Regulamentação Flashcards
Aeródromo destinado exclusivamente a operações de helicópteros
Heliponto
Sobreaviso
Período em que o tripulante permanece em local de sua escolha à disposição do empregador, por um período máximo de 12 horas
Adicional de periculosidade se aplica quando:
O trabalhador é exposto, de forma continuada, a atividades ou operações perigosas e que impliquem riscos (ex: inflamáveis, explosivos e outros)
Comissário é:
Agente de segurança
OSV (oficial de segurança de voo)
Elemento militar com curso de segurança de voo realizado no CENIPA
Elemento civil credenciado para investigação de acidentes aeronáuticos envolvendo aeronave civil brasileira pertencente à companhia aérea regular, é designado:
ASV (agente de segurança de voo) da companhia aérea
Lei que regulamenta o Aeronauta é:
Lei 13.475 de 28 de agosto de 2017
A lei 13.475 de 28 de agosto de 2017 revogou a:
Lei 7.183 de 5 de abril de 1984
Aeronauta é:
Profissional habilitado a exercer uma atividade a bordo de aeronaves civis mediante o contrato de trabalho.
Quem pode ser aeronauta no brasil?
Brasileiros natos e/ou naturalizados
Em serviços internacionais, é permitido comissários estrangeiros?
Sim, desde que não exceda 1/3 dos comissários a bordo
Além de voos internacionais, em que outra ocasião podem ser admitidos tripulantes estrangeiros?
Instrutores, por período provisório restrito ao tempo da instrução, na falta de tripulantes brasileiros. O prazo não poderá exceder de 6 meses
O que é necessário ter para ser comissário de voo?
CHT(certificado de habilitação técnica)
CMA(certificado médico aeronáutico)
CCT(certificado de conhecimento técnico)
Defina CHT
certificado de habilitação técnica, validade máxima de 2 anos, que diz qual aeronave o indivíduo está habilitado a tripular (no máximo 4 equipamentos)
Defina CMA e qual a validade
Informa que a pessoa está apta para exercer a função de comissário
Validade de 5 anos até 40 anos
Validade de 2 anos para maiores de 40 anos
Licença, quanto a duração:
É permanente
Certificado, quanto a duração:
Prazo de validade no próprio certificado
Para renovação de certificados, como deve proceder?
Cabe ao empregador propiciar condições ao aeronauta para a revalidação dos certificados (CMA e CHT). O tripulante deve informar ao serviço de escala as datas de vencimento dos certificados com antecedência de no mínimo 60 dias
CMA para comissário é de:
2° classe
Os tripulantes são divididos em dois grupos, quais são eles e quem os compõem?
Técnicos: comandante, copiloto, mecânico de voo, navegador e rádio-operador
Não técnicos: comissário de voo
Tripulação mínima
Indispensável para a realização de voo. Composição: comandante, copiloto e mecânico de voo (se exigido)
Tripulação simples
É a quantidade necessária para a realização do voo (tripulação mínima) acrescida por mais o número de tripulantes de cabine (comissários) de acordo com o número de portas da aeronave
Tripulação composta
Somente empregada em voos internacionais ou em voos domésticos quando:
- por razões meteorológicas ou manutenção não programada;
- por definição de convenção ou de acordo coletivo de trabalho;
- para atender missão humanitária.
Tripulação simples (comandante, copiloto e mecânico de voo) acrescida de :
+1 comandante
+25% do número de comissários
+mecânico de voo (se exigido)
Tripulação de revezamento
Utilizada apenas em voos internacionais. Constituída de uma tripulação simples mais: 1 comandante 1 copiloto 1 mecânico de voo (se exigido) 50% do número de comissários de voo
Quando pode ser transformada o tipo de tripulação?
Somente na origem do voo, até 3 horas após a apresentação
Jornada
Duração do trabalho do tripulante, contada entre a hora de apresentação, no mínimo 30min antes do início do voo, no local de trabalho e a hora em que o mesmo é encerrado, até 30min após o corte dos motores da aeronave
Limite da jornada, horas de voo e pousos (lei nova) tripulação mínima e simples
Jornada 9h, horas de voo 8h e 4 pousos (podendo aumentar para 5 desde que o repouso seja aumentado em 2h/ pode ser aumentado para 6 no caso se aeronaves convencionais ou turboélice)
Limites de jornada, horas de voo e pousos (lei nova) em tripulação composta
Jornada 12h, horas de voo 11h e 5 pousos
Limites de jornada, horas de voo e pousos (lei nova) em tripulação de revezamento
Jornada 16h, horas de voo 14h e 4 pousos
Limite de horas de voo e pousos em helicópteros
7h e sem limites de pousos
A duração do trabalho do tripulante não poderá exceder (semanal e mensal)
44 horas semanais e 176 horas mensais
O que é computado na duração de trabalho do tripulante?
Jornada e serviço em terra durante a viagem;
Reserva e 1/3 do sobreaviso;
Deslocamento como tripulante extra a serviço;
Adestramento em simulador, cursos presenciais ou a distância, treinamentos e reuniões;
Realização de outros serviços em terra, quando escalados pela empresa
Quando a jornada poderá ser ampliada? Quanto tempo? A critério de quem?
Poderá ser ampliada em 60 minutos a critério do comandante:
- na inexistência de transporte e acomodação disponível, o seu repouso somente será contado a partir da chegada do transporte ao hotel;
- Espera demasiadamente longa, fora da base contratual, em local de espera regular intermediária, ocasionada por condições meteorológicas desfavoráveis e/ou trabalho de manutenção não programada;
- Por imperiosa necessidade entendida como a decorrente de catástrofe ou problema de infraestrutura que não configure caso de falha ou falta administrativa da empresa;
Ocorrendo regresso de viagem de uma tripulação simples entre 23h e 6h, tendo pelo menos 3 horas de jornada, o tripulante não poderá:
Ser escalado para um novo trabalho dentro desse espaço de tempo no período noturno subsequente
Como deve se dar a comunicação em caso de ampliação de jornada?
No máximo 24h após viagem, pelo comandante ao empregador.
No prazo de 15 dias, pelo empregador à autoridade de aviação civil brasileira.
Que tipo de aeronave poderá acrescentar mais 4 pousos além dos limites estabelecidos?
Convencionais e turboélice
A hora de trabalho noturna é computada como:
52 minutos e 30 segundos
Trabalho noturno em tripulação simples não pode ultrapassar:
10 horas
Horário misto
Efetuado em períodos diurnos e noturnos
Trabalho noturno na aviação é:
- Trabalho executado em terra entre as 22h de um dia e as 5h do dia seguinte, considerando horário local;
- Voo realizado entre as 18h de um dia e as 6h do dia seguinte, considerando horário da base contratual do tripulante
Limite horas de voo jato (mensal e anual)
80h mensais e 800h anuais
Limite de horas de voo em turboélice (mensal e anual)
85h mensais e 850h anuais
Limite de horas de voo em aeronaves convencionais (mensal e anual)
100h mensais e 960h anuais
Limite de horas de voos em helicópteros (mensal e anual)
90h mensais e 930h anuais
Quando o aeronauta tripular diferentes tipos de aeronave, qual limite será respeitado?
O menor
Qual será o limite de tempo de voo para tripulantes de empresas de transporte aéreo regular, em intervalo inferior de 30 dias?
Proporcionais ao limite mensal, acrescido de 10 horas, ou seja, não completando o limite de horas voadas no mês, na hora de fazer o cálculo para remuneração, será adicionado 10 horas
Limite das horas de voo de forma crescente (menor para maior)
- Jato (80-800)
- Turboélice (85-850)
- Helicópteros (90-930)
- Convencional (100-960)
Como serão computaras as horas realizadas como tripulante extra a serviço?
Apenas para o limite de jornada de trabalho, as horas de voo e nem os pousos serão computadas
Base
É onde o contrato de trabalho do tripulante está registrado, ou seja, onde o tripulante foi contratado para prestar serviços e no qual deverá atender as escalas de sobreaviso
Escala
São localidades onde a aeronave faz pouso entre origem e o destino
Etapa
Ligação de um ponto para outro (número de pouso)
Viagem
Trabalho realizado desde a saída de sua base até o seu regresso a mesma
Repouso
Repouso é o espaço de tempo ininterrupto após a jornada, em que o tripulante fica desobrigado da prestação de qualquer serviço
Repouso como funciona
Esta diretamente ligada ao tempo da jornada anterior:
12h de repouso após uma jornada de até 12h
16h de repouso após uma jornada de 12h a 15h
24h de repouso após uma jornada de mais de 15h
Quando se inicia o repouso nacional e internacional
Começa a ser contado 30 minutos após a parada final dos motores, no caso de voos domésticos, e 45 minutos no caso de voos internacionais
No caso de ocorrer o cruzamento de 3 ou mais fusos em um único sentido da viagem, o tripulante terá, na sua base contratual:
Repouso acrescido de 2 horas por fuso cruzado
Folga
É o tempo não inferior a 24 horas consecutivas em que o tripulante, em sua base contratual, sem prejuízo de remuneração, está desobrigado de qualquer atividade relacionada ao seu trabalho
A folga terá início somente após:
a conclusão do repouso da jornada
A folga deverá ter início no máximo:
após o 6° período consecutivo de até 24h a disposição do empregador
O número de folgas não deve ser inferior a:
10 períodos de 24 horas por mês, devendo pelo menos um destes incluir um sábado e um domingo
O tripulante pode gozar de folga fora da base?
Sim, somente quando estiver efetuando um curso fora da base.
Quando o tripulante for designado para curso fora da base contratual, a empresa deve assegurar ao tripulante, no seu regresso:
Uma licença remunerado de 1 dia para cada 15 dias fora da base contratual, que não deverá coincidir com sábado, domingo ou feriado se a permanência do tripulante fora da base for superior a 30 dias
Escala mensal ou semanal?
Em 4 meses do ano, a escala pode ser divulgada com antecedência mínima de 2 dias para a primeira semana de cada mês, e de 7 para as demais semanas.
Escalas mensais devem ser divulgadas com antecedência mínima de 5 dias.
Em que caso o empregador deverá fornecer transporte gratuito ao tripulante para chegar ao aeroporto e iniciar jornada/terminar jornada?
Sempre que a programação de voo iniciar ou terminar em aeroporto situado a mais de 50km do aeroporto definido como base contratual.
Reserva
É o período em que o tripulante permanece à disposição do empregador, no local de trabalho, para assumir voo caso seja necessário. Duração mínima de 3h e máxima de 6h. Sem limite mensal/anual.
Em caso de reserva superior a 3h, o empregador deverá:
Assegurar ao tripulante acomodação adequada para o descanso
Em que horário as reservas serão consideradas trabalho noturno?
Entre 22h de um dia e 5h do dia seguinte
Como funciona o pagamento da hora da reserva?
Paga na mesma base da hora de voo
Sobreaviso
Período de 3h a 12h em que o tripulante permanece em local de sua escolha a disposição do empregador, devendo apresente-se no aeroporto ou em outro local determinado, no prazo de até 90 minutos, após receber comunicação para o início da nova tarefa.
No sobreaviso, em caso de acionamento, será computado também o período de deslocamento do tripulante até o aeroporto?
Não
Em municípios ou regiões com 2 ou mais aeroportos, o tripulante designado para aeroporto diferente da base contratual terá prazo de …. Para a apresentação.
150 minutos
Como serão pagas as horas de sobreaviso?
Serão pagas 1/3 da hora de voo
Número máximo de sobreaviso mensal e semanal
2 semanais e 8 mensais
Qual deve ser a duração da alimentação em terra?
No mínimo 45 minutos e máximo 60 minutos
Em voo, a alimentação será servida para os tripulantes como intervalos máximos de:
4 horas
Quando voos realizados no período de 22h as 6h, deverá ser servida uma refeição se:
A duração do voo for igual ou superior a 3 horas
Horário das refeições para aeronauta que está de reserva
As 12h as 14h e as 19h as 21h
Em caso de urgência, se o aeronauta estiver fora de sua base contratual, a serviço da empresa, ele tem direito a:
Assistência médica, alimentação, hospedagem e transporte
Período de transferência provisória
Mínimo 30 dias e não superior a 120 dias, sem mudança de domicílio.
Período transferência permanente
Superior a 120 dias, com mudança de domicílio.
Alguns direitos assegurados ao aeronauta em caso de transferência provisória
No regresso, será assegurado uma licença remunerada de 2 dias pelo primeiro mês fora da base, mais um dia para cada mês, ou fração subsequente, sendo que, no mínimo, 2 dias não deverão coincidir com sábado, domingo ou feriado.
Alimentação, acomodação, transporte aeroporto, hotel, aeroporto, assistência médica e transporte até o local
Alguns direitos assegurados em caso de transferência permanente
Ajuda de custo, para as despesas na nova base, não inferior a 4 vezes o valor do salário mensal, causado pela média dos 12 meses;
Transporte aéreo para si e para seus dependentes.
Intervalo mínimo entre duas transferências provisórias
Pelo menos 180 dias
Intervalo mínimo entre duas transferências permanentes
2 anos
Antecedência mínima da notificação pelo empregador ao aeronauta em caso de transferência provisória
15 dias
Antecedência mínima da notificação pelo empregador ao aeronauta em caso de transferência permanente
60 dias
Uma transferência provisória pode ser transformada em transferência permanente?
Sim
A portaria interministerial que fiscaliza e normatiza a profissão do aeronauta é a:
3.016 de 05 de fevereiro de 1988
São considerados tripulantes de voo
Piloto de aeronave ou mecânico de voo
São considerados tripulantes de cabine
Comissário de voo
Tripulante extra a serviço
É quem se desloca a serviço do empregador, sem exercer função a bordo da aeronave
O INSPAC, é considerado tripulante quando:
No exercício de missão a bordo de aeronave
Cabe ao INSPAC:
fiscalizar as normas relacionadas a segurança de voo.
Qual o prazo para o comissário informar ao empregador o vencimento dos certificados?
60 dias
Aos tripulantes simples que acrescidos a tripulação de revezamento será assegurado:
Poltronas e assentos reclináveis
Limite mensal de reserva
Não existe
Limite do comissário de equipamentos por CHT
4
Qual a hora noturna em solo?
Entre 22h e 5h
Compreende-se como jornada noturna:
Aquela que é executada ao por do sol até o nascer do sol
O trabalho noturno de uma tripulação simples não poderá ultrapassar:
10 horas
O que o comandante é do proprietário ou explorador?
Seu pressuposto
O comandante é responsável pela:
Operação e segurança da aeronave
Qual o mínimo de folgas que um comissário deve ter?
10
Período misto
Períodos diurnos e noturnos de trabalho
Entende-se como hora de voo
Entre o início do deslocamento da aeronave para fins de decolagem até o corte dos motores
Para aeronaves de asas rotativas, o tempo de voo é definido como:
Sendo o período compreendido entre a partida e o corte dos motores
Antes de iniciar um voo, o comandante deve anotar seu nome, os demais tripulantes de voo, decisões, notificações de nascimentos e óbitos, entre outras informações, no:
Diário de bordo