Questões T1 Anatomia III Flashcards

1
Q

Descreva o pericárdio

A

O pericárdio é o tecido que envolve o coração externamente, constituído pela pleura pericárdica, camada mais externa, que faz parte da pleura mediastínica; pericárdio fibroso, camada do meio mais densa, que emite os ligamentos frenicopericárdico (em carnívoros e suínos) e esternopericárdico (em ruminantes e equinos); e pericárdio seroso, com uma lâmina parietal aderida ao pericárdio fibroso, e uma lâmina visceral aderida ao próprio coração. Entre as duas lâminas encontra-se a cavidade pericárdica, preenchida por líquido pericárdico com função de diminuir o atrito durante as contrações cardíacas.
A lâmina parietal e visceral são contínuas a nível da linha de reflexão do pericárdio, nos grandes vasos arteriais e venosos, e a cavidade pericárdica comunica do lado direito com o lado esquerdo pelo seio transverso do pericárdio, entre os grandes vasos arteriais e venosos.

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2
Q

Indique o trajeto desde o ventrículo esquerdo até o lado direito do septo interventricular de bovinos e para o átrio direito

A

ventrículo esquerdo » bulbo da aorta » seio aórtico esquerdo » a. coronária esquerda » ramo circunflexo » ramo interventricular subsinuoso » ramo septal » septo interventricular » ramo septal » v. cardíaca média » seio coronário » átrio direito

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3
Q

Indique o trajeto desde o ventrículo esquerdo até o lado esquerdo do septo interventricular de carnívoros e para o átrio direito

A

ventrículo esquerdo » bulbo da aorta » seio aórtico esquerdo » a. coronária esquerda » ramo interventricular paraconal » ramo septal » septo interventricular » ramo septal » v. cardíaca maior » seio coronário » átrio direito

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4
Q

Indique o trajeto desde o ventrículo esquerdo até o lado direito do septo interventricular de suínos e para o átrio direito

A

ventrículo esquerdo » bulbo da aorta » seio aórtico direito » a. coronária direita » ramo interventricular subsinuoso » ramo septal » septo interventricular » ramo septal » v. cardíaca média » seio coronário » átrio direito

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5
Q

Indique o trajeto mais curto do estímulo nervoso no coração, desde que ele é gerado em condições fisiológicas normais até o músculo papilar magno

A

nó sinoatrial » átrio direito » nó atrioventricular » fascículo atrioventricular (atravessa o trígono direito e percorre o septo interventricular) » fascículo direito (percorre a trabécula septomarginal direita) » fibras de Purkinje no músculo papilar maior (na parede marginal do ventrículo direito).

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6
Q

Indique detalhadamente o trajeto que o sangue tem que percorrer desde a face ventral do músculo serrado ventral torácico até o lado direito do septo interventricular de cavalo e de volta para o átrio direito

A

v. intercostal dorsal » v. intercostal suprema » v. costocervical » v. cava cranial » átrio direito » ventrículo direito » cone arterial » tronco pulmonar » a. pulmonar » a. lobar » a. segmentar » capilares alveolares » v. perilobular » v. supralobular » v. segmentar » v. lobar » v. pulmonar » átrio esquerdo » ventrículo esquerdo » bulbo da aorta » seio aórtico direito » a. coronária direita » ramo interventricular subsinuoso » ramo septal » septo interventricular » ramo septal » v. cardíaca média » átrio direito

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7
Q

Indique os pontos de auscutação para cada valva, e o ponto ideal para punção do coração em carnívoros

A

Auscutação da valva mitral: 5º espaço intercostal, a nível da articulação costocondral do lado esquerdo
Auscutação da valva pulmonar: 3º espaço intercostal, a nível da articulação costocondral do lado esquerdo
Auscutação da valva aórtica: 4º espaço intercostal, a nível do ombro do lado esquerdo
Auscutação da valva tricúspide: 4º espaço intercostal, a nível da articulação costocondral do lado direito
Punção cardíaca: 5º espaço intercostal, a nível da articulação costocondral do lado direito

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8
Q

Descreva a base fibrosa do coração

A

A base fibrosa do coração tem como função sustentar as valvas e isolar eletrofisiologicamente os átrios dos ventrículos.
É constituído pelos aneis fibrosos atrioventriculares direito e esquerdo, em volta dos orifícios atrioventriculares, e pelos aneis aórtico e pulmonar, em volta dos grandes vasos arteriais que saem do coração, e também pelos trígonos esquerdo e direito.
O trígono direito é de maior tamanho, e é atravessado pelo fascículo atrioventricular. Os trígonos ossificam em ruminantes para formar os ossos cardíacos e condrificam com a idade em suínos e equinos. Nos carnívoros podem estar ausentes

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9
Q

Descreva o desenvolvimento do tubo endocárdico primitivo

A

Na região cervical, próximo da mesoderme esplâncnica, formam-se vesículas endocárdicas pares, que migram uma em direção a outra durante o desenvolvimento do intestino primitivo, ventralmente para o saco endocárdico, até se fundirem e formarem o tubo endocárdico, primeiramente simples, só com um átrio, ventrículo e bulbo cardíaco. Recebe sangue do seio venoso e encaminha sangue para as aortas ventrais.
O tubo endocárdico cresce e fica maior que o saco pericárdico, sofrendo curvaturas, ao mesmo tempo que o seu interior é dividido em 4 compartimentos.

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10
Q

Descreva a divisão dos átrios

A

Primeiramente o átrio é separado do ventrículo pelo orifício interventricular comum. Na parede deste orifício crescem coxins endocárdicos, que migram um em direção ao outro até se fundirem para formar o septo intermédio, que divide o orifício atrioventricular comum num orifício atrioventricular direito e esquerdo. A partir da parede dorsal do átrio começa a crescer o septo primário em direção ao septo intermédio, primeiramente com um orifício primário e depois da fusão do septo primário com o septo intermédio forma-se um orifício secundário por apoptose, que permite o fluxo de sangue do átrio direito para o átrio esquerdo. Posteriormente cresce um septo secundário adjacente ao primário, a partir da parede dorsal e do septo intermédio, nunca chegando a fechar completamente, formando o orifício oval, que fecha ao nascimento, dando origem à fossa oval.

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11
Q

Descreva a divisão dos ventrículos

A

Para a formação do septo interventricular contribuem o septo intermédio (que separa o orifício interventricular em direito e esquerdo) e o septo aorticopulmonar.
A partir do chão do ventrículo cresce a porção muscular do septo interventricular, e a partir do teto (septo intermédio e septo aorticopulmonar) cresce a porção membranosa, que se fundem, deixando brevemente um orifício interventricular que permite a comunicação entre o ventrículo direito e esquerdo. O septo interventricular fecha de tal maneira que ambos os ventrículos continuam a comunicar com o bulbo cardíaco.
O bulbo cardíaco é dividido em dois a partir do crescimento dos coxins bulbares, e o tronco arterial dos coxins aorticopulmonares, que crescem uns em direção aos outros em espiral de modo a dividir o bulbo cardíaco em dois e a separar a aorta do tronco pulmonar, formando o septo aorticopulmonar.

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12
Q

Indique as estruturas que os arcos aórticos dão origem no animal adulto e explique porque o nervo laríngeo recorrente envolve estruturas diferentes do lado direito e esquerdo

A

Existem 6 arcos aórticos, mas apenas os arcos aórticos 3, 4 e 6 dão origem a estruturas nos mamíferos adultos.
O 3º arco aórtico contribui na formação das artérias carótidas comuns direita e esquerda, o 4º arco aórtico é envolvido pelo nervo laríngeo recorrente e do lado direito dá origem à artéria subclavia direita, e do lado esquerdo dá origem ao arco aórtico, por isso o nervo laríngeo recorrente direito e esquerdo envolvem essas estruturas respetivamente.
O 6º arco aórtico só permanece do lado esquerdo para dar origem ao tronco pulmonar, que comunica, no feto, com a aorta através do ducto arterial, que no adulto torna-se ligamento arterial.

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13
Q

Indique o trajeto do sangue desde a placenta, até o feto, oxigenando a cabeça, e de volta para a placenta

A

placenta » v. umbilical esquerda » ducto venoso » v. cava caudal » átrio direito » orifício oval » átrio esquerdo » ventrículo esquerdo » aorta ascendente » arco aórtico » tronco braquiocefálico » a. carótida comum » cabeça » v. jugular externa » v. cava cranial » átrio direito » ventrículo direito » tronco pulmonar » ducto arterial » arco aórtico » aorta torácica » aorta abdominal » a. umbilical » placenta

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14
Q

Quais são as alterações no sistema circulatório que acontecem no nascimento?

A

A veia e artérias umbilicais degeneram após sua rutura, formando os ligamentos redondos do fígado e bexiga respetivamente.
O pulmão expande, aumentando o fluxo de sangue que chega ao átrio esquerdo através das veias pulmonares, e com a diminuição de fluxo de sangue para o átrio direito devido ao corte da veia umbilical, há uma inversão de pressões nos átrios, que provoca o fechamento do orifício oval, que dá origem à fossa oval.
O ducto arterial também degenera para impedir o fluxo de sangue venoso do tronco pulmonar para a aorta, formando o ligamento arterial.

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15
Q

Indique o tipo de circulação coronária das diferentes espécies

A

Bilateral: equinos e suínos
Esquerda: carnívoros e ruminantes

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16
Q

Por que o coração não é considerado uma víscera?

A

Uma víscera é um órgão com origem embrionária na endoderme e/ou mesoderme intermédia, que comunica com o exterior. Inclui o sistema respiratório, digestivo e genitourinal.
O coração, por não comunicar com o exterior, nem ter origem endodérmica nem na mesoderme intermédia, não é uma víscera.

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17
Q

O que é uma serosa? Dê exemplo de 3

A

Serosa é uma membrana que reveste as cavidades corporais e órgãos incluídos, constituída por uma lâmina visceral aderida a um órgão, com origem na mesoderme esplâncnica, e uma lâmina parietal com origem na mesoderme somática. Tem uma cavidade serosa entre as duas lâminas, correspondente à cavidade celómica embrionária, preenchida por líquido seroso.
Exemplos de serosas são o pericárdio, a pleura e o peritoneu.

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18
Q

Quais são as estruturas que as bolsas faríngeas originam?

A

A 1ª bolsa faríngea dá origem ao ouvido médio, a segunda à amigdala palatina, a 3ª ao timo e paratiróides externas e a 4ª ao corpo últimobranquial e às paratiróides internas.

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19
Q

Descreva o desenvolvimento embrionário do sistema respiratório

A

O sistema respiratório tem origem embrionária no intestino primitivo e sua mucosa tem origem endodérmica.
A cavidade nasal desenvolve juntamente com a cabeça.
A nasofaringe e laringofaringe têm origem na faringe primitiva no intestino anterior primitivo.
A laringe tem origem no 3º e 4º arcos branquiais.
Na transição entre a faringe primitiva e o resto do intestino primitivo anterior forma-se o esboço respiratório, que é separado da sua origem pelo tabique traqueoesofágico.
O esboço respiratório divide-se num esboço traqueal que dá origem à traqueia, e dois esboços pulmonares que dão origem aos pulmões. Os esboços pulmonares sofrem maturação pseudoglandular, em que se formam os brónquios, canalicular, para formar os bronquíolos, sacos terminais, para formar os alvéolos, e alveolar, em que os alvéolos tornam-se funcionais por produção de surfactante pulmonar.

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20
Q

Indique os limites ósseos da cavidade nasal de equino

A

Ossos incisivo, nasal, maxilar, palatino, vómer e etmóide, conchas nasais dorsal, ventral e média

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21
Q

Indique os seios paranasais de equino e com o que comunicam, e indique as funções dos seios paranasais.

A

Seio frontal: comunica com o seio da concha nasal dorsal e com o seio maxilar caudal
Seio da concha nasal dorsal: comunica com o seio frontal
Seio maxilar caudal: comunica com o seio frontal e com o meato nasal médio
Seio maxilar rostral: comunica com o meato nasal médio e com o seio da concha nasal ventral
Seio da concha nasal ventral: comunica com o seio maxilar rostral
Seio esfenopalatino: comunica com o meato nasal médio
Os seios paranasais têm como função aumentar a área dos ossos sem aumentar seu volume, para fixação muscular, participa também na proteção térmica e mecânica da cabeça, e tem efeitos na ressonância do som.

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22
Q

Quais são as funções das cavidades nasais e quais são os meatos por onde o ar passa?

A

A cavidade nasal tem como função conduzir o ar para as vias respiratórias, humidecimento e aquecimento do ar, e olfato.
O ar passa pelo meato nasal dorsal (entre a concha nasal dorsal e osso nasal), meato nasal médio (entre a concha nasal dorsal e ventral), meato nasal ventral (entre a concha nasal ventral e palato duro) e meato nasal comum (entre o septo nasal e conchas nasais).

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23
Q

Enumere os ligamentos da laringe

A
Ligamentos cricotraqueal, 
cricotiróide, 
aritenóide transverso, 
cricoaritenóide dorsal, 
vocal, 
vestibular e membrana tirohióide, 
ligg. hioepiglótico e 
tiroepiglótico
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24
Q

Enumere os músculos intrínsecos da laringe e sua inervação

A

O músculo cricotiróide é inervado pelo ramo externo do n. laríngeo cranial, enquanto os músculos aritenóide transverso, cricoaritenóides dorsal e lateral, tiroaritenóide (vocal e ventricular em carnívoros e equinos) são inervados pelo n. laríngeo caudal.

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25
Q

Trajeto desde o coração até o músculo cricoaritenóide dorsal

A

aorta ascendente » arco aórtico » tronco braquiocefálico » a. carótida comum » a. tiroidéa cranial » ramo laríngeo caudal

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26
Q

Descreva a constituição, relações, percurso e anatomia comparada da traquéia

A

A traquéia extende-se desde a cartilagem cricóide da laringe até os brónquios principais a nível da sua bifurcação, onde se encontra a carina da traquéia. Inicia-se ventralmente ao esófago e descende no pescoço relacionando-se com a tiróide, paratiróides, artéria carótida comum, tronco vagossimpático e nervo laríngeo recorrente, para além do lóbulo cervical do timo em animais jovens que o têm. Entra na cavidade torácica à direita do esófago e percorre a cavidade torácica até sua bifurcação, relacionando-se com o músculo longo do pescoço, lobos craniais dos pulmões e lobo torácico do timo em animais jovens. Em ruminantes e suínos emite o brónquio traqueal antes da sua bifurcação, para o lobo cranial do pulmão direito.
A traquéia é constituída por uma série de aneis traqueais cartilagenosos unidos por ligamentos anulares, e abertos dorsalmente, tendo uma forma de U, com suas extremidades unidas por músculo liso, o músculo traqueal. Tem uma mucosa e uma adventícia.
O músculo traqueal insere-se internamente em todas as espécies, exceto no cão. A abertura dos aneis traqueais tem sobreposição em equinos e é mais aberta em caprinos.

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27
Q

Descreva a anatomia comparada da lobulação pulmonar

A

Todos apresentam lobo cranial no pulmão direito.
Se o lobo cranial do pulmão direito apresentar porções, então corresponde a um pulmão de ruminante que também apresenta brônquio traqueal. Se não existir lobo médio do pulmão direito então corresponde a um pulmão de um equino que também tem a característica de ser o único cujo lobo cranial do pulmão esquerdo não apresenta porções.
Se o lobo cranial do pulmão direito não apresentar porções e se existir também lobo médio, então corresponde a um carnívoro ou um suíno. A distinção entre os dois faz-se através da presença ou não do brônquio traqueal, que existe em suínos mas encontra-se ausente em carnívoros
(ver esquema pulmões)

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28
Q

Indique o trajeto nutricional do sangue desde o coração até o lobo caudal do pulmão direito. Até aonde chega o sangue nutricional no pulmão?

A

ventrículo esquerdo » aorta ascendente » arco aórtico » aorta torácica » a. intercostal dorsal » a. broncoesofágica » a. bronquial » ramo para o lobo caudal do pulmão direito.
A irrigação nutricional dos pulmões só chega até os bronquíolos, visto que o pulmão perde estroma a partir dos bronquíolos terminais, só existindo irrigação funcional nos alvéolos.
O trajeto de volta é o seguinte:
ramo do lobo caudal do pulmão direito » v. bronquial » v. broncoesofágica » v. ázigos direita » v. cava cranial » átrio direito
No caso dos suínos a v. broncoesofágica desembocaria na v. hemiázigos direita, que por sua vez desemboca na v. ázigos esquerda.

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29
Q

Descreva a inervação simpática e parassimpática do pulmão, incluíndo a origem e função

A

A inervação parassimpática tem como função a broncoconstrição e estimulação da secreção glandular, é feita pelo nervo vago, com origem no seu núcleo parassimpático na medula oblonga, sai da cavidade craniana pelo orifício jugular e descende o pescoço pelo tronco vagossimpático, na cavidade torácica o n. vago emite ramos que contribuem para o plexo pulmonar, onde as fibras pré-sinápticas fazem sinapse com gânglios no pulmão.

A inervação simpática tem como função broncodilatação e inibição da secreção glandular, é feita pelo tronco simpático.
O corno lateral da medula espinhal emite ramos comunicantes para o tronco simpático, que fazem sinapse nos gânglios cervicotorácico e cervical médio, que emitem ramos para o plexo pulmonar para inervar o pulmão.

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30
Q

Indique o trajeto de uma sonda desde o nariz até a traqueia

A

vestibulo nasal » meato nasal ventral » coana » nasofaringe » abertura intrafaríngea » laringofaringe » vestíbulo da laringe » glote » cavidade infraglótica » traquéia

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31
Q

Indique o trajeto de uma sonda desde o nariz até o esófago

A

vestíbulo nasal » meato nasal ventral » coana » nasofaringe » abertura intrafaríngea » laringofaringe » esófago

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32
Q

Descreva o desenvolvimento embrionário da cavidade torácica

A

A cavidade celómica é dividida numa cavidade pleuropericárdica e uma cavidade peritonial com o crescimento do septo transverso, que posteriormente dá origem ao diafragma.
A cavidade pleuropericárdica é então dividida numa cavidade pericárdica e duas cavidades pleurais com o crescimento das pregas pleuropericárdicas. Estas cavidades constituem a cavidade torácica.

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33
Q

Descreva o diafragma, incluíndo função e inervação e estruturas que o atravessam, e as relações do diafragma

A

O diafragma é uma lâmina musculotendinosa que separa a cavidade torácica da cavidade abdominal. Tem um anel muscular constituído por uma porção costal, que se fixa às costelas, uma porção esternal, que se fixa ao esterno, e uma porção lombar que se fixa às vertebras lombares, dividida num pilar direito e um pilar esquerdo. O bordo livre entre a porção lombar e porção costal designa-se arco lombocostal.
O anel muscular insere-se no centro tendinoso do diafragma, convexo para a cavidade torácica, com seu ponto de maior convexidade denominado cúpula diafragmática. Na contração do diafragma esta convexidade diminui, aumentando o volume da cavidade torácica, por isso o diafragma é o principal músculo inspiratório.
Sua inervação é feita pelo nervo frénico, com um ramo dorsal, ventral e lateral, com origem nos ramos ventrais dos nervos C5, C6 e C7.
O esófago atravessa o hiato esofágico no pilar direito do diafragma, juntamente com os troncos vagais ventral e dorsal, a aorta, conducto torácico, veia ázigos e tronco simpático atravessam o hiato aórtico entre os pilares do diafragma, enquanto a veia cava caudal atravessa o orifício da veia cava no centro tendinoso, chegando ao diafragma com o n. frénico direito.
Para além das estruturas que atravessam o diafragma, o diafragma relaciona-se com o coração, base dos pulmões, estómago, pâncreas, baço, fígado, rins e glândulas adrenais.

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34
Q

Descreva a pleura

A

A pleura é uma membrana serosa que reveste as cavidades pleurais, tem uma lâmina visceral que reveste os pulmões, também designada por pleura pulmonar, e sua lâmina parietal é dividida em pleura costal que reveste a face interna das costelas, pleura diafragmática que reveste o diafragma, e pleura mediastínica que reveste o mediastino, incluíndo a pleura pericárdica.

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35
Q

Indique as estruturas contidas no mediastino cranial

A

Órgãos: timo, m. longo do pescoço, traquéia, esófago
Nervos: tronco vagossimpático, tronco simpático, n. vago, n. laríngeo recorrente, n. frénico
Artérias: a. carótida comum, tronco bicarotídeo, tronco braquiocefálico, a. subclávia, tronco costocervical, a. vertebral, a. torácica interna
Veias: v. cava cranial, v. torácica interna, v. costocervical
Linfáticos: tronco traqueal, ducto torácico

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36
Q

Indique as estruturas contidas no mediastino médio

A

Órgãos: coração, m. longo do pescoço, traquéia, brónquios, esófago
Nervos: tronco simpático, n. vago, n. laríngeo recorrente, n. frénico
Artérias: aorta ascendente, arco aórtico, aorta torácica, tronco pulmonar, a. torácica interna, aa. intercostais dorsais, a. broncoesofágica
Veias: v. cava cranial, v. cava caudal, v. ázigos direita/esquerda, vv. pulmonares, v. torácica interna
Linfáticos: ducto torácico

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37
Q

Indique as estruturas contidas no mediastino caudal

A

Órgãos: esófago
Nervos: n. vago, tronco vagal dorsal, tronco vagal ventral, n. frénico esquerdo, tronco simpático
Artérias: aorta torácica, aa. intercostais dorsais, a. torácica interna
Veias: v. ázigos direita/esquerda, v. torácica interna
Linfáticos: ducto torácico

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38
Q

Descreva a anatomia comparada do timo e sua origem embrionária

A

O timo tem origem embrionária na 3ª bolsa faríngea.
Nos ruminantes tem o seu maior desenvolvimento, constituído por um lobo cervical par, um lobo torácico ímpar e um lobo intermédio que une o lobo torácico aos lobos cervicais.
Os suínos têm um lobo torácico par unido ao lobo cervical par por um lobo intermédio.
Os equinos têm um lobo torácico par e por vezes um lobo cervical pequeno e ímpar.
Os carnívoros têm somente um lobo torácico par.

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39
Q

Trajeto do m. transverso do tórax até o lado direito do septo interventricular, no cão

A

m. transverso do tórax » v. intercostal ventral » v. torácica interna » v. cava cranial » átrio direito » ventrículo direito » tronco pulmonar » a. pulmonar » a. lobar » a. segmentar » capilares no alvéolo pulmonar » v. perilobular » v. supralobular » v. segmentar » v. lobar » v. pulmonar » átrio esquerdo » ventrículo esquerdo » bulbo da aorta » seio aórtico esquerdo » a. coronária esquerda » ramo circunflexo » ramo interventricular subsinuoso » ramo septal » septo interventricular

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40
Q

Trajeto do m. serrado dorsal cranial do lado esquerdo até a face auricular do coração de equino

A

m. serrado dorsal cranial esquerdo » v. intercostal dorsal » v. hemiázigos esquerda » v. ázigos direita » v. cava cranial » átrio direito » ventrículo direito » …(pulmão)… » átrio esquerdo » ventrículo esquerdo » bulbo da aórta » seio aórtico esquerdo » a. coronária esquerda » ramo interventricular paraconal

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41
Q

Indique onde abre os ductos da glândula parótida e glândula zigomática nos cães

A

O ducto da glândula parótida abre na papila parótida, lateralmente ao 4º pré-molar superior, enquanto o ducto da glândula zigomática abre na papila zigomática, lateralmente ao 1º molar superior.

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42
Q

Indique as papilas linguais, com função e localização, dos bovinos

A

Os bovinos têm papilas com função mecânica (preenção de alimento), as papilas filiformes, cónicas e lenticulares, e papilas com função gustativa (contêm botões gustativos): as papilas fungiformes e circunvaladas.
As papilas filiformes estão distribuídas de forma homogénea por todo o dorso da língua, e as papilas fungiformes aparecem de forma intercalada com as papilas filiformes, mas em muito menor quantidade.
As papilas circunvaladas encontram-se em fila na parte dorsal da raíz da língua.
As papilas lentiformes e cónicas aparecem sobretudo no tórus lingual.

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43
Q

Indique o trajeto de uma sonda desde a boca até o esófago

A

vestíbulo labial » cavidade oral própria » istmo de fauces » orofaringe » abertura intrafaríngea » laringofaringe » esófago

44
Q

Indique o trajeto de uma sonda desde a boca até a traqueia

A

vestíbulo labial » cavidade oral própria » istmo de fauces » orofaringe » abertura intrafaríngea » laringofaringe » vestíbulo da laringe » glote » cavidade infraglótica » traquéia

45
Q

Indique ordenadamente as camadas dentárias de um dente incisivo de equino, desde a sua face labial até sua face lingual

A

cemento » esmalte externo » dentina » esmalte interno » infundíbulo » esmalte interno » dentina » esmalte externo » cemento
Há uma área de corte que apanha a polpa dentária
cemento » esmalte externo » dentina » esmalte interno » polpa dentária/dentina secundária » dentina » esmalte externo » cemento

46
Q

Qual é a diferença entre uma coroa dentária e uma coroa clínica? E entre uma raíz dentária e uma raíz clínica?

A

A coroa dentária é a porção do dente coberta por esmalte, enquanto a coroa clínica é a porção exposta do dente.
A raíz dentária é a porção do dente coberta por cemento, enquanto a raíz clínica é a porção do dente coberta por gengiva.
A raíz clínica é maior que a raíz dentária.

47
Q

Quais são as particularidades dos dentes dos suínos em relação às outras espécies?

A

Os suínos têm a dentição mais completa das espécies domésticas.
Seus dentes caninos têm um crescimento contínuo, pq os seus orifícios apicais nunca fecham.
Os suínos são isognatos, os seus pre-molares e molares têm superfícies oclusivas planas que contactam com as superfícies oclusivas dos dentes da arcada oposta.

48
Q

Indique a fórmula dentária de leite e permanente dos cães

A

2 (Id3/3 Cd1/1 Pd3/3) = 28

2 (I3/3 C1/1 P4/4 M2/3) = 42

49
Q

Indique a fórmula dentária de leite e permanente dos gatos

A

2 (Id3/3 Cd1/1 Pd3/2) = 26

2 (I3/3 C1/1 P3/2 M1/1) = 30

50
Q

Indique a fórmula dentária de leite e permanente dos equinos

A

2 (Id3/3 Cd0/0 Pd3/3) = 24

2 (I3/3 C1/1 P3-4/3 M3/3) = 40-42

51
Q

Indique a fórmula dentária de leite e permanente dos suínos

A

2 (Id3/3 Cd1/1 Pd3/3) = 28

2 (I3/3 C1/1 P4/4 M3/3) = 44

52
Q

Indique a fórmula dentária de leite e permanente dos bovinos

A

2 (Id0/4 Cd0/0 Pd3/3) = 20

2 (I0/4 C0/0 P3/3 M3/3) = 32

53
Q

Descreva a inervação da língua

A

O n. lingual, ramo do n. mandibular, que por sua vez é ramo do n. trigémio, é responsável pela recolha de sensibilidade somática de toda a língua.
A corda do tímpano do n. facial é responsável pela recolha de sensibilidade gustativa do corpo e vértice da língua enquanto os nn. glossofaríngeo e vago recolhem sensibilidade gustativa da raíz da língua.
O n. hipoglosso inerva os músculos intrínsecos da língua, nomeadamente o músculo próprio da língua e os mm. genioglosso, hioglosso e estiloglosso.

54
Q

Indique as glândulas salivares maiores e menores do cavalo

A

Glândulas salivares menores: gls. labiais, bucais dorsal e ventral, palatinas, linguais, e molares
Glândulas salivares maiores: gls. salivar polistomática, parótida e mandibular

55
Q

Descreva a glândula parótida, incluíndo relações e localização nos equinos

A

A glândula parótida encontra-se na região do ramo da mandibula, ventralmente à base do pavilhão auricular. Relaciona-se com os mm. masséter e parotideoauricular e seu ducto passa pela incisura dos vasos faciais da mandibula para terminar na papila parótida no vestibulo bucal superior.
É inervada pelo nervo glossofaríngeo.

56
Q

Descreva a glândula mandibular, incluíndo relações e localização nos equinos

A

A glândula mandibular encontra-se entre a v. maxilar e v. linguofacial, sobre o músculo masséter. Seu ducto abre na carúncula sublingual.

57
Q

Onde desembocam os ductos das glândulas sublinguais monostomática e polistomática?

A

O ducto da gl. salivar sublingual monostomática abre na carúncula sublingual juntamente com o ducto mandibular, enquanto os ductos da gl. sublingual polistomática abrem nas pregas sublinguais nos recessos sublinguais laterais.

58
Q

O que distingue os dentes hipsodontes dos dentes braquiodontes? Quais espécies os têm?

A

Os dentes hipsodontes têm um crescimento mais lento, têm um corpo revestido por esmalte e cemento e uma raíz revestida por cemento, e normalmente têm um ou dois infundíbulos revestidos por esmalte interno. Este tipo de dente é característico dos dentes incisivos, pré-molares e molares de equinos, pré-molares e molares de ruminantes e caninos de suínos.

Os dentes braquiodontes incluem todos os dentes dos carnívoros, a maioria (exceto caninos) dos suínos e os incisivos dos ruminantes, e os caninos de equino. Têm uma coroa e um colo revestidos apenas por esmalte, e uma raíz revestida por cemento. Não tem infundíbulo e seu crescimento é mais rápido.

59
Q

Descreva a anatomia comparada da faringe e enumere os orifícios da faringe

A

A faringe é dividida em orofaringe, nasofaringe e laringofaringe.

A orofaringe extende-se desde o istmo de fauces (orifício que uner a cavidade oral à orofaringe) até a abertura intrafaríngea e é limitada pela raíz da língua ventralmente, arco palatoglosso lateralmente e palato mole dorsalmente.

A nasofaringe extende-se desde as coanas até a abertura intrafaríngea, tendo um recesso faríngeo dorsalmente nos equinos e ruminantes, um divertículo faríngeo nos suínos e um septo faríngeo nos ungulados. As trompas auditivas abrem na parede lateral da nasofaringe.
O bordo caudal do palato mole forma o arco palatofaríngeo, que delimita a abertura intrafaríngea.

A laringofaringe é a porção comum da faringe ao aparelho respiratório e digestivo. Nela se encontra a laringe, com os recessos piriformes lateralmente, que permitem a passagem passiva de líquido da cavidade oral para o esófago, e o esófago, marcado pelo límen esofágico em carnívoros.

Os orifícios da faringe são duas coanas, duas aberturas para as trompas auditivas, um istmo de fauces, uma abertura para a laringe e uma para o esófago.

60
Q

Descreva a anatomia comparada das tonsilas

A

As tonsilas são órgãos linfóides secundários, com uma cápsula incompleta, apenas com vasos eferentes, com uma superfície em contacto com a mucosa da faringe.

As tonsilas palatinas encontram-se entre o arco palatoglosso e o arco palatofaríngeo em todas as espécies (tem origem na 2ª bolsa faríngea), exceto nos suínos, numa fossa tonsilar nos carnívoros, formando ainda uma fossa supratonsilar nos gatos.

As tonsilas linguais encontram-se dispersas na raíz da língua em todas as espécies, particularmente desenvolvidas em ungulados,

as tonsilas faríngeas encontram-se no teto da nasofaringe (no septo faríngeo em ruminantes),

a tonsila do véu do palato encontram-se ventralmente no palato mole, bastante desenvolvida nos suínos e equinos.

As tonsilas tubáricas encontram-se em volta do orifício das trompas auditivas na nasofaringe em todas as espécies menos os carnívoros.

61
Q

Enumere os músculos intrínsecos da faringe e sua inervação

A

Os músculos da faringe são inervados pelo plexo faríngeo, formado pelo nervo vago e glossofaríngeo
Constritores rostrais: mm. palatofaríngeo, pterigofaríngeo e estilofaríngeo rostral
Dilatador: m. estilofaríngeo caudal
Constritor médio: m. hiofaríngeo
Constritores caudais: mm. tirofaríngeo e cricofaríngeo

62
Q

Enumere os músculos do palato mole

A

mm. palatino, tensor do véu do palato, elevador do véu do palato, palatoglosso e palatofaríngeo

63
Q

Descreva o processo de deglutição

A

A primeira etapa da deglutição é voluntária, o alimento é dirigido para a faringe pela língua, que o pressiona contra o palato por ação dos músculos milohióide, hioglosso e estiloglosso. Quando o alimento entra em contacto com a mucosa da orofaringe inicia-se um reflexo, a língua impede a passagem da comida de volta para a cavidade oral, o arco palatofaríngeo contrai para impedir a passagem de comida para a cavidade nasal e nesta contração empurra a epliglote para fechar a laringe e impedir a entrada de comida na traquéia. Há então contração involuntária dos constritores da faringe sequencialmente, por peristalse, para dirigir o alimento para o esófago.

64
Q

Descreva o trajeto do esófago, assim como suas relações, estrutura e anatomia comparada

A

O esófago é um tubo muscular que une a laringofaringe à porção cárdica do estómago. Tem uma mucosa, uma túnica muscular com uma camada interna circular e uma camada externa longitudinal, e uma adventícia ou serosa dependendo da sua porção.
A túnica muscular do esófago aumenta de espessura ao longo do seu trajeto, exceto em ruminantes, que volta a diminuir, por terem um fluxo de comida nos dois sentidos.
Para além disto, é constituída completamente por músculo estriado em ruminantes e cães, e por músculo estriado e músculo liso (na sua porção mais distal) em gatos, suínos e equinos.
O início do esófago é marcado pelo límen esofágico em carnívoros.
A primeira porção do esófago é a porção cervical, revestida por adventícia, que descende no esófago dorsalmente à traquéia, relacionando-se com o músculo longo do pescoço, v. jugular interna, a. carótida comum, tronco vagossimpático e n. laríngeo recorrente, e tronco traqueal, e lobos cervicais do timo em espécies jovens que o possuem.
A sua porção torácica entra e percorre a cavidade torácica à esquerda da traquéia, relacionando-se ainda com o músculo longo do pescoço, e com o n. vago, tronco simpático, ducto torácico, aorta, tronco vagal dorsal e tronco vagal ventral e veia ázigos direita ou esquerda. Esta porção é revestida por serosa (pleura).
A porção cervical é curta e inicia depois do esófago atravessar o hiato esofágico no pilar direito do diafragma, relaciona-se com o fígado, deixando uma pressão esofágica, e termina na cárdia. É revestido por serosa (peritoneu).

65
Q

Trajeto do coração à porção cervical do esófago no equino

A

aorta ascendente » arco aórtico » tronco braquiocefálico » tronco bicarotídeo » a. carótida comum » a. tiróidea cranial » ramos esofágicos

66
Q

Trajeto do coração à porção torácica do esófago em carnívoros

A

aorta ascendente » arco aórtico » aorta torácica » a. broncoesofágica » ramos esofágicos

67
Q

Trajeto do coração à porção abdominal do esófago em suínos

A

aorta ascendente » arco aórtico » aorta torácica » aorta abdominal » a. celíaca » a. gástrica esquerda » ramos esofágicos

68
Q

Descreva a inervação parassimpática da face visceral do estomago de cavalo, indicando sua função

A

A face visceral do estómago é inervada pelo tronco vagal dorsal, que emite ramos gástricos viscerais e sua função é estimular a contração e secreção gástrica.

69
Q

Descreva a inervação parassimpática da face parietal do estômago de cavalo, indicando sua função

A

A face parietal do estômago é inervada pelo tronco vagal ventral, que emite ramos gástricos parietais e ramos para o piloro, e sua função é estimular a contração e secreção gástrica

70
Q

Descreva o desenvolvimento pré-natal e pós-natal do estómago poligástrico

A

O estómago poligástrico é formado a partir de uma dilatação no intestino primitivo anterior. É suspenso na cavidade celómica pelo mesogástrio dorsal e mesogástrio ventral, que no adulto dão origem ao omento maior e menor respetivamente.
A curvatura maior do estómago primitivo, onde se insere o mesogástrio dorsal, para além de dar origem à curvatura maior do abomaso, forma dilatações para originar o rúmen e retículo, enquanto a curvatura menor do estómago primitivo, onde se insere o mesogástrio ventral, para além de dar origem à curvatura menor do abomaso, origina o sulco gástrico e forma uma dilatação para dar origem ao omaso.
Num recém nascido o compartimento mais desenvolvido é o abomaso, mas quando o animal começa a ingerir fibra, o rúmen sofre um enorme desenvolvimento, passando a ser o maior compartimento (atinge 50L em bovinos e 12L em pequenos ruminantes), ocupando quase por completamente a metade esquerda da cavidade abdominal.

71
Q

Qual é a importância do sulco gástrico? Descreva-o anatomicamente

A

O sulco gástrico é uma estrutura presente no estómago de ruminantes, muito importante nos recém-nascidos e vai perdendo funcionalidade no animal adulto. Tem como principal função dirigir o leite desde a cárdia até o piloro, ultrapassando a mucosa do retículo e rúmen para não ser degradado pela microflora gástrica de modo a continuar a ter nutrientes para o animal.
O sulco gástrico é dividido em sulco reticular, sulco omasal e sulco abomasal, e é delimitado por lábios direito e esquerdo, que, por estímulo do nervo vago quando deteta leite ou outros líquidos na faringe, contraem, formando um tubo por onde o leite passa.
Em animais adultos o sulco gástrico pode ser estimulado para administrar medicamentos diretamente para o abomaso.

72
Q

Descreva o retículo, omaso e abomaso

A

O retículo, omaso e abomaso são compartimentos do estómago poligástrico de ruminantes, sendo o retículo e omaso não glandulares, com função de digerir alimento fibroso e produzir ácidos gordos através da sua microflora, e o abomaso glandular, com função digestão ácida e enzimática dos alimentos.

73
Q

Reticulo

A

O retículo é a porção mais cranial do estómago, relacionando-se com o diafragma cranialmente, rúmen caudalmente, sendo a transição entre os dois marcada pela prega (internamente) e sulco (externamente) ruminoreticular, com o esófago, que abre na transição entre o retículo e átrio ruminal, e com o omaso à direita, comunicando com ele pelo orifício retículo-omasal. O retículo tem uma relação de proximidade com o coração, em algumas situações metais (como pregos) que o animal ingere pode acumular-se no retículo e perfurar o diafragma e coração.

74
Q

Omaso

A

O omaso encontra-se à direita do retículo e rúmen, e comunica com o retículo e com o abomaso, tem como principal função filtrar alimento e digerir o mais fino para o abomaso e o mais grosseiro de volta para o retículo. O orifício retículo-omasal e omaso-abomasal são unidos pelo sulco omasal (parte do sulco gástrico).

75
Q

Abomaso

A

O abomaso é glandular e tem uma estrutura semelhante ao estômago dos carnívoros, suínos e equinos, com um fundo, um corpo e um piloro, com um antro e canal pilórico, que comunica com o duodeno, uma curvatura maior e uma curvatura menor.

76
Q

Descreva o rúmen (características, localização e relações)

A

O rúmen é a maior porção do estómago de ruminantes, tem em média 50L em bovinos e 12L em pequenos ruminantes, ocupa quase completamente a metade esquerda da cavidade abdominal e parte da metade direita, tem uma face parietal que se relaciona com o baço, parede abdominal esquerda e diafragma, e uma face visceral que se relaciona com o fígado, intestinos, omaso e abomaso. Cranialmente relaciona-se com o retículo, sendo a sua transição marcada pela prega rumino-reticular internamente e sulco ruminoreticular externamente.
O rúmen tem espansões da sua túnica muscular denominados pilares ruminais, que o dividem em 4 compartimentos: saco dorsal, saco ventral, saco cego caudodorsal e saco cego caudoventral. Os pilares ruminais são marcados superficialmente por sulcos com o mesmo nome.
Os pilares longitudinais direito e esquerdo, e os pilares cranial e caudal circulam o rúmen dividindo-o em saco dorsal e saco ventral. O sulco longitudinal direito e esquerdo emitem sulcos acessórios direito e esquerdo. O sulco acessório direito e o sulco longitudinal direito delimitam a ilha ruminal.
O pilar coronário dorsal divide o saco dorsal, delimitando o saco cego caudodorsal, enquanto o pilar coronário ventral divide o saco ventral, delimitando o saco cego caudodorsal.
O sacos cegos têm o mesmo tamanho em bovinos, mas o caudoventral é maior que o caudodorsal em pequenos ruminantes.
A porção cranial do saco dorsal denomina-se átrio ruminal, e recebe alimento do retículo e do esófago, enquanto a porção cranial do saco ventral também pode ser chamada de recesso ruminal.
A principal função do rúmen é a digestão de alimento fibroso e produção de ácidos gordos voláteis através da sua microflora.

77
Q

Descreva a mucosa das diferentes porções do estómago de ruminantes

A

A mucosa do rúmen é constituída por papilar ruminais para aumentar a área de absorção dos ácidos gordos. Em algumas porções pode atingir 1cm, sendo de menor dimensão nos pilares ruminais.

A mucosa do retículo tem um padrão reticulado (polígonos), com cristas que delimitam células, tendo também papilas pequenas para aumentar absorção de ácidos gordos.

A mucosa do omaso tem lâminas omasais de diferentes tamanhos (1ª, 2ª, 3ª e 4ª ordens), com recessos interlaminares entre elas, que permitem a filtração do alimento, dirigindo o mais fino para o abomaso e o mais grosseiro de volta para o retículo.

A mucosa do abomaso é constituída por pregas espirais, semelhante ao que acontece no estómago dos monogástricos.

78
Q

Descreva o mecanismo de mistura e eructação no estómago de ruminantes, de que nervos é dependente e o que acontece com a lesão do nervo responsável pela mistura

A

Na mistura do alimento há uma contração sequencial do retículo, átrio ruminal, saco dorsal, saco cego caudodorsal e saco ventral, muito dependente do nervo vago. Se houver lesão neste nervo o rúmen para de misturar alimento e o alimento mais fino e líquido acumula-se ventralmente e gás e alimento grosseiro acumula-se dorsalmente, podendo originar timpanismo.

Na eructação há uma contração simultânea de todo o rúmen de modo a expelir gás para o esófago, favorecido com a criação de uma pressão negativa quando o animal inspira com a glote fechada. A eructação é dependente do plexo entérico do próprio rúmen.

79
Q

Descreva a inervação parassimpática do estómago dos ruminantes, incluíndo função e origem

A

A inervação parassimpática do estómago poligástrico é feita pelos troncos vagais dorsal e ventral, tendo como função o aumento das secreções e contrações gástricas. O tronco vagal ventral inerva a superfície parietal do abomaso, e a maior parte do omaso, enquanto o tronco vagal dorsal inerva a superfície visceral do abomaso, e a maior parte do retículo e rúmen.
O nervo vago, com origem no seu núcleo parassimpático da medula oblonga, descende pelo pescoço pelo tronco vagossimpático, percorre a cavidade torácica como nervo vago e divide-se num ramo dorsal e num ramo ventral, que se juntam aos ramos do nervo vago do outro lado para formar os troncos vagais dorsal e ventral, que percorrem dorsalmente e ventralmente ao esófago, atravessando o hiato esofágico do diafragma até inervar o estómago.

80
Q

Descreva a inervação simpática do estómago dos ruminantes, incluíndo a função e origem

A

Os ramos pré-ganglionares do tronco simpático têm origem nos cornos laterais da medula oblonga na região toracolombar. Os ramos pré-ganglionares comunicam com o tronco simpático através de ramos comunicantes, e o tronco simpático emite os nervos esplâncnicos, que fazem sinapse com o gânglio celíaco, que emite fibras pós-ganglionares que formam o plexo celíaco, ruminal direito e ruminal esquerdo, que acompanham a artéria celíaca e suas ramificações para inervar todo o estómago poligástrico. O estímulo parassimpático inibe as secreções e contrações gástricas.

81
Q

Trajeto do átrio esquerdo até o retículo e para o átrio direito

A

átrio esquerdo » ventrículo esquerdo » aorta ascendente » arco aórtico » aorta torácica » aorta abdominal » tronco celiacomesentérico » a. celíaca » a. esplénica » a. ruminal esquerda » a. reticular » retículo » v. reticular » v. ruminal esquerda » v. esplénica » v. porta » sinusóides hepáticos » v. central » v. hepática » v. cava caudal » átrio direito

82
Q

Trajeto do ventrículo esquerdo até o sulco coronário dorsal direito do rúmen e para o átrio direito

A

ventrículo esquerdo » aorta ascendente » arco aórtico » aorta torácica » aorta abdominal » tronco celiacomesentérico » a. celíaca » a. esplénica » a. ruminal direita » ramo coronário dorsal » sulco coronário dorsal direito » v. coronária dorsal » v. ruminal direita » v. esplénica » v. porta » sinusóides hepáticos » v. central » v. hepática » v. cava caudal » átrio direito

83
Q

Trajeto do ventrículo esquerdo até o omaso e para o átrio direito

A

ventrículo esquerdo » aorta ascendente » arco aórtico » aorta torácica » aorta abdominal » tronco celiacomesentérico » a. celíaca » a. gástrica esquerda » omaso » v. gástrica esquerda » v. esplénica » v. porta » sinusóides hepáticos » v. central » v. hepática » v. cava caudal » átrio direito

84
Q

Trajeto do ventrículo esquerdo até o lado esquerdo da curvatura maior do abomaso e para o átrio direito

A

ventrículo esquerdo » aorta ascendente » arco aórtico » aorta torácica » aorta abdominal » tronco celiacomesentérico » a. celíaca » a. gástrica esquerda » a. gastroepiplóica esquerda » curvatura maior do abomaso » v. gastroepiplóica esquerda » v. esplénica » v. porta » sinusóides hepáticos » v. central » v. hepática » v. cava caudal » átrio direito

85
Q

Trajeto do ventrículo esquerdo até o lado direito da curvatura maior do abomaso e para o átrio direito

A

ventrículo esquerdo » aorta ascendente » arco aórtico » aorta torácica » aorta abdominal » tronco celiacomesentérico » a. celíaca » a. hepática » a. gastroduodenal » a. gastroepiplóica direita » curvatura maior do abomaso » v. gastroepiplóica direita » v. gastroduodenal » v. porta » sinusóides hepáticos » v. central » v. hepática » v. cava caudal » átrio direito

86
Q

Descreva o desenvolvimento embrionário do intestino, referindo o que cada porção do intestino primitivo dá origem

A

O intestino tem origem no intestino primitivo, que é suspenso por mesentério na cavidade abdominal.
O intestino primitivo anterior extende-se desde o estomodeu até a porta intestinal anterior ao nível da abertura do canal colédoco na porção cranial do duodeno, e dá origem à faringe, aparelho respiratório, esófago, estómago e porção inicial do duodeno cranial.
O intestino primitivo médio extende-se entre as portas intestinais e sofre torção de 180o ao redor da artéria mesentérica cranial. Dá origem ao resto do duodeno, ao jejuno, íleo, ceco, cólon ascendente e porção proximal do cólon transverso.
O intestino primitivo posterior extende-se desde a porta intestinal posterior, localizada na porção inicial do cólon transverso, até a membrana cloacal, e dá origem ao resto do cólon transverso, ao cólon descendente e ao reto.

87
Q

Descreva a localização, relações, anatomia comparada e canais que desembocam no duodeno

A

O duodeno extende-se desde o piloro até o jejuno, com uma forma de U aberta cranialmente ao redor da artéria mesentérica cranial. Inicia-se numa porção cranial, percorrendo a superfície visceral do fígado com uma dilatação designada por ampola duodenal, e termina na flexura duodenal cranial. Nos ungulados a porção cranial tem uma ansa sigmóide. O duodeno descendente percorre a cavidade abdominal do lado direito desde a flexura duodenal cranial até a flexura duodenal caudal a nível da abertura da cavidade pélvica, onde se encontra o duodeno transverso. Todo o duodeno é suspenso por um mesoduodeno curto. A partir da flexura duodenal caudal, o duodeno ascendente percorre a cavidade abdominal do lado esquerdo até a flexura duodenojejunal, onde o mesentério torna-se mais longo. O duodeno ascendente pode ser identificado a partir da prega duodenocólica que o une ao cólon descendente.
O duodeno cranial tem uma papila duodenal maior, onde desemboca o canal colédoco e ducto pancreático principal, e uma papila duodenal menor, onde desemboca o ducto pancreático acessório.

88
Q

Descreva as características, relações e localização do jejuno e íleo.

A

O jejuno extende-se desde a flexura duodenojejunal até a união jejunoileal. É a porção mais longa e flexuosa do intestino, com várias ansas jejunais suspensas pelo mesojejuno, mais longo que o mesoduodeno. O jejuno ocupa a metade ventral da cavidade abdominal nos carnívoros, o quadrante ventral direito nos ruminantes e suínos, e o quadrante dorsal esquerdo nos equinos.
O início do íleo é marcado pela prega ileocecal que o une ao ceco, e o íleo é curto e abre na papila ileal ao nível do cólon (ou ceco no caso dos equinos).

89
Q

Descreva a anatomia comparada do ceco

A

O ceco é a porção inicial do intestino grosso, é um saco cego bastante desenvolvido em equinos, depois em suínos, e menos desenvolvido em ruminantes e carnívoros.
Nos equinos o ceco encontra-se ventralmente na cavidade abdominal, com uma base, um corpo e um vértice que aponta para a apófise xifóide do esterno. Tem 4 ténias (ventral, dorsal, lateral e medial), que juntamente com as pregas semilunares formam saculações no ceco, aumentando a sua área. Nos equinos é no ceco onde se encontra a papila ileal, onde o íleo desemboca no orifício ileal, e o ceco comunica com o cólon através de um orifício estreito. A ténia lateral serve de inserção para a prega cecocólica enquanto a ténia dorsal serve de inserção para a prega íleocecal.
Nos ruminantes e carnívoros o ceco é simples, sem saculações ou ténias, e se encontra à direita na cavidade abdominal.
Nos suínos encontra-se à esquerda e tem 3 ténias (lateral, medial e ventral) e pregas semilunares que formam saculações.
A prega íleocecal existe em todas as espécies, une o íleo ao ceco.
A prega cecocólica é exclusiva dos equinos.

90
Q

Descreva a anatomia comparada do cólon

A

O cólon inicia-se do lado direito como cólon ascendente, até a flexura cólica direita, onde continua como cólon transverso até a flexura cólica esquerda, contornando a artéria mesentérica cranial, em forma de U com abertura caudal, e continua como cólon descendente até o reto do lado esquerdo.
O cólon desdendente tem uma ansa sigmóide em bovinos.
O cólon é a maior porção do intestino grosso, e o cólon descendente é especializado em ruminantes, suínos e equinos, nos carnívoros é simples e já foi descrito.
O cólon é suspenso pelo mesocólon em todas as espécies, e o cólon descendente fixa-se ao duodeno ascendente pela prega duodenocólica.
Nos ruminantes o cólon ascendente tem uma ansa proximal, que continua como ansa espiral e termina numa ansa distal.
A ansa espiral tem uma forma de espiral plana, com giros centrípetos desde a ansa proximal até uma ansa central, e giros centrífugos até a ansa distal. Os giros centrípetos e os giros centrífugos são de igual diâmetro.
Nos suínos o cólon ascendente tem uma ansa espiral em forma de cone, com giros centrípetos mais superficiais, com saculações e duas ténias, e giros centrífugos mais profundos, de menor diâmetro e sem saculações ou ténias.
O cólon ascendente de equinos também é designado por cólon grosso, é dividido em cólon ventral e cólon dorsal.
O cólon ventral direito é a primeira porção, com saculações e 4 ténias, e se extende até a flexura esternal, continua como cólon ventral esquerdo com as mesmas características até a flexura pélvica a nível da entrada da cavidade pélvica. O cólon dorsal esquerdo tem apenas 1 ténia e um menor diâmetro, e se extende até a flexura diafragmática, onde continua como cólon dorsal direito, também conhecido como ampola cólica por ter um maior diâmetro, e 3 ténias, até a flexura cólica direita.
O cólon ventral direito fixa-se ao ceco através da prega cecocólica.
O cólon descendente dos equinos tem saculações e 2 ténias.

91
Q

Descreva a anatomia do reto

A

O reto é a última porção do intestino grosso, tem uma ampola retal (zona dilatada), e termina no canal anal, que tem uma linha retoanal e uma linha anocutânea onde há transição de epitélio, e uma zona de transição entre as duas. O canal anal abre para o exterior, com um músculo esfincter anal interno (músculo liso) e um externo (músculo estriado).
Os cães têm sacos paranais, com glândulas que desembocam no canal anal.

92
Q

Enumere os ramos da aorta abdominal

A

Os ramos dorsais são as artérias lombares, circunflexa ilíaca profunda (em carnívoros) e a a. abdominal cranial.
Os ramos laterais são as artérias renais, ovárica/testicular, adrenal média (em carnívoros) e frénica caudal.
Os ramos ventrais (ímpares) são as artérias celíaca, mesentérica cranial e mesentérica caudal.
Os ramos terminais são as artérias ilíaca interna, ilíaca externa e sacral média (em carnívoros, suínos e ruminantes, ímpar)

93
Q

Enumere os ramos da artéria mesentérica cranial

A

aa. jejunais, a. ileal, a. ileocólica (com ramo cólico, a. cecal e aa. ileais mesentérica e antimesentérica), a. pancreatoduodenal caudal, a. cólica média e a. cólica direita (estas duas têm um tronco comum em equinos e suínos).

94
Q

Trajeto até a ansa sigmóide do duodeno de bovino e de volta

A

aorta ascendente » arco aórtico » aorta torácica » aorta abdominal » tronco celíacomesentérico » a. celíaca » a. hepática » a. gastroduodenal » a. pancreatoduodenal cranial » ramos duodenais » ansa sigmóide » v. duodenal » v. pancreatoduodenal cranial » v. gastroduodenal » v. porta » v. interlobular » sinusóides hepáticos » v. centrolobular » v. hepática » v. cava caudal

95
Q

Trajeto até as voltas centrípetas do cólon de bovino e de volta

A

aorta ascendente » arco aórtico » aorta torácica » aorta abdominal » tronco celíacomesentérico » a. mesentérica cranial » a. ileocólica » ramos cólicos » voltas centrípetas » ramos cólicos » v. ileocólica » v. mesentérica cranial » v. porta » v. interlobular » sinusóides hepáticos » v. centrolobular » v. hepática » v. cava caudal

96
Q

Trajeto até voltas centrífugas do cólon de suíno e de volta

A

aorta ascendente » arco aórtico » aorta torácica » aorta abdominal » a. mesentérica cranial » tronco comum » a. cólica direita » voltas centrífugas » v. cólica direita » v. mesentérica cranial » v. porta » v. interlobular » sinusóides hepáticos » v. centrolobular » v. hepática » v. cava caudal

97
Q

Trajeto até ténia lateral do ceco de equino e de volta

A

aorta ascendente » arco aórtico » aorta torácica » aorta abdominal » a. mesentérica cranial » a. ileocólica » a. cecal lateral » ténia lateral » v. cecal lateral » v. ileocólica » v. mesentérica cranial » v. porta » v. interlobular » sinusóides hepáticos » v. centrolobular » v. hepática » v. cava caudal

98
Q

Trajeto até cólon ventral direito e de volta

A

aorta ascendente » arco aórtico » aorta torácica » aorta abdominal » a. mesentérica cranial » a. ileocólica » ramos cólicos » cólon ventral direito » ramos cólicos » v. ileocólica » v. mesentérica cranial » v. porta » v. interlobular » sinusóides hepáticos » v. centrolobular » v. hepática » v. cava caudal

99
Q

Trajeto até cólon dorsal esquerdo e de volta

A

aorta ascendente » arco aórtico » aorta torácica » aorta abdominal » a. mesentérica cranial » tronco comum » a. cólica direita » cólon dorsal esquerdo » v. cólica direita » v. mesentérica cranial » v. porta » v. interlobular » sinusóides hepáticos » v. centrolobular » v. hepática » v. cava caudal

100
Q

Trajeto até cólon sigmóide de bovino e de volta

A

aorta ascendente » arco aórtico » aorta torácica » aorta abdominal » a. mesentérica caudal » a. sigmóide » cólon sigmóide » v. mesentérica caudal » v. porta » v. interlobular » sinusóides hepáticos » v. centrolobular » v. hepática » v. cava caudal

101
Q

Descreva a inervação parassimpática dos intestinos, incluíndo origem e função

A

O nervo vago, com origem no seu núcleo parassimpático na medula oblonga, sai da cavidade craniana pelo orifício jugular e descende pelo pescoço como tronco vagossimpático, percorre a cavidade torácica sozinho e se divide num ramo dorsal, que se junta ao ramo dorsal do outro lado e atravessa o hiato esofágico do diafragma como tronco vagal dorsal, que emite ramos para contribuir com os plexos celíaco, mesentérico cranial e mesentérico caudal para inervar os intestinos seguindo a ramificação das artérias. A ação parassimpática estimula a atividade intestinal, ou seja, estimula sua peristalse, secreção e circulação sanguínea. Para além do nervo vago, as porções mais distais do intestino também são inervadas por nervos sacrais, com origem no corno lateral dos segmentos sacrais da medula espinhal. Tanto os nervos sacrais como o nervo vago são pré-ganglionares, e fazem sinapse com gânglios próximos dos intestinos ou até na sua própria parede, que emitem fibras pós-ganglionares.

102
Q

Descreva a inervação simpática dos intestinos, incluíndo origem e função

A

O corno lateral dos segmentos toracolombares da medula espinhal emitem ramos comunicantes para o tronco simpático, que emite os nervos esplâncnicos, que por sua vez fazem sinapse com os gânglios celíaco, mesentérico cranial e mesentérico caudal, que emitem fibras pós-ganglionares que contribuem para a formação dos plexos celíaco, mesentérico cranial, mesentérico caudal e intermesentérico, o gânglio mesentérico caudal emite os nervos hipogástricos. As artérias que irrigam os intestinos conduzem sua inervação simpática, que tem como função inibir a atividade intestinal, ou seja, inibir a peristalse e secreção e diminuir a circulação sanguínea.

103
Q

Descreva a inervação intrínseca dos intestinos

A

Os intestinos têm uma inervação intrínseca feita pelo plexo entérico, que continua a funcionar mesmo sem inervação simpática ou parassimpática. É constituído pelo plexo subseroso, plexo mientérico, responsável pelos movimentos de peristalse, e pelo plexo submucoso, responsável pelos movimentos de segmentação (aumento de absorção sem mover o alimento).

104
Q

Descrever características, estruturas e relações do cólon ventral direito

A

O cólon dos equinos, o cólon ascendente, também designado por cólon maior, tem uma forma de duas ferraduras sobrepostas, podendo ser dividido num cólon ventral e um cólon dorsal, que ocupam a metade ventral da cavidade abdominal.
O cólon ventral tem 4 ténias (medial, lateral e dorsais) e haustras, sendo que as 2 ténias dorsais servem de inserção para o mesocólon, enquanto o cólon dorsal deixa de ter haustras mas continua a ter ténias.
O cólon ventral direito extende-se do ceco até a flexura esternal (ou flexura diafragmática ventral) e relaciona-se com o ceco e com o cólon ventral esquerdo

105
Q

Descrever características, estruturas e relações do omaso e inervação

A

O omaso é uma das porções não glandulares (como o reticulo), com função de digerir alimento fibroso e produzir ácidos gordos através da sua microflora. Encontra-se à direita do retículo e rúmen, e comunica com o retículo e com o abomaso, tem como principal função filtrar alimento e digerir o mais fino para o abomaso e o mais grosseiro de volta para o retículo. O orifício retículo-omasal e omaso-abomasal são unidos pelo sulco omasal (parte do sulco gástrico).
inervação parassimpática: O tronco vagal ventral inerva a superfície parietal do abomaso, e a maior parte do omaso; função o aumento das secreções e contrações gástricas

106
Q

Localização do lobo acessório do pulmão de porco

A

O lobo direito acessório pertence ao pulmão direito, e ocupa o recesso mediastinico caudal. Encontra-se na face visceral do pulmão direito.

107
Q

Explicar o recesso piriforme

A

A epiglote encontra-se elevada no chão da laringofaringe, formando os recessos piriformes dos dois lados das pregas ariepiglóticas, por onde escorre líquido para o esófago sem entrar nas vias aéreas ou precisar de ser engolido mecanicamente. Encontra-se lateralmente à abertura da laringe onde líquido pode escorrer para o esófago sem haver deglutição.