Questões FMUSP

Question 1

O que define uma Parada secundária da dilatação?

Answer 1

Manutenção da dilatação em 2 toque sucessivos com intervalo de 2 horas entre eles.

Question 2

Qual a conduta em uma Parada secundária da dilatação?

Answer 2

Parada = desproporção cefalopelvica
Inicialmente verticalização
Olhar as contratações para ver se são efetivas- ocitocina analgesia (melhora ação da ocitocina)
Desproporção absoluta = cesárea

Question 3

O que define uma Fase ativa da dilatação prolongada?

Answer 3

Dilatação com velocidade <1cm/h

Question 4

Qual a Conduta na fase ativa da dilatação prolongada?

Answer 4

É uma distocia funcional (falta de motor)-
Primeiro medidas humanizadas: deambulação, bola, chuveiro. (analgesia melhora ação ocitocina)
Segundo: Ocitocina, Amniotomia (aumenta pressão sobre o colo e a dilatação)

Question 5

Qual a conduta no Período Pélvico Prolongado?

Answer 5

Distocia Funcional:
Medidas humanizadas: verticalização, analgesia
Ocitocina, Amniotomia

Question 6

O que define a Parada secundária da Descida?

Answer 6

Manutenção da altura da apresentação em 2 toques sucessivos com intervalo de 1h entre eles (período expulsivo)

Question 7

Qual aconduta na Parada secundária da Descida?

Answer 7

Mais alto que +2 De Lee - cesárea

+2 ou mais - Fórceps Simpson ou de rotação

Question 8

Cite causas de Sangramento Puerperal?

Answer 8

Tônus - atonia uterina, hipotonia
Trauma - laceração uterina, lesão de vasos uterinos, trauma no canal de parto.
Tecido - retenção placentária, acretismo placentário
Trombo- coagulopatias , discrasia

Question 9

Qual as condutas sequenciais em caso de hipotonia uterina?

Answer 9

Massagem uterina
Ocitocina EV (4amp + 500ml SF)
Transamin (Ac tranexamico)
Derivados do Ergot
Misoprostol retal
B-lynch
Ligadura vascular
Histerectomia

Question 10

Qual os principais agentes etiológicos da OMA e seus mecanismos de resistência?

Answer 10

Streptococcus pneumoniae- alteração da proteína ligadora a penicilinas
Haemophilus influenzae- produção de B lactamase
Moraxella catahrralis - produção de B lactamase

Question 11

Em casos de falha terapêutica com o tto com amoxicilina, nos casos de OMA (sem melhora após 48h), qual as alternativas a serem adotadas no tto?

Answer 11

Via oral:
Amoxicilina (90mg/kg/dia) com clavulanato
Ou
Cefuroxima
IM
Ceftriaxona

Question 12

Quadro de criança menor de 5 anos com presença de vesículas orofaríngeas em região posterior de cavidade oral, sialorreia, irritabilidade e recusa alimentar, qual o diagnóstico provável?

Answer 12

Herpangina

Tto com sintomáticos

Question 13

Quais os principais agentes etiológicos de uma miocardite viral aguda na infância?

Answer 13

Vírus Coxsackie, Ecovirus ou Enterovirus

Question 14

Qual o principal agente etiológico da coqueluche?

Answer 14

Bordetella pertussis

Question 15

Qual a conduta em um caso suspeito de Coqueluche?

Answer 15

Isolamento Respiratório
Oxigenoterapia (se dessaturando)
Antibióticoterapia - Macrolideo ou Bactrim
Notificação de suspeita diagnóstica a vigilância epidemiológica.
Sorologia ou PCR ou cultura para Bordetella pertussis
Profilaxia dos comunicantes com Azitromicina em dose terapêutica:
<1 ano -todos
1-7 anos= não vacinados ou situação vacinal desconhecida
> 7 anos - contato íntimo e prolongado
- comunicantes que trabalham em serviços de saúde ou com crianças

Question 16

Cite alguns diagnósticos para uma criança com crescimento e desenvolvimento adequado, com boa convivência familiar mas com ivas frequentes ao longo do ano.

Answer 16

Eutrofia
Crescimento normal
Ambiente físico adequado
Ambiente psicológico adequado
Infecções de vias aéreas superiores frequentes

Question 17

Qual a causa de Ivas frequentes em crianças menores de 5 anos?

Answer 17

Nessa idade costumam apresentar IVAS frequentes devido a maturação do sistema imunológico até os 5anos. Além disso ao Frequentar Creches a chance de exposição é maior

Question 18

Qual a conduta diante de uma criança com IVAS frequentes

Answer 18

Orientar a mãe sobre a benignidade do quadro
Orientar lavagem nasal com Soro fisiológico abundante
Orientar aumento de ingesta hídrica
Analgésicos e antipiréticos se necessário
Orientar sinais de gravidade para retornar ao pronto atendimento (febre ou dispnéia)
Agendar retorno
Orientar higienização das mãos após contato

Question 19

Cite alguns fatores de riscos para quadros de OMA de repetição

Answer 19

Idade < 2 anos
Desmame materno precoce (ausência de aleitamento materno)
Exposição a fumaça do tabaco
Frequentar Creches
Malformações Craniofaciais
Hipertrofia de adenóides
Baixo nível sócio econômico
Amamentação em decúbito

Question 20

Qual alteração na otoscopia que define uma OMA bacteriana?

Answer 20

Abaulamento da membrana timpânica

Question 21

Qual o tratamento não farmacológico para DRGE?

Answer 21

Cessar tabagismo, perda de peso, fracionar a dieta, evitar decúbito horizontal após refeições, cabeceira elevada.

Question 22

Um caso clinico de um RN de aproximadamente 3 meses, com vômitos de repetição, peristalse visível e ainda oliva pilórica palpável ou não qual o provável diagnóstico, o exame a ser solicitado e o tto?

Answer 22

Hiperplasia hipertrófica do piloro
USG de abdome
Pilorotomia Estramucosa de Fredet-Ramstedt

Question 23

Para Lactentes sibilantes existe um índice Preditivo de asma ou Critérios de Castro Rodriguez para prever a probabilidade de asma. Quais os critérios?

Answer 23

Sibilância+ 1 maior ou 2 menores = alta probabilidade

Maiores
Pai ou Mãe asmático/a
Dermatite atópica

Menores
Rinite alérgica
Sibilância não associada a infecções virais
Eosinofilia >4%

Question 24

Quando um lactente aparece com um quadro respiratório e taquipneia podemos inferir que ele tem um quadro que acomete o trato respiratório inferior. Quais as afecções possível?

Answer 24

PNEUMONIA BACTERIANA
PNEUMONIA AFEBRIL DO LACTENTE
BRONQUIOLITE VIRAL AGUDA

Question 25

Para quais pacientes fazemos a profilaxia com Palivizumab?

Answer 25

RN nascidos <28 sem - até 1 ano
Cardiopatia congênita e doença pulmonar crônica da prematuridade- até 2 anos
SBP - <32 sem - até 6m

Question 26

Qual a definição de sd gripal para os <2 anos?

Answer 26

Febre de início súbito + sintomas respiratórios (tosse, coriza e obstrução nasal) na ausência de outro dx específico.
= Oseltamivir

Question 27

Em um paciente com quadro de OMA e resistência ao atb, qual a conduta?

Answer 27

Dobrar a dose de Amoxicilina e associar Clavulanato ou Sulbactam
Ou
Ceftriaxona IM
Ou
Cefuroxima

Question 28

Diga uma complicação importante da bronquiolite viral aguda.

Answer 28

Atelectasia - obstrução comporta de um bronquiolo

Question 29

No9s casos de pancreatite aguda grave, sem sinais de infecção, ainda nos primeiros dias, qual a medida mais importante a se pensar?

Answer 29

Nutrição enteral - se o trato GI é por sonda enteral ou parenteral total se não.

Question 30

Dor abdominal aguda, súbita, sem irritação peritoneal, lactato aum., Em paciente HAS, DM, infarto prévio. O que pensar?

Answer 30

Isquemia Intestinal Aguda

Question 30

Dor abdominal aguda, súbita, sem irritação peritoneal, lactato aum., Em paciente HAS, DM, infarto prévio. O que pensar?

Answer 30

Isquemia Intestinal Aguda

Question 31

Qual a principal hipótese para itus de repetição com pneumaturia?

Answer 31

Fístula Enterovesical

Question 32

Nos casos de pneumaturia, com restos fecais na urina, quais exames a ser solicitado?

Answer 32

TC

Colonoscopia

Question 33

Quadro agudo de Hipotensão, Hipoglicemia, Hiponatremia e Hipopotassemia, no que devemos pensar?

Answer 33

Insuficiência Suprarrenal

Question 34

Qual a melhor conduta para uma diverticulite complicada, com peritonite ou obstrução?

Answer 34

Hidratação
Analgesia
Atb- Cipro e Metro/ Ceftriaxone
Laparotomia /Cx
(cx a Hartmann)

Question 35

Paciente com teste do pezinho positivo para fibrose cística. Como é feita a comprovação diagnóstica?

Answer 35

Teste do suor ( 2 amostras)

Ou teste de DNA (pesquisa de mutacao)

Question 36

Qual dx devemos pensar em uma paciente com sangramento de 1° trimestre de gestação, útero aumentado (porém não compatível com a IG), febre, taquicardia, hipotensão e endométrio espesso ao ultrassom?
Qual a conduta nesses casos

Answer 36

Aborto incompleto infectado

Internação para Antibioticoterapia EV (Clindamicina e Gentamicina) e curetagem uterina

Question 37

Em valores aproximados, qual a espessura endometrial esperada?

Answer 37

Idade fértil: até 15 mm
pós menopausa sem TRH: 4-5mm
pós menopausa com TRH: 8mm

Question 38

Qual a conduta em um abortamento incompleto de uma gestante Rh negativa

Answer 38

Esvaziamento com Amiu ou curetagem e Imunoglobulina anti-D

Question 39

Para a correção de uma hérnia encarcerada irredutível, qual a conduta?

Answer 39

Inguinotomia sempre!!!! Só terá que fazer a laparotomia se reduzir na anestesia, ou antes da cx pelo risco de haver necrose lá dentro.

Question 40

Após a correção de uma hérnia direta com a sutura do m. oblíquo interno com o m.transverso do abdomen para reforço da parede posterior (no triangulo de Hasselbach), qual a principal causa de recidiva no local?

Answer 40

Deiscência ou falha na sutura realizada, facilitando a recidiva de uma hérnia direta, pela fragilidade da parede.

Question 41

Como é feita a técnica de correção das hérnias diretas?

Answer 41

Colocação de uma tela ligando o ligamento inguinal ao ligamento conjunto (ou m. oblíquo interno)

Question 42

Qual a topografia das hérnias epigástricas?

Answer 42

Linha média anterior, entre apêndice xifoide e cicatriz umbilical

Question 43

Em um caso de diverticulite aguda complicada com obstrução e/ou peritonite, qual a melhor conduta?

Answer 43

Início de antibiótico terapia e laparotomia de urgência (retossigmoidectomia a Hartmann)

Question 44

Em um caso de suspeita de diverticulite aguda, qual o melhor exame para confirmação diagnóstica?

Answer 44

tomografia de abdome