Região Inguinal Flashcards
Extensão da região inguinal
Se estende da EIAS até o tubérculo púbico
Por que as herniação nesse local são tão comuns?
Principalmente pela persistência do processo vaginal em homens
Limites da região inguinal
Superior: plano imaginário que parte da EIAS e segue perpendicularmente até a linha alba
Inferior: ligamento inguinal
Medial: linha alba
Profundo: peritônio parietal
O que o ligamento inguinal e o trato iliopúbico formam?
Um retináculo bilaminar na articulação do quadril
O que recobre o espaço subinguinal?
Trato iliopúbico e ligamento inguinal
O que a lacuna dos vasos cirúrgicos?
O outro nome do espaço subinguinal
O que atravessa o espaço subinguinal?
Músculos flexores do quadril, vasos femorais e nervo femoral e canal femoral
Ligamento inguinal
Faixa densa que se estende da EIAS até o tubérculo púbico, podendo possuir outras fixações mediais. É formado pela parte inferior da aponeurose do oblíquo externo.
Fixações mediais do ligamento inguinal e o que forma
Ramo superior do púbis (forma o ligamento lacunar), linha pectínea do púbis (forma o ligamento pectíneo) e aponeurose do músculo oblíquo externo contralateral (forma o ligamento reflexo)
Trato iliopúbico
Margem inferior espessa da fáscia transversal que segue profundamente e paralelamente ao ligamento inguinal. Ele reforça o assoalho do canal inguinal, enquanto une as estruturas dos espaço subinguinal
Plano de acesso cirúrgico na região anterolateral
Pele Tela subcutânea: fáscia de camper e fáscia de scarpa Fáscia de revestimento do oblíquo externo Oblíquo externo Oblíquo interno Transverso do abdome Fáscia transversal Gordura extraperitonial Peritônio transversal
Plano de acesso cirúrgico na região medial
Pele Tela subcutânea: fáscia de camper e fáscia de scarpa Fáscia de revestimento do oblíquo externo Lâmina anterior da bainha do reto Reto Piramidal (somente no 1/4 inferior) Fáscia transversa Gordura extraperitonial Peritônio transversal
Espaço de bogros
Espaço imediatamente abaixo do ligamento inguinal; faz parte da região extraperitonial; importante em cirurgias laparoscópicas; área que o cirurgião acessa para reforçar a região com uma tela entre o peritônio e a fáscia transversal. Dividido em fáscia de richet e fáscia de cloquet
Fáscia de richet
Fáscia gordurosa do espaço de bogros que está próxima à fáscia transversal; local onde ficam os vasos epigástricos inferiores
Fáscia de cloquet
Fáscia membranácea do espaço de bogros que fica em relação com o pertiônio
Estruturas arteriais
Artérias superficiais: ramos da artéria femoral
- artéria circunflexa ilíaca superficial
- artéria pudenda externa superficial
- artéria epigástrica superficial
Artérias profundas: ramos da artéria ilíaca externa
- artéria epigástrica inferior
- artéria circunflexa ilíaca profunda
Estruturas venosas
Superficiais: drenam para a veia safena magna
- veia circunflexa ilíaca superficial
- veia pudenda externa superficial
- veia epigástrica superficial
Estruturas nervosas
Nervos superficiais: - nn. toracoabdominais - n. subcostal - n. ilíoinguinal ((L1) - n. ilío-hipográstico Nervo profundo: ramo genital do nervo genitofemoral
Drenagem linfática infraumbilical
Vai toda para a região inguinofemoral, principalmente as cadeias superolateral e superomedial
Trígono de Hesselbach
Espaço que contém a fossa medial. Ele está entre os vasos epigástricos inferiores, margem lateral do m. reto abdominal e ligamento inguinal. Por ele saem as hérnias diretas
O pilar posterior do anel inguinal profundo é formado pelo…
Ligamento inguinal reflexo
A fáscia de Scarpa é contínua inferiormente com…
A fáscia perineal superficial (de Colles)
A região inguinal só tem aponeurose na…
Parte anterior
O canal inguinal segue…
Em direção inferomedial da parede anterolateral do abdome
Principais componentes do canal inguinal
Nervo ilioinguinal, ligamento redondo do útero (mulheres) e funículo espermático (homens)
Anel inguinal superficial
Formado pela divisão das fibras do músculo oblíquo externo, superolateral ao tubérculo púbico
Limites do anel inguinal superficial
Pilar medial (fixa-se na crista púbica), pilar lateral (fixa-se no tubérculo púbico), pilar posterior e fibras intercolunares (oriundas da fáscia de revestimento do oblíquo externo e sua aponeurose).
Anel inguinal profundo
Localizado superiormente na região intermediária do ligamento inguinal, lateralmente à artéria epigástrica inferior. Início de uma invaginação da fáscia transversal
A fáscia transversal forma o revestimento interno do…
Canal inguinal
Limites do anel inguinal profundo
Medial: vasos epigástricos inferiores ou ligamento inferfoveolar
Restante: peritônio
Limites do canal inguinal
Parede anterior: aponeurose do oblíquo externo (essa parede é reforçada lateralmente por fibras do oblíquo interno e transverso)
Parede posterior: fáscia transversal e peritônio parietal (essa parede é reforçada medialmente pela foice inguinal, ligamento pectíneo, ligamento lacunar e ligamento inguinal reflexo)
Teto: músculo oblíquo interno e transverso do abdome
Assoalho: ligamento inguinal
Cordões verticais da região extraperitonial
Pregas umbilicais mediais, prega umbilicais mediana e pregas umbilicais laterais
Qual é a única prega da região extraperitonial que se cortada sangra?
Prega umbilical lateral
Prega umbilical mediana
Localizada na linha mediana; vestígio embriológico do úraco
Prega umbilical medial
Cordão fibroso, bilateral, formado a partir da a. umbilical obliterada
Prega umbilical lateral
Vasos epigástricos inferiores que passam inferomedialmente ao anel inguinal profundo
Fossas peritoneais
Depressões laterais às pregas umbilicais
Fossas supravesicais
Entre as pregas mediana e medial; por ela saem as hérnias supravesicais (raras)
Fossas mediais
Entre as pregas medial e lateral, por ela saem as hérnias diretas
Fossas laterais
Laterais às pregas laterais; por ela saem as hérnias indiretas
Fosseta posterior
Fossa medial
As fossas mediais são comumente chamadas de…
Trígonos inguinais
Qual é o ligamento mais reforçado?
Ligamento pectíneo
Em que poto a artéria umbilical obliterada forma a prega umbilical medial?
Acima do ponto que emite a artéria vesical superior
Do PILAR LATERAL e do LIGAMENTO IGUINOFEMORAL saem fibras que estão indo para a crista púbica. Essas fibras são chamadas de…
Ligamento lacunar
Quando o ligamento lacunar recebe fibras da foice inguinal e vai se fixar na crista pectínea, ele é chamado de…
Ligamento pectíneo
Gubernáculo masculino
Guia a migração dos testiculosos da cavidade abdominal para a perineal; une o testículo primitivo à parede anterolateral do abdome
Processo vaginal
Divertículo peritoneal; conduz as fibras musculares e fáscias da parede anterolateral do abdome quando entra no escroto primitivo
Processo de “descida” dos testículos em dias
12ª semana (pelve) -> 28 ª semana (anel inguinal profundo) -> 3 dias de travessia (canal inguinal) -> 32ª semana (saco escrotal)
Componentes do funículo espermático
Artéria cremastérica (ramo da a. epigástrica inferior)
Artéria do ducto deferente (ramo da a. vesical superior)
Vasos testiculares (a. testicular é ramo da aorta abdominal)
Plexo pampiniforme (tributário da veia testcular)
Fibras simpáticas
Nervo cremastérico
Ramo genital do genitofemoral
Vasos linfáticos
Vestígio do processo vaginal
Ducto deferente
Qual nervo da região não passa pelo canal inguinal?
Nervo iliohipogástrico
Qual nervo passa pelo canal inguinal, mas não faz parte do funículo espermático?
Nervo ilioinguinal
Fáscias que envolvem o funículo espermático
Fáscia espermática externa (derivada da aponeurose do oblíquo externo)
Fáscia cremastérica (derivada da aponeurose do oblíquo interno; contém o músculo cremáster)
Fáscia espermática interna (derivada da fáscia transversal)
Formação do canal inguinal nas mulheres
O processo vaginal do peritônio atravessa a fáscia transversal no local do anel inguinal profundo e forma o canal inguinal
Gubernáculo feminino
Cordão fibroso que une o ovário e útero em desenvolvimento ao lábio maior do pudendo
Ligamentos originados do gubernáculo feminino no período pós-natal
Ligamento redondo do útero
Ligamento útero-ovárico
Ligamento redondo do útero
Entre o útero e o lábio maior do pudendo; atravessa o canal inguinal e se fixa a tela subcutânea do lábio maior do pudendo
Hérnia inguinal direta
Oriunda da fossa inguinal medial; passa medialmente aos vasos epigástricos inferiores; menos comum; sai da cavidade abdominal pelo peritônio mais fáscia transversal e da parede anterior do abdome pelo anel inguinal superficial, lateral ao funículo, raramente entra no escroto; fatores predisponentes: fraqueza da parte anterior do abdome no trígono inguinal
Caminho da hérnia inguinal direta
Atravessa ou passa ao redor do canal inguinal geralmente atravessando apenas o terço medial do canal, externa e paralelamente ao vestígio do processo vaginal
Hérnia inguinal indireta
Oriunda da fossa lateral; passa lateralmente aos vasos epigástricos inferiores; possui todos os componentes de revestimento dos funículos espermáticos; jovens; sai da cavidade abdominal pelo peritônio do processo vaginal, além das 3 fáscias de revestimento do funículo espermático e sai parede anterior do abdome através do anel superficial dentro do funículo, comumente entrando no escroto/lábio maior do pudendo; fatores predisponentes: perviedade do processo vaginal
Trajeto da hérnia inguinal indireta
Atravessa o canal inguinal dentro do processo vaginal
Ligamento iliopúbico
Está abaixo da região inguinal. Passa por cima do iliopsoas, adere à fáscia do iliopsoas, se fixa na crista pectínea e vai até o púbis. É como se fosse um ligamento inguinal profundo.
Trajeto inguinal
Começa no orifício profundo e vai até o orifício superficial
Falha aponeurótica
Falha entre os pilares. No final dessa falha está o orifício superficial
A parte inferior da aponeurose do oblíquo externo forma…
O ligamento inguinal
Fossa posterior
Fosseta peritoneal
Anel femoral
Orifício que faz a comunicação a região inguinoabdominal com a inguinofemoral