Resumão CM - Discursivas Flashcards

1
Q

O que compõe um prontuário médico? (9)

A
  • Identificação do paciente
  • anamnese
  • exame físico
  • exames complementares
  • hipóteses diagnósticas
  • diagnóstico definitivo
  • tratamento
  • evolução diária
  • identificação dos profissionais responsáveis.
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2
Q

De quem é o prontuário médico?

A

O prontuário pertence ao paciente, mas sua guarda e preservação são responsabilidade da instituição de saúde.

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3
Q

Qual o tempo mínimo que um prontuário médico deve ser armazenado?

A

Depende do local, variando entre 5 e 20 anos.

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4
Q

O que a ética médica determina sobre o prontuário?

A

Seu preenchimento é obrigatório, e o médico deve fornecer uma cópia ao paciente se solicitado.

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5
Q

Qual a diferença entre prescrição ambulatorial e hospitalar?

A

A prescrição ambulatorial comunica-se com o paciente, enquanto a hospitalar é voltada para a equipe de enfermagem.

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6
Q

O que é farmacovigilância?

A

Monitoramento contínuo da segurança dos medicamentos após sua comercialização.

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7
Q

Quais são as propriedades ideais de um medicamento? (7)

A
  • Efetividade
  • segurança
  • seletividade
  • reversibilidade
  • fácil administração
  • mínimas interações
  • ausência de reações adversas.
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8
Q

Quais são as finalidades dos fármacos? (4)

A
  • Preventiva (vacinas)
  • curativa (antibióticos)
  • substitutiva (hormônios)
  • paliativa (analgésicos).
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9
Q

Qual a diferença entre medicamento, suplemento e cosmético?

A

Medicamento é uma substância estranha ao organismo, suplemento é uma substância já presente no corpo, e cosmético tem finalidade estética.

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10
Q

O que caracteriza um medicamento de referência?

A

É o primeiro registrado na Anvisa, que serve como padrão para testes de eficácia e segurança.

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11
Q

Como ocorre o desenvolvimento de novos fármacos?

A

A maioria dos fármacos vem de fontes naturais e passam:

  • por testes em animais (2 a 4 anos)
  • testes clínicos em humanos (5 a 10 anos)

divididos em quatro fases.

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12
Q

Quais são as fases dos testes clínicos de um fármaco?

A

Fase I: Testa segurança e tolerabilidade em voluntários saudáveis.
Fase II: Avalia eficácia e define posologia em pacientes-alvo.
Fase III: Estudo duplo-cego para confirmar eficácia, minimizando viés.
Fase IV: Monitoramento pós-comercialização.

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13
Q

O que acontece após o fim da patente de um medicamento de referência?

A

O princípio ativo pode ser sintetizado por outros laboratórios, permitindo a produção de genéricos e similares.

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14
Q

O que são fármacos órfãos?

A

São medicamentos para doenças raras que não atraem interesse comercial da indústria farmacêutica.

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15
Q

Quais são os principais órgãos responsáveis pela farmacovigilância?

A

ANVISA, OMS e centros de farmacovigilância locais, que monitoram e notificam reações adversas.

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16
Q

O que é um efeito adverso idiossincrático?

A

É uma reação particular e imprevisível a um medicamento, independente da dose administrada.

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17
Q

Quais são os tipos de medicamentos disponíveis no mercado?

A

Referência: Primeiro registrado na ANVISA, com estudos comprovando eficácia e segurança.
Genérico: Mesmo princípio ativo e bioequivalência ao de referência, sem nome comercial.
Similar: Mesmo princípio ativo e indicação do referência, mas com possíveis variações nos excipientes.

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18
Q

O que é a janela terapêutica de um fármaco?

A

É a faixa de concentração plasmática em que um medicamento é eficaz sem causar toxicidade.

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19
Q

O que significa o efeito de primeira passagem?

A

É o metabolismo hepático que reduz a biodisponibilidade do fármaco antes de atingir a circulação sistêmica.

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20
Q

Quais são as principais vias de excreção de um fármaco?

A

Renal, biliar, pulmonar e por outros fluidos corporais como suor e leite materno.

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21
Q

O que é bioequivalência?

A

É a comparação entre um medicamento genérico ou similar com o de referência para garantir que tenham absorção e eficácia equivalentes.

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22
Q

O que é biodisponibilidade?

A

É a fração da dose administrada de um fármaco que atinge a circulação sistêmica em sua forma ativa.

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23
Q

Quais são as principais vias de administração de medicamentos? (10)

A
  • Oral
  • sublingual
  • parenteral (intravenosa, intramuscular, subcutânea)
  • inalatória
  • tópica
  • retal
  • oftálmica
  • nasal
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24
Q

O que caracteriza a via intravenosa?

A

É a via com maior biodisponibilidade (100%), pois o fármaco entra diretamente na circulação sistêmica.

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25
O que é efeito placebo?
É um efeito terapêutico observado após a administração de um fármaco sem princípio ativo, geralmente devido a fatores psicológicos.
26
Quais são os fatores que influenciam a farmacocinética de um medicamento? (4)
- Absorção - distribuição - metabolismo - excreção.
27
Qual a principal diferença entre farmacocinética e farmacodinâmica?
A farmacocinética estuda o que o corpo faz com o fármaco, enquanto a farmacodinâmica estuda o que o fármaco faz no corpo.
28
O que é metabolismo de primeira passagem?
É a metabolização do fármaco antes de atingir a circulação sistêmica, reduzindo sua biodisponibilidade.
29
Quais são as principais vias de eliminação de um fármaco?
Renal (mais comum), hepática (biliar), pulmonar e outros fluidos corporais (saliva, suor, leite materno).
30
O que significa a meia-vida de um fármaco?
É o tempo necessário para reduzir a concentração plasmática de um fármaco pela metade.
31
O que é a distribuição de um fármaco?
É o processo pelo qual um fármaco se espalha pelo organismo, atingindo diferentes tecidos e órgãos após ser absorvido.
32
Quais fatores influenciam a distribuição de um fármaco? (4)
- Fluxo sanguíneo - ligação às proteínas plasmáticas - Permeabilidade das membranas - solubilidade do fármaco.
33
O que é o volume de distribuição (Vd)?
É um parâmetro que indica a extensão da distribuição de um fármaco nos tecidos em relação ao plasma.
34
O que significa um fármaco ter um alto volume de distribuição?
Significa que ele se distribui amplamente nos tecidos e tem baixa concentração plasmática.
35
Quais são os principais sistemas de metabolismo dos fármacos?
O metabolismo hepático é o principal, sendo dividido em reações de fase I (modificação química, principalmente via citocromo P450) e fase II (conjugação para facilitar a excreção).
36
Como a idade pode afetar o metabolismo de um fármaco?
Neonatos possuem metabolismo hepático imaturo, enquanto idosos apresentam redução na função hepática, prolongando a meia-vida dos fármacos.
37
Qual a diferença entre metabolismo de fase I e fase II?
Fase I envolve oxidação, redução e hidrólise (principalmente pelo citocromo P450), enquanto fase II envolve reações de conjugação (como glicuronidação e sulfatação) para facilitar a excreção.
38
O que é clearance de um fármaco?
É a medida da eficiência com que um fármaco é removido do organismo, expressa em volume de plasma limpo por unidade de tempo.
39
Como a função renal afeta o clearance de um fármaco?
Pacientes com insuficiência renal apresentam redução na eliminação de fármacos excretados pelos rins, aumentando o risco de toxicidade.
40
O que é meia-vida de eliminação e como ela se relaciona com a frequência de administração de um medicamento?
A meia-vida de eliminação é o tempo necessário para reduzir a concentração plasmática de um fármaco pela metade. Quanto maior a meia-vida, menor a frequência de administração necessária.
41
O que é um fármaco pró-droga?
É um fármaco inativo ou pouco ativo que precisa ser metabolizado no organismo para se tornar ativo.
42
Qual a vantagem de se utilizar pró-drogas? (4)
Elas podem melhorar: - a absorção - distribuição - biodisponibilidade e - reduzir efeitos adversos no trato gastrointestinal.
43
Qual a principal via de eliminação dos fármacos hidrossolúveis?
A excreção renal.
44
O que acontece com fármacos que sofrem recirculação entero-hepática?
Eles são excretados pela bile, reabsorvidos no intestino e retornam ao fígado, prolongando sua meia-vida.
45
O que é efeito de tolerância a um fármaco?
É a redução progressiva da resposta a um fármaco com o tempo, exigindo doses maiores para obter o mesmo efeito.
46
O que é taquifilaxia?
É um tipo de tolerância rápida que ocorre após repetidas administrações do fármaco em um curto período.
47
O que diferencia a indução enzimática da inibição enzimática?
A indução enzimática aumenta a metabolização de fármacos, reduzindo sua eficácia, enquanto a inibição enzimática diminui o metabolismo, aumentando o risco de toxicidade.
48
O que são receptores farmacológicos?
São estruturas moleculares, geralmente proteínas, com as quais os fármacos interagem para produzir seus efeitos.
49
O que diferencia um agonista de um antagonista?
Um agonista ativa um receptor, enquanto um antagonista bloqueia sua ativação.
50
O que é efeito rebote de um fármaco?
É a intensificação dos sintomas após a suspensão abrupta de um fármaco, devido à regulação compensatória do organismo.
51
Quais são as principais classes de antibióticos? (7)
- Beta-lactâmicos - macrolídeos - tetraciclinas - aminoglicosídeos - quinolonas - sulfonamidas - glicopeptídeos.
52
Como os beta-lactâmicos agem contra bactérias?
Inibem a síntese da parede celular bacteriana, levando à lise da bactéria.
53
Qual é o principal efeito adverso dos aminoglicosídeos? (2)
- Nefrotoxicidade - ototoxicidade.
54
Quais são os principais efeitos adversos das quinolonas? (4)
- Tendinite - ruptura de tendão - prolongamento do intervalo QT - neurotoxicidade.
55
Qual é a diferença entre um bactericida e um bacteriostático?
Bactericidas matam diretamente as bactérias, enquanto bacteriostáticos inibem seu crescimento e reprodução.
56
Quais são as principais vias de administração de antibióticos? (4)
- Oral - intravenosa - intramuscular - tópica.
57
Quais são os principais grupos de anti-hipertensivos?
- Diuréticos - betabloqueadores - inibidores da ECA - bloqueadores dos canais de cálcio - vasodilatadores diretos.
58
Quais são as principais interações medicamentosas dos inibidores da ECA?
Podem causar: - hipercalemia quando associados a diuréticos poupadores de potássio - insuficiência renal quando combinados com AINEs.
59
Qual a principal precaução ao prescrever benzodiazepínicos?
Alto risco de dependência e depressão respiratória, especialmente quando combinados com opioides ou álcool.
60
Quais fármacos podem prolongar o intervalo QT e aumentar o risco de arritmias? (5)
- Quinolona - macrolídeos - antipsicóticos - antidepressivos tricíclicos - antiarrítmicos da classe III.
61
Quais são as principais vias de administração de medicamentos?
Oral, sublingual, parenteral (intravenosa, intramuscular, subcutânea), inalatória, tópica, retal e oftálmica.
62
Quais são as vantagens da via intravenosa?
Biodisponibilidade de 100%, efeito rápido, ideal para emergências e para fármacos com baixa absorção oral.
63
Qual a principal desvantagem da via oral?
Sujeita ao efeito de primeira passagem hepática, reduzindo a biodisponibilidade do fármaco.
64
Quais são as vantagens e desvantagens da via sublingual?
Evita o metabolismo de primeira passagem e proporciona efeito rápido, mas é limitada a fármacos lipossolúveis e de pequeno volume.
65
Quais fármacos são frequentemente administrados por via subcutânea?
Insulina, heparina de baixo peso molecular e alguns imunobiológicos.
66
Por que certos fármacos são administrados por via intramuscular?
Essa via permite liberação gradual do fármaco, útil para antibióticos de depósito, vacinas e hormônios.
67
Quais são os riscos da administração intramuscular?
Dor, risco de lesão nervosa e absorção variável dependendo da perfusão muscular.
68
Qual a vantagem da administração retal?
Evita parcialmente o metabolismo de primeira passagem e pode ser usada em pacientes inconscientes ou com vômitos.
69
Quais são os tipos de interações medicamentosas?
- Sinérgica (efeito aumentado) - antagonista (efeito reduzido) - alteração na farmacocinética (absorção, metabolismo ou excreção).
70
Quais fármacos podem ter interações significativas via citocromo P450?
Indutores como rifampicina e fenobarbital reduzem a ação de fármacos metabolizados, enquanto inibidores como cetoconazol e eritromicina aumentam seu efeito.
71
Quais são os principais tipos de erros relacionados à segurança do paciente na administração de medicamentos? (4)
- Erro de via de administração - erro de dose - erro de frequência - erro de medicação prescrita.
72
O que é um erro de dispensação?
Ocorre quando o medicamento é fornecido de forma incorreta na farmácia ou no hospital, como entregar um medicamento errado ao paciente.
73
Dê um exemplo de erro de armazenamento de medicamento.
Guardar insulina no congelador, comprometendo sua eficácia.
74
O que caracteriza um erro de administração de medicamento?
Quando o paciente ou profissional de saúde aplica o medicamento de forma errada, como insulina administrada incorretamente no subcutâneo.
75
Por que a segurança do paciente é essencial na prescrição médica?
Porque erros na prescrição podem levar a eventos adversos graves, incluindo toxicidade, ineficácia do tratamento ou interações perigosas.
76
Quais estratégias podem ser usadas para reduzir erros de prescrição?
Uso de letra legível, evitar abreviações ambíguas, revisar a dose e interação medicamentosa, e seguir protocolos padronizados.
77
Como o erro de frequência pode comprometer a eficácia do tratamento?
Se um medicamento for administrado em intervalos errados, pode perder seu efeito terapêutico ou causar acúmulo tóxico no organismo.
78
Quais são as principais medidas para prevenir erros na administração de medicamentos?
Conferência tripla (médico, farmacêutico e enfermagem), educação do paciente e uso de tecnologia (prescrição eletrônica).
79
O que é um erro de via de administração?
É quando o medicamento é administrado pela via errada, como um fármaco de uso oral sendo administrado por via intravenosa.
80
Qual a importância da farmácia clínica na segurança do paciente?
A farmácia clínica auxilia na revisão da prescrição, identificando interações e prevenindo erros antes da dispensação do medicamento.
81
O que é a Escala de Classificação de Manchester?
É um sistema de triagem hospitalar que classifica pacientes com base na gravidade de seu estado clínico, utilizando códigos de cores para definir a prioridade do atendimento, garantindo que os casos mais graves sejam tratados primeiro.
82
Quais são os principais fatores essenciais para a triagem eficiente segundo a Escala de Manchester?
Calma, conhecimento, treinamento da equipe e experiência são fundamentais para estabelecer prioridades.
83
Por que a intervenção precoce é importante na triagem hospitalar?
Porque permite identificar rapidamente pacientes em estado grave e iniciar o tratamento adequado, reduzindo riscos de complicações e mortalidade.
84
Como a experiência do profissional influencia a triagem hospitalar?
Profissionais experientes conseguem identificar sinais críticos de forma mais rápida e precisa, garantindo um atendimento mais eficaz.
85
A Escala de Manchester prioriza atendimento por ordem de chegada?
Não. A prioridade é determinada pela gravidade do caso, não pela ordem de chegada.
86
Quais são os benefícios de um sistema de triagem bem estruturado?
Reduz o tempo de espera para casos graves, otimiza o uso de recursos hospitalares e melhora a segurança do paciente.
87
O que pode acontecer se a triagem não for bem conduzida?
Pacientes graves podem ter atendimento atrasado, aumentando o risco de complicações e mortalidade.
88
Quais são as cinco categorias da Escala de Manchester e seus tempos de atendimento?
🔴 Emergência (vermelho) – Atendimento imediato (0 min) 🟠 Muito Urgente (laranja) – Atendimento praticamente imediato (10 min) 🟡 Urgente (amarelo) – Atendimento rápido, mas pode aguardar um pouco (50 min) 🟢 Pouco Urgente (verde) – Pode aguardar atendimento ou ser encaminhado a outro serviço (120 min) 🔵 Não Urgente (azul) – Pode aguardar ou ser encaminhado a outro serviço (240 min)
89
Qual a cor da pulseira para um paciente que necessita de atendimento imediato?
🔴 Vermelha – Emergência.
90
Um paciente classificado como 'Muito Urgente' deve ser atendido em até quantos minutos?
🟠 10 minutos.
91
Qual cor é atribuída a pacientes que podem aguardar até 120 minutos para atendimento?
🟢 Verde – Pouco Urgente.
92
Se um paciente recebe a classificação azul, qual a conduta mais provável?
🔵 Pode aguardar atendimento ou ser encaminhado para outro serviço de saúde.
93
Todos os pacientes classificados na Escala de Manchester são atendidos dentro do tempo estabelecido?
Não. O tempo indicado é uma referência ideal, mas pode ser afetado pela demanda hospitalar.
94
O que deve ser priorizado na abordagem de pacientes graves?
Identificação rápida e propedêutica imediata, com foco em situações de risco iminente de morte.
95
Quais são as principais emergências médicas que exigem intervenção imediata? (9)
- Politraumatismo - hemorragias agudas com choque hemorrágico - síndrome coronariana aguda - acidente vascular cerebral (AVC) - choque (séptico, cardiogênico, obstrutivo e hipovolêmico) - sepse - meningite - neutropenia febril - emergência hipertensiva.
96
Qual a diferença entre emergências e urgências médicas?
Emergências exigem intervenção imediata para evitar risco de morte, enquanto urgências requerem tratamento rápido, mas sem risco iminente de vida.
97
Dê um exemplo de uma urgência médica.
Abdome agudo inflamatório, obstrutivo ou perfurativo.
98
Dê um exemplo de uma emergência médica.
Acidente vascular cerebral (AVC).
99
O que é a “Sala Vermelha” no contexto hospitalar?
É a área de emergência onde são tratados os pacientes críticos que necessitam de monitorização intensiva.
100
Quais são os principais sinais avaliados na triagem de um paciente grave? (5)
- Frequência cardíaca (FC) - frequência respiratória (FR) - pressão arterial (PA) - saturação de oxigênio (SatO2) - temperatura corporal (Tax).
101
Quais são os principais destinos do paciente após a triagem em um pronto atendimento?
Encaminhamento para cirurgia, UTI, hemodinâmica, outro hospital ou alta hospitalar.
102
Quais profissionais são responsáveis pela triagem inicial de um paciente grave?
Equipe de enfermagem, técnico de enfermagem e paramédico.
103
Por que o tempo é um fator essencial na abordagem do paciente grave?
Porque a rápida identificação e intervenção reduzem a mortalidade e melhoram os desfechos clínicos.
104
Quais são os principais locais para punção arterial na gasometria arterial?
Artéria radial, braquial e femoral.
105
Quando é indicado o uso de um cateter intra-arterial para monitoramento contínuo da pressão arterial invasiva (PAI)?
Quando for necessário coletar mais de três gasometrias seriadas em 24 horas.
106
Além da necessidade de múltiplas gasometrias, quais são outras indicações para monitoramento da PAI? (6)
- Choque - emergência hipertensiva - uso de drogas vasoativas - instabilidade hemodinâmica - arritmias cardíacas - obesidade mórbida
107
Por que métodos não invasivos podem não ser fidedignos na aferição da pressão arterial em certos pacientes?
Porque obesidade e edema significativos podem alterar os valores medidos.
108
Quais são as principais complicações do cateter intra-arterial?
Trombose e laceração arterial.
109
Quais são as indicações para oxigenoterapia? (4)
- Dispneia - uso de musculatura acessória - taquipneia - saturação de oxigênio (SatO₂) menor ou igual a 94%.
110
Quais são as principais modalidades não invasivas de oferta de oxigênio? (6)
- Cateter nasal (1 a 2 L/min, FiO₂ de 24 a 27%) - Máscara facial de O₂ (10 a 15 L/min, FiO₂ em torno de 40%) - Máscara Venturi (titulação mais precisa da FiO₂) - Máscara facial com reservatório - Máscara de ventilação não invasiva (VNI) com pressão positiva - Dispositivo ambu-máscara
111
Quais são as modalidades invasivas de oxigenoterapia?
Traqueostomia, intubação orotraqueal e cricotireoidostomia.
112
Quando é indicado o acesso venoso central? (4)
- Quando há necessidade de administração de fármacos de alta osmolaridade - nutrição parenteral - infusão rápida de fluidos - monitoramento hemodinâmico avançado.
113
Quais são as principais veias utilizadas para acesso venoso periférico?
Veia antecubital (grosso calibre), geralmente com Jelco 14, 16 ou 18.
114
Quais são as principais indicações para monitoramento da pressão arterial invasiva (PA invasiva)? (7)
- Mais de 3 gasometrias seriadas em 24h - Choque - Emergência hipertensiva - Uso de drogas vasoativas - Instabilidade hemodinâmica - Arritmias cardíacas - Obesidade mórbida
115
Por que os métodos não invasivos de aferição da pressão arterial podem ser imprecisos?
Porque obesidade e edema importantes podem interferir na precisão das medições.
116
Por que a PA invasiva é útil em pacientes em choque ou em uso de drogas vasoativas?
Permite monitorização contínua e precisa da pressão arterial, essencial para ajuste fino do tratamento.
117
Quais são as principais complicações da cateterização arterial para PA invasiva?
Trombose, Laceração arterial
118
Quem pode realizar o procedimento de inserção do cateter intra-arterial?
É um procedimento médico, realizado por médicos treinados.
119
Quais são os principais tipos de receitas médicas? (5 + subtipos)
- Receita Simples - Receita de Controle Especial - Receitas Amarelas (A1, A2, A3) - Receitas Azuis (B1, B2) - Receitas Brancas (C1, C2, C3, C4, C5)
120
Para quais medicamentos é utilizada a Receita Simples?
Medicamentos anódinos e de tarja vermelha, com os dizeres 'venda sob prescrição médica'.
121
Como é estruturada a Receita Simples?
Frente: Nome do medicamento, posologia, duração do tratamento, nome e dados do paciente, nome e dados do prescritor. Verso: Orientações dadas ao paciente.
122
Quais medicamentos exigem Receita de Controle Especial?
Medicamentos de tarja vermelha com os dizeres 'venda sob prescrição – só pode ser vendido com retenção da receita'.
123
Como é a Receita de Controle Especial?
Receita branca de 2 vias (carbonada).
124
Qual a validade e duração do tratamento permitido para as receitas amarelas e azuis?
Receitam medicamentos para no máximo 2 meses e têm validade de 30 dias.
125
Quais medicamentos são prescritos na Receita Amarela?
A1 e A2: Entorpecentes, A3: Psicofármacos.
126
Quais medicamentos são prescritos na Receita Azul?
- B1: Psicofármacos como benzodiazepínicos e barbitúricos - B2: Anorexígenos.
127
Quais medicamentos são prescritos na Receita Branca?
- C1: Anticonvulsivantes - C2: Retinoides - C3: Imunossupressores (talidomida) - C4: Antirretrovirais (AIDS, hanseníase, tuberculose) - C5: Anabolizantes (contendo CID e CPF do médico).
128
O que deve ser incluído na prescrição de medicamentos classificados como C3 (Talidomida)?
Além da receita, é necessário o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).
129
Quais são as principais apresentações dos fármacos parenterais?
Solução, Suspensão, Pó (frequentemente utilizado para aumentar a validade do medicamento)
130
Quais são os principais tipos de acondicionamento dos fármacos parenterais?
Ampola, Frasco, Flaconete, Âmbar (frasco escuro para medicamentos fotossensíveis)
131
O que é liofilização?
É o processo em que um pó liofilizado deve ser misturado com um reconstituinte para se tornar um medicamento pronto para uso.
132
O que é reconstituição de um medicamento?
É a mistura do pó liofilizado com um diluente adequado para torná-lo uma solução administrável.
133
Qual a diferença entre reconstituição e diluição?
Reconstituição: Mistura do pó com um diluente específico para ativação do medicamento. Diluição: Ajuste da concentração do fármaco para melhorar a farmacocinética e evitar efeitos adversos como flebite.
134
Quais são os principais objetivos da diluição de medicamentos?
Reduzir osmolaridade (diminuindo o risco de flebite), Ajustar a concentração adequada para administração segura
135
Quais são os principais diluentes utilizados na diluição de fármacos?
Água destilada, Soro fisiológico (SF 0,9%), Soro glicosado (SG 5%)
136
Qual a diferença entre 'diluir em' e 'diluir para'?
'Diluir em': Quantidade exata do diluente usado. 'Diluir para': Volume final do medicamento após a diluição.
137
Dê um exemplo de prescrição que não exige reconstituição.
Novalgina (Dipirona), pois já é uma solução líquida pronta para administração.
138
Dê um exemplo de interação medicamentosa incompatível em diluição.
Furosemida não deve ser diluída junto com Fenitoína, Vancomicina ou Midazolam.
139
O que é reconstituição de medicamentos?
É a adição de um diluente adequado a um medicamento liofilizado (em pó) para torná-lo uma solução administrável.
140
Quais são os principais diluentes utilizados na reconstituição de fármacos?
Água destilada, soro fisiológico (SF 0,9%) e soro glicosado (SG 5%).
141
O que é diluição de medicamentos?
É a adição de um solvente para ajustar a concentração do medicamento, melhorando sua farmacocinética e evitando efeitos adversos, como flebite.
142
Quais são os principais objetivos da diluição de medicamentos?
Reduzir osmolaridade para evitar flebite. Ajustar a concentração para uma administração segura.
143
Qual a diferença entre 'diluir em' e 'diluir para'?
'Diluir em': Quantidade exata de diluente adicionada ao medicamento. 'Diluir para': Volume final do medicamento após a diluição.
144
Dê um exemplo de medicamento que requer reconstituição antes da administração.
Ceftriaxona, que precisa ser reconstituída com diluente antes da infusão.
145
O que pode acontecer se um medicamento for diluído de forma incorreta?
Alteração na biodisponibilidade, eficácia terapêutica e segurança, podendo levar a toxicidade ou inativação do fármaco.
146
Por que a indústria farmacêutica utiliza a apresentação em pó liofilizado?
Para aumentar o prazo de validade do medicamento.
147
Quais são os tipos mais comuns de incompatibilidades na diluição de medicamentos?
Incompatibilidade química (precipitação) e incompatibilidade farmacológica (interação entre fármacos).
148
Dê um exemplo de incompatibilidade medicamentosa na diluição.
A furosemida não pode ser diluída junto com fenitoína, vancomicina ou midazolam.
149
Qual a principal diferença entre acesso venoso periférico e central?
O acesso venoso periférico é obtido em veias superficiais dos membros superiores, enquanto o acesso venoso central envolve a inserção do cateter em veias calibrosas (jugular, subclávia ou femoral).
150
Quais são as principais indicações para acesso venoso periférico?
Administração de medicamentos de curta duração, hidratação, transfusão sanguínea e administração de antibióticos.
151
Quais são as principais indicações para acesso venoso central?
Necessidade de fármacos com alta osmolaridade, nutrição parenteral, infusão rápida de fluidos e monitoramento hemodinâmico.
152
Quais são as principais veias utilizadas para punção periférica?
Veias cefálica, basílica e mediana do antebraço.
153
Quais são os principais locais para inserção de cateter venoso central?
Veia jugular interna, veia subclávia e veia femoral.
154
Por que o acesso venoso femoral não é o mais recomendado para uso prolongado?
Apresenta maior risco de infecção e trombose venosa profunda.
155
O que é o cateter de PICC (Cateter Central de Inserção Periférica)?
É um tipo de cateter inserido em veia periférica, mas cuja extremidade atinge a circulação central.
156
Qual é a técnica mais utilizada para inserção de cateter venoso central?
Técnica de Seldinger, que utiliza punção com agulha, passagem de fio-guia e dilatação do vaso antes da inserção do cateter.
157
Quais são as principais complicações do acesso venoso central?
Pneumotórax (especialmente em punção subclávia), hemorragia, infecção e trombose.
158
Quais medidas reduzem o risco de infecção no uso de acesso venoso central?
Uso de técnica asséptica, troca periódica de curativos e retirada do cateter assim que não for mais necessário.
159
Por que é necessário ajustar o volume na reconstituição de alguns fármacos?
Porque alguns medicamentos liofilizados aumentam o volume total da solução após a reconstituição, como ocorre com a penicilina G sódica e potássica.
160
O que acontece ao adicionar 2 mL de pó liofilizado em 8 mL de diluente?
O volume final não será exatamente 10 mL, pois o pó reconstituído aumenta o volume total.
161
Como garantir que a concentração final do fármaco seja precisa após a reconstituição?
O volume do diluente deve ser ajustado para compensar o aumento de volume causado pelo pó do medicamento.
162
O que significa 'diluir para 30 mL'?
Significa que o volume final da solução deve ser de 30 mL, ou seja, se houver 2 mL de medicamento, deve-se adicionar 28 mL de diluente.
163
O que significa 'diluir em 30 mL'?
Significa que 30 mL de diluente são adicionados ao medicamento, resultando em um volume total maior que 30 mL.
164
Qual diluente pode ser utilizado para diluir a penicilina G sódica e potássica após a reconstituição?
Soro fisiológico 0,9%.
165
Por que é importante saber se um medicamento altera o volume após reconstituição?
Para evitar erros de concentração, garantindo que a dose administrada ao paciente seja correta.
166
O que pode acontecer se um medicamento for diluído incorretamente?
Pode resultar em subdosagem ou superdosagem, afetando a eficácia e segurança do tratamento.
167
Quando se fala em reconstituição de um medicamento, o volume final deve ser baseado no quê?
No volume final desejado após a adição do pó liofilizado, ajustando a quantidade de diluente.
168
Qual a implicação clínica de não ajustar corretamente o volume final na diluição de antibióticos?
O paciente pode receber uma concentração inadequada, reduzindo a eficácia ou aumentando os riscos de toxicidade.
169
Quais são os principais elementos de uma prescrição hospitalar?
Nome do medicamento ou princípio ativo, concentração, forma farmacêutica, dose, diluente e volume, via de administração, tempo de infusão, intervalo de doses.
170
Quais são os tipos de prescrição hospitalar?
Prescrição de rotina, prescrição de urgência, prescrição de emergência, prescrição SOS (se necessário), prescrição ACM (a critério médico).
171
Qual a diferença entre prescrição de urgência e emergência?
Urgência: O medicamento deve ser administrado imediatamente, mas não há risco iminente de morte. Emergência: Situação crítica, muitas vezes com prescrição verbal e administração imediata.
172
Qual é a estrutura da prescrição hospitalar?
Na frente: dieta, medicamentos, sinais vitais, cuidados gerais e específicos. No verso: evolução da enfermagem.
173
O que é uma prescrição SOS?
Medicação que será administrada somente se necessário, por exemplo: Dipirona 1g EV a cada 8h caso febre ou dor.
174
O que é a prescrição ACM?
"A critério médico" – significa que a administração do medicamento pode ser feita de acordo com a avaliação clínica do médico, sem obrigatoriedade fixa.
175
Quais são as etapas essenciais na prescrição do paciente crítico?
Nutrição, hidratação, antibióticos, drogas vasoativas, analgesia e sedação, medicações específicas, antieméticos e antitérmicos, profilaxias (TVP, úlcera de estresse), controle glicêmico, monitorização contínua.
176
Se um medicamento for prescrito sem a palavra “AGORA”, quando ele será administrado?
No horário padrão do hospital, apenas uma vez.
177
Quando a prescrição hospitalar deve ser revisada?
Deve ser revisada a cada 24 horas, especialmente em pacientes críticos.
178
Qual a importância da comunicação em alça fechada na prescrição verbal?
Garante que a ordem médica seja repetida corretamente, reduzindo o risco de erros na administração do medicamento.
179
Quais medidas reduzem erros em prescrição hospitalar?
Uso de nomes genéricos, evitar abreviações e escrita ilegível, comunicação clara com equipe de enfermagem.
180
O que é a comunicação em alça fechada na prescrição verbal?
É a repetição da ordem médica pela enfermagem para garantir que foi entendida corretamente.
181
O que deve ser prescrito primeiro no paciente crítico?
Nutrição, hidratação, antibioticoterapia, drogas vasoativas, analgesia e sedação.
182
Qual é a diferença entre prescrição de rotina e prescrição SOS?
Prescrição de rotina: Medicamento administrado em horários fixos. Prescrição SOS: Medicamento administrado apenas se necessário. ## Footnote Exemplo: analgésico para dor.