Reanimação Neonatal Flashcards

1
Q

Pré-requisitos

A

Anamnese materna

Checagem e preparo do material

Equipe preparada

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2
Q

Condições associadas a necessidade de reanimação (fatores relacionados ao parto)

A

Cesárea

Apresentação não cefálica

Trabalho de parto > 24h

Rotura de membranas > 18h

Segundo estágio do parto > 2h

DPP, PP, nó verdadeiro de cordão

Padrão anormal de FC fetal

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3
Q

Condições associadas a necessidade de reanimação (fatores antenatais)

A

Idade < 16 ou > 35 anos

DM, Síndromes Hipertensivas

Uso de medicações ou drogas

Gestação Múltipla

PIG ou GIG

RPMO

Infecção materna

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4
Q

> 34 s

RN respira e chora (sim)

RN em flexão (sim)

A

Clampeamento tardio do cordão (1-3 min)

Oferecer RN ao colo da mãe

Independente do mecônio

Estimular aleitamento na 1a hora

Avaliar vitalidade de forma contínua

Se entre 34 - 37 s ou >42 sem, após clampeamento tardio realizar passos iniciais em mesa de reanimação

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5
Q

Clampeamento precoce do cordão

A

Até 60 s do nascimento

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6
Q

RN > 34 s

Não respira/chora ou

Tônus não em flexão ou

DPP, PP ou nó verdadeiro do cordão

A

Clampeamento imediato do cordão

Passos iniciais em mesa de reanimação

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7
Q

manter a temperatura corporal entre 36,5-37,5ºC do RN

A

temperatura ambiente na sala de parto entre 23-26ºC

secar o corpo e o segmento cefálico com compressas aquecidas

RN em contato pele-a-pele com a mãe

coberto com tecido de algodão seco e aquecido

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8
Q

amamentação na primeira hora pós-parto

A

RN recebe o colostro, rico em fatores protetores

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9
Q

contato pele-a-pele entre mãe e bebê ao nascimento

A

início precoce da amamentação

aumenta chance de aleitamento materno exclusivo bem sucedido nos primeiros meses de vida

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10
Q

passos iniciais da estabilização (sequência/tempo)

A

em 30s:

prover calor (mesa de reanimação)

posicionar a cabeça em leve extensão

aspirar boca e narinas (se necessário, se mecônio ao nascimento, sempre)

secar cabeça e corpo e desprezar campos úmidos

Retomar posição da cabeça

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11
Q

Equipe mínima para atender RN na sala de parto

A

Profissional de saúde capaz dos passos iniciais e VPP em cada nascimento

Se parto de maior risco, necessidade de 2-3 profissionais no nascimento, seno 1 médico capaz de IoT e massagem cardíaca

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12
Q

Indicador da qualidade do atendimento

A

temperatura corporal do RN à admissão na unidade neonatal ( 36,5-37,5ºC)

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13
Q

Aspiração de boca e narinas

A

sonda traqueal no 8-10 conectada ao aspirador a vácuo

pressão máxima de 100 mmHg

aspirar cantos da boca (descida de 1cm), depois cada narina

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14
Q

Uma vez feitos os passos iniciais

A

avaliar respiração e a frequência cardíaca

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15
Q

Respiração adequada/inadequada

A

movimentos regulares e suficientes para manter a FC >100 bpm

sem movimentos respiratórios, irregulares ou padrão do tipo gasping

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16
Q

Principal determinante da decisão de indicar manobras de reanimação

A

FC

Auscultar no precódio em 6 s e multiplicar por 10

17
Q

Após passos iniciais

RN FC < 100 ou

sem movimentos respiratórios regulares

A

1 profissional inicia VPP (30 s de VPP)

1 profissional monitoriza (3 eletrodos do monitor cardíaco + sensor do oxímetro)

18
Q

Modo + prático e rápido de obter sinal elétrico do coração/oximetro

A

colocar um eletrodo em cada braço próximo ao ombro e o terceiro eletrodo na face anterior da coxa

rapidez:

1º) Ligar o oxímetro;

2º) Aplicar o sensor neonatal no pulso radial direito, cuidando para que o sensor que emite luz fique na posição diretamente oposta ao que recebe a luz e envolvendo-os com uma bandagem elástica;

3º) Conectar o sensor ao cabo do oxímetro

19
Q
A
20
Q

MINUTO DE OURO

A

Tempo máximo pós nascimento para iniciar VPP

21
Q

Oxigênio para iniciar VPP

Valores desejáveis de SatO2

A

A 21%

A´te 5min de vida: 70-80%

5-10 min: 80-90%

>10 min: 85-95%

22
Q

30 s de VPP

RN não aumenta FC, ou não melhora respiração, ou SatO2 não em valores ideais

A

Verificar técnica da ventilação

(máscara cobrindo ponta do queixo, boca e nariz, vedação adequada, pegar com polegar e indicador da mão esquerda - e o queixo com dedo médio desta mão - pegar em C)

Observar permeabilidade (necessita aspirar?)

Observar expansibilidade (pressão exercida adequada?)

23
Q

Equipamento ideal para ventilação

Tipos

A

possibilita controle confiável da pressão inspiratória e seu tempo de administração

provê pressão expiratória final positiva (PEEP)

balão autoinflável/ventilador mecânico manual em T

24
Q

Balão autoinflável

A

Baixo custo

não necessita de fonte de gás comprimido

pressão inspiratória máxima variável e limitada pela válvula de escape (ativada em 30-40 cmH2O)

Não tem CPAP nem PEEP confiável

Concentração de O2 a 21% quando não conectado ao oxigênio e reservatório

Concentração de O2 de 90-100% quando conectado a 5L/min e reservatório

Concentração de O2 variável se conectado ao oxigênio a 5L/min mas não ao reservatório

25
Q

VPP:

frequência e ritmo

A

40-60 mov/min

aperta-solta-solta

26
Q

Efetividade da VPP

A

Aumento da FC > 100

27
Q

Parâmetros para monitorar na VPP

A

FC

Respiração

SatO2

28
Q

Após 30s de VPP:

boa FC, boa respiração

SatO2 não ideal

A

Titular O2

(aumentar 20% em 20%, se necessário, até SatO2 adequada)

29
Q

Técnica Aspiração

A

Aspirador com mão esquerda, dobrado pelos dedos polegar e indicador

dedo medio levanta queixo

inserir de forma anatômica (não voltado para cima)

Desdobrar aspirador abrindo os dedo após inserir, e retirar assim

30
Q

Indicações de ventilação com cânula traqueal (IOT)

A

VPP não efetiva após corrigir problemas técnicos

VPP prolongada

Aplicação de massagem cardíaca

Inserção de sonda gástrica nos RN com hérnia diafragmática

31
Q

Cada tentativa de IoT deve durar

A

30 s

Riscos do procedimento: hipoxemia, apneia, bradicardia, pneumotórax, laceração de tecidos moles, perfuração de traqueia ou esôfago, infecção

Sem sucesso, voltar à VPP

se não possível, máscara laríngea em RN> 34 sem e peso > 2000g

32
Q

Confirmação de cânula bem posicionada

A

Aumento da FC

Inspeção do tórax

Ausculta de regiões axilares e gástrica

Detecção do CO2 exalado recomendada por método colorimétrico

33
Q

Equipamento IoT

A

Lâmina reta 0 e cânula 2mm

34
Q

Após IoT

A

VPP da mesma forma que sem IoT

Após 30s, reavaliar mesmos parâmetros da VPP

35
Q

Massagem cardíaca (indicação)

A

após 30 segundos de VPP com técnica adequada, a FC estiver <60 bpm

Melhor que seja VPP por meio da cânula traqueal e concentração de O2 60-100%

36
Q

Massagem cardíaca

A

Terço inferior do esterno (abaixo da linha intermamilar, poupando apêndice xifóide)

técnica dos dois polegares sobrepostos no esterno

Restante das mãos circunda o tórax, dando suporte ao dorso

Profundidade: 1/3 do tórax, com reexpansão plena

3: 1 (90 mov + 30 vent)
15: 2 somente se origem da PCR por cardiopatia congênita

aplicar por 60 seg e reavaliar ( continuar de FC<60)

37
Q

Melhora após VPP + massagem

A

FC > 60 (interromper só massagem)

FC > 100 (interromper massagem e VPP)

Transportar entubadado a UTIn

38
Q

VPP com IoT e massagem (não melhora em 60s)

A

Rever técnica

se não melhora após mais 60s:

cateterismo venoso umbilical e adrenalina

39
Q

Adrenalina endovenosa (diluição/preparo/dose)

A

1: 10.000 (1 ml de adrenalina 1:1000 em 9 ml de SF)
preparo: 1 mL
dose: 0,1-0,3 mL/kg

(se endotraqueal, o mesmo, porém preparo de 5 mL - só usar uma vez enquanto faz-se cateterismo - eficácia questionável)

Repetir em 3-5 min

Considerar expansor de volume se RN com hipovolemia (SF 10 Ml/kg lentamente em 5-10 min)