Regência e Crase Flashcards

1
Q

Em português, em que consiste a regência?

A
  1. Consiste em uma relação entre termos dependentes.
  2. 1 Regente, que é o termo a ser complementado.
    1. Regido, o termo que serve de complemento
  3. O complemento pode ser:
    - Verbal: quando estivermos diante de um verbo transitivo, caso em que demanda um “objeto direto ou indireto”.
    Ex.: Eu gosto (verbo) de viajar (complemento verbal).
  • Nominal: quado estivermos diante de um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) que demande um complemento nominal.
    Ex.: Eu tenho medo (substantivo) de morrer (complemento nominal).
    A caixa está repleta (adjetivo) de cerveja (complemento nominal).

Note que o complemento é SEMPRE PREPOSICIONADO (o complemento é acompanhado de preposição), exceto quando se tratar de PRONOME OBLÍQUO ÁTONO.

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2
Q

O que uma preposição?

A

É uma palavra invariável que estabelece uma relação entre dois termos de uma oração, subordinando um (regido) ao outro (regente).

Ex.:

Moravam em Maceió.
Desisti de viajar.
Ela tem de medo de morrer.

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3
Q

Quando haverá crase?

A

Quando o termo regente (nome ou verbo) exigir um complemento preposicionado com “a” e o complemento for uma palavra feminina”.

  • Atenção (a algo/a alguma coisa) às normas de trânsito.
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4
Q

Fale acerca da Regência Verbal, indicando quais espécies exigem, ou não, complemento.

A
  1. Regência verbal consiste na relação de dependência entre os verbos e seus complementos.
  2. Os verbos que exigem complemento são denominados VERBOS TRANSITIVOS (V.T. são aqueles que não possuem sentido completo, dependendo de um complemento verbal para completar o seu sentido).
    - V.T.Indireto: é aquele que pede um complemento PREPOSICIONADO:
    > Eu gosto de você.
    > Eu acredito em alienígenas.
  • V.T.Direto: é aquele que não pede um complemento preposicionado:
    > Eu faço Direito.
    > Eu comi carne.
  1. Os verbos que NÃO EXIGEM complemento são os VERBOS INTRANSITIVOS (V.I. são aqueles que têm significado completo.
    > Nascer, Morrer, Viver, Sair.
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5
Q

Em que consiste um PRONOME RELATIVO?

A

Consiste em um termo (que, o/a qual, os/as quais) que retorna um TERMO ANTECEDENTE, substituindo-o.

Ex.:

Os livros que comprei são ótimos.
Os alunos que estudam serão concursados.

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6
Q

“Pode-se pensar então que, mesmo antes de entrar para a escola, o aprendiz, graças às práticas de letramento às quais está exposto cotidianamente, já construiu suas hipóteses no que diz respeito à segmentação da escrita”.

A substituição de “às quais” por “à que” prejudica a correção gramatical do texto.

A

Certo.

O pronome relativo “As quais” tem artigo feminino embutido.
O nome regente exige um complemento com a preposição ‘a’, logo, a crase é exigida.

“As práticas está exposto o aprendiz”

Por outro lado, ao substituir pelo pronome relativo universal “que”, que não tem artigo embutido, o uso de crase é incorreto.

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7
Q

Fale acerca da regência do verbo AGRADAR.

A
  1. Quando tiver sentido de ACARICIAR, será VTD (o complemento não virar preposicionado).
    Ex.: Ele agradou o gato.
  2. Quanto tiver sentido de SATISFAZER, será VTI (o complemento precisa ser preposicionado).
    Ex.: Ele agradou aos superiores.
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8
Q

Fale acerca da regência do verbo ASPIRAR.

A
  1. Quando tiver sentido de SUGAR, INALAR, será VTD (o complemento não deve vir preposicionado).
    Ex.: o aspirador não aspirar a poeira do canto.
  2. Quando tiver sentido de ALMEJAR, DESEJAR, será VTI (o complemento deve vir preposicionado).
    Ex.: Eu aspiro ao cargo de Promotor de Justiça.
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9
Q

Fale acerca da regência do verbo IMPLICAR.

A
  1. Quando tiver o sentido de hostilizar, zombar, será VTI (exigindo a preposição “com”).
    Ex.: Ele está implicando com você.
  2. Quando tiver o sentido de se envolver, se comprometer, será VTI (exigindo a preposição “em”).
    Ex.: João foi implicado em crime de lavagem de dinheiro.
  3. Quando tiver o sentido de resultado, efeito, será VTD (cujo complemento não exige preposição).
    Ex.: Estudar implica sacrifícios.
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10
Q

Fale acerca da regência do verbo PREFERIR.

A
  1. O verbo preferir só aceita a preposição “a”.
    1. Prefiro X a Y.
      - São erradas as expressões “prefiro mais”, “prefiro antes”.
  2. Sua estrutura exige paralelismo, ou seja, deve haver artigo antes dos dois ou de nenhum. (a presença do artigo definirá se haverá crase ou não).
    Ex.:
    Prefiro Adele a Britney.
    Prefiro a Adele à Britney.
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11
Q

Fale acerca da regência do verbo ASSISTIR.

A
  1. Quando tiver o sentido de ajudar, será VTD.
    Ex.: Eles estão assistindo o Paulo.
    O advogado está assistindo o réu.
  2. Quando tiver o sentido de ouvir, ver, presenciar, pertencer o direito, será VTI.
    Ex.: Eu assisti ao filme ontem.
    Assiste razão à recorrente.
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12
Q

Verdadeiro ou Falso:

O pronome oblíquo “lhe” (que substitui a ele, a ela, a eles, a elas, nele, neles..) apenas pode ser OBJETO INDIRETO (ex.: assiste-lhe razão). Por seu turno, os pronomes oblíquos átonos me, te, se. nos, vos podem ter função de OBJETO DIREITO OU INDIRETO (comprou-me um celular - VTD).

A

Verdadeiro.

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13
Q

Fale acerca da utilização dos pronomes “o”, “a”, “os”, “as” em formas verbais terminadas em -r, -s e -z.

A

“o”, “a”, “os”, “as” substituem “ele”, “ela, “eles”, “elas”.

Quando o verbo for terminado em -r, -s ou -z, será suprida a última letra e inserido “l”.

Revisar + elas: Revisá-las
Comprar + eles: Comprá-los.
Quis + ela: qui-las.
Fiz + ele: fi-lo.

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14
Q

Fale acerca da utilização dos pronomes “o”, “a”, “os”, “as” após som nasal (-m, -õe, -ão).

A

“o”, “a”, “os”, “as” substituem “ele”, “ela, “eles”, “elas”.

Nesses casos, apenas acresce-se o “N” + pronome.

  • Dão + ele: dão-no.
  • Põe + ela: põe-na.
  • Vigaram + ela: vingaram-na.
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15
Q

Verdadeiro ou Falso:

A substituição do pronome “o”, em “reduziu-o a artigos”, por “lhe” preservaria a correção gramatical do texto.

A

Falso.

  • REDUZIR é um VTDI (quem “reduz” reduz ALGO <a> ALGUMA COISA. Assim como quem “leva” leva ALGO/ALGUÉM </a><a> algum lugar).</a>
  • Por outro, o pronome oblíquo “LHE” apenas pode ser OBJETO INDIRETO, ao passo que “o” pode ser objeto direto ou indireto.</a>
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16
Q

Em que consiste um VERBO PRONOMINAL?

A

É aquele que é acompanhado obrigatoriamente de um PRONOME OBLÍQUO ÁTONO (como “me”, “te”, “se”, “nos”, “vos”) ao longo de sua conjugação.

Os principais são: suicidar-se, candidatar-se, comportar-se, esforçar-se etc.

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17
Q

Fale acerca da Regência do verbo CHEGAR.

A
  1. VTI, exigindo a preposição “a”.
  2. Quem chega chega “A” algum lugar.
    Logo: Chegou a Brasília, e não Chegou em Brasília.
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18
Q

Fale acerca da regência do verbo CABER.

A

No sentido de que ‘algo deve ser feito por alguém’, trata-se de VTI, que pede a preposição “a”.
Ex.: Cabe a você decidir sobre o nosso futuro.

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19
Q

Fale acerca da regência dos verbos REFERIR-SE, ALUDIR e MENCIONAR.

A

“Referir-se” e “aludir” são VTI, exigindo a preposição “a”.

“Mencionar” é VTD, não havendo preposição.

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20
Q

Fale acerca da regência do verbo CHAMAR.

A
  1. Quando tiver o sentido de Convocar, Convidar, será VTD, não havendo preposição.
    Ex.: Ele foi chamado a depor.
  2. Quando tiver sentido de Invocar ajuda, será VTI, exigindo a preposição “por”.
    Ex.: Quando estiver em perigo, chame por mim.
  3. Quando tiver sentido de Atrair, será VTD.
    Ex.: pensamentos ruins chamam coisas ruins.
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21
Q

Fale acerca da regência dos verbos OBEDECER/DESOBEDECER.

A
  1. Quem (de)obedece (de)obedece a alguém.

2. Trata-se de VTI, que exige preposição “a”.

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22
Q

Fale acerca da regência dos verbos

LEMBRAR/ESQUECER.

A
  1. Quando funcionar como VTI pronominal, terá o -se + de.
  2. Quando não funcionar como VTI pronominal, será VTD, caso em que não terá o -se e nem a preposição -de.

Ex.:
Lembrei/Esqueci a fórmula.
Lembrei-me/Esqueci-me da fórmula.

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23
Q

Fale acerca da regência dos verbos SIMPATIZAR e ANTIPATIZAR.

A
  1. Trata-se de VTI, que exige a preposição “com”.
    1. Não aceita a preposição “por” nem aceita uso com pronome “me”, “te”, “se”, “nos”.
      - Eu X me X simpatizo (errado).
      - Eu simpatizo COM você. Eu antipatizo COM seu pai.
24
Q

Fale acerca da regência do verbo VISAR.

A
  1. Quando tiver sentido de “ter como objetivo”, será VTI, exigindo a preposição “a”.
    - Eu viso ao primeiro lugar.
  2. Quando tiver sentido de RUBRICAR ou MIRAR, será VTD.
    - Vise o cheque.
    - O policial visou o assaltante.
25
Q

Fale acerca da regência do verbo PRECISAR.

A
  1. Quando tiver sentido de NECESSIDADE, será VTI, exigindo a preposição “de”.
    - Preciso de você agora.
  2. Quando tiver sentido de PRECISÃO, EXATIDÃO será VTD.
    - Esse GPS não precisa nossa localização.
26
Q

Fale acerca da regência do verbo INFORMAR.

A
  1. Informar (assim como outros verbos com significado semelhante, como “certificar”, “notificar”, “avisar”, “proibir”, “permitir”) é um verbo bitransitivo, exigindo um objeto direito e um objeto indireto.
    Admitem as preposições “a”/”de”/”sobre”.

Ex.: Informei o passageiro (OD) da noticia (OI).
Informei o fato (OD) à polícia (OI).

27
Q

Fale acerca da regência do verbo PERGUNTAR.

A
  1. Também se trata de um verbo bitransitivo, pedido um objeto direto e um objeto indireto.
  2. Perguntar / perguntar <a>
    Ex.:
    - Sérgio perguntou a resposta da prova ao Jedson.
    </a>
28
Q

Fale aceca da regência do verbo CONCERNIR.

A

No sentido de “ter relação com”, “dizer respeito a”, “quanto a”, trata-se de VTI, cuja preposição é “a”.

Ex.: No que concerne aos estudos, você está tendo um ótimo desempenho.
Seu argumento não concerne ao tema.

29
Q

Fale acerca da regência do verbo QUERER.

A
  1. No sentido de ‘amar’, ‘estimar’, ‘querer bem a’, é VTI, que exige a preposição “a”.
    Ex.: Toda mãe quer o melhor aos filhos.
  2. No sentido “desejar”, “almejar posse”, será VTD.
    Ex.: Quero tudo o que mereço.
30
Q

Fale acerca da regência do verbo PRESCINDIR.

A

Significa “passar sem”, “dispensar”, é VTI, exigindo a preposição “de”.

Ex.: A vida da maioria dos ricos prescinde de trabalho.

31
Q

Fale acerca da regência do substantivo OBRIGAÇÃO.

A

Quem tem obrigação, tem obrigação de fazer algo ou alguma coisa.

Exige a preposição “de”.

32
Q

Fale acerca da regência dos vocábulos CONEXO e ASSOCIAÇÃO.

A

Quando forem transitivos, vão exigir a preposição “COM”.

33
Q

Quais são a preposições que seguem os seguintes adjetivos:

  • Benéfico, ávido, desejoso, fácil.
  • Leal, amante, adequado, cobiçoso.
  • Incansável, necessário, consciente, curioso.
  • Contrário, avesso, análogo, fiel.
A
  • Benéfico A, ávido DE/POR, desejoso DE, Fácil A/DE/EM/PARA.
  • Leal A, amante DE, adequado A/PARA, cobiçoso DE.
  • Incansável EM, necessário A/PARA, consciente DE, curioso A/DE/PARA/POR.
  • Contrário A, avesso A, análogo A, fiel A.
34
Q

Fale acerca da Regência nominal de INSEGURO e DÚVIDA.

A
  1. Inseguro DE/EM.

2. Dúvida ACERCA DE/DE/EM/SOBRE.

35
Q

Fale acerca da Regência do nominal de GRATO.

A

Quem é GRATO, é grato A/POR/PARA COM.

36
Q

Fale acerca da regência nominal de:

  • CAPACIDADE.
  • NATURAL;
  • PROPENSA;
  • INCOMPATÍVEL.
A
  • Capacidade DE/PARA.
  • Natural DE.
  • Propensa A/PARA.
  • Incompatível COM.
37
Q

Fale acerca da regência de

ACEITO;
ACOSTUMADO.
ADAPTADO.
ADEQUADO.
AFÁVEL.
AGRADÁVEL.
AMBICIOSO.
ANSIOSO.
ANTIPATIA.
ATENCIOSO.
ATENTO.
ATINAR.
AVARO.
AVERSÃO
AVESSO.
A
  • Aceito A.
  • Acostumado A/COM
  • Adaptado A, PARA, DE.
  • Adequado A.
  • Afável COM/PARA COM.
  • Agradável A/PARA/DE.
  • Ambicioso DE.
  • Ansioso DE/PARA/POR.
  • Antipatia A/POR/CONTRA.
  • Atencioso COM/PARA/PARA COM.
  • Atento A/PARA/EM.
  • Atinar COM.
  • Avaro DE.
  • Aversão A/PARA/POR.
  • Avesso A.
38
Q

Fale acerca da regência de

Baseado.
Bastante.
Benevolência.
Benquisto.
Boato.
Bom.
Bordado.
A

Baseado EM/SOBRE.

Bastante A/PARA

Benevolência COM/EM/PARA/PARA COM.

Benquisto A/DE/POR/COM.

Boato DE/SOBRE.

Bom DE/PARA/PARA COM.

Bordado A/DE/COM.

39
Q

Fale acerca da regência de

Caritativo.
Certo(eza).
Cessão.
Cheiro.
Coerente.
Coetâneo.
Compaixão.
Compreensível.
Confiante.
Curioso.
A

Caritativo DE/COM/PARA COM.

Certo(eza) DE.

Cessão DE … A.

Cheiro A/DE

Coerente COM.

Coetâneo DE.

Compaixão DE/POR/PARA COM.

Compreensível A.

Confiante EM.

Curioso A/DE/PARA/POR.

40
Q

Quando a crase será obrigatória?

A

Quando:
1. O verbo pede a preposição “A” + O substantivo pede o artigo feminino “A”.
Ex.: Agradei à plateia (agradei a + a plateia).

  1. O verbo pede a preposição “A” + pronomes “a”, “a qual/que”, “aquela”.
    - Dedique-se àquela (a + aquela) vida que gostaria de ter, não à que (a + a que) está tendo agora nem àquela (a + aquela) que teve antes.
41
Q

Verdadeiro ou Falso:

O “a”, quando vier antes da preposição “de” ou do pronome relativo “que”, não será um artigo, e sim um pronome demonstrativo que equivale a “aquele”.
Desse modo, quando o verbo exigir a preposição “a”, esta poderá ser fundir com o pronome demonstrativo.

A

Verdadeiro.

Ex.:

Entre as crianças, escolhi a (aquela) de maior idade.

Entre as crianças, obedeci à (a + aquela) de maior idade.

42
Q

Macete para uso de crase quando se refere a lugares:

Quem vai “a” e volta “da”, crase haverá. Quem vai “a” e volta “de”, crase pra quê?

A

Verdadeiro.

  • Vai a São Paulo. Volta de São Paulo.
  • Vai à Bahia. Volta da Bahia.
  • Vai à China. Volta da China.
43
Q

Verdadeiro ou Falso:

Quando o nome for referido de maneira genérica, não haverá artigo, e, consequentemente, não haverá crase. (Recife é linda).
Por outro lado, quando o nome foi especificado, haverá artigo e, consequentemente, será possível crase. (A Recife que conheci é linda).

A

Verdadeiro.

44
Q

Verdadeiro ou Falso:

A expressão “a distância” não tem crase, salvo se vier especificada esta distância.

A

Verdadeiro.

Estudo a distância porque a universidade pública mais próxima da minha casa fica à distância de 40 km.

45
Q

Verdadeiro ou Falso:

A locução prepositiva que inserir a ideia de “à moda de”, “à maneira de”, “ao estilo de” exige crase.

Dê exemplos:

A
  • Hoje irei almoçar bife à milanesa (“à moda de” está implícita).
  • Hoje irei almoçar arroz à moda do chefe.
  • Almoçarei bife a cavalo e frango a passarinho (não tem crase porque cavalo e passarinho não lançam moda).
46
Q

Quando que a crase será proibida?

A

Quando o termo regente (verbo ou nome) não exigir a preposição “a” e/ou o complemento não exigir o artigo “a” ou não haver o pronome demonstrativo “a”.

Ex.: Comprei a caneta. Viajei a trabalho.

47
Q

Quais são as hipóteses em que a crase será proibida.

A
  1. Quando a preposição “a” vier diante de NOME MASCULINO ou VERBO.
    - Comprei meu carro a prazo.
    - Cheguei a duvidar de você.
  2. Quando a preposição “a” vier diante de forma de tratamento (desde que não admita artigo).
    - Sempre obedeci a Vossa Excelência.
    - Por outro lado, sempre obedeci às senhoras/doutoras/madames/senhoritas.
  3. Quando a preposição “a” vier diante de um substantivo com sentido geral ou indeterminado.
    Ex.: Nunca doei dinheiro a Entidade Beneficente. (qualquer entidade beneficente)
    Nunca doei dinheiro à Entidade Beneficente (uma entidade específica, já citada).
    – A omissão da crase NÃO PREJUDICA A CORREÇÃO GRAMATICAL. Apenas muda o sentido da oração.
  4. Quando a preposição “a” vier diante das palavras “casa” e “terra”, quando não especificadas.
    Ex.: O navio retornou a terra. (terra genérica)
    - O navio retornou à terra prometida (terra específica).
    - Vou a casa e já volto (casa do falante).
    - Vou à casa da minha mãe (casa específica).
  5. Quando a preposição “a” estiver entre palavras repetidas.
    Ex.: estudarei dia a dia até passar.
  6. Quando estiver após preposição.
    Ex.: Sou fã dela desde a primeira vez que a vi.
  7. Preposição “a” antes de “uma” (pronome indefinido).
    Ex.: Cheguei a uma conclusão.
48
Q

Em que hipóteses a crase será facultativa?

A
  1. Diante de nomes próprios.
    Ex.: Levei flores à/a Márcia.
  2. Após a locução “até”.
    Ex.: Até a/à noite te entrego o trabalho.
    2.1. Entretanto, quando “até” tiver sentido de inclusão, não terá crase.
    Ex.: Até a Bruxa do 71 tinha sentimentos.
  3. Antes de pronomes possessivos (meu, seu, sua, nosso, nossa, vossa etc.)
    Ex.: Levei flores à/a sua mãe.
    3.1. Entretanto, quando o pronome possessivo estiver substituindo outro termo que estiver elíptico (oculto, caso em que será um pronome possessivo), a crase será obrigatória.
    Ex.: Me referi a/à sua mãe, não à minha.
49
Q

Fale acerca da regência do verbo CONECTAR.

A

Conecta COM/A algo.

50
Q

Fale acerca da regência de verbos que indicam movimento:

VIR, IR, CHEGAR etc.

A

São VTI, que exigem a preposição “A”, não sendo correta a utilização da preposição “em”, embora seja informalmente utilizada.

Vir a São Paulo.
Ir a São Paulo.
Chegar a São Paulo.

51
Q

Os 12 mandamentos da Crase

Uma dica para ajudar a entender a regra é a famosa rima que segue:

  • Diante de pronome, crase passa fome.
  • Diante de masculino, crase é pepino.
  • Diante de ação, crase é marcação.
  • Palavras repetidas, crase proibida.
  • A+ aquele, crase nele!
  • Vou a, volto da: crase há!
  • Vou a, volto de: crase pra quê? ATENÇÃO: quando o lugar estiver ESPECIFICADO haverá a crase.
  • Diante de cardinal, crase faz mal.
  • Quando for hora, crase sem demora.
  • Palavra determinada, crase liberada.
  • Sendo à moda de, crase vai vencer.
  • Adverbial, feminina e locução, coloque crase, meu irmão!
A

IIIIrrááááá.

52
Q

Se usa crase quando a preposição “a” está no plural e a palavra seguinte está no singular?

A

Não.

53
Q

A regência verbal está correta em:

O paciente ainda não pagou o oftalmologista.

A

Ñ.

Pagar é VTDI (quem paga, paga algo a alguém).

54
Q

Sobre a estrutura “Viemos ao mundo para dar nome às coisas: (…)”, é correto afirmar que há Há inadequação no emprego das formas verbais.

A

Verdadeiro.

O certo seria VIEMOS (nós) ao mundo para darmos (nós) nome às coisas.

55
Q

Marque a alternativa cujo sinal indicativo de crase seja OBRIGATÓRIO:

A. Diga ___ tal senhora que seu pedido foi aceito.

B. Não dê atenção ___ pessoas ignorantes.

C. Fez a prova ___ lápis.

D. Rezamos ___ Nossa Senhora todos os dias.

A

A.

b - preposição no singular, complemento no plural. Não há crase.

c - preposição “a” + substantivo masculino.

d - nomes históricos ou religiosos, crase proibida.