1. Frequencia Transposts Flashcards
TRANSPORTES NA MEMBRANA
A membrana celular é responsável pela troca de
matéria entre os seres heterotróficos e o meio,
permitindo a entrada e saída de substâncias.
Organismos unicelulares
trocam as substâncias
diretamente com o meio.
Organismos pluricelulares
troas através do
líquido extracelular e intracorporal.
permeabilidade seletiva.
A passagem de substâncias através da membrana
celular não ocorre sempre da mesma forma,
dependendo do tipo de substância, uma que uma
das propriedades da membrana
Transporte não mediado
As moléculas atravessam a membrana em
qualquer local, sem que haja gasto de energia,
logo é um transporte passivo, pelo que o
movimento das substâncias se dá a favor do
gradiente de concentração.
Difusão Simples-
movimento do soluto de um
meio hipertónico para um meio hipotónico, até
atingir o equilíbrio dinâmico.
Osmose
movimento do solvente (água) de um
meio hipotónico para um meio hipertónico.
pressão osmótica
corresponde à pressão
necessária para equilibrar a tendência da água se
mover através da osmose, pelo quanto maior a
concentração de soluto, maior a pressão osmótica.
aquaporinas
são proteínas transportadoras que
facilitam a passagem da água através da
membrana.
Osmose em células animais
Célula plasmolisada: retração, diminuindo o
volume;
- Célula túrgida: aumento do volume da célula;
- Lise celular: aumento de volume tão grande
que a membrana rompe, vazando o conteúdo
celular e destruindo a célula.
- Transporte mediado
As moléculas passam pela membrana apenas
através de proteínas transportadoras.
Difusão facilitada
iões a favor do gradiente de
concentração (transporte passivo). transporte específico para determinadas
moléculas.
O transportador liga-se à molécula e o transporte
é efetuado devido a uma alteração de
conformação do transportador.
Transporte ativo
- ocorre contra o gradiente de
concentração, exigindo um gasto de energia.
Envolve a intervenção de ATP (proteínas
energéticas) – ex.: bomba de sódio-potássio.
Este transporte permite que as células eliminem
substâncias tóxicas e a acumulação de substâncias
úteis para a célula.
Fosforilar proteínas
transferir grupo fosfato para
aminoácido; a introdução deste grupo altera a
carga nessa zona, alterando a configuração da
proteína (muda de forma).
Potencial elétrico da membrana
O potencial elétrico de uma membrana é a
diferença do potencial entre os meios intra e
extracelular. Causado por gradientes iónicos e pela
permeabilidade seletiva da membrana.
Seletivamente permeável a K⁺,
logo o potencial de
repouso resulta do potencial de equilíbrio do K⁺.
Potencial de repouso (-70mV):
distribuição
desigual de repouso de iões.
Caso particular do neurónio
Os neurónios são as células responsáveis pela
transmissão de informação do sistema nervoso,
sendo ao longo deste que o sinal elétrico do
impulso nervoso se propaga, das dendrites até à
arborização terminal do axónio, sob a forma de
corrente elétrica.
Neste caso, são necessários os iões sódio e
potássio gerados por difusão facilitada (move o K⁺
para fora da célula) e transporte ativo (move o K⁺
para dentro da célula devido ao potencial elétrico)
nas membranas dos neurónios, gerando um
potencial elétrico membranar.
Os canais proteicos podem estar fechados ou
abertos, consoante o estado de repouso dos
neurónios.
Se os canais de K⁺ abrirem, os K⁺ vão-se mover para
fora da célula. O potencial é negativo no interior e
positivo no exterior.
As cargas negativas no exterior atraem o K⁺, as
cargas positivas repelem K⁺.
Quando se igualam o sistema está em equilíbrio
(potencial de equilíbrio).
Num neurónio pode gerar-se um potencial de
repouso, com as cargas positivas mais
concentradas no exterior, ou um potencial de ação,
ou seja, a inversão rápida das cargas elétricas,
assistindo à despolarização da célula.
Posteriormente, dá-se a repolarização, através de
canais proteicos ou bombas de iões, retornando ao
potencial de repouso.
→ O Na⁺ tenta alterar o potencial da membrana
em direção ao seu potencial de equilíbrio –
positivo.
→ O K⁺ tenta alterar o potencial da membrana em
direção ao seu potencial de equilíbrio – negativo.
Bomba sódio potássio
- Nem o Na⁺ nem o K⁺ atravessam a membrana.
- A porta de ativação do Na⁺ abre-se e o Na⁺
passa para dentro da célula. - A porta de inativação do Na⁺ fecha e Na⁺ não
passa. A porta de ativação do K⁺ abre e o K⁺
passa para fora da célula. - A porta de ativação do Na⁺ fecha. O K⁺
continua a passar para fora da célula.
Medição do potencial membranar
Potencial de repouso: -30mV a -90mV
- Despolarizada: superior a -30mV
- Hiperpolarizada: inferior a -90Mv
Bomba de Sódio Potássio
- No início, a bomba está aberta para o interior da célula. Nesta forma, a bomba
vai se ligar a 3 iões sódio, devido à afinidade que possui com estes. - A ligação dos iões sódio estimula a hidrólise de ATP em ADP com a,
consequente, libertação de um grupo fosfato e fosforilação da bomba. - A fosforilação da bomba altera a sua forma expondo os iões sódio ao meio
extracelular e, devido à perda de afinidade destes com a bomba, os iões de
sódios libertam-se. - A bomba passa a possuir afinidade com iões potássio e liga-se a 2 destes iões
presentes no meio extracelular. - A ligação dos iões sódio provoca a libertação do fosfato da bomba,
desfosforilação da bomba e, consequente, alteração da sua forma para aberta
para o interior da célula(novamente). - Devido à alteração da forma, a bomba perde afinidade com os iões potássio,
libertando-os para o interior da célula. - Inicia-se um novo ciclo.
Citosqueleto e locumução celular
• Células utilizam os microfilamentos de actina e suas
proteínas acessórias para produzir movimento e sua
locomoção.
• Sucessivos ciclos de nucleação e liberação das
subunidades produzem prolongamentos na
membrana (região em vermelho) que forçam a célula
a acompanhar o sentido de nucleação.
• Mostra como esta estrutura é altamente dinâmica,
possuindo a incrível capacidade de se polimerizar e
despolimerizar rapidamente com o auxílio das
proteínas acessórias
Citoesqueleto
O citoesqueleto é uma estrutura dinâmica.
Existem três tipos de filamentos:
i. Microfilamentos ou Filamentos de
Actina ii. Microtúbulos de Tubulina iii. Filamentos intermédios