Concordância Flashcards
Concordância nominal entre substantivo e um adjetivo
- O adjetivo deve concordar em gênero e número com o substantivo.
- Quando há mais do que um substantivo, o adjetivo deve concordar com aquele que está mais próximo.
- Mas, se os substantivos forem nomes próprios, o adjetivo deve ficar no plural
- Quando há mais do que um substantivo, e o adjetivo vem depois dos substantivos, deve concordar com aquele que está mais próximo ou com todos eles
Concordância nominal entre substantivo e mais do que um adjetivo
Quando um substantivo é caracterizado por mais do que um adjetivo, a concordância pode ser feita das seguintes formas:
- Colocando o artigo antes do último adjetivo.
Ex.: Adoro a comida italiana e a chinesa. - Colocando o substantivo e o artigo que o antecede no plural.
Ex.: Adoro as comidas italiana e chinesa.
Concordância nominal entre números ordinais
- Nos casos em que há números ordinais ANTES do substantivo, o substantivo pode ser usado tanto no singular como no plural.
Ex.:
A segunda e a terceira casa.
A segunda e a terceira casas. - Nos casos em que há números ordinais DEPOIS do substantivo, o substantivo deve ser usado no plural.
Ex.:
As casas segunda e terceira.
Os lugares primeiro e segundo.
a concordância nominal entre as expressões que trazem mais dúvidas: anexo, bastante, meio, menos. é proibido, é bom, é necessário.
- Anexo
A palavra “anexo” deve concordar em gênero e número com o substantivo. Exemplos:
Segue anexo o recibo.
Segue anexa a fatura.
Mas, a expressão “em anexo” não varia.
Exemplos:
Segue em anexo o recibo.
Segue em anexo a fatura.
- Bastante(s)
Quando tem a função de adjetivo, a palavra “bastante” deve concordar em gênero e número com o substantivo. Exemplos:
Recebemos bastantes telefonemas.
Venderam bastantes produtos.
Quando tem a função de advérbio, a palavra “bastante” não varia.
Exemplos:
Eles cantam bastante bem.
Fomos bastante amigos.
- Meio
Quando tem a função de adjetivo, a palavra “meio” deve concordar em gênero e número com o substantivo.
Exemplos:
Atrasado, tomou meio copo de leite e saiu correndo.
Atrasado, tomou meia xícara de leite e saiu correndo.
Quando tem a função de advérbio, a palavra “meio” não varia.
Exemplos:
Ele é meio maluco.
Ela é meio maluca.
- Menos
A palavra “menos” não varia. Exemplos:
Hoje, tenho menos alunos.
Hoje, tenho menos alunas.
- É proibido, é bom, é necessário
As expressões “é proibido, é bom, é necessário” não variam, a não ser que sejam acompanhadas por determinantes que as modifiquem.
Exemplos:
É proibido entrada.
É proibida a entrada.
Verdura é bom.
A verdura é boa.
Paciência é necessário.
A paciência é necessária.
Concordância verbal com sujeito coletivo
Quando o sujeito é coletivo, o verbo fica sempre no singular; Por outro lado, se o coletivo estiver especificado, o verbo pode ser conjugado no singular ou no plural. Ex.: A multidão de fãs ultrapassou/ultrapassaram o limite.
Concordância com coletivos partitivos
O verbo pode ser usado no singular ou no plural em coletivos partitivos, tais como “a maioria de”, “a maior parte de”, “grande número de”. Exemplos:
Grande número dos presentes se retirou.
Concordância verbal com as expressões “mais de”, “menos de”, “cerca de”
- Nas expressões “mais de”, “menos de”, “cerca de”, o verbo concorda com o numeral. Exemplos:
Mais de uma mulher quis trocar as mercadorias.
Mais de duas pessoas chegaram antes do horário. - Nos casos em que “mais de” é repetido, indicando reciprocidade, o verbo vai para o plural. Exemplos:
Mais de uma professora se abraçaram.
Mais de um funcionário se ajudaram.
Concordância com nomes próprios
Com nomes próprios, a concordância deve ser feita considerando a presença ou não de artigos. Exemplos:
Os Estados Unidos influenciam o mundo.
Estados Unidos influencia o mundo.
Concordância com expressão “um dos que”
Com a expressão “um dos que”, o verbo pode ser conjugado no singular ou no plural. Exemplos:
Ele foi um dos que mais contribuiu.
Ele foi um dos que mais contribuíram.
- Concordância com pronome relativo “que”
O verbo deve concordar com o antecedente do pronome “que”. Exemplos:
Fui eu que levei.
Foste tu que levaste.
Foi ele que levou.
Concordância com pronome relativo “quem”
O verbo pode ser conjugado na terceira pessoa do singular ou pode concordar com o antecedente do pronome “quem”. Exemplos:
Fui eu quem afirmou.
Fui eu quem afirmei.
Concordância com sujeitos formados por sinônimos
Na concordância com sujeitos formados por sinônimos, o verbo pode: ir para o plural, ficar no singular ou concordar com o núcleo mais próximo. Exemplos:
Preguiça e lentidão destacaram aquela gerência.
Preguiça e lentidão destacou aquela gerência.
Concordância com sujeito formado por palavras em graduação e enumeração
Na concordância com sujeito formado por palavras em graduação e enumeração, o verbo pode flexionar para o plural ou pode concordar com o núcleo mais próximo. Exemplos:
Um mês, um ano, uma década de poder não supriu a saúde.
Um mês, um ano, uma década de poder não supriram a saúde.
Concordância com sujeito formado por pessoas gramaticais diferentes
Na concordância com sujeito formado por pessoas gramaticais diferentes, o verbo vai para o plural e concorda com a pessoa, por ordem de prioridade. Exemplos:
Eu, tu e Cássio só chegaremos ao fim da noite.
(eu, 1.ª pessoa + tu, 2.ª pessoa + ele, 3.ª pessoa), ou seja, a 1.ª pessoa do singular tem prioridade e, no plural, ela equivale a nós, ou seja, “nós chegaremos”.
Jair e eu conseguimos comprar um apartamento.
(eu, 1.ª pessoa + Jair, 3.ª pessoa). Aqui também é a 1.ª pessoa do singular que tem prioridade. No plural, ela equivale a nós, ou seja, “nós conseguimos”.
Concordância com sujeitos ligados por “ou”
- Os verbos ligados pela partícula “ou” vão para o plural quando a ação verbal estiver se referindo a todos os elementos do sujeito. Exemplos:
Doces ou chocolate desagradam ao menino.
Água ou suco refrescam neste calor.
- Quando a partícula “ou” é utilizada como retificação, o verbo concorda com o último elemento. Exemplos:
A menina ou as meninas esqueceram muitos acessórios.
A mãe ou o pai não lhe deu educação.
- Mas, quando a ação verbal é aplicada a apenas um dos elementos, o verbo permanece no singular. Exemplos:
Laís ou Elisa ganhará mais tempo.
O marido ou a mulher vai ao supermercado hoje.
Concordância com sujeitos ligados por “nem”
Quando os sujeitos são ligados por “nem”, o verbo vai para o plural. Exemplos:
Nem chuva nem frio são bem recebidos.
Nem futebol nem natação são os seus esportes preferidos.
Concordância com sujeitos ligados por “com”
- Quando os sujeitos são ligados pela palavra “com” com sentido de “e”, o verbo vai para o plural. Exemplos:
O ator com seus convidados chegaram às 6 horas.
O patrão com o funcionário saíram para almoçar.
- Mas, quando “com” representar “em companhia de”, o verbo concorda com o antecedente e o segmento “com” é grafado entre vírgulas. Exemplos:
O patrão, com o funcionário, saiu para almoçar.
O pintor, com todos os auxiliares, resolveu mudar a data da exposição.
Concordância com sujeitos ligados por “não só, mas também”, “tanto, quanto”, “não só, como”
Quando os sujeitos são ligados por “não só, mas também”, “tanto, quanto”, “não só, como”, o verbo vai para o plural ou concorda com o núcleo mais próximo. Exemplos:
Tanto Rafael como Marina participaram da mostra.
Tanto Rafael como Marina participou da mostra.
Concordância com a partícula “se”
- No caso em que a palavra “se” é índice de indeterminação do sujeito, o verbo deve ser conjugado na 3.ª pessoa do singular. Exemplos:
Confia-se em todos.
Alegra-se com tudo.
- No caso em que a palavra “se” é partícula apassivadora, o verbo deve ser conjugado concordando com o sujeito da oração. Exemplos:
Construiu-se uma igreja.
Construíram-se novas igrejas.
Concordância com verbos impessoais
Os verbos impessoais - haver, com sentido de existir, fazer, com sentido de tempo decorrido, e verbos que manifestam fenômenos naturais - sempre são conjugados na 3.ª pessoa do singular. Exemplos:
Havia muitos copos naquela mesa.
Houve dois meses sem mudanças.
Concordância com sujeito seguido por “tudo”, “nada”, “ninguém”, “nenhum”, “cada um”
Na concordância com sujeito seguido por “tudo”, “nada”, “ninguém”, “nenhum”, “cada um”, o verbo fica no singular. Exemplos:
Amélia, Camila, Pedro, ninguém o convenceu de mudar a opinião.
Diretor, professores e funcionários, cada um pensa de um jeito.
Concordância com sujeitos ligados por “como”, “assim como”, “bem como”
Na concordância com sujeitos ligados por “como”, “assim como”, “bem como”, o verbo é conjugado no plural. Exemplos:
O trabalho, assim como a confiança, fizeram dela uma mulher forte.
O atleta, bem como o treinador, foram homenageados.
Concordância com locuções “é muito”, “é pouco”, “é mais de”, “é menos de”
Na concordância com locuções “é muito”, “é pouco”, “é mais de”, “é menos de”, que indicam preço, peso e quantidade, o verbo fica sempre no singular. Exemplos:
Três vezes é muito.
Dois quilos de laranja é pouco para fazer o suco.
Concordância com verbos “dar”, “soar” e “bater” + hora(s)
Com horas, os verbos “dar”, “soar” e “bater” sempre concordam com o sujeito. Exemplos:
Deu uma hora que espero.
Soaram duas horas.
Concordância nas indicações de datas
-O verbo deve concordar com a indicação numérica da data. Exemplos:
Hoje são 2 de maio.
Amanhã é 1 de dezembro.
-Mas o verbo também pode concordar com a palavra dia. Exemplos:
Hoje é dia 2 de maio.
Anteontem foi dia 20 de agosto.
Concordância com verbos no infinitivo
- Verbos no infinitivo IMPESSOAL não devem ser flexionados nas seguintes situações:
a) Quando têm valor de substantivo. Exemplos Comer é o melhor que há.
b) Quando têm valor imperativo. Exemplo: Vá dormir!
c) Quando são os verbos principais de uma locução verbal. Exemplo: Íamos sair quando você chegou.
d) Quando são regidos por preposição. Exemplo: Começamos a cantar.
- Verbos no infinitivo PESSOAL devem ser flexionados quando os sujeitos são diferentes e queremos defini-los. Exemplos:
Comprei a pizza para eles comerem.
Ouvi os vizinhos chamarem.
Núcleos: palavras sinônimas
(ESPECIFICAÇÃO DO SUJEITO COMPOSTO)
- Concordância pode ser atrativa, com o núcleo mais
próximo; ou pode ser total
Carinho e afeto é essencial ao
casamento.
Carinho e afeto são essenciais ao casamento
Núcleos: infinitivos antônimos
formando sujeito oracional
composto
(ESPECIFICAÇÃO DO SUJEITO COMPOSTO)
- O verbo concordará na terceira pessoa do plural.
Viver e morrer devem ser uma realidade conhecida.
Gastar ou poupar se alternam em minhas prioridades.
Infinitivos modificados por um
artigo, significa que são
substantivado
(ESPECIFICAÇÃO DO SUJEITO COMPOSTO)
- Segue a regra básica de
concordância no plural, com
ambos os núcleos
O viver e o morrer devem ser uma realidade conhecida.
Infinitivos que formam um
sujeito oracional e não forem
antônimos
- Segue a regra geral do sujeito
oracional, que é a concordância no singular
Comer, rezar e amar se tornou meu lema.