refere;
se ela equivaler a “somente” ou “apenas”, terá função adverbial e será, portanto, invariável.