Residência Dor Flashcards

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1
Q

Fibra A-delta

A

Dor (rápida), temperatura e tato
Poucomielizinada (mas tem mielina)
Unimodais

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Q

Fibra A-beta

A

Tato e propriocepção

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3
Q

Fibra A-alfa

A

motoras e de propriocepção

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4
Q

Fibras B

A

autonômicas pré-ganglionares

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5
Q

Fibras C

A

Dor (lenta), temperatura e tato (na raiz dorsal)
(autonômicas): autonômicas pós ganglionares

São fibras polimodais

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6
Q

Quais corpúsculo está associado ao nociceptor?

A

Nenhum, apenas terminações nervosas livres

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7
Q

Quais as etapas do sinal doloroso?

A

Transdução, Transmissão, Modulação, Percepção

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8
Q

O que é a transdução do sinal doloroso? Onde acontece?

A

Energia Termoquímica transformada em sinal elétrico, acontece no nociceptor

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9
Q

Quais as fases do potencial de ação?

A

Fase 0: Repouso
Fase 1: Despolarização
Fase 2: Repolarização
Fase 3: Volta ao repouso (dependente de NaKATPase (para trocar sodio por potassio)

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10
Q

Onde acontece a primeira sinapse?

A

Corno posterior da medula

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11
Q

Na transdução, cite alguns dos receptores envolvidos e suas respectivas sensibilidades

A

ASIC: H+ (ácido)
TRPV (vaniloide): Substancia P
GPCR: Prostaglandinas

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12
Q

Onde se situam as Lâminas de Rexed na medula? (e quantas são?)

A

Substância cinzenta
São 10

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13
Q

Quais são as lâminas de rexed sensitivas

A

1 a 6
7-9 são motoras e 10 é autonômica

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14
Q

Para quais lâminas se projetam as fibras de dor?

A

Lâminas 1 e 2 (substâncias gelatinosa - superficial)
Lâmina 5 (profunda - apenas Ad)
4 e 10 em menor grau

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15
Q

Principais Neurotransmissores excitatórios do corno dorsal da medula?

A
  • Glutamato
  • Aspartato
  • Substância P (substancia pain)
    Peptídeo relacionado ao gene da calcitonina (CGRP)
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16
Q

O que é necessário para a liberação de neurotransmissor na primeira sinapse?

A

Ação dos Canais de CÁLCIO voltagem dependentes: influxo de cálcio na célula

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17
Q

Por onde a dor é conduzida pelo segundo neurônio?

A
  • 75% Pelo trato espinotalâmico (e sempre cruzam 1 a 2 segmentos acima)
    – ascendem até o tálamo para fazer sinapse com 3 neurônio
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18
Q

Quais as divisões do Trato Espinotalâmico e pra onde se dirigem?

A

Neoespinotalâmico: córtex somatossensorial (localização e intensidade da dor)

Paleoespinotalâmico: estruturas límbicas (aspectos afetivos e motivacionais)

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19
Q

Que outros tratos existem no segundo neurônio?

A

Espino-reticular e espino-mesencefálico aspectos subjetivos e autonômicos da dor)

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20
Q

Onde agem os antiinflamatórios

A

Periferia, sensibilização periférica
Corno dorsal da medula
alguns atravessam barreira hematoencefalica e tem ação central e periférica

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21
Q

Onde agem os anestésicos locais

A

Na periferia, inibindo a condução do sinal doloroso pelos canais de sódio

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22
Q

Onde agem os Anticonvulsivantes

A

Corno dorsal da medula
– pregabalina e gabapentina agem nos canais de cálcio voltagem dependentes

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23
Q

Onde agem os opioides

A

No corno dorsal da medula (influxo de K e bloqueando canal de calcio)
e na via analgésica descendente

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24
Q

Principais componentes da Via Analgésica Descendente?

A
  • Substância Cinzenta Periaquedutal (+ receptores opioides)
  • Núcleo magno da rafe no bulbo (+ Serotonina)
  • Locus Coeruleus (+ noradrenalina)
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25
Q

Classificação da Sd Complexa de Dor Regional (SCDR)

A

SCDR tipo I: sem lesão neural maior
SCDR tipo II: com lesão neural
SCDR não-especificada: preenche parcialmente os critérios de SCDR e os sintomas não são explicados por outra doença

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26
Q

Fisiopatologia da SCDR

A

Exacerbação de mecanismos de sensibilização central e periférica

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27
Q

Alterações periféricas em pacientes com SCDR?

A
  • Aumento de mediadores pró-inflamatórios
  • Diminuição de anti-inflamatórios (IL-10)
  • Aumento de expressão de receptores inflamatorios
  • DIMINUIÇÃO da densidade de fibras Adelta e C (PARADOXO)
  • Inervação anômala de glândulas sudoríparas e folículos pilosos
  • Redução de norepinefrina no membro afetado cronicamente
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28
Q

na SCDR quais os 3 estágios clássicos?

A
  • Agudo ou quente (simpático)
  • Intermediário: distrófico, com alterações vasomotoras
  • Avançado: frio e atrófico

Em desuso pq é frequente ter os 3 estágios ao mesmo tempo

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29
Q

Critérios da IASP para o diagnóstico de SCDR

A
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30
Q

Que exames complementares podemos pedir na SCDR?

A
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31
Q

Como pode ser feita prevenção de SCDR?

A

Primária: Vitamina C (pra fratura de punho, pode ser extrapolado?)

Secundária (já teve SCDR I): Calcitonina 100U SC 1x ao dia por 4 semanas

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32
Q

Tratamento Farmacológico para SCDR

A

Gabapentinoides (melhor evidência)

Inibidores de Reabsorção óssea (bisfosfonados, calcitonina)

Menor evidência para outros anticonvulsivantes, e também para antidepressivos

Uso de Opioides com cuidado

Evidência CONTRA Aline e corticoide

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33
Q

Tratamento intervencionista da SCDR

A

Bloqueios de cadeia simpática
Bloqueios de nervos periféricos
Neuroestimuladores de medula espinhal

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34
Q

O que é sensibilização periférica?

A

Sensibilização do NOCICEPTOR por mecanismos periféricos

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35
Q

Quais mediadores inflamatórios estão relacionados a sensibilização periférica?

A

IL1 IL6
Histamina Bradicinina
Prostaglandinas
Adenosina
H+
ATP
NGF. IJF

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36
Q

Como acontece a sensibilização periférica?

A

O tecido lesado libera mediadores inflamatórios
que recrutam células (neutrofilos, monolitos macrófagos, mastócitos)
liberam mais mediadores inflamatórios e sensibilizam o nervo

A via final é alteração gênica do nociceptor, com produção de fatores inflamatórios pelo próprio neurônio

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37
Q

Como tratar sensibilização periférica?

A
  • AINE, Corticoide
  • Anestésico local (reduz a condução da fibra hiperexcitável)
  • Capsaicina (diminui substancia P em receptores vaniloides)
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38
Q

Como funciona a sensibilização central mediada por NMDA? (5 passos)

A

1) Estímulo intenso e persistente
2) Excesso de substâncias inflamatórias na 1 sinapse (sobretudo glutamato)
3) Ativação de canais NMDA pós sinópticos
4) Ativa vias de sinalização dependentes de Calcio
5) Aumenta excitabilidade do segundo neurônio

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38
Q

Via final do NMDA aumentando excitabilidade do segundo neurônio (WIND UP?)

A
  • Fosforilação: Canais excitatórios são fosforilamos e ficam mais fáceis de carregar o estimulo doloroso
  • Traffiking: migração de receptores do centro do nervo para a periferia, facilitando o estimulo doloroso
  • Transcrição: transcrição de genes que levam a um esforço duradouro na sinapse
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38
Q

Como funciona a sensibilização central por desinibição?

A

Perda de inibição de interneuronios inibitórios (GABA e Gly)

Perda de inibição de interneurônio excitatórios PKCy permite o estimulo doloroso por fibras Abeta (de tato): Alondinia

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39
Q

Como funciona a sensibilização central por ativação da micróglia?

A

1) Lesão Neural
2) Libera ATP e algumas citadinas
3) recrutam células da Micróglia
4) Liberação de citocinas pró-inflamatórias específicas
5) Sensibilização do segundo neurônio

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40
Q

Quais vértebras cervicais são mais suscetíveis a deslocamentos, espondilose e estenoses?

A

C5/C6

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41
Q

Como é a enervação das facetas cervicais?

A

Pelo ramo médio do mesmo nível + 1 nível acima e um abaixo

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42
Q

Dor Axial x Dor Radicular

A
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43
Q

Dor de Estenose de Canal Cervical

A

Piora à Extensão e melhora à flexão

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44
Q

O que acontece à Flexão Ventral Cervical? (canal, forame, disco, musculatura)

A

Alarga o canal vertebral
Alarga o forame
Comprime a região anterior dos discos
Contratura da musculatura posterior do pescoço

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45
Q

O que acontece a Extensão Dorsal Cervical (canal, forame, disco, musculatura)

A

Encurta o canal vertebral
Encurta o forame
Comprime região posterior do disco
Relaxa a musculatura cervical (melhora dor miofacial)

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46
Q

O que acontece a rotação ou flexão lateral ipsilateral (musculatura, forame, faceta)

A

Relaxa musculatura ipsilateral
Comprime forame ipsilateral (piora dor radicular ipsilateral)
Pressão na faceta ipsilateral (dor facetaria)

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47
Q

O que acontece a rotação ou flexão lateral contralateral (musculatura, forame, faceta)

A

Contrai musculatura contralateral
Alarga forame contralateral (melhora dor radicular contralateral)
Alivia na faceta contralateral (dor facetaria)

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48
Q

Gradação de Força Muscular

A
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49
Q

Reflexos, Inervação e Raiz dos nervos cervicais

A
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50
Q

C5 (dermátomo, miótomo e reflexo?)

A

Proximal e lateral (deltoide)
Deltoide
Reflexo bicipital

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51
Q

C6 (dermátomo, miótomo e reflexo?)

A

Região lateral do antebraço
extensores do punho
reflexo estilorradial

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52
Q

C7 (dermátomo, miótomo e reflexo?)

A

Dedo médio
Tríceps, extensores dos dedos, flexor radial do carpo
Reflexo tricipital (punho pra baixo)

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53
Q

C8 (dermátomo, miótomo e reflexo?)

A

Região ulnar do 5 dedo da mão
Flexão dos dedos, músculos interósseos

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54
Q

Testes de Nervos Periféricos (Radial, Ulnar, Mediano, Axilar, Musculocutaneo)

A
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55
Q

Teste de Spurling (cervical)

A

Extensão dorsal e flexão lateral para o lado da dor

Compressão foraminal: detecta dor radicular
(na dor facetaria, não há irradiação típica radicular)

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56
Q

Teste de Distração (spurling reverso)

A

Paciente deitado, examinador atras
TRAÇÃO DA CABEÇA

Alarga o forame e melhora dor e parestesia

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57
Q

Dor contraleteral à lateralizarão do pescoço?

A

Dor miofascial

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58
Q

Síndrome de Eagle

A

ossificação do ligamento estilohioideo
Dor cervical mais axial
Dor faringer recorrente (anterior), cefaleia, otalgia, dor facial

Em geral evolui estiloidectomia

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59
Q

Dos antidepressivos triciclicos, quais tem melhor perfil, com menos efeitos adversos?

A

Nortriptilina e Desipramina

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60
Q

Contra indicação dos tricíclicos

A
  • Doença isquemia ou risco de morte súbita cardíaca
  • CI relativa para idosos, hiperplasia prostática, distúrbios de condução cardíaca e outras doenças sensíveis a efeitos anticolinérgico
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61
Q

Qual a dose dos Duais?

A

Duloxetina: 30-60mg inicial até 120mg (preferir a noite)

Venlafaxina: 37,5-75mg inicial até 150mg
(preferir de dia)

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62
Q

Contraindicação aos Duais?

A

Uso de iMAO ou insuficiencia hepática

CI relativa para hipertensão e taquicardia (pior na Venlafaxina)

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63
Q

Dose dos Gabapentinoides

A

Gabapentina: 100-300mg 1x ao dia até de 8/8h (inicial) - Dose máxima de 2400mg/dia
(há redução da biodisponibilidade ao aumentar a dose)

Pregabalina: 50-100mg 1x até 12/12h (inicial)

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64
Q

Particularidades dos Gabapentinoides

A
  • Atuam nos Canais de Cálcio volt. dependentes
  • Sem interações medicamentosas (não provoca indução enzimática)
  • eliminada inalterada em fezes e urina
  • Gabapentina: alterar dose na função renal, mas não contraindica
  • Pregabalina tem maior lipossolubilidade e maior afinidade pelo receptor e maior meia vida (doses menores e menos frequentes)
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65
Q

Carbamazepina (mecanismo de ação, posologia e efeitos adversos)

A
  • Mec: bloqueio de canais de sódio nos aferentes primários
  • Posologia: 200-400mg/dia (1x ou 2x ao dia)
    – Neuralgia do trigêmeo: 400-1200mg/dia
  • tontura, náuseas, salivação, ataxia, leucopenia, hiponatremia
    (Oxcarbamazepina tem mais hipoNa)
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66
Q

Carbamazepina contraindicações

A

BAV,
patologia da medula óssea,
porfiria,
iMAO

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67
Q

Lamotrigina (mecanismo de ação, posologia e efeitos adversos)

A
  • Canais de sódio (e pequena contribuição de serotonina e bloqueio de canais de cálcio)
  • Dose inicial de 25-50mg dose habitual para dor 50-200mg
  • Menor perfil de EA, mas maior incidência de farmacodermias - deve ser descontinuada
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68
Q

Topiramato (mecanismo de ação, posologia e efeitos adversos)

A
  • Potencializador da atividade dependente de GABA
  • Doses menores (25mg) dose alvo entre 50-100mg
  • EA: semelhantes a outros anticonvulsivantes e pode levar a perda de peso
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69
Q

Cetamina (mecanismo de ação, posologia e efeitos adversos)

A

Antagoniza NMDA no corno dorsal da medula

0,05-0,5mg/kg
– Resgates de 0,05-0,1mg/kg

náusea, vômito, tontura, sedação/sonolência, aumento da PA e FC, alucinações, mioclonias

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70
Q

Lidocaina (mecanismo de ação)

A
  • Bloqueio de canais de Na e K e canais de Ca: diminui atividade neuronal
  • Inibe receptores NMDA e de glutamato no corno dorsal da medula
  • Inibe taquicininas na medula espinhal
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71
Q

Lidocaina no Bloqueio simpático venoso (como fazer?)

A

3-5mg/kg em infusão de 1-4h, repetido 1x por semana por 3 a 5 semanas

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72
Q

Capsaicina (mecanismo e dose)

A
  • Se liga aos receptores vaniloides na periferia (TRPV) reduzindo ativação deste por substancia P e CGRP
  • Creme 3-4x ao dia (0,025% a 0,075%)
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73
Q

Lidocaína tópica (posologia)

A

Lidocaína tópica 5%

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74
Q

Relaxantes musculares
- 1 de ação central
- 1 semelhante a tricíclicos
- 1 agonista GABA

A
  • 1 de ação central: Carisoprodol
  • 1 semelhante a tricíclicos: Ciclobenzaprina
  • 1 agonista GABA: Baclofeno
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75
Q

Efeitos da Acupuntura (local, segmentar e supra-segmentar)

A

Local: inibição de Cox, efeito opioide e canabinoide

Segmentar: liberação de opioide na primeira sinapse
(encefalina, dinorfina, serotonina e noradrenalina)

Supra-segmentar: liberação de beta-endorfinas cerebrais e via analgésica descendente

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76
Q

Mecanismos de Ação dos Opioides

A
  • Aumenta o fluxo de K pós-sinaptico (hiperpolariza o segundo neurônio)
  • Inibem canais de calcio voltagem dependentes pre sinópticos (diminuiu NT excitatorio na sinapse)
  • Estimula sinapse da via analgesica descendente
77
Q

Buprenorfina (receptor e potência)

A

Agonista parcial Mu e antagonista Kappa

75x mais potente que a morfina

78
Q

Morfina VO, EV, epidural, intratecal (potencias)

A

300mg VO = 100mg EV = 10mg epidural = 1mg intratecal

79
Q

Alterações Físicas Mensuráveis na Fibromialgia

A
  • Neuroendócrinos (eixo hipotálamo-hipofise-adrenal)
  • Neurovegetativos (aumento do tonus simpatico e noradrenalina circulante)
  • Sensibilização periférica exacerbada (aumento de interleucinas na periferia)
  • Sensibilização Central exacerbada (NT excitatorios no SNC - substâncias P)
  • Redução de NT analgésicos (dopamina, serotonina, triptofano e endorfinas)
80
Q

Critérios Diagnósticos de Fibromialgia (condição 1):

A

1: Índice de dor generalizada 7 ou mais + gravidade dos sintomas 5 ou mais

ou

2: índice de dor generalizada 3-6 + gravidade dos sintomas 9 ou mais

81
Q

Quais os 3 sintomas principais pesquisados nos critérios diagnósticos de fibromialgia?

A
  • Fadiga
  • Acordar Cansado
  • Sintomas Cognitivos
82
Q

Critérios Diagnósticos de Fibromialgia (condições 2 e 3)

A

Condição 2: os sintomas se mantiveram mais ou menos constantes por pelo menos 3 meses

Condição 3: Não há outras causas que expliquem a dor

83
Q

Principais diagnósticos diferenciais para fibromialgia?

A
  • Doença reumática sistêmica
  • Dor músculoesqueletica não-reumatológica
    (atenção para hipermobilidade que pode ser mais generalizado)
  • Hipotireoidismo
  • Hiperparatireoidismo
  • Acromegalia
  • Def. Vit D
  • Doenças infecciosas (HIV, hepatites, Lyme, outras)
  • Malignidade
  • Doenças neurológicas (esclerose múltiplas, Parkinson, neuropatias, perifericas)
  • Fármacos (miopatia, artralgia, dor óssea, neuropatia periferica etc)
84
Q

Tratamento farmacológico da fibromialgia

A

Maior evidência para pregabalina e duloxetina

Evidência fraca para neurolepticos se refratário

BSV (maior evidencia)
Cetamina (pesquisa adiantadas com dor e transtornos do humor)

85
Q

Analgésicos Simples para Crianças

A
  • Paracetamol 10-15mg/kg/dose (pode ser usado em menores de 6 meses, até em prematuros)
  • Dipirona 10-40mg/kg/dose
86
Q

AINE em crianças

A

Após os 6 meses: Ibuprofeno 30mg/kg/dia divididos em 3 ou 4 doses diárias

87
Q

Analgesia controlada pelo paciente em crianças

A

Geralmente após 5-6 anos.

88
Q

Opioide fraco em crianças

A

Preferir tramadol, sobretudo após os 12 anos 1-2mg/kg/dose 3 a 4x no dia

89
Q

Opioides fortes em crianças

A

Maior evidência para morfina e metadona

90
Q

Insuficiência Hepática (opioides, triciclos, duais, gabapentinoides)

A
  • Opioides: preferir Morfina e Fentanil (fentanil melhor)
  • Triciclicos: usar com cuidado (dose baixa, aumento devagar)
  • Duais: não usar
  • Gabapentinoides: pode usar a vontade
91
Q

Insuficiência Renal (opioides, triciclos, duais)

A
  • opioides: Meetadona, Fentanil e Buprenorfina
  • triciclicos: utilizar com cuidado
  • duais: reduzir a dose entre 25-50% na insuficiência renal (estudado isso para doses de depressão, mas fazemos duloxetine 60mg e venla 75mg)
92
Q

Gabapentina da insuficiencia renal

A
  • Gabapentina: Não tem metabolito ativo, mas pode acumular
93
Q

Para dor neuropática em geral, como é o tratamento? (linhas)

A

1: Gabapentinoides e AD

2: Tramadol

3: Outros opioides, outros anticonvulsivantes, alfa-2-agonista, bloqueadores NMDA, toxina botulínica

94
Q

Mecanismos de lesão neuronal de neuropatia diabética

A
  • Desmielinização e degeneração axonal secundaria as alterações metabolicas
  • Alterações da microcirculação neural
  • redução da densidade de inervação de nociceptores e brotamento anômalos de fibras C lesionadas
95
Q

prevenção primária de neuropatia diabetica

A

Controle da glicemia (sobretudo no DM1)

Exercício físico

96
Q

Tratamento da neuropatia diabética

A
  • Controle da glicemia: retarda a progressão da lesão (baixa evidencia para o tratamento da dor em si)
  • Mudança do estilo de vida
  • Adjuvantes para dor neuropatia: tricíclicos, duais e gabapentinoides
  • Medicação tópica se neuropatia mais localizada
  • Bloqueios de nervos periféricos se dor refratária
97
Q

Locais de incidência mais comuns de Herpes Zoster

A
  • Nervos Torácicos (50%)
  • Primeiro Ramo do Trigêmeo (10-20%)
  • Nervos Lombares (10-20%)
98
Q

Qual critério para neuralgia pós-herpética

A

Dor neuropática 3 meses depois do desaparecimento das lesões

99
Q

Fatores de risco para evolução de HZ para neuralgia por-herpetica

A
  • idade mais avançada
  • pródromo de dor intensa
  • Rash cutâneo intenso
  • Dor aguda intensa (e mal controlada)
  • Envolvimento oftalmológico
100
Q

Mecanismos principais de dor na neuralgia pós-herpética

A
  • Replicação viral geral resposta inflamatória no gânglio da raiz dorsal: lesão neuronal
  • Transporte de partículas virais: lesão periferica e central
  • Lesão e dor contínua + descargas ectópicas
101
Q

Características da dor de neuralgia pós-herpetica

A

Dor em geral em choque ou pontadas, lancinante e

Em geral CONSTANTE

Em geral anodinia e coceiras intensos associados

102
Q

Como tratara HZ agudo:

A

Antivirais

Corticoide

AINE

medicações para dor neuropatica

103
Q

Como tratar neuralgia pós-herpética

A
  • Antidepressivos e gabapentinoides
  • Fármacos tópicos podem ser usados já na 1 linha de tratamento (parches: lidocaína 5% e capsaicina 8%)

Em alguns casos:

  • Toxina botulínica em região de dor
  • bloqueio peridural ou bloqueios autonômicos
104
Q

Ordem de incidência de Neuralgia do Trigêmeo?

A

V2 > V3 > V2 + V3 > V1 > Todos os ramos

105
Q

Causas de dor trigeminal:

A
  • Idiopática
  • Compressões neurais por estruturas vasculares
  • Lesão ou doença do nervo trigeminal ou do SNC (TU benignos)

Em geral em mulheres e idade mais avançada

106
Q

Tratamento de Neuralgia do Trigêmeo

A

1: Carbamazepina ou Oxcarbazepina

2: Gabapentina, baclofeno, clonazepam

3: Procedimentos:
– Ablação de gânglio de Gasser (melhor procedimento)
– Bloqueio esfenopalatino

107
Q

Procedimentos para neuralgia do trigêmeo

A
  • Ablação do gânglio de Gasser (melhor)
  • Bloqueio esfenopalatino (menos invasivo, menos efetivo)

Ou descompressões vasculares quando aplicável

108
Q

Neuralgia do Glossofaringeo (características e localização)

A

Parecidas com a dor trigeminal mas afetam:

(começa no ouvido e vai para a garganta)

  • Canal auditivo externo
  • Base da língua (unilateral)
  • Tonsilas
  • Área abaixo do ângulo da mandíbula

Pode ter alterações do nervo vago associadas

109
Q

Tratamento de neuralgia do glossofaringeo?

A
  • Parecidos com dor trigeminal (carba primeira linha)
  • Procedimentos: **Gânglio Petroso ou forame jugular **

Se sintomas cardiovasculares: atropina

110
Q

Fator de risco para dor fantasma

A
  • Amputações proximais
  • Amputações de membro dominante
  • Idade mais avançada
  • Dor pré e pós op
111
Q

Tratamento da dor de origem central

A

Parecido com outras dores neuropáticas

Tendência a Lamotrigina na segunda linha (100mg 12/12h)

Canabinoides para dor de EM

Estimulação transcraniana ou eletrodos cerebrais

Toxina botulinica na periferia (transporte retrogrado)

112
Q

Avaliação multidimensional da dor

A
  • Questionário da dor de McGuill (Sensitiva, Afetiva, Avaliativa)
  • Inventário breve da dor
113
Q

3 dimensões da catastrofização

A
  • Ruminação (repetição dos pensamentos de dor)
  • Amplificação (aumento da gravidade e da importância da dor)
  • Impotência (sensação de incapacidade de escapar do sofrimento causado pela dor)
114
Q

Osteoartrite classificação de Kellgren-Lawrence Joelho

A

(Radiografia)

Grau 1: osteofitos possíveis

Grau 2: Osteofitos formados

Grau 3: Redução do espaço articular

Grau 4: contato osso-osso em pelo menos um ponto

115
Q

Tapentadol (potência em relação a Morfina?)

A

2,5x MAIS FRACO que a morfina

100mg de Tapentadol = 20mg de Oxicodona = 400mg de Tramadol

116
Q

Tapentadol (mecanismo de ação)

A

Opioide atípico
- receptor opioide
- inibidor de recaptação de NA (diferente do tramadol, não atua em 5HT)

Não usa pra criança nem pra gestante

117
Q

Tapentadol (ligação com proteínas plasmáticas)

A

20% de ligação apenas

menor impacto de hipoalbuminemia

118
Q

Tapentadol (metabolização e eliminação)

A

Glicuronidação (não usa CYP)

99% eliminado na urina e não tem metabólito ativo

tranquilo pra insuf hepatica e renal leve a moderada

119
Q

Critérios Diagnósticos para Enxaqueca

A
  1. Pelo menos 5 crises (ou 2 crises com aura, que a aura dure de 5-60min), cumprindo os critérios a seguir:
  2. Duração de 4-72h
  3. Duas ou mais características:
    - Unilateral
    - Pulsátil
    - Intensidade moderada ou forte
    - Piora com atividade física
  4. Um ou mais dos sintomas:
    - Náuseas OU vômitos
    - Fono E fotofobia
  5. Que não seja classificada como outra dor
120
Q

Sintomas comumente associados à Enxaqueca que não fazem parte dos critérios

A
  • Sintomas premonitórios por horas ou dias antes da enxaqueca
  • Dor cervical (70%): nem sempre miofascial
  • Dor ou pressão em seios da face (45%)
  • Sintomas parassimpáticos (50%): lacrimejamento e congestão nasal (nem sempre V-autonomico)
121
Q

Critérios de Enxaqueca Crônica

A

Ou seja, 15 ou mais crises de cefaleia, sendo que 8 delas com critérios de enxaqueca, por mais de 3 meses

Que tenha tido critérios de enxaqueca

  1. Cefaleia (similar a enxaqueca ou tensional / inespecífico)
    - 15 ou mais dias por mês
    - Por mais de 3 meses
  2. Em mais que 8 dias/mês, por mais de 3 meses, pelo Menos 1 dos critérios:
    - Critérios de enxaqueca sem aura ou com aura
    - Que seja provável enxaqueca em sua gênese e melhore com triptanos ou ergotaminicos
  3. Que não seja melhor classificada como outra dor
122
Q

Estado migranoso

A

Uma crise de migrânea debilitante durando mais que 72 horas

  • remissões de ate 12 horas por sono ou medicações são aceitas
123
Q

Critérios de Cefaleia Tensionai

A
  1. Pelo menos 10 crises
  2. Duração de 30minutos a 7 dias
  3. Duas ou mais características
    - Bilateral
    - Não pulsátil (aperto ou pressão)
    - Intensidade leve a moderada
    - Não piora com atividade física
  4. Sem nenhum dos sintomas
    - Sem náuseas e vômitos
    - Sem fono ou fotofobia (pode ter um dos dois)
  5. Sem evidência de patologia secundária que justifique
124
Q

Cefaleia em Salvas (tipo de trigemino-autonomica)

A
  • Dor excruciante
  • Duração rápida 15-180minutos
  • Em geral unilateral (prioritária)
  • Sazonalidade: crises com até 8 episódios por dia, diária, por 4 a 6 semanas
  • Podem ter sintomas parassimpaticos associados: lacrimejamento, congestão nasal unilateral, ressecamento ocular
125
Q

Tratamento de cefaleia em salvas (preventivo e crise)

A
  • Preventivo: Verapamil, Topiramato, Valproato
  • Crise:
    – Oxigênio
    – Bloqueio esfenopalatino
126
Q

Características de cefaleia pós-punção

A

piora ao sentar ou deambular,

praticamente zera ao decúbito

temporalidade com acesso ao neuroeixo

pode ter sintomas associados

127
Q

Tratamento da cefaleia pós-punção

A
  • Hidratação
  • Cafeína
  • Gabapentinoides
  • AINE, corticoide, analgésicos simples
  • Bloqueio esfenopalatino
  • Blood patch
128
Q

Dor pós-operatória, como se comporta?

A
  • Na maioria das vezes o primeiro dia não é o que mais dói
  • Após o segundo dia o paciente mobiliza mais
129
Q

Cirurgias com maior potencial doloroso

A

Coluna

Torácicas

Abdome (superior > inferior)

Ortopédicas

Miomectomia

Hemorroidectomia

130
Q

Quantos % da população mundial tem dor crônica?

E de dor neuropática?

A

30%

10% de dor neuropática (se Câncer, DM, HIV, Hanseníase), pode aumentar esse número

131
Q

Descritores de dor comuns de dor neuropática

A

Dor em:
- queimação
- choque
- agulhada
- frio doloroso
- formigamento

São os mais INESPECÍFICOS

132
Q

Dor nociceptiva somática x visceral

A

Somática:
- Pele, subcutâneo, músculo, articulações

Visceral:
- Visceras e serosas

133
Q

Gânglios pré-vertebrais x Gânglios paravertebrais

A

Os pré-vertebrais são gânglios mais próximos das vísceras
– Conexão apenas com o SN autônomo visceral (não tem conexão com o somático)

Os paravertebrais são gânglios próximos à vértebra.

134
Q

Inervação Autonômica Visceral x Inervação Autonômica Somática?
(distribuição, conexão com gânglios, lateralidade, inervação)

A

Quando queremos bloquear um gânglio visceral: bloqueio de plexo e nervos bilateralmente

Se somático, apenas unilateral

135
Q

Bloqueio Autonômico do abdome superior (até cólon transverso)

A

Bloqueio de nervos esplênicos ou plexo celíaco

136
Q

Bloqueio Autonômico do abdome inferior

A

Bloqueio de plexo hipogástrico

137
Q

Doses máximas de anestésicos locais (Lidocaína,Mepivacaína, Bupivacaína e Ropivacaína)

A
138
Q

Qual antídoto específico para anestésico local?

A

Lipofundin 1,5ml/kg

139
Q

Compressão do nervo Ulnar em ciclistas?

A

Compressão do Canal de Guyon

140
Q

Onde se fixa o músculo psoas

A

T12 a L5
Trocanter menor do fêmur

141
Q

Onde se fixa o quadrado lombar

A

T12 e L4
Borda posterior da crista iliaca

(lateralizarão da coluna)

142
Q

Teste do Psoas

A

Flexão extrema do quadril + movimentos de lateralização

Palpação de ponto de McBurney

143
Q

Teste do Quadrado Lombar

A

Lateralização para o lado contrário do quadrado lombar acometido

144
Q

Dor lombar que piora à flexão ipsilateral da dor, com irradiação apenas até o joelho?

A

Dor facetaria

145
Q

Como se dá anatomia da articulação sacroiliaca?

A

A maior parte é fibrocartilaginosa

O 1/3 inferior é sinovial

146
Q

Qual porção da sacroiliaca é passível de bloqueios?

A

POSTERIOR (inervado por fibras L5 a S2)

anterior é inervada pelo plexo lombossacro (mais complexo bloqueio)

147
Q

Teste de Distração (coluna lombar)

A
148
Q

Teste de Compressão (Lombar)

A

Testa a sacroilíacas bilateralmente

149
Q

Teste de Gaensien (lombar)

A

Dor na perna que tá pra cima

150
Q

Dog test (lombar)

A

Dor na sacroiliaca que bateu no chão

151
Q

Para onde convergem as fibras simpáticas do disco?

A

Para o gânglio da raiz dorsal de L2

As dores discogênicas tendem a melhorar quando se faz bloqueio de L2

152
Q

Idade dos pacientes com dor de faceta x dor discogênica

A

Faceta: mais velhos

Discogênica: mais novos

153
Q

Qual o padrão ouro para diagnóstico de dor discogênica

A

Discografia provocativa (+ controle): injeção de salina no disco

154
Q

Anamnese da dor radicular lombar (4)

A
  • Dor respeita trajeto radicular
  • Dor à flexão da coluna
  • Dor à extensão e lateralização para o lado que dói (pode confundir com facetária)
  • NÃO TEM dor às palpações mecânicas dos processos ou trajeto da dor
155
Q

Definição de dor pélvica crônica (3) - fibrasde que raiz?

A
  • 3 meses
  • Somática ou visceral
  • Estruturas de T11 ou inferiores
156
Q

Epidemiologia de Endometriose e qual bloqueio possível?

A

Nulíparas de 20-30 anos

Bloqueio de plexo hipogástrico

157
Q

Características da Sd da Congestão Pélvica (4)

A
  • 20-30 anos
  • Sintomas pioram ao longo do dia e durante menstruação
  • Dispareunia profunda pós-coito
  • Pode er feita embolização
158
Q

Gânglio Ímpar?

A

No Cóccix (último gânglio da cadeia autonômica paravertebral)

159
Q

Gânglio estrelado

A

Formado pela última vértebra cervical e primeira torácica

Bloqueio quando dor em estruturas de MMSS

160
Q

Quais escalas são validadas para pacientes < 4anos ou não comunicadores

A

FLACC

Confort B

161
Q

O que é avaliado na FLACC

A

Faces
Legs
Activity
Choro
Consolabilidade

162
Q

Qual a localização mais comum do Neuroma de Morton? Quantos % são bilaterais?

A
  • Entre o 3 e 4 dedos
    (terceiro espaço intermetatarsal)
  • 21% são bilaterais
  • Pode acontecer no segundo espaço 32% e quarto espaço 2%
163
Q

Por que surge o Neuroma de Morton?

A
  • Compressão do ligamento intermetatarsal transverso
  • 3º nervo é mais grosso (recebe um ramo comunicante do 4 nervo)
  • Mobilidade dos ossos do pé
164
Q

Fatores de Risco para Neuroma de Morton?

A
  • Idade média 50 anos
  • Mulheres 4:1
  • Uso frequente de sapatos ou salto alto
  • Esportes de calçados apertados
  • Deformidade dos pés
165
Q

Neuroma de Morton x Fascite plantar

A

No neuroma de Morton é mais localizado no antepenúltimo, próximo aos dedos

No neuroma: sinal de Mulher (compressão lateral do pé)

166
Q

Tratamento conservador do neuroma de Morton

A
  • órtese plantar especifica
  • Uso de analgésicos e antiinflamatorios
  • Fármacos para dor neuropatica
  • Lidocaina tópica
167
Q

Codeína
- Qual a potencia?
- Como funciona?

A
  • 10x mais fraco que morfina
  • é metabolizada no fígado para virar morfina
  • 30% dos caucasianos não metabolizam bem codeína
168
Q

Qual melhor opioide (teórico) para dor visceral?

A

Tendência a preferir Oxicodona (receptor KOR)

169
Q

Sobre Buprenorfina
- Qual a potência?
- Reversibilidade pela Naloxona?
- Efeito na depressão respiratória?

A
  • 50-150x mais potente que a Morfina
  • Dificil de reverter (alta afinidade pelo receptor)
  • Existe efeito teto na depressão respiratória
170
Q

Doses do Restiva?

A

5mg = mcg/h - 15mg de morfina

10mg - 30mg de morfina

20mg - 60mg de morfina

171
Q

Nalbufina receptores

A

Agonista KOR
Antagonista MOR

(contrário da buprenorfina)

172
Q

Como fazer Naloxone?

A

Dilui uma ampola em 20mL
Ir fazendo de 1 em 1 mL
(pico de ação em 2 minutos)

173
Q

Farmacocinética x Farmacodinâmica

A

FarmacoCinética:
- O que o Corpo faz com a droga (absorção, metabolização, eliminação)

FarmacoDinâmica:
- O que a Droga faz com o corpo (mecanismo de ação, receptores, etc)

174
Q

Diferença entre Receptor CB1 e CB2

A

CB1: distribuido em praticamente todo o sistema nervoso (central e periférico)

CB2: Mais presente no sistema nervoso periférico e células do sistema imune/células da glia

175
Q

Qual a diferença da radiofrequência térmica da radiofrequência pulsada (e a temperatura)

A
  • RF pulsada: neuromodulação: geralmente não ultrapassa 42 graus
  • RF termica: causa neurolise: temperaturas mais elevadas que 42 graus
176
Q

Qual a vantagem da radiofrequência refrigerada

A

Aumenta a área de lesão

177
Q

Utilizando estimuladores como método localizatório, como são as frequências para estimulo motor e estimulo sensitivo?

A

Motor: 2Hz

Sensitivo: 50Hz

178
Q

Em farmacocinética o que quer dizer tempo de latência

A

O tempo entre a administração e detecção da droga no plasma

Diferente de Tmax: tempo para a concentração máxima

179
Q

Usando opioide retal, qual a variável que mais altera a biodisponibilidade?

A

Local de aplicação: no reto distal não há mecanismo de primeira passagem = maior biodisponibilidade

180
Q

Mão em garra

A

Lesão do ulnar

181
Q

Mão em benção

A

Lesão do mediano

182
Q

Migranea com aura típica

A

Visual (90% - maioria positivos)

Sensitiva (geralmente parestesia)

Linguagem (geralmente afasia)

Quando sensitiva e linguagem aparecem, geralmente tem visual junto

183
Q

migranea com aura do tronco cerebral

A

Disartria, vertigem, zumbido, hipoacusia, diplopia, ataxia, diminuição do nível de consciência

184
Q

cefaleia do tipo tensão episódica frequente

x

cefaleia do tipo tensão cronica

A

entre 1-14 dias no mês por pelo menos 3 meses, com características de tensão

acontece em mais de 15 dias no mês por pelo menos 3 meses

185
Q

Cefaleia em salvas x hemicrania paroxístico

A

Na hemicrania a dor dura menos tempo, mas com mais episodios durante o dia (2 a 30 minutos)

Na cefaleia em salvas, apresenta-s mais no sexo masculino, na hemicrania não

  • na cefaleia neuralgiforme breve, os sintomas duram ate 10 minutos, e podem durar segundos
186
Q

cefaleia numular

A

cefaleia em formato de moeda no couro cabeludo (geralmente parietal)

187
Q

Indicação de tratamento profilático de migranea crônica, quando?

A

Em geral, se pelo menos 3 crises por mês nos últimos 3 meses

ou são crises debilitantes

ou tem auras incapacitantes

188
Q

Anticonvulsivantes para profilaxia na migranea

A

Topiramato e valproato nível A de evidência

Lamotrigina não parece ter evidencia, mas pode reduzir aura

189
Q

Fatores de Risco para cefaleia por abuso de analgésicos

A

Smoking,
sedentary lifestyle,
metabolic syndrome,
obesity,
musculoskeletal diseases, psychiatric comorbidities, excessive use of caffeine

190
Q

Tratamento de migranea cronica (segundo consenso br de 2019) em:

  • grávidas
  • velhos
  • crianças
A
  • gravidas: atenolol e flunarizina
  • velhos: evitar betablock, flunarizina e amitrptilina
  • criança: talvez evidencia para amitriptilina + TCC e menor para flunarizina
191
Q
A