Resumo 2 Flashcards

1
Q

Funções do Citoesqueleto:

A
  • determina a forma geral da célula
  • organização geral do citoplasma
  • movimentação de células inteiras
  • transporte interno de organelos e outras estruturas
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2
Q

Quais são os filamentos proteicos que o cito esqueleto e composto:

A

Microfilamentos de actina
▪ Microtúbulos formados por tubulina
▪ Filamentos intermédios

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3
Q

Microfilamentos de Actina

A

São particularmente abundantes junto à membrana plasmática, onde formam uma
rede que proporciona suporte mecânico, determina a forma da célula e movimentos da
superfície celular.

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4
Q

Estrutura e formação dos filamentos de actina

A

Actina monomérica (actina-G) polimeriza para formar os filamentos de actina (actina-
F). Tem-se admitido que os microfilamentos sejam constituídos por duas cadeias de
actina F enroladas helicoidalmente.
Os filamentos de actina são polares: Actina G (monômero) vão se orientando na
mesma direção no microfilamento conferindo uma polaridade ao complexo- possuem
uma extremidade positiva (+) e uma extremidade negativa (-).

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5
Q

Polimerização de actina

A

um processo reversível que ocorre em ambas as
extremidades, todavia na extremidade positiva o crescimento é mais rápido do que na
extremidade negativa.

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6
Q
  • Actina-ATP
A

(maior afinidade ao filamento) associa-se(e dissocia-se) à extremidade
positiva, que está em rápido crescimento

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7
Q
  • Actina-ADP
A

dissocia-se(e associa-se) à extremidade negativa, em que se verifica
uma dissociação de monómeros ligados a ADP

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8
Q

Etapas da Polimerização de Actina

A
  1. Nucleação(crescimento lento)
    - alinhamento dos três primeiros monómeros de actina
    - é facilitada pela formina
  2. Alongamento(crescimento rápido)
  3. Estabilização(fase do equilíbrio)
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9
Q

Forminas:

A

grupo de proteínas que estão envolvidas na polimerização da actina e se
associam à extremidade positiva dos filamentos de actina

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10
Q

Profilinas

A

grupo de proteínas de ligação à actina envolvidas na renovação dinâmica e
reconstrução do citoesqueleto de actina; são encontradas em todos os organimos
eucarióticos na maioria das células;

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11
Q

Ramificação dos filamentos de actina-função do complexo Arp2/3

A

O complexo Arp2/3 assemelha-se muito à estrutura da actina
monomérica e serve como local de nucleação para novos filamentos
de actina.
O complexo une-se às extremidades positivas de filamentos já
existentes e inicia o crescimento de um novo filamento. São criadas
redes de actina ramidificada como resultado desta nucleação de
novos elementos.

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12
Q

Treadmilling

A

Quando há um ganho na extremidade positiva simultâneo a uma perda na
extremidade negativa, ocorre um fenómeno denominado treadmilling, que resulta na
“movimentação” do filamento pelo citosol.
Quando as taxas de adição e de perda são iguais, o filamento permanece do mesmo
tamanho.

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13
Q

Estabilização dos filamentos de actina(3)

A

A tropomiosina é uma proteína longa e fina, constituída por duas cadeias
polipeptídicas enroladas em forma de hélice, que se liga à actina durante o processo
de contração muscular.
Ligam-se entre si pelas extremidadades, formando longos filamento que a sustentam
em forma de hélice de actina.
A tropomiosina é a responsável pela cobertura dos locais de ligação da actina G à
miosina.

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14
Q

Corte(severing) dos filamentos de actina por cofilina

A

A cofilina possui dois tipos de atividade:
▪ Despolimerização da actina através do aumento da taxa
de dissociação de monómeros de actina;
▪ Divisão do filamento em dois.

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15
Q

Feixes:

A
  • podem ser: paralelos(associados a fimbrina) ou contráteis(associados a α-actinina)
  • ambas as proteínas fimbrina e α-actinina contêm dois domínios de ligação de cálcio
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16
Q

Redes:

A
  • estão associadas a flamina(dímero de duas subunidades que formam um “V” flexível)
    que estabelece ligações cruzadas entre os filamentos de actina, originando redes
    ortogonais
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17
Q

Stress fibers:

A

feixes de filamentos de actina ancoradas à membrana plasmática nas
adesões focais

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18
Q

Adesão focal:

A

local de ligação de células à matriz extracelular nos quais as integrinas
se ligam a filamentos de actinas

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19
Q

Interação com a membrana nas junções aderentes

A

As junções aderentes têm a função de ancoragem e possuem
proteínas de adesão, caderinas.
• As junções aderentes formam barreiras contínuas.

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20
Q

Citosqueleto e locumução celular

A

Células utilizam os microfilamentos de actina e suas
proteínas acessórias para produzir movimento e sua
locomoção.
• Sucessivos ciclos de nucleação e liberação das
subunidades produzem prolongamentos na
membrana (região em vermelho) que forçam a célula
a acompanhar o sentido de nucleação.
• Mostra como esta estrutura é altamente dinâmica,
possuindo a incrível capacidade de se polimerizar e
despolimerizar rapidamente com o auxílio das
proteínas acessórias

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21
Q

Citocinese

A

Após a mitose, a célula é dividida por um anél contráctil, constituído por filamentos
de actina e miosina II.
▪ O treadmilling vai fazer o microfilamento mover-se em direção um ao outro,
diminuindo a miosina e estrangulando a célula.

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22
Q

Contração Muscular

A

As moléculas de actina realizam treadmilling que produz movimento para a
extremidade positiva.
▪ A miosina vai estar parada na banda A, criando uma força que puxa na direção
contrária, levando à contração, e aproximação dos discos z.

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23
Q

Miosina

A

proteína-motor dos filamentos de actina

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24
Q

Funções dos microfilamentos de actina

A

Locomoção/migração celular
• Fagacitose
• Contração muscular
• Citocinese
• Transporte de vesículas e organelos

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25
Q

Microtúbulos

A

Os microtúbulos também fazem parte dos flagelos e dos cílios das células eucarióticas
e têm origem nos centrossomas. São apolares.

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26
Q

Funções micro túmulos

A

Transporte de organelos ao longo dos microtúbulos
▪ Microtúbulos na divisão celular

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27
Q

Estrutura dos microtúbulos

A

São pequenas estruturas cilíndricas e ocas formadas por proteínas chamadas
tubulinas. Existem dois tipos de tubulinas que se associam para formar
protofilamentos, tubulina-α e tubulina- β.
▪ Os dois tipos de tubulina associam-se para formar
protofilamentos, que vão constituir microtúbulos(cada um com
13 protofilamentos).

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28
Q

Formação dos microtúbulos

A

A polimerização ou despolimerização é um processo que depende de energia,
que está sob a forma GTP.
▪ Estes dois processos ocorrem a velocidades diferentes nas extremidades dos
microtúbulos.
- A extremidade positiva tem tendência a se polimerizar e aponta para a
periferia da célula ou membrana plasmática.
- A extremidade negativa tem tendência a se despolimerizar, partindo de uma
região que a estabiliza.
▪ A extremidade está sempre inserida num centro organizador, que na maioria
das vezes é o centrossoma. Assim, é possível enviar partículas do centro para
a extremidade da célula e vice-versa, por dentro dessas estruturas. Estes
processos de polimerização ou despolimerização acontecem constantemente a
partir do centrossoma.

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29
Q

Instabilidade dinâmica dos microtúbulos
Se…

A

Velocidade de polimerização> velocidade da hidrólise de GTP: o microtúbulo vai
crescer e formar GTP cap.
• Velocidade de polimeração<velocidade da hidrólise de GTP: o microtúbulo diminui
e desaparece GTP cap

30
Q

Função das MAPs(microtubule-associated proteins)

A

Polimerases: promove o crescimento do microtúbulo
• Despolimerases: promove a sáida dos dímeros do microtúbulo(encurtamento)
• CLASP: forma um bloqueio que impede a despolimerização e promove, assim, o
crescimento do microtúbulo

31
Q

Substâncias que afetam a polimerização da tubulina

A

Atualmente existem drogas que influenciam a estabilidade dos microtúbulos, sendo
usados, por exemplo, no tratamento de cancro, uma vez que a divisão celular é
travada se não se verificar uma correta formação e organização do fuso mitótico.
Exemplos
• Colchicina: liga os dímeros de tubulina, inibindo a sua polimerização. A colchicina
leva à perda de microtúbulos.
• Taxol (teixo) - liga os microtúbulos, estabiliza-os, inibindo a despolimerização

32
Q

Microtúbulos em neurónios

A

As dendrites recebem as sinapses(informação) e o axónio
entrega a informação às células.
Os microtúbulos das dendrites são diferentes dos microtúbulos
do axónio. As dendrites têm microtúbulos com disposição
diferente e têm a proteína MAP-2 associada. O axónio tem
microtúbulos orientados de forma igual e têm a proteína Tau
associada.
As proteínas MAP-2 e Tau regulam os microtúbulos.
No caso de um portador de alzheimer, a proteína Tau presente no microtúbulo do
axónio em vez de estar estabilizada, está enrolada.

33
Q

Proteínas motoras dos microtúbulos:

A

Dineínas: movimentam-se ao longo dos microtúbulos
através de ATP em direção à extremidade negativa(zona
do centro da célula)
• Cinesinas: movem-se em direção à extremidade
positiva(zona mais periférica)

34
Q

Formação do fuso mitótico:

A

A extremidade negativa dos microtúbulos está ancorada nos centrossomas, que,
em interfase, estão localizados perto do núcleo. Durante a mitose, os microtúbulos
reorganizam-se para formar o fuso mitótico. Os centrossomas possuem um par de centríolos, que são estruturas cilíndricas altamente polares compostas por 9
tripletos de microtúbulos associadas a diversas proteínas.
▪ A cineteroco é onde os cromossomas se ligam.
▪ Os microtúbulos interpolares estendem-se dos dois polos do fuso.
▪ Os microtúbulos astrais ligam o centro mitótico à membrana plasmática.

35
Q

Movimento dos cromossomas

A

O encurtamento dos microtúbulos cinetocoro faz com que os cromossomas se
desloquem para os polos.

36
Q

Filamentos Intermédios

A

Os filamentos intermédios compõem um sistema de estruturas, no
citoplasma(queratina, vermentina, neurofilamentos) e núcleo(laminas) de células
eucarióticas.
Ao contrário dos filamentos de actina e nos microtúbulos, os filamentos intermédios
são apolares, dado que não apresentam extremidades positivas e negativas distintas,
sendo, por isto, mais estáveis.

37
Q

Estrutura dos Filamentos Intermédios

A

As proteínas enrolam-se e formam dímeros e por aí fora. A
ligação de dois dímeros é antiparalela. Os filamentos
intermédios são compostos por uma grande variedade de
proteínas.
As proteínas dos filamentos intermédios apresentam um
domínio central α-hélice, uma cabeça e uma cauda com
tamanho e formas variadas.

38
Q

Desmossoma:

A

É um tipo de especialização da membrana plasmática
• Função: manter as células unidas umas às outras
• Região de adesão entre células mediada por proteínas transmembranares
(caderinas), na qual os filamentos de queratina estão ancorados à membrana
plasmática

39
Q

Hemidessomas:

A

Formam aderências entre as células e a membrana basal
• Região de adesão entre células e a matriz extracelular na qual os filamentos de
queratina interagem com integrinas.

40
Q

Citosqueleto do núcleo: interação da lâmina nuclear com a cromatina e com o
citoesqueleto no citoplasma

A

Os filamentos intermédios levam à formação da lâmina nuclear(revestem a membrana
nuclear internamente e ancoram cromossomas e formam poros nucleares).

41
Q

Quiescência(G0)

A

é a paragem da divisão celular.

42
Q

Células em quiescência:

A

Células que possuem normalmente atividade mitótica
• Células que normalmente não se dividam, mas podem ser
induzias a dividir(ex:hepatócitos)
• Células que não se dividem(neurónios, células musculares)

43
Q

Cinases de proteínas:

A

enzimas que catalisam a fosforilação de proteínas por meio da
transferência de um grupo fosfato de ATP ou GTP(em casos raros)

44
Q

Fosfatases de proteínas:

A

enzimas que catalisam a desfosforilação de proteínas,
removendo um grupo fosfato.

45
Q

O que estimula a produção de ciclinas D necessárias para a indução do ciclo celular?

A

Fatores de crescimento que induzem a progressão de G1 através do
ponto de restrição.

46
Q

Como as Cdk4,6 ativadas pela ciclina D fazem avançar o ciclo celular?

A

Rb na sua forma não fosforilada liga-se a E2F reprimindo a transcrição de genes
regulados por E2F.
▪ Rb é fosforilado por CDK 6 e CDK 4(ambos ligados à ciclina D) e como resultado
dissocia-se de E2F no final de G1.
▪ E2F estimula a expressão de seus genes que codificam proteínas necessárias
para a progressão do ciclo celular(transcrição)

47
Q

CDK2/ciclina E e a iniciação da replicação do DNA

A

O CDK2 é ativado durante as fases G1 e S do ciclo celular e, portanto, atua como
um controle de ponto de verificação da fase G1-S.
▪ A fosforilação do Rb promove a síntese da ciclina E e o aumento da atividade da
CDK2.
▪ A CDK2 promove a ativação de MCM.
▪ No final da fase G1, o complexo CDK2-CiclinaE atinge a atividade máxima e
desempenha um papel significativo no início da fase S.

48
Q

O que regula a progressão para a mitose? A fosfatase Cdc25 ativa o CDK1 e desencadeia a mitose:

A

No final da fase S, a fosfatase Cdc25 desfosforila a tirosina15 e isso ativa o
complexo ciclina B-CDK1(fator de promoção de maturação[MPF]).
▪ Após a ativação, esse complexo é transportado para o núcleo, onde serve para
desencadear a entrada na mitose.

49
Q

se houver danos no DNA,

A

são ativadas proteínas alternativas, o que
resulta na fosforilação inibitória de Cdc25 e, portanto, o complexo ciclina B-CDK1 não
é ativado.

50
Q

Durante a interfase, a fosforilação dos resíduos Thr-14 e Tyr-15

A

previnem a indução
prematura da mitose.

51
Q

Para que a célula saia da mitose

A

a degradação da ciclina B é necessária
através do sistema ubiquitina-proteassoma. A ubiquitina atua sobre o complexo
CDK-ciclina, este liga-se ao cromossoma e, consequentemente, a CDK é
inativa e a cinase é destruída.

52
Q

Condensação da cromatina:

A

função de coesinas e condensinas

53
Q

Coesinas

A

: proteínas que mantêm os cromatídeos ligados permitindo a sua
segregação correta

54
Q

Condensinas

A

proteínas que condensam os cromossomas em preparação para a sua
divisão celular

55
Q

Dissolução da membrana nuclear

A

O complexo CDK1-ciclina B fosforila os filamentos de lamina(proteínas do poro nuclear
e da membrana nuclear interna)
A fosforilação da lamina provoca a dissociação dos filamentos intermédios que formam
o esqueleto nuclear.

56
Q

Formação do Fuso Acromático

A

Quando não há ligação dos microtúbulos aos cinetócoros correspondentes ou quando
não há tensão adequada na ligação, os cinetócoros produzem continuadamente um
sinal que ativa o mecanismo de checkpoint.
MAD e BUB inativam o APC através da ligação direta o Cdc20.
O complexo MAD2-BUB1-Cdc20 que é formado constitui o MCC(“Mitotic Checkpoint
Complex”) e impede o funcionamento do APC, retardando o início da anáfase até que
todos os cinetócoros estejam adequadamente ligados aos microtúbulos. Quando há ligação do último cinetócoro aos microtúbulos, aumenta a produção de
MCC permitindo ao Cdc20 dissociar-se de MAD2 e BUB1 e ligar-se ao APC.
Isto leva à ativação do APC e consequente continuação do ciclo celular, com o início
da anáfase.
Nota: APC/C tem atividade de ubiquitina ligase

57
Q

Necrose

A

morte passiva(natural)
▪ resulta do rebentamento da membrana e libertação do
conteúdo celular
▪ lesão traumática mecânica ou por químicos tóxicos

58
Q

Apoptose

A

é a morte ativa e programada/suicídio
▪ ocorre sem perda da integridade membranar
▪ pode ser induzida pela via intrínseca e pela via extrínseca

59
Q

O que desencadeia a morte celular por apoptose?

A

O stresse celular(danos no DNA, infeção viral e privação de fatores de crescimento)
desencadeia a morte celular programada através de um processo que envolve a
mitocôndria, via mitocondrial da apoptose(via intrínseca).

60
Q

VIA INTRÍNSECA/VIA MITOCONDRIAL DA APOPTOSE:

A

▪ Há proteínas no citoplasma que vão para a membrana externa da mitocôndria e,
em consequência disso, as mitocôndrias libertam citrocromo C.
▪ O citocromo C liga-se a outra proteína(esta união denomina-se Apaf-1) e forma o
complexo apoptossoma.
▪ O apoptossoma liga-se à caspase-9 que ficam ativadas e, assim ativam a
caspase-3, que leva à morte celular.

61
Q

Função do citocromo C na cadeia respiratória mitocondrial:

A

transportar eletrões

62
Q

Caspases:

A

são proteases que têm resíduos de cisteína no local ativo e que
clivam após resíduos de ácido aspártico nos seus substratos
• controlam a degradação de outras proteínas
• existem caspases iniciadoras(ex: caspase-9) e caspases
efetoras(ex: caspase-3)

63
Q

Eliminação das células apoptóticas por células imunitárias fagocíticas

A

Numa célula em apoptose, a fosfatidilserina é expressa na superfície
celular, em vez de estar no lado interno da membrana.
Este é um sinal(“sinal eat-me”) que as células apoptóticas expõem às
células fagocíticas para elas serem fagocitadas.

64
Q

VIA EXTRÍNSECA DA APOPTOSE

A
  1. As proteínas extracelulares de sinalização ligam-se a recetores de
    morte celular(recetor FAZ, recetor de TNF e de outras citosinas) na
    superfície da célula.
  2. As proteínas ativam a caspase-8(caspase de iniciação).
  3. A caspase-8 vai ativar as caspases efetoras.
  4. A caspase-8 cliva e ativa a BiD.
  5. A BiD ativa a via mitocondrial da apoptose(via intrínseca).
65
Q

Funções da via extrínseca da apoptose:

A

Destruição de células tumorais
• Induz a morte de células infetadas por vírus
• Eliminação de células imunitárias que já desempenharam a sua
função(apoptose no desenvolvimento, ex: do sistema nervoso)

66
Q

REGULAÇÃO DA APOPTOSE

A

Família Bcl-2
▪ Antipoptóticas → Bcl-2(ligam Bax ou Bak e inibem a oligomerização que iria libertar
citocromo C)
▪ Pro apoptóticas multidomínios → Bax e Bac
▪ Pro apoptóticos BH3-only → Bid, Bad, Noxa, Puma

67
Q

Célula normal

A

• Antipoptóticos inibem as pro apoptóticas multidomínios
• Pro-apoptóticos BH3-only inativos

68
Q

Célula em apoptose

A

• Pro apoptóticos BH3-only são ativadas por sinais e inibem
antipoptóticos
• Ativação das proapoptóticas multidomínios
• Libertação do citocromo c
• Ativação das caspases
• Morte celular

69
Q

As caspases são reguladas pelas

A

proteínas IAP(inibidores de apoptose), que inibem a
atividade das caspases ou induzem à sua degradação.

70
Q

Outras formas de morte celular programada:

A

necroptose(é a morte celular programada com características da necrose)
- piroptose
- ferroptose