Relação Medico-paciente Flashcards
Padrão “frustrado”
Quase sempre pessimista, pode tornar-se agressivo com os pacientes. Sua principal caracteristica é a frieza na relação com o paciente. E indiferente ao relato dos sinto-mas, desinteressado em fazer diagnósticos exatos e corretos, não se importa com os resultados da terapêutica que institui, trabalha com má vontade e com pressa, perde o entusiasmo pelo estudo, desatualiza-se, distanciando-se cada vez.
mais dos progressos científicos.
Padrão pessimista
Vê maior gravidade nas doenças que a real, expressa desanimo e desesperança mesmo antes de conhecer o diagnóstico e deixa de tomar decisões diagnósticas ou terapêuticas porque, de antemão, em seu intimo, não acredita na possibilidade de bons resultados. O médico agrava a angústia do paciente, podendo levá-lo ao panico.
Padrão “especialista”
não consegue ver o paciente como um todo.
Tem acentuado interesse por um órgão ou sistema, do qual tem profundo
só se preocupam com a sintomatologia relacionada à sua especialidade
querem interpretar todas as queixas do paciente em função do órgão ou sistema no qual se especializou.
Padrão “rotulador”
Tem sempre pronto um diagnóstico rotulado que agrada o paciente. Transmite segurança porque, tão logo o paciente relata suas queixas, ele propõe um diagnostico, muitas vezes inventando fisiopatologias absurdas e sem nexo, mas facilmente compreendidas e aceitas pelo leigo.
Denominações do tipo “espasmo”, “ameaça de derrame”.
“vesícula preguiçosa”, “pressão baixa”.
“intoxicação”
fazem parte da lista de “rótulos diagnósticos”.
Padrão otimista
Não vê dificuldades em nada, tudo lhe parece simples e sem gravidade, não sabendo reconhecer os casos de prognóstico ruim.
Falta-lhe precaução, não tem noção de imprevisto, sente-se como heroi e esta sempre disposto a prever uma evolução favorável para todos os casos. Ao indicar intervenções cirúrgicas de alto risco, minimiza a possibilidade de fracasso ou complicações, e, quando isso acontece, procura transferir para outros ou para fatores imponderáveis a culpa pela não concretização de suas expectativas.
Médico sem vocação
Desenvolve mecanismos — inconscientes ou claramente propositais — que inibem o paciente, impedindo
um relacionamento adequado.
Algumas vezes, chega a hostilizar os pacientes, principalmente se o atendimento se deve a compromisso de emprego ou é feito por meio de algum
vinculo, como “credenciamento” ou
SUS.
Padrão autoritário
Sempre impoe suas decisoes.
Não aceita analisar suas prescrições e sente-se ofendido com questionamentos feitos pelos pacientes ou seus familiares. Costuma apregoar
suas atitudes em voz alta e ameaca-
dora. Acredita ser o “dono da verdade”!
Padrão inseguro
Conhecimentos insuficientes, exame clinico malfeito e dúvidas na maneira de conduzir o caso inevitavelmente serão percebidos pelo paciente.
Quando o médico denota
inseguranga, o paciente
perde a confiança, o que pode despertar a agressividade do médico, criando péssimas condições para o relacionamento entre ambos.
Padrão paternalista
Adota atitudes protetoras. Trata o paciente como criança indefesa.
Dá conselho como se somente ele soubesse o que é certo. E receptivo ao relato da vida pessoal dos pacientes (característica favorável).
Assume a posição de pai, apoia-se na sua visão do mundo e se sente no direito de sugerir ou determinar ao paciente o que deve fazer.
Padrão agressivo
palavras ofensivas, mau atendimento. O médico não dirige palavra de cumprimento nem olha no rosto do paciente, usa tom de voz grosseiro e não examina corretamente o paciente. Alguns tipos simbólicos de agressividade incluem o uso de medicamentos injetáveis em vez de por via oral, prescrição de regimes alimentares desnecessários ou proibição de atividades sexuais.
Paciente ansioso
inquietude, voz embargada, mãos frias e suadas, taquicardia, dispneia suspirosa e boca seca. Alguns pacientes esfregam as mãos sem interrupção, enquanto em outros elas tremem. Bocejar repetidamente ou fumar um cigarro seguido de outro também indica seu desejo inconsciente de reforçar as defesas psicológicas. Frequentemente o paciente quase se debruça sobre a mesa do consultório, expressando, nesse gesto, seu desejo de demonstrar interesse. Também é comum que ao se sentar o paciente não encoste mantendose na borda da cadeira ou da poltrona como se estivesse pronto para levantar.
Paciente deprimido
Apresenta desinteresse por si mesmo e pelas coisas que acontecem ao seu redor. Tem forte tendência a isolarse e, durante a entrevista, reluta em descrever seus padecimentos, respondendo pela metade às perguntas feitas a ele ou permanecendo calado. Apresentase geralmente descuidado, irritado, entediado ou apático. É comum que fique cabisbaixo, os olhos sem brilho e a face exprimindo tristeza. Não raramente cai em pranto durante o exame.
Relata choro fácil e imotivado, despertar precoce, redução da capacidade de trabalho, dificuldades sexuais e perda da vontade de viver. Muitas vezes demonstra claramente a vontade de morrer (ideação suicida) que pode ser expressa através de frases como “gostaria de sumir”, “se eu morresse talvez fosse melhor”, “tem horas que gostaria de dormir e não acordar” ou mesmo, relatar francamente a vontade de pôr fim ao seu sofrimento.
hostil
A hostilidade pode ser percebida à primeira vista, após as primeiras palavras, ou pode ser velada, traduzida em respostas reticentes e insinuações mal disfarçadas. É comum que a agressividade dissimule insegurança, ou seja, uma defesa contra a ansiedade, podendo ainda ser uma manifestação de humor depressivo ou uma luta interna de poder com o médico.
Paciente sugestionável
costuma ter excessivo medo de adoecer, vive procurando médicos, pesquisando nos sites relacionados à saúde e realizando exames para confirmar sua higidez, mas, ao mesmo tempo, teme exageradamente a possibilidade de os exames mostrarem alguma enfermidade. Tais pacientes são muito impressionáveis e, quando se deparam com alguma campanha contra determinada doença, começam a sentir os sintomas mais divulgados.
Paciente hipocondríaco
paciente que não tem nada”, como os médicos costumam dizer, ou ainda, como Balint denomina, o paciente do “envelope gordo” (uma referência ao prontuário grosso devido a várias consultas e muitos exames) está sempre se queixando de diferentes sintomas. Tende a procurar o médico ao surgirem indisposições sem importância ou sem motivo concreto, quase sempre manifestando o desejo de fazer exames laboratoriais ou “em algum aparelho”.