Regência e Crase Flashcards
Em português, em que consiste a regência?
- Consiste em uma relação entre termos dependentes.
- 1 Regente, que é o termo a ser complementado.
- Regido, o termo que serve de complemento
- O complemento pode ser:
- Verbal: quando estivermos diante de um verbo transitivo, caso em que demanda um “objeto direto ou indireto”.
Ex.: Eu gosto (verbo) de viajar (complemento verbal).
- Nominal: quado estivermos diante de um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) que demande um complemento nominal.
Ex.: Eu tenho medo (substantivo) de morrer (complemento nominal).
A caixa está repleta (adjetivo) de cerveja (complemento nominal).
Note que o complemento é SEMPRE PREPOSICIONADO (o complemento é acompanhado de preposição), exceto quando se tratar de PRONOME OBLÍQUO ÁTONO.
O que uma preposição?
É uma palavra invariável que estabelece uma relação entre dois termos de uma oração, subordinando um (regido) ao outro (regente).
Ex.:
Moravam em Maceió.
Desisti de viajar.
Ela tem de medo de morrer.
Quando haverá crase?
Quando o termo regente (nome ou verbo) exigir um complemento preposicionado com “a” e o complemento for uma palavra feminina”.
- Atenção (a algo/a alguma coisa) às normas de trânsito.
Fale acerca da Regência Verbal, indicando quais espécies exigem, ou não, complemento.
- Regência verbal consiste na relação de dependência entre os verbos e seus complementos.
- Os verbos que exigem complemento são denominados VERBOS TRANSITIVOS (V.T. são aqueles que não possuem sentido completo, dependendo de um complemento verbal para completar o seu sentido).
- V.T.Indireto: é aquele que pede um complemento PREPOSICIONADO:
> Eu gosto de você.
> Eu acredito em alienígenas.
- V.T.Direto: é aquele que não pede um complemento preposicionado:
> Eu faço Direito.
> Eu comi carne.
- Os verbos que NÃO EXIGEM complemento são os VERBOS INTRANSITIVOS (V.I. são aqueles que têm significado completo.
> Nascer, Morrer, Viver, Sair.
Em que consiste um PRONOME RELATIVO?
Consiste em um termo (que, o/a qual, os/as quais) que retorna um TERMO ANTECEDENTE, substituindo-o.
Ex.:
Os livros que comprei são ótimos.
Os alunos que estudam serão concursados.
“Pode-se pensar então que, mesmo antes de entrar para a escola, o aprendiz, graças às práticas de letramento às quais está exposto cotidianamente, já construiu suas hipóteses no que diz respeito à segmentação da escrita”.
A substituição de “às quais” por “à que” prejudica a correção gramatical do texto.
Certo.
O pronome relativo “As quais” tem artigo feminino embutido.
O nome regente exige um complemento com a preposição ‘a’, logo, a crase é exigida.
“As práticas está exposto o aprendiz”
Por outro lado, ao substituir pelo pronome relativo universal “que”, que não tem artigo embutido, o uso de crase é incorreto.
Fale acerca da regência do verbo AGRADAR.
- Quando tiver sentido de ACARICIAR, será VTD (o complemento não virar preposicionado).
Ex.: Ele agradou o gato. - Quanto tiver sentido de SATISFAZER, será VTI (o complemento precisa ser preposicionado).
Ex.: Ele agradou aos superiores.
Fale acerca da regência do verbo ASPIRAR.
- Quando tiver sentido de SUGAR, INALAR, será VTD (o complemento não deve vir preposicionado).
Ex.: o aspirador não aspirar a poeira do canto. - Quando tiver sentido de ALMEJAR, DESEJAR, será VTI (o complemento deve vir preposicionado).
Ex.: Eu aspiro ao cargo de Promotor de Justiça.
Fale acerca da regência do verbo IMPLICAR.
- Quando tiver o sentido de hostilizar, zombar, será VTI (exigindo a preposição “com”).
Ex.: Ele está implicando com você. - Quando tiver o sentido de se envolver, se comprometer, será VTI (exigindo a preposição “em”).
Ex.: João foi implicado em crime de lavagem de dinheiro. - Quando tiver o sentido de resultado, efeito, será VTD (cujo complemento não exige preposição).
Ex.: Estudar implica sacrifícios.
Fale acerca da regência do verbo PREFERIR.
- O verbo preferir só aceita a preposição “a”.
- Prefiro X a Y.
- São erradas as expressões “prefiro mais”, “prefiro antes”.
- Prefiro X a Y.
- Sua estrutura exige paralelismo, ou seja, deve haver artigo antes dos dois ou de nenhum. (a presença do artigo definirá se haverá crase ou não).
Ex.:
Prefiro Adele a Britney.
Prefiro a Adele à Britney.
Fale acerca da regência do verbo ASSISTIR.
- Quando tiver o sentido de ajudar, será VTD.
Ex.: Eles estão assistindo o Paulo.
O advogado está assistindo o réu. - Quando tiver o sentido de ouvir, ver, presenciar, pertencer o direito, será VTI.
Ex.: Eu assisti ao filme ontem.
Assiste razão à recorrente.
Verdadeiro ou Falso:
O pronome oblíquo “lhe” (que substitui a ele, a ela, a eles, a elas, nele, neles..) apenas pode ser OBJETO INDIRETO (ex.: assiste-lhe razão). Por seu turno, os pronomes oblíquos átonos me, te, se. nos, vos podem ter função de OBJETO DIREITO OU INDIRETO (comprou-me um celular - VTD).
Verdadeiro.
Fale acerca da utilização dos pronomes “o”, “a”, “os”, “as” em formas verbais terminadas em -r, -s e -z.
“o”, “a”, “os”, “as” substituem “ele”, “ela, “eles”, “elas”.
Quando o verbo for terminado em -r, -s ou -z, será suprida a última letra e inserido “l”.
Revisar + elas: Revisá-las
Comprar + eles: Comprá-los.
Quis + ela: qui-las.
Fiz + ele: fi-lo.
Fale acerca da utilização dos pronomes “o”, “a”, “os”, “as” após som nasal (-m, -õe, -ão).
“o”, “a”, “os”, “as” substituem “ele”, “ela, “eles”, “elas”.
Nesses casos, apenas acresce-se o “N” + pronome.
- Dão + ele: dão-no.
- Põe + ela: põe-na.
- Vigaram + ela: vingaram-na.
Verdadeiro ou Falso:
A substituição do pronome “o”, em “reduziu-o a artigos”, por “lhe” preservaria a correção gramatical do texto.
Falso.
- REDUZIR é um VTDI (quem “reduz” reduz ALGO <a> ALGUMA COISA. Assim como quem “leva” leva ALGO/ALGUÉM </a><a> algum lugar).</a>
- Por outro, o pronome oblíquo “LHE” apenas pode ser OBJETO INDIRETO, ao passo que “o” pode ser objeto direto ou indireto.</a>
Em que consiste um VERBO PRONOMINAL?
É aquele que é acompanhado obrigatoriamente de um PRONOME OBLÍQUO ÁTONO (como “me”, “te”, “se”, “nos”, “vos”) ao longo de sua conjugação.
Os principais são: suicidar-se, candidatar-se, comportar-se, esforçar-se etc.
Fale acerca da Regência do verbo CHEGAR.
- VTI, exigindo a preposição “a”.
- Quem chega chega “A” algum lugar.
Logo: Chegou a Brasília, e não Chegou em Brasília.
Fale acerca da regência do verbo CABER.
No sentido de que ‘algo deve ser feito por alguém’, trata-se de VTI, que pede a preposição “a”.
Ex.: Cabe a você decidir sobre o nosso futuro.
Fale acerca da regência dos verbos REFERIR-SE, ALUDIR e MENCIONAR.
“Referir-se” e “aludir” são VTI, exigindo a preposição “a”.
“Mencionar” é VTD, não havendo preposição.
Fale acerca da regência do verbo CHAMAR.
- Quando tiver o sentido de Convocar, Convidar, será VTD, não havendo preposição.
Ex.: Ele foi chamado a depor. - Quando tiver sentido de Invocar ajuda, será VTI, exigindo a preposição “por”.
Ex.: Quando estiver em perigo, chame por mim. - Quando tiver sentido de Atrair, será VTD.
Ex.: pensamentos ruins chamam coisas ruins.
Fale acerca da regência dos verbos OBEDECER/DESOBEDECER.
- Quem (de)obedece (de)obedece a alguém.
2. Trata-se de VTI, que exige preposição “a”.
Fale acerca da regência dos verbos
LEMBRAR/ESQUECER.
- Quando funcionar como VTI pronominal, terá o -se + de.
- Quando não funcionar como VTI pronominal, será VTD, caso em que não terá o -se e nem a preposição -de.
Ex.:
Lembrei/Esqueci a fórmula.
Lembrei-me/Esqueci-me da fórmula.
Fale acerca da regência dos verbos SIMPATIZAR e ANTIPATIZAR.
- Trata-se de VTI, que exige a preposição “com”.
- Não aceita a preposição “por” nem aceita uso com pronome “me”, “te”, “se”, “nos”.
- Eu X me X simpatizo (errado).
- Eu simpatizo COM você. Eu antipatizo COM seu pai.
- Não aceita a preposição “por” nem aceita uso com pronome “me”, “te”, “se”, “nos”.
Fale acerca da regência do verbo VISAR.
- Quando tiver sentido de “ter como objetivo”, será VTI, exigindo a preposição “a”.
- Eu viso ao primeiro lugar. - Quando tiver sentido de RUBRICAR ou MIRAR, será VTD.
- Vise o cheque.
- O policial visou o assaltante.
Fale acerca da regência do verbo PRECISAR.
- Quando tiver sentido de NECESSIDADE, será VTI, exigindo a preposição “de”.
- Preciso de você agora. - Quando tiver sentido de PRECISÃO, EXATIDÃO será VTD.
- Esse GPS não precisa nossa localização.
Fale acerca da regência do verbo INFORMAR.
- Informar (assim como outros verbos com significado semelhante, como “certificar”, “notificar”, “avisar”, “proibir”, “permitir”) é um verbo bitransitivo, exigindo um objeto direito e um objeto indireto.
Admitem as preposições “a”/”de”/”sobre”.
Ex.: Informei o passageiro (OD) da noticia (OI).
Informei o fato (OD) à polícia (OI).
Fale acerca da regência do verbo PERGUNTAR.
- Também se trata de um verbo bitransitivo, pedido um objeto direto e um objeto indireto.
- Perguntar / perguntar <a>
Ex.:
- Sérgio perguntou a resposta da prova ao Jedson.
</a>
Fale aceca da regência do verbo CONCERNIR.
No sentido de “ter relação com”, “dizer respeito a”, “quanto a”, trata-se de VTI, cuja preposição é “a”.
Ex.: No que concerne aos estudos, você está tendo um ótimo desempenho.
Seu argumento não concerne ao tema.
Fale acerca da regência do verbo QUERER.
- No sentido de ‘amar’, ‘estimar’, ‘querer bem a’, é VTI, que exige a preposição “a”.
Ex.: Toda mãe quer o melhor aos filhos. - No sentido “desejar”, “almejar posse”, será VTD.
Ex.: Quero tudo o que mereço.
Fale acerca da regência do verbo PRESCINDIR.
Significa “passar sem”, “dispensar”, é VTI, exigindo a preposição “de”.
Ex.: A vida da maioria dos ricos prescinde de trabalho.
Fale acerca da regência do substantivo OBRIGAÇÃO.
Quem tem obrigação, tem obrigação de fazer algo ou alguma coisa.
Exige a preposição “de”.
Fale acerca da regência dos vocábulos CONEXO e ASSOCIAÇÃO.
Quando forem transitivos, vão exigir a preposição “COM”.
Quais são a preposições que seguem os seguintes adjetivos:
- Benéfico, ávido, desejoso, fácil.
- Leal, amante, adequado, cobiçoso.
- Incansável, necessário, consciente, curioso.
- Contrário, avesso, análogo, fiel.
- Benéfico A, ávido DE/POR, desejoso DE, Fácil A/DE/EM/PARA.
- Leal A, amante DE, adequado A/PARA, cobiçoso DE.
- Incansável EM, necessário A/PARA, consciente DE, curioso A/DE/PARA/POR.
- Contrário A, avesso A, análogo A, fiel A.
Fale acerca da Regência nominal de INSEGURO e DÚVIDA.
- Inseguro DE/EM.
2. Dúvida ACERCA DE/DE/EM/SOBRE.
Fale acerca da Regência do nominal de GRATO.
Quem é GRATO, é grato A/POR/PARA COM.
Fale acerca da regência nominal de:
- CAPACIDADE.
- NATURAL;
- PROPENSA;
- INCOMPATÍVEL.
- Capacidade DE/PARA.
- Natural DE.
- Propensa A/PARA.
- Incompatível COM.
Fale acerca da regência de
ACEITO; ACOSTUMADO. ADAPTADO. ADEQUADO. AFÁVEL. AGRADÁVEL. AMBICIOSO. ANSIOSO. ANTIPATIA. ATENCIOSO. ATENTO. ATINAR. AVARO. AVERSÃO AVESSO.
- Aceito A.
- Acostumado A/COM
- Adaptado A, PARA, DE.
- Adequado A.
- Afável COM/PARA COM.
- Agradável A/PARA/DE.
- Ambicioso DE.
- Ansioso DE/PARA/POR.
- Antipatia A/POR/CONTRA.
- Atencioso COM/PARA/PARA COM.
- Atento A/PARA/EM.
- Atinar COM.
- Avaro DE.
- Aversão A/PARA/POR.
- Avesso A.
Fale acerca da regência de
Baseado. Bastante. Benevolência. Benquisto. Boato. Bom. Bordado.
Baseado EM/SOBRE.
Bastante A/PARA
Benevolência COM/EM/PARA/PARA COM.
Benquisto A/DE/POR/COM.
Boato DE/SOBRE.
Bom DE/PARA/PARA COM.
Bordado A/DE/COM.
Fale acerca da regência de
Caritativo. Certo(eza). Cessão. Cheiro. Coerente. Coetâneo. Compaixão. Compreensível. Confiante. Curioso.
Caritativo DE/COM/PARA COM.
Certo(eza) DE.
Cessão DE … A.
Cheiro A/DE
Coerente COM.
Coetâneo DE.
Compaixão DE/POR/PARA COM.
Compreensível A.
Confiante EM.
Curioso A/DE/PARA/POR.
Quando a crase será obrigatória?
Quando:
1. O verbo pede a preposição “A” + O substantivo pede o artigo feminino “A”.
Ex.: Agradei à plateia (agradei a + a plateia).
- O verbo pede a preposição “A” + pronomes “a”, “a qual/que”, “aquela”.
- Dedique-se àquela (a + aquela) vida que gostaria de ter, não à que (a + a que) está tendo agora nem àquela (a + aquela) que teve antes.
Verdadeiro ou Falso:
O “a”, quando vier antes da preposição “de” ou do pronome relativo “que”, não será um artigo, e sim um pronome demonstrativo que equivale a “aquele”.
Desse modo, quando o verbo exigir a preposição “a”, esta poderá ser fundir com o pronome demonstrativo.
Verdadeiro.
Ex.:
Entre as crianças, escolhi a (aquela) de maior idade.
Entre as crianças, obedeci à (a + aquela) de maior idade.
Macete para uso de crase quando se refere a lugares:
Quem vai “a” e volta “da”, crase haverá. Quem vai “a” e volta “de”, crase pra quê?
Verdadeiro.
- Vai a São Paulo. Volta de São Paulo.
- Vai à Bahia. Volta da Bahia.
- Vai à China. Volta da China.
Verdadeiro ou Falso:
Quando o nome for referido de maneira genérica, não haverá artigo, e, consequentemente, não haverá crase. (Recife é linda).
Por outro lado, quando o nome foi especificado, haverá artigo e, consequentemente, será possível crase. (A Recife que conheci é linda).
Verdadeiro.
Verdadeiro ou Falso:
A expressão “a distância” não tem crase, salvo se vier especificada esta distância.
Verdadeiro.
Estudo a distância porque a universidade pública mais próxima da minha casa fica à distância de 40 km.
Verdadeiro ou Falso:
A locução prepositiva que inserir a ideia de “à moda de”, “à maneira de”, “ao estilo de” exige crase.
Dê exemplos:
- Hoje irei almoçar bife à milanesa (“à moda de” está implícita).
- Hoje irei almoçar arroz à moda do chefe.
- Almoçarei bife a cavalo e frango a passarinho (não tem crase porque cavalo e passarinho não lançam moda).
Quando que a crase será proibida?
Quando o termo regente (verbo ou nome) não exigir a preposição “a” e/ou o complemento não exigir o artigo “a” ou não haver o pronome demonstrativo “a”.
Ex.: Comprei a caneta. Viajei a trabalho.
Quais são as hipóteses em que a crase será proibida.
- Quando a preposição “a” vier diante de NOME MASCULINO ou VERBO.
- Comprei meu carro a prazo.
- Cheguei a duvidar de você. - Quando a preposição “a” vier diante de forma de tratamento (desde que não admita artigo).
- Sempre obedeci a Vossa Excelência.
- Por outro lado, sempre obedeci às senhoras/doutoras/madames/senhoritas. - Quando a preposição “a” vier diante de um substantivo com sentido geral ou indeterminado.
Ex.: Nunca doei dinheiro a Entidade Beneficente. (qualquer entidade beneficente)
Nunca doei dinheiro à Entidade Beneficente (uma entidade específica, já citada).
– A omissão da crase NÃO PREJUDICA A CORREÇÃO GRAMATICAL. Apenas muda o sentido da oração. - Quando a preposição “a” vier diante das palavras “casa” e “terra”, quando não especificadas.
Ex.: O navio retornou a terra. (terra genérica)
- O navio retornou à terra prometida (terra específica).
- Vou a casa e já volto (casa do falante).
- Vou à casa da minha mãe (casa específica). - Quando a preposição “a” estiver entre palavras repetidas.
Ex.: estudarei dia a dia até passar. - Quando estiver após preposição.
Ex.: Sou fã dela desde a primeira vez que a vi. - Preposição “a” antes de “uma” (pronome indefinido).
Ex.: Cheguei a uma conclusão.
Em que hipóteses a crase será facultativa?
- Diante de nomes próprios.
Ex.: Levei flores à/a Márcia. - Após a locução “até”.
Ex.: Até a/à noite te entrego o trabalho.
2.1. Entretanto, quando “até” tiver sentido de inclusão, não terá crase.
Ex.: Até a Bruxa do 71 tinha sentimentos. - Antes de pronomes possessivos (meu, seu, sua, nosso, nossa, vossa etc.)
Ex.: Levei flores à/a sua mãe.
3.1. Entretanto, quando o pronome possessivo estiver substituindo outro termo que estiver elíptico (oculto, caso em que será um pronome possessivo), a crase será obrigatória.
Ex.: Me referi a/à sua mãe, não à minha.
Fale acerca da regência do verbo CONECTAR.
Conecta COM/A algo.
Fale acerca da regência de verbos que indicam movimento:
VIR, IR, CHEGAR etc.
São VTI, que exigem a preposição “A”, não sendo correta a utilização da preposição “em”, embora seja informalmente utilizada.
Vir a São Paulo.
Ir a São Paulo.
Chegar a São Paulo.
Os 12 mandamentos da Crase
Uma dica para ajudar a entender a regra é a famosa rima que segue:
- Diante de pronome, crase passa fome.
- Diante de masculino, crase é pepino.
- Diante de ação, crase é marcação.
- Palavras repetidas, crase proibida.
- A+ aquele, crase nele!
- Vou a, volto da: crase há!
- Vou a, volto de: crase pra quê? ATENÇÃO: quando o lugar estiver ESPECIFICADO haverá a crase.
- Diante de cardinal, crase faz mal.
- Quando for hora, crase sem demora.
- Palavra determinada, crase liberada.
- Sendo à moda de, crase vai vencer.
- Adverbial, feminina e locução, coloque crase, meu irmão!
IIIIrrááááá.
Se usa crase quando a preposição “a” está no plural e a palavra seguinte está no singular?
Não.
A regência verbal está correta em:
O paciente ainda não pagou o oftalmologista.
Ñ.
Pagar é VTDI (quem paga, paga algo a alguém).
Sobre a estrutura “Viemos ao mundo para dar nome às coisas: (…)”, é correto afirmar que há Há inadequação no emprego das formas verbais.
Verdadeiro.
O certo seria VIEMOS (nós) ao mundo para darmos (nós) nome às coisas.
Marque a alternativa cujo sinal indicativo de crase seja OBRIGATÓRIO:
A. Diga ___ tal senhora que seu pedido foi aceito.
B. Não dê atenção ___ pessoas ignorantes.
C. Fez a prova ___ lápis.
D. Rezamos ___ Nossa Senhora todos os dias.
A.
b - preposição no singular, complemento no plural. Não há crase.
c - preposição “a” + substantivo masculino.
d - nomes históricos ou religiosos, crase proibida.