Quimioterapia antitumoral Flashcards

1
Q

Quais os farmacos pertencentes à classe dos agentes alquilantes?

A

Ciclofosfamida, clorambucil e temozolamida

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

A que classe pertencem os seguintes fármacos: ciclofosfamida, clorambucil e temozolamida?

A

Agente alquilante

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Qual o mecanismo de ação dos agentes alquilantes?

A

os agentes alquilantes procedem à alquiIação da posição N7 de nucleotidos de guanina, promovendo uma codificação defeituosa, a quebra de cadeias e o crosslinking entre duas cadeias de DNA ou entre uma cadeia de DNA e proteína

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Quais as aplicações terapêuticas da ciclofosfamida?

A

É o agente mais utilizado desta classe e é usado para o tratamento do linfoma nao-Hodgkin, cancro da mama, cancro do ovário e tumores em crianças

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Quais os efeitos tóxicos da ciclofosfamida?

A

Pode causar cistite hemorrágica, provocada pelo efeito tóxico da acroleína, um dos seus metabolitos, no urotélio, ao ser excretado via renal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Quais as aplicações terapêuticas da temozolamida?

A

Gliomas primários e recorrentes, melanomas metastásicos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Quais os efeitos tóxicos do clorambucil?

A

Mielosupressão moderada, gradual e rapidamente reversível
Um dos fármacos com menos efeitos tóxicos atualmente

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Efeito do clorambucil - Ação rápida ou lenta

A

Um dos fármacos com ação mais lenta em uso

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Quais os efeitos tóxicos da temozolamida?

A

Mielosupressão (reversível e não acumulável)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Ligação entre temozalida e a radioterapia

A

Possivel ação potenciadora da radioterapia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Quais os fármacos pertencentes à classe dos compostos de platina?

A

Cisplatina, carboplatina, oxaliplatina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Qual o mecanismo de ação dos compostos de platina?

A

Mecanismo semelhante aos agentes alquilantes, porém sem ocorrência de reacções de alquilação ou da formação de carbaniões intermediários

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Quais o uso terapêutico da cisplatina?

A

Cancro dos testiculos, cancro dos ovarios, cancro do endometrio, cancro da bexiga, carcinoma de pequenas células do pulmão, cancro da cabeça e do pescoço

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Qual os efeitos tóxicos da cisplatina?

A

Nefrotoxicidade, depressão da medula óssea, alterações eletroliticas, émese, neurotoxicidade e ototoxicidade

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Como diminuir os efeitos tóxicos da cisplatina?

A

A nefrotoxicidade pode ser prevenida por hidratação vigorosa ou por diurese
Para diminuir a nefrotoxicidade, pode ser administrado tiossulfato de sódio ou amifostina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Quais os farmacos pertencentes à classe dos amtemetabolitos?

A

Metotrexato, clorambucil, fluorouracilo, capecitabina

17
Q

Qual o mecanismo de ação do metotrexato?

A

Inibe a dihidrofolato-redutase, o que conduz à diminuição da síntese de tetra-hidrofolato, importante intermediário para a produção de timildato e de purinas. Além disso, parte do metotrexato é metabolizado em poliglutamatos de metotrexato, os quais inibem a timidilato sintase, entre outras enzimas

18
Q

Qual o mecanismo de ação do clorambucil?

A

Após ser metabolizado pela HGPRT, a sua forma ativa - TIMP - inibe o primeiro passo da síntese de purina e pode ser convertida em derivados de di- e trifosfato que se incorporam no DNA e RNA, danificando-os

19
Q

Qual o uso terapêutico do metotrexato?

A

Tratamento padrão, como agente único ou em associação, de várias neplasias: osteossarcoma, carcinoma da cabeça e pescoço, leucemia linfocitica aguda e linfoma nao-hodgkin

20
Q

Quais os efeitos tóxicos do metotrexato?

A

Depressão medular, diarreia, enterite hemorrágica e perfuração intestinal

21
Q

Quais os usos terapêuticos do clorambucil?

A

Leucemia linfoblástica aguda

22
Q

Quais os efeitos tóxicos do clorambucil?

A

Depressão da medula, anorexia, náuseas e vómitos, hepatoxicidade
Ação lenta

23
Q

Fluorouracilo

A

Mecanismo de ação: após ser metabolizado, tem três matabolitos ativos: 5-FdUMP inibe a timidilato sintase; FUTP é incorporado no RNA, inibindo a sua síntese; FdUTP é incorporado no DNA, inibindo a sua síntese

Uso terapêutico: em combinação com oxaliplatina ou com irinotecano para o tratamento de: cancro da mama; cancro do cólon; cancro do estômago; cancro do fígado; cancro do pâncreas

Efeito tóxico: depressão modular, depressão gastrointestinal

Possível ação potenciadora dos efeitos da radioterapia

24
Q

Capecitabina

A

Mecanismo de ação: pró-fármaco maioritariamente ativado pelo timidina-fosforilase expressa principalmente pelas células tumorais. Quando ativada, liberta fluorouracilo

Uso terapêutico: cancro da mama metastasico, cancro do colon metastasico

25
Q

Inibidores da topoisomerase

A

Irinotecano e topotecano

26
Q

Irinotecano

A

Mecanismo de ação: ligam-se e estabilizam o complexo DNA-topoisomerase, levando à acumulação de single strand breaks

Usos terapêuticos: cancro colorretal, cancro do ovário, carcinoma das pequenas células do pulmão

Efeitos tóxicos: diarreia prolongada com ou sem neutropenia

27
Q

Topotecano

A

Mecanismo de ação: ligam-se e estabilizam o complexo DNA-topoisomerase, levando à acumulação de single strand breaks

Usos terapêuticos: cancro colorretal, cancro do ovário, carcinoma das pequenas células do pulmão

Efeitos tóxicos: Neutropenia com ou sem trombocitopenia

28
Q

Inibidores da mitose

A

Vincristina, vimblastina, paclitaxel, docetaxel

29
Q

Vincristina

A

Mecanismo de ação: ligam-se com a alta afinidade à b-tubulina, impedindo a polimerização com a a-tubulina e, consequentemente, a polimerização dos microtubulos. Consequentemente, a ciclo celular fica parado em metafase e a celula sofre apoptose

Usos terapêuticos: linfoma nao-hodgkin, rabdomiossarcoma, neuroblastoma, tumor de wilms

Efeitos tóxicos: neurotoxicidade (perda de reflexos e nevrites periféricas)

Apresenta baixa toxicidade molecular; Por ser altamente irritante, deve ser administrado via endovenosa

30
Q

Vimblastina

A

Mecanismo de ação: ligam-se com a alta afinidade à b-tubulina, impedindo a polimerização com a a-tubulina e, consequentemente, a polimerização dos microtubulos. Consequentemente, a ciclo celular fica parado em metafase e a celula sofre apoptose

Usos terapêuticos: linfoma hodgkin, linfoma nao-hodgkin, cancro da mama

Efeitos tóxicos: depressão medular, perturbações neurológicas, perturbações ao nivel do SNA (levando à retenção urinária e à obstipação), perturbações gastrointestinais, alopecia

Por ser altamente irritante, deve ser administrado via endovenosa

31
Q

Paclitaxel

A

Mecanismo de ação: ligam-se à b-tubulina (num local diferente dos alcaloides da Vinca), estabilizando os microtubulos e impedindo a sua dissociação. Consequentemente, o ciclo celular fica parado em metafase e a célula sofre apoptose

Usos terapêuticos: carcinoma avançado do: ovário, pulmão, mama, estômago, genitourinário, cabeça e pescoço

Efeitos tóxicos: leucopenia, neutropenia e reações de hipersensibilidade

32
Q

Docetaxel

A

Mecanismo de ação: ligam-se à b-tubulina (num local diferente dos alcaloides da Vinca), estabilizando os microtubulos e impedindo a sua dissociação. Consequentemente, o ciclo celular fica parado em metafase e a célula sofre apoptose

Usos terapêuticos: carcinoma avançado do: ovário, pulmão, mama, estômago, genitourinário, cabeça e pescoço

Efeitos tóxicos: reações de hipersensibilidade (menos graves), alopecia, neuropenia periférica (com dormência e parestesias)

33
Q

Antibióticos (antraciclinas)

A

Doxorrubicina (adriamicina)

34
Q

Doxorrubicina

A

Mecanismo de ação: as antraciclinas exercem os seus efitos citostaticos através da sua intercalação no DNA, da inibição da topoisomerase II, da inibição do transporte de Na+ e Ca2+ através da membrana, e através da formação de radicais livres

Usos terapêuticos: (um dos anticancerígenos mais usados) cancro da mama, cancro do endometrio, cancro do ovário, cancro do testículo, cancro da tiróide, cancro do estômago, cancro da bexiga, cancro do fígado, cancro do pulmão, sarcomas de tecidos moles, neuroblastoma infantil, sarcoma se ewing infantil, osteossarcoma infantil, rabdiomiossarcoma infantil, leucemia linfoblastica aguda, miolema múltiplo, linfoma de hodgkin, linfoma nao-hodgkin

Efeitos tóxicos: depressão medular acentuada, estomatite, alterações gastrointestinais, alopecia, cardiotoxicisade (associada à administração crónica), necrose tecidular grave (em caso de extravasamento)

Para diminuir a cardiotoxicidade: administrar doxorrubicina ligada ao DNA (evitar a entrada em células cardíacas); inclusão de lipossomas; administração concomitante de um análogo do EDTA para diminuir a formação de radicais livres

35
Q

Inibidor da tirosina-cinase

A

Gefitinib, trastuzumab

36
Q

Gefitinib

A

Mecanismo de ação: inibição dos recetores tirosina-cinase EGFR

Usos terapêuticos: cancro do pulmão

Efeitos tóxicos: diarreia, rash cutaneo, acne, pele seca, náuseas e vómitos, toxicidade pulmonar

37
Q

Trastuzumab

A

Mecanismo de ação: inibição dos recetores HER2

Usos terapêuticos: cancro da mama

Efeitos tóxicos: febre, arrepios, rash cutâneo, apneia, reações de hipersensibilidade

38
Q

Hidroxiureia

A

Mecanismo de ação: inibe a ribonucleosideo difosfato redutase, o que conduz à inibição da conversão de nucleotidos em desoxirribonucleotidos. Como resultado, a célula não progride para a fase S, ficando retia na interface G1-S

Efeitos tóxicos: depressão medular

É utilizada muitas vezes como sensibilizado à radioterapia em muitos carcinomas (uma vez que a radioterapia atinge a sua eficácia máxima quando as células estão na fase G1)