Geral Flashcards

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1
Q

Segundo a classificação de Mascarenhas, a partir de quantos cm a dilatação é grau III

A

7-10 cm

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2
Q

Em qual grau da classificação de Mascarenhas é necessário a intervenção de Cardiomiotomia a Heller + filundoaplicatura?

A

Grau III

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3
Q

Para que é usado a classificação de Mascarenhas?

A

Definir a conduta na acalasia.

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4
Q

Quando a amplitude pressórica esofagiana é maior que 400mmHg na esofagomanometria, qual o diagnóstico provável?

A

Esôfago em quevra-nozes

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5
Q

Em RN com sialorreia, tosse e sianose, RX com distensão de alças e não progressão de SNG a partir de 13cm qual o provável diagnóstico?

A

Atresia esofágica (com formação de fístula traqueoesofagica)

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6
Q

Qual sinal marca doenças das Vias aéreas inferiores na infância?

A

Taquipneia

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7
Q

Qual os valores limites de FR para crianças?

A

0-60dias <60ipm
2-12 meses <50 ipm
1-5 anos < 40ipm

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8
Q

Em quais casos é indicado o uso de atb para tto de uma OMA

A

< 6 meses
Otorréia
Dça grave ( dor mod a grave, febre >39°C, dor > 48h)
6m-2anos se Bilateral

Nós demais casos é possível observar

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9
Q

Quais o seios paranasais presentes na criança?

A

Seios Etmoidais e Maxilares (este último se desenvolve depois, até os 4anos)

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10
Q

Qual a complicação mais comum de uma OMA?

A

Mastoidite aguda- desvio do pavilhão, hiperemia e edema retroauricular.

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11
Q

Qual a complicação mais temida da Rinossinusite Bacteriana?

A

Celulite orbitária - proptose o ocular, hiperemia e edema da conjuntiva, dor a movimentação ocular

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12
Q

Em caso de suspeita de faringite bacteriana, qual os exames a serem pedidos?

A

Teste rápido para detecção do Streptococcus pyogenes. Caso negativo, solicitar a cultura que ficará pronta 2 dias após.

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13
Q

Até quantos dias de sintomas podemos introduzir o atb em uma faringite amigdaliana para prevenir a Febre reumática?

A

9 dias

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14
Q

Caso opte por Amoxicilina par tto de faringite amigdaliana, quantos dias devemos manter o tto para erradicar o s. B hemolítico do grupo A da cavidade oral?

A

Por 10 dias

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15
Q

Qual a complicação mais frequente da faringite amigdaliana?

A

Abscesso peritonsilar - disfagia, sialorreia, trismo e desvio da úvula

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16
Q

Qual a complicação da faringoamigdalite que ocorre nos menores de 5 anos e provoca febre alta, odinofagia, disfagia/sialorreia com Dor a Movimentação cervical?

A

Abscesso Retrofaringeo

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17
Q

Qual o principal agente etiológico da Epiglotite aguda?

A

Haemophilus influenzae B

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18
Q

Qual o agente etiológico da Laringotraqueite viral aguda?

A

Parainfluenza (Paramixovirus)

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19
Q

Qual o quadro clínico da Laringotraqueite viral aguda?

A
Pródromos catarrais
Febre baixa 
Tosse metálica (CRUPE)
Estridor a cada inspiração
Rouquidão
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20
Q

Qual a conduta na Laringotraqueite viral aguda?

A
Nebulização:
0,5 ml/kg de Epinefrina até max 5ml
Sem diluição
2h de observação
Manteve melhora após 2h = alta após corticoide (VO ou IM DU) - evita evolução
Voltou estridor= Adrenalina novamente
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21
Q

Qual agente etiológico é capaz de causar OMA + conjuntivite?

A

Haemophilus influenzae

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22
Q

Qual agente etiológico está associado a quadros de faringite + conjuntivite?

A

Adenovirus

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23
Q

Qual doença tem o seguinte quadro clínico:
Episódios recorrentes e autolimitados de febre periódica, estomatite aftosa, faringite e adenite?
(Quadros de faringite recorrentes + aftas + culturas negativas)
Qual o tratamento?

A

PFAPA

Tto com Corticosteróides

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24
Q

No que consiste a Sd de Mirizzi?

A

Cálculo impactado no ducto cístico que comprime o hepático comum e provoca uma Sd colestatica. Pode provocar uma estase biliar e consequentemente colecistite com icterícia, febre, leucocitose, dor abdominal e sinal de Murphy positivo.

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25
Q

Qual o provável diagnóstico de um paciente com icterícia progressiva, sem outros sintomas, apresentando dilatação das vias biliares intra-hepaticas?

A
Tumor de Klatskin
Bismuth 1- ducto hepático comun
2- junção dos hepáticos
3a- ducto hepático direito
3b- esquerdo
4- ambos hepaticos
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26
Q

Qual acometimento pode cursar com icterícia progressiva, vesícula biliar palpável (sinal de Couevosier-terrie), dilatação das vias biliares intra e extra hepáticas sem dor?

A

Tumor de Cabeça de Pâncreas (mais comumente)

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27
Q

Na DRGE qual o tratamento não farmacológico?

A

Perda de peso, cessar tabagismo, fracionamento das refeições, aguardar 2-3h para deitar após alimentar-se, evitar alimentos que desencadeiam o refluxo.

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28
Q

Qual o tratamento para DRGE?

A

Inibidor de bomba de prótons por 8 semanas
Em casos não responsivos= dose dobrada (ibp 2x/dia)
Refratariedade = casos não responsivos mesmo em dose dobrada

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29
Q

Quais indicações de EDA em doenças dispepticas?

A

> 40 anos
Sinais de alarme (perda de peso, anemia, disfagia, odinofagia)
Refratariendade

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30
Q

O acabado de H pylori em pacientes com sistomas de DRGE é indicativo de tto?

A

Não, a DRGE não tem relação com a infecção de H pylori e está só deve ser tratada em As dispepticas, isto é, com presença de dor epigástrica a mais de 1 mês.

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31
Q

Quais as indicações de Fundoaplicatura em situações de DRGE?

A

Refratariedade do tto clínico
Como alternativa ao uso crônico de ibp
Presença de complicações como estenose ou úlcera

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32
Q

Quais os exames a serem feitos antes de uma Fundoaplicatura?

A

pHmetria 24h para confirmar o diagnóstico.

Esofagomanometria para escolha da melhor técnica (cuidado se pressão<30mmHg ou atividade peristáltica<60%)

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33
Q

Qual a base do tratamento das úlceras gástricas?

A

1- Reduzir acidez com IBP 4-8sem
2- Suspender uso de AINE( se possível)
3- Pesquisar e erradicar Helicobacter pylori

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34
Q

Nós pacientes com menos de 40 anos, como podemos pesquisar H.pilory e fazer o controle de cura?

A

Pesquisa de Urease Respiratória
Antígeno fecal ou sorologia
Para controle de cura (4sem após) usa-se somente a Urease resp ou antígenos fecais.

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35
Q

Nós paciente com mais de 40 anos ou sinais de alarme, como podemos fazer a pesquisa de H.pilory?

A

Via Endoscopia Digestiva Alta:

Teste rápido da Urease ou Histologia da biópsia

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36
Q

Em casos de úlceras gástricas a cx deve envolver a retirada da úlcera devido ao risco de malignidade. Qual a opção cirúrgica para as úlceras Tipo II e III (hipercloridria)?

A

Úlceras da grande curvatura estomacal-

Vagotomia troncular + Gastrectomia distal + Reconstrução a Billroth I ou II.

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37
Q

Em casos de úlceras gástricas tipo I ou IV (hipocloridria) qual a alternativa cirúrgica.

A

Tipo I - Gastrectomia distal + Reconstrução Billroth I

Tipo IV- Gastrectomia subtotal + Reconstrução em Y de Roux

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38
Q

Em que consiste a Sd Dumping precoce?

A

A Sd Dumping ocorre em pacientes submetidos a cx gástricas com gastrectomia. Na Sd Dumping precoce os sintomas de iniciam 15-20 min após a refeição devido a distensão intestinal com o alimento atingindo de forma subitamente esse intestino:
Dor abdominal, náuseas, vômitos, diarreia explosiva
Sintomas vasomotores: taquicardia, palpitações, sudorese, tontura

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39
Q

E o Dumping tardio?

A

O Dumping tardio ocorre 2-3h após alimentação devido a hiperglicemia- hiperinsulinemia- hipoglicemia (absorção errática do alimento)

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40
Q

Como tratar o Dumping?

A

Orientação dietética:
1- fracionar as refeições
2- deitar após alimentação (desacelerar a chegada do alimento no duodeno)

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41
Q

Como se apresenta o paciente com disfagia alta (1/3 proximal do esôfago voluntário) e disfagia baixa (2/3 distais do esôfago involuntário)?

A

Disfagia Alta = engasgo (disfagia de transferência)

Disfagia Baixa = sensação de bolo (disfagia de condução)

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42
Q

Qual exame inicial deve ser feito em um paciente com queixa de disfagia?

A

Esofagografia baritada

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43
Q

Quais as indicações de cirurgia nos paciente com úlceras gástricas?

A
  • Refratariedade do tratamento com IBP
  • Recidiva
  • Perfuração
  • Hemorragia
  • Obstrução
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44
Q

Um quadro clínico de um paciente em pós operatório, com parada da eliminação de flatos e fezes, Ruídos hidroaereos diminuídos, dor abdominal, distensão, parada da aceitação da dieta e distensão de alças colônicas ao exame de imagem, tem qual HD principal?

A

Pseudo obstrução colônica aguda ou Sd de Olgivie.

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45
Q

Qual principal complicação da pseudo obstrução aguda do cólon?

A

Perfuração do cedo (distensão- isquemia - perfuração)

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46
Q

Qual o tto da Sd de Olgivie (pseudo obstrução colônica aguda)?

A

Jejum, sonda, soro
Inibidores da acetilcolinesterase (Neostigmina) para produzir peristalse.
Descompressão colonoscopica
Cx- última opção - peritonite ou cólon > 14cm

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47
Q

Qual a FR esperada na criança?

A

Até 2m <= 60
2-12m <= 50
1-5 anos <= 40

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48
Q

Quais os mecanismos de transmissão dos vírus respiratórios?

A

Por aerossóis
Por gotículas
Por contato direto (principal forma de transmissão)

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49
Q

Qual o quadro clínico do Eritema infeccioso?
Qual o seu Ag etiológico?
Qual a principal complicação?

A
Período Prodromico Assintomático ou inespecífico.
Fase Exantematica
- Face esbofeteada
- Exantema rendilhado
- Recidivas

Ag: Parvovírus B19

Complica: crise aplástica (Aplasia de Medula)
Artralgia ou Artrite
Miocardite
Encefalite

(Tto: Sintomáticos)

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50
Q

Qual o quadro clínico do Exantema Súbito?
Qual o agente etiológico?
Qual a principal complicação?

A

Febre Alta que desaparece em 3-5 dias, seguida de exantema Maculopapular de progressão centrífuga (início em tronco)
Ag: Herpes Vírus 6 e 7
Complicação: crise febril
(Tto: antipiréticos)

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51
Q

Qual o quadro clínico do Sarampo?
Qual o agente?
Qual a principal complicação e qual a mais grave?

A

Prodromo: Febre alta de aumento progressivo até o exantema
Tosse, coriza e conjuntivite bilateral
Exantema Maculopapular Mobiliforme de progressão craniocaudal
Descamação furfuracea

Complicação:
OMA + comum
Pneumonia + mata
Encefalite/ Paencefalite esclerosante subaguda + grave

(Tto: Vit A)

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52
Q

Como é feita a profilaxia após contato do Sarampo?

A

Vacina até 3° dia do contato
(> 6m e entre 6m- 12m não vale de rotina)
Imunoglobulina até 6° dia do contato
(Gestante, Imunossuprimidos, <6m)

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53
Q

Qual o período de transmissão do Sarampo?

A

6dias antes a 4 dias após o rash

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54
Q

Qual a tríade clássica da mononucleose infecciosa?

A

Astenia, linfadenomegalia e faringite

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55
Q

Qual o quadro clínico da Rubéola?
Como se dá a transmissão?
E a profilaxia pós-contato?

A

Prodromo de Febre baixa
Linfadenopatia retroaurícular/ cervical e occipital.
Sinal de Forchheimer (petéquias no palato)

Exantema Maculopapular rubeoliforme sem descamação.

Sd da rubéola congênita

Profilaxia: vacina até 3° dia do contato

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56
Q

Quais infecções podem causar cerebelite pós-infecciosa?

A

Varicela Zóster
Eptein- Barr
Coxsackie
Echovirus

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57
Q

Qual o principal agente etiológico do impetigo?

A

Staphilococcus aureus

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58
Q

Para quem fazemos a quimioprofilaxia para Coqueluche (com Azitromicina na mesma dose usada para tratamento)?

A

Obs: não há vacinação de bloqueio para Coqueluche
Comunicantes de Coqueluche
< 1 ano = todos
1-7 anos = vacinação vacinal incompleto (<4 doses da vacina)
> 7 anos = para comunicantes prolongados (21 dias antes do início dos sintomas até 3 sem após fase paroxística) ou comunicante vulnerável no mesmo domicílio ou que trabalham em serviços de saude/creche.

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59
Q

Para os lactentes sibilantes existe um índice preditor de asma (Critérios de Castro Rodrigues). Quais os Critérios?

A

Sibilância + 1maior ou 2 menores = alta probabilidade de asma

Maiores
Pai ou Mãe com Asma
Dermatite atópica

Menores
Rinite alérgica
Sibilância não associada a infecções virais
Eosinofilia >4%

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60
Q

Quando um lactente aparece com um quadro respiratório e taquipneia podemos inferir que ele tem um quadro que acomete o trato respiratório inferior. Quais as afecções possível?

A

Pneumonia Bacteriana
Pneumonia afebril do lactente
Bronquiolite viral aguda

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61
Q

Qual o agente e o tratamento para Pneumonia afebril do lactente

A

Chlamydia trachomatis

Azitromicina

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62
Q

Qual a enfermidade que pode causar rigidez cervical com febre, disfagia e sialorreia?

A

Abscesso retrofaringeo

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63
Q

Quando podemos fazer a Vacina da Varicela?

A

Até 5 dias do contato para:
- Maiores que 9 meses sem fator de risco
EM SITUAÇÕES DE SURTO HOSPITALAR E CRECHES.

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64
Q

Quando damos a Imunoglobulina para os pacientes com história de contato com Varicela?

A
Até 4 dias do contato para:
- Crianças Imunossuprimidos
- Gestantes suscetíveis
- RN prematuros (até 28d nascidos <37sem)
Se <28sem de IG
Se >28 sem, mas mãe sem varicela prévia
- RN qquer IG se mãe com varicela 5d antes ou 2d depois do parto.
- <9 meses em surto hospitalar ou creche
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65
Q

Quais as características típicas de um quadro de pneumonia afebril do lactente?

A

Quadro arrastado
Conjuntivite neonatal
Eosinofilia no sangue periférico

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66
Q

Dor no Abdômen superior que irradia para o dorso, com vômitos importantes. HD?

A

Pancreatite aguda

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67
Q

Dor continua >6h no hipocondrio direito, irradiação escapular, após alimentação gordurosa. HD?

A

Colecistite

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68
Q

Dor abdominal súbita, difusa, de grande intensidade com defesa e rebote. hD?

A

Perfuração intestinal

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69
Q

Dor subesternal, em queimação, que melhora com alimento ou antiácido. hD?

A

Úlcera duodenal

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70
Q

Dor súbita, mesogastrica, massa pulsátil e hipotensão. HD?

A

Aneurisma de aorta roto

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71
Q

Dor periumbilicar que localiza na FID. HD?

A

Apendicite

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72
Q

Dor abdominal no HCD, febre, calafrios e icterícia. HD?

A

Colangite - triade de Charcot

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73
Q

Dor abdominal difusa, desproporcional ao exame físico, acidose metabólica e FA.HD?

A

Isquemia mesentérica aguda

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74
Q

Dor periumbilical que localiza na FIE. HD?

A

Diverticulite aguda

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75
Q

Dor abdominal difusa com distensão e hiperperistaltismo. HD?

A

Obstrução em fase inicial

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76
Q

Em casos suspeitos de peritonite devemos estabilizar o paciente, solicitar exames laboratoriais e de imagem. Após é indicado o início de antibioticoterapia empírica. Qual classe devemos iniciar?

A

Betalactamicos com inibidores da betalactamase (Piperacilina, Tazobactam) + Cefalosporinas de Terceira ou Quarta geração (Ceftriaxona, Ceftazidima, Cefotaxima, Cefepime)

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77
Q

Quais as 3 grandes indicações cirurgicas abdominais que não necessitam de confirmação diagnósticas para sua realização?

A

Peritonite
Obstrução abdominal total
Isquemia

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78
Q

Quais afecções devemos pensar em quadros de dor abdominal+ encefalopatia?

A

Dça metabólica - Porfiria (tem precipitante)

Intoxicação - Saturnino ( tem Hist de exposição)

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79
Q

Quais afecções devemos pensar em quadros de dor abdominal + febre prévia?

A

Infecções - Febre Tifóide

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80
Q

Como se dá a apresentação clínica da febre tifóide?

A

1° semana- febre, sinal de faget (bradicardia com febre) e dor abdominal
2° semana - Roseolas, Torpor
3° semana- Hepatoesplenomegalia
Complicações: hemorragia digestiva e perfuração intestinal.
4° semana - 5% evoluem como portadores crônicos

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81
Q

Quais afecções cursam com Sinal de Faget (febre sem taquicardia)?

A

Febre amarela - Epidemiologia
Febre Tifóide - Piora depois da Febre
Leptospirose - Sem perfuração intestinal

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82
Q

Qual o tratamento para Febre Tifóide?

A

Ceftriaxone 2g EV 1X/dia 10-14 dias ou Azitromicina 1g VO 1x/dia 5dias

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83
Q

Um diagnóstico diferencial de dor abdominal crônica é a Sd de Wilkie (Sd da A. Mesentérica Superior). No que consiste?

A

Pinçamento da artéria sobre o duodeno devido a perda do coxim gorduroso que a reveste.

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84
Q

Quais os sinais clássicos da apendicite?

A

Sinal de Blumberg= dor a descompressão brusca no ponto de Mcburney.
Sinal de Dunphy= dor em FID que piora com a Tosse
Sinal de Lenander = Tretal>Taxilar em pelo menos 1°.
Sinal de Rovsing= dor em FID após a compressão de FIE.
Sinal de Markle = com o paciente nas pontas dos pés pede para chocar os calcanhares no chão- gera dor abdominal
Sinal do iliopsoas- dor a extensão e abdução da coxa direita com o paciente em decúbito lateral esquerda.
Sinal de Lapinsk= dor a compressão de FID enquanto o paciente eleva o MID.

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85
Q

Como fazemos o diagnóstico de Apendicite Aguda?

A

Homem com história clássica <48h = dx clínico

Complicação ou tardio ( >48h de história) = tem que fazer Tomo para descartar complicação
Dx Imagem

Crianças, Idosos e mulheres = Dx Imagem
- criança, gestantes = USG
- retante = TC
Se USG não resolver para gestante = RM

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86
Q

Qual o tratamento na Apendicite Aguda?

A

Simples e precoce (<48h) = Apendicectomia + Atb profilático

Complicada ou Tardia (>48h) = Imagem
Se Apendicite não complicada = Apendicectomia + Atb profilático
Se Complicada
- Abscesso = Drenagem + Atb terapia + colonoscopia ( 4-5 sem) + Apendicectomia Tardia (esfria o processo)
- Fleimão = Atbterapia + colonoscopia (4-6 sem) + Apendicectomia Tardia
- Peritonite Difusa = Cirurgia de Urgência + Atbterapia

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87
Q

Qual a principal complicação da Doença diverticular do Cólon?

A

Diverticulite

Hemorragia é a segunda

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88
Q

Um diagnóstico diferencial da diverticulite é o Divertículo de Meckel. Em que consiste. Qual a complicação principal. Qual a idade mais comum de aparecer sua complicação. Qual a incidência?

A

Divertículo localizado a 60 cm da válvula ileo-cecal no próprio íleo oriundo do fechamento incompleto do saco vitelino. Possui mucosa gástrica ectópica, por isso sua principal complicação é o Sangramento principalmente nos menores de 10anos.
Incidência 2%

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89
Q

Qual a complicação mais comum da Diverticulite?

A

Formação de Abscesso pericolico

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90
Q

Quais os estágios da diverticulite pela Classificação de Hinchey (tomo)
(achados de Kaiser)

A
0- Diverticulite não complicada
I- Abscesso pericolico ou mesentérico
II- Abscesso pélvico
III- Peritonite purulenta
IV- Peritonite Fecal
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91
Q

Como é feito o Diagnóstico da Diverticulite Aguda?

A

Tomografia

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92
Q

Como é feito o tto da Diverticulite Aguda?

A

Complicação?
(Abscesso>=4cm, peritonite, obstrução)
Não -
Sintomas mínimos = dieta líquida+ atb (ciprofloxacin + metronidazol) ambulatorial
analgesia - meperidina (morfina não indicada)

Sintomas exuberantes (febre alta, leucocitose com desvio, descompressão dolorosa) = internação + dieta zero + hidratação venosa + atb parenteral (ceftriaxone + metronidazol)

Sim-
Abscesso >=4 cm = Drenagem + ATB + colono (4-6 sem) + cx eletiva ( após 6 sem)

Peritonite ou obstrução = ATB + cx urgência (Hartmann)

Indicação de cx na não complicada =
Imunodeprimidos
Incapaz de excluir CA
Fístula = ATB + colono (4-6 sem) + cx eletiva

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93
Q

Em que consiste a Cirurgia a Hartmann?

Retossigmoidectomia a Hartmann

A

Ressecção do cólon afetado
Colostomia do coto proximal do cólon
Sutura do Reto
Reconstrução do trânsito após resolução

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94
Q

Qual o quadro clínico da isquemia mesentérica crônica?como é feito o diagnóstico e o tto?

A

Angina mesentérica (dor ao alimentar-se)
Emagrecimento
Outros sinais de aterosclerose
Dx: clínico+ arteriografia com obstrução >50% de 2 artéria.
Tto: revascularização cirurgica/angioplastia

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95
Q

Qual o quadro clínico da Isquemia Colônica?

A

Idoso com dor abdominal difusa + febre + diarreia sanguinolenta
Dx: colono ou retossigmoidoscopia
Tto clinico

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96
Q

Qual o melhor exame para dx de isquemia mesentérica aguda?

A

Arteriografia

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97
Q

Qual exame laboratorial é importante para um paciente com isquemia mesentérica aguda?

A

Gasometria e lactato devido a acidose lática e consequentemente acidose metabólica.
(Encontramos tbm leucocitose)

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98
Q

Qual a principal causa de isquemia mesentérica?

A

Embolia
Vasoconstrição
Trombose arterial
Trombose venosa

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99
Q

Qual o tto da isquemia mesentérica aguda de fonte emboligenica?

A

Suporte geral- monitor, svd, soro
Solicitar exames
Oxigenoterapia
Heparinisacao
Correção de disturbios hidroeletroliticos
Atb EV - Ceftriaxone/Ciprofloxacin + Metronidazol
Laparotomia + Embolectomia

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100
Q

Como é feito o diagnóstico de Pancreatite aguda?

A

Critério de Atlanta
2 de 3
Clínica: dor em faixa em abdome superior que irradia para o dorso + náuseas e vômitos.
Laboratorial: Amilase e Lipase (3Xvalor nl)
Imagem: Tomografia + USG (colelitíase?)
*Sempre fazer a Tomo após 48-72h para ver se tem Necrose

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101
Q

Existem 2 critérios principais para avaliação do grau de gravidade da pancreatite. Quais são eles?

A

Critérios de Atlanta

Critérios de Ranson

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102
Q

Defina os critérios de Atlanta antigos

A

Pancreatite Grave se pelo menos 1:

  • Disfunção orgânica: choque (PAS<90mmHg), insuf. Pulmonar (PaO2<60mmHg), insuf. Renal (CR >2 após hidratação) e sangramento gastrointestinal >500ml/24h
  • Complicação local (necrose, pseudocisto ou abscesso)
  • Complicação sistêmica: CIVD (plq <100.00/mm3, fibrinogênio<100mg/dl, produto de degradação de fibrinogênio>80ug/ml), cálcio <7,5mg/dl
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103
Q

Os critérios de Ranson utiliza 11 achados laboratoriais e clínicos na admissão e 48h após para classificar a gravidade da pancreatite biliar e não biliar. 3 ou mais pontos já caracterizam um episódio grave. Quais os critérios utilizados?

A
Na admissão
Idade
Leucocitose
Glicose
LDH
TGO
48h após
Queda do hematócrito
Aumento do BUN
Cálcio sérico
Déficit de base
Déficit de fluido estimado
PaO2
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104
Q

A partir de qual valor consideramos uma pancreatite grave no critérios de Ranson, Apache II e Baltazar?

A

Ranson>= 3
Apache II >=8
Baltazar >6

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105
Q

Qual a nova Classificação da Pancreatite aguda usando os critérios de Atlanta revisados?

A

Pancreatite aguda leve - sem falência orgânica ou complicação
Pancreatite moderadamente grave - falência orgânica transitória ou complicação local isolada (chega instável, mas estabiliza após medidas de suporte)
Grave - falência orgânica persistente (>48h)

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106
Q

Qual deve ser o tto da Pancreatite aguda leve?

A

Dieta zero- dieta oral assim que possível
Analgesia -Dolantina/ofentanil
Hidratação
Correção Dist. Ácido base.
Se vomitos persistentes - cateter nasogástrico
Colecistectomia na mesma internação se origem biliar

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107
Q

Qual o tratamento na Pancreatite aguda grave?

A
Dieta zero
Omeprazol
Cateter nasogástrico
Analgesia- Dolantina
Expansão volêmica (objetivo = 0,5ml/kg/h de diurese)
Nutrição enteral após 72h, se possível
CPRE e Papilotomia nas primeiras 48-72h
Vaga em UTI
Colecistectomia tardia
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108
Q

Quais as complicação possíveis da Pancreatite aguda e suas condutas?

A

Edematosa
<= 4 semanas - Coleção fluida aguda pancreática
Cd: tto de suporte e
Punção percutânea apenas se suspeita de infecção- paciente piorando.
Tomo: coleção hipodensa homogênea

> 4 semanas - Pseudocisto
CD: tto de suporte e acompanhamento
Drenagem (cx ou endoscopica se aumento do diam., Pacientes sintomáticos ou complicação como hemorragia, ruptura e abscesso)
Tomo: coleção hipodensa homogênea e organizada (com>4sem)

Necrosante
<=4 sem - Coleção Necrótica Aguda
Caso infecta pode puncionar endoscopica
>4sem - Coleção Necrótica organizada
Cd: em ambas há indicação de ATB e Necrosectomiapenas se infectar(gás na Tc) - se dúvida, punção guiada e cultura (faz no final da 1°sem se não tem melhora)
Atb- Imipenem
Obs- a Necrose infectada ocorre geralmente nas primeiras 2-4 semanas

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109
Q

Por que a Pancreatite aguda pode provocar tetania?

A

A saponificação da gordura combina Ac graxos a cálcio levando a HIPOCALCEMIA na Pancreatite aguda. Essa última leva aos sintomas de tetania (espasmo carpal, contração facial a percussão do zigomático)

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110
Q

A partir do processo de plasmaferese, qual os elementos obtidos.

A

Separamos as frações celulares do plasma. Obtemos mais especificamente o Plasma fresco congelado que se separa das Plaquetas e hemácias.

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111
Q

Na Púrpura trombocitopênica trombótica qual o tratamento inicial enquanto não é possível fazer a Plasmaferese?

A
Infusão de plama fresco congelado em grande quantidade para diluir os fatores patogênicos no plasma (fvw gigantes) e corticóides.
# Não transfundir plaquetas NUNCA.
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112
Q

Na Púrpura trombocitopênica trombótica qual o tratamento inicial enquanto não é possível fazer a Plasmaferese?

A
Infusão de plama fresco congelado em grande quantidade para diluir os fatores patogênicos no plasma (fvw gigantes) e corticóides.
# Não transfundir plaquetas NUNCA.
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113
Q

Na incisão de Mcburney para Apendicite, quais as camadas da pele a serem acessadas?

A
Pele
Subcutâneo
M. Oblíquo Externo
M Oblíquo Interno
M transverso
Peritoneo
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114
Q

Qual o quadro clínico compatível com colite isquêmica?

A
Dor abdominal + diarreia mucosanguinolenta + febre + distensão abdominal
Dx: retossigmoidoscopia
Tto:
Suporte
Cx- peritonite, horragia
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115
Q

Qual a medida mais importante na pancreatite aguda grava?

A

Reposição volêmica - 6L em 24h no mínimo

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116
Q

Criança menor de 3 anos com tosse e sibilância de início súbito devemos pensar em quê?

A

Aspiração de corpo estranho - fazer o RX e broncoscopia

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117
Q

Na coqueluche, qual o principal achado do HMG?

A

Leucocitose com linfocitose

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118
Q

Quais os critérios que consideramos para classificar a Asma em Controlada, Parcialmente controlada e Descontrolada?

A
C-0
PC - 1 a 2
D- 3 a 4
Critérios:
A tividades diárias limitadas
B ombinha 2x/sem
C ordou a noite
D iurnos 2x/sem
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119
Q

Qual condição clínica devemos pensar em uma criança com manifestacoes pulmonares frequentes, eosinofilia e hepatomegalia?

A

Toxocaríase

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120
Q

Qual o valor de betahcg para que possamos visualizar o conteúdo intra uterino?

A

Acima de 1500

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121
Q

Com qual idade gestacional é possível visualizar o embrião no USG Tv?

A

6/7 sem

Antes só saco gestacional e vesícula vitelinica

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122
Q

A partir de qual idade gestacional é considerado um aborto tardio?

A

12sem

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123
Q

Até quantas semanas é possível fazer o AMiU como forma de esvaziamento intra uterino?

A

Até 12 semanas. Após é curetagem ou misoprostol seguido de curetagem se colo fechado

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124
Q

Qual o primeiro exame a se fazer em queixa de sangramento vaginal?

A

Especular

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125
Q

Quais as possibilidades em um sangramento de primeira metade da gestão com colo aberto?

A

Iiiiiiiiii
Inevitável- útero com tamanho compatível para ig = esvaziamento
Incompleto - útero menor só que com restos (>15mm)= esvaziamento
Infectado- útero menor= atb (clindamicina e genta)+ esvaziamento

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126
Q

Quais as possibilidades de diagnóstico em um sangramento de 1 metade da gestação com colo fechado?

A

Completo - útero vazio (<15mm) - orientação
Ameaça - útero nl com embrião vivo= orientação
Retido- útero menor com embrião morto = esvaziamento (miso e curetagem/AMiU)

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127
Q

Quais as possibilidades de diagnóstico em um sangramento de 1 metade da gestação com colo fechado?

A

Completo - útero vazio (<15mm) - orientação
Ameaça - útero nl com embrião vivo= orientação
Retido- útero menor com embrião morto = esvaziamento (miso e curetagem/AMiU)

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128
Q

Como fecho o diagnóstico de gestação ectópica?

A

Atraso+ dor (sangramento pouco)
BhCG >1500
USG- útero vazio

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129
Q

Após quantas semanas é possível visualizar o saco gestacional?

A

4 semanas

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130
Q

Quantas semanas é possível visualizar o embrião?

A

6/7 semanas

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131
Q

Como diferenciar os estudos Ecológicos dos transversais?

A

Ecológicos - analiso agregados

Transversais - análise individuada

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132
Q

Como calcular a redução absoluta do risco em um ensaio clínico?
Qual a utilidade do Rar?

A

Rar = Incidência nos expostos - Incidência no controle
É a medida a ser considerado em um ensaio clínico para tomada de medidas populacionais.
A partir dele calcula-se o NNT

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133
Q

Como é calculado o NNT?

A

NNT = 1/ Rar ( incid exposto - incid controle)

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134
Q

Qual a medida de análise de um estudo de COORTE?

A

Risco relativo - utiliza a Incidência

RR = incidência nos expostos/ não expostos

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135
Q

Qual a medida de análise de um Ensaio Clínico?

A

Risco relativo = incidência expostos /não expostos

RAR e NNT

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136
Q

Qual a medida de análise de um Caso controle?

A

Oddis Ratio - Razão de chances
Utiliza a Prevalência, mas o cálculo é o “peixe”
OR = a.d/b.c

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137
Q

Qual a medida de análise de um estudo Transversal?

A

Razão de Prevalência = prev exp/ prev não exp
Mas, pode-se usar o Oddis Ratio
OR = Peixe a.d/b.c

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138
Q

Qual dos estudos parte dos DOENTES?

A

Caso Controle

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139
Q

Quais os critérios para SAAF?

A
1 Clínico e 1 Lab
Clinico: 
1 ou mais episódios de trombose
3 ou mais abortamento espontâneo com < 10 sem
1 ou mais morte fetal com > 10 sem
1 ou mais nascimento prematuro de feto morfologicamente normal com pre- eclampsia, eclampsia ou insuficiência placentária
Laboratoriais
anticoagulante lúpico (não é fan)
anticardiolipina 
anti beta-2-glicoproteína
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140
Q

Na investigação de doença hemolítica perinatal, qual exame devemos fazer para avaliação do feto (>20 sem) em casos de mães Rh negativas já imunizadas (coombs indireto > 1:8)

A

Dopplerfluxometria de a. cerebral média

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141
Q

Como fazer o Dx de Gestação ectópica

A

BhCG >1500

USG - vazio / imagem para-ovariana

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142
Q

No seguimento da mola hidatiforme com BhCG aumentando em 3 valores dosados ou 4 valores em platô, qual é a conduta?

A

Estadiamento e histerectomia

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143
Q

Em um caso clínico com Dor abdominal + parada de eliminação de gases e fezes + distensão abdominal, qual a HD? como devemos prosseguir inicialmente?

A

Obstrução intestinal
Colhemos a história
Fazemos o EF (completo + toque retal)
Solicita exames (gasometria, eletrólitos..)
RX tórax AP + abdome ortostase + abdome decúbito
Inicia suporte: Jejum + SNG + Hidratação
Corrige os distúrbios encontrados em exames lab

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144
Q

Em casos de obstrução de delgado. Quais as principais HD etiológicas? e a Conduta?

A
Brida (aderência)
Neoplasia
Hérnias
Estenose sec. a Dça de Crohn
Íleo biliar

Não complicada (s/ isquemia de alça) = Suporte e Observação por 48h + gastrografina (absolve liq e a não progressão desse contraste indica cx)
Complicada = Cx (lise das aderencias por video ou laparo)

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145
Q

Em casos de obstrução de cólon. Quais as principais HD etiológicas? e a Conduta?

A

Neoplasias (Principal em >50a)
Volvo (obstrução em alça fecheda)
Diverticulite

Não complicada (s/ isquemia de alça) = Suporte + Observação por 48h (+ descompressão endoscopica se volvo com sigmoidectomia eletiva)
Complicada = Cirurgia de Urgência

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146
Q

Na infância, quais as causas mais comuns de obstrução intestinal?

A

Intussuscepção intestinal
Bezoar
Áscaris
Hérnias

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147
Q

Qual a HD quando encontramos a Tríade de Rigler (cálculo ectópico + pneumobilia + distensão de delgado)?

A

Íleo Biliar

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148
Q

Qual a HD de uma criança (3m-6a) com quadro de Dor abd + Massa palpável em salsicha + Fezes em Framboesa? Como fazemos o Dx e TTo?

A

Intussuscepção intestinal
Dx: clínico + Imagem (enema padrão ouro)
Tto: redução com enema (contraste hidrossolúvel ou coluna de ar)

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149
Q

Quando pensamos na hd de íleo paralítico?

A

Quando há obstrução intestinal funcional, de todo intestino, em um paciente em pós-operatório de cx abdominal:
delgado: volta em 24h
estômago: volta em 48h
cólon: volta em 72h

Há diminuição da peristalse
tbm pode acometer pacientes em uso de opioides, dist. hidro-eletrolítico e processos inflamatórios.
TTO: exclui causas mec + suporte

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150
Q

Quando pensamos na hd de pseudo obstrução colônica ou Sd de Ogilvie?

A

Quando há obstrução funcional em pacientes graves (CTI, pós sepse). A obstrução é apenas do cólon e há aumento da peristalse.
TTO: exclui causas mecânicas + suporte
Neostigmina
Descompressão colonoscópica (se Ceco> 11-13cm)
cx

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151
Q

Como diagnosticar uma hérnia encarcerada? Qual a conduta?

A
Dor, sem redução espontânea.
CD: analgesia
posição de trendelemburg
redução manual
(manobra de Taxe)
Se reduzir = cx eletiva
Cx de urgência para caso refratário ou complicado (estrangulamento)
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152
Q

Quando posso falar em hérnia estrangulada?

A

Quando há sinais de isquemia: irritação peritoneal, eritema local.

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153
Q

Na hérnia estrangulada ou encarcerada sem sucesso na redução a cx deve ser de Urgência. Como ela deve ser feita?

A

O paciente deve ser colocado em posição de Trendelenburg inversa, pois a alça não poderá ser reduzida para que seja feita a análise de sinais de isquemia nas alças. A incisão é SEMPRE inguinotomia sendo necessário laparotomia apenas se reduzir antes da cx (risco de alça necrosada em abdome).
Caso haja sinal de sofrimento a enterectomia poderá ser realizada por esse acesso.

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154
Q

Em casos de Volvo intestinal, qual a melhor conduta?

A

Descompressão endoscópica e sigmoidectomia eletiva

Em casos complicados (peritonite ou resistentes ao tto clínico): cx de urgencia

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155
Q

Quando é indicada a cx de intussuscepção intestinal?

A

Quando há sinais de peritonite, necrose intestinal ou a partir do 3°episódio de recorrência.
Redução normalmente é feita com enema com contraste hidrossolúvel ou coluna de ar.

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156
Q

Em um caso de obstrução em alça fechada (em colon), em paciente idoso, qual a conduta a ser pensada para resolução do quadro?

A

medidas iniciais+

Retossigmoidectomia a Hartmann

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157
Q

Sobre o câncer colorretal, quando há metástase, por ser feita a ressecção simultânea ainda com altas taxas de cura? Para onde, principalmente esse câncer se metastatisa?

A

Sim
Para o Fígado e para o Pulmão.
Porém quando ele acomete os 2, as chances de cura já diminuem por afetar 2 compartimentos.

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158
Q

Quais as técnicas indicadas para reparo das hérnias inguinais? e femorais?

A
Inguinais
Shouldice (imbricadura de musculos)
Lichtenstein (com tela- sem tensão)
Femorais
McVay (não usa as de inguinal para femoral)
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159
Q

Cite alguns fatores de risco para o aparecimento ou recidiva de hérnias.

A

Sexo masculino (inguinais)
Obesidade
Hiperplasia prostática benigna
Doenças pulmonares (aum. da pressão intra abd)
Técnica cirúrgica de correção utilizada (sem tela)

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160
Q

Quais os componentes da parede posterior do abdome e parede anterior?

A

Visceras
Peritôneo (visceral e parietal)
Gordura pré peritoneal

Parede posterior:
Fascia transversalis
M. transverso do abdome
M oblíquo interno
Parede anterior:
Aponeurose do m. oblíquo externo

Subcutâneo e Pele

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161
Q

Em crianças muito novas (<6meses) do sexo fem. com hérnias inguinais, qual a estrutura mais comumente envolvida?

A

Ovários

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162
Q

Em uma Obstrução Intestinal baixa qual o distúrbio espetado em relação ao H+, Na e K. Explique.

A
Baixa = secreção de conteúdo rico em HCO3 para o lúmen e água. - Acidose
Obstrução tbm pode estar associado a isquemia de alça - acidose lática
Com a desidratação é ativado: SRAA e ADH
SRAA - aum aldosterona e estimula a perda K+
K+ tbm é perdido junto com HCO3 em alça (secreções intestinais ricas em K+) =
Hipocalemia
ADH (vasopressina) - promove a reabsorção tubular de H2O, porém sem o sódio. Dessa forma o Na+ é diluído no sangue = 
Hiponatremia
Acidose metabólica hipocalêmica hiponatrêmica
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163
Q

Qual distúrbio esperado na estenose hipertrófica do piloro. Explique.

A

Alcalose metabólica hipocalêmica hipoclorêmica
Com os vômitos, há a perda de ácido e cloro presentes na secreção estomacal, além de água.
= Alcalose hipoclorêmica
Com a desidratação, há a ativação do SRAA. O aumento de aldosterona leva a troca de K+ por sódio e água nos rins (em detrimento do H+ em falta pela alcalose) =
Hipocalemia

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164
Q

Qual a melhor conduta para um paciente com Retocolite Ulcerativa que apresente displasia de alto grau em biópsia de rotina (2 amostras)?

A

Retocolectomia total com reservatório ileal

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165
Q

Quais estruturas limitam o triângulo de Hasselbach?

A

Vasos epigástricos inferiores, m. reto do abdome e ligamento inguinal.

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166
Q

Em relação aos vasos epigástricos inferiores, onde estão localizadas as hérnias indiretas? e a diretas?

A

Indiretas: lateralmente aos vasos ep. inf.
Diretas: medialmente aos vasos ep. inf

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167
Q

Qual o primeiro exame de imagem a ser feito na suspeita de colecistite aguda?

A

USG de abdome

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168
Q

Qual o conteúdo do canal inguinal no homem e a mulher

A

Homem: funículo espermático
Mulher: ligamento redondo do útero

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169
Q

Quais as indicações de cx na hérnia umbilical na infância?

A
  • Se anel > 2cm
  • Se concomitante com hérnia inguinal
  • Se não fechar até 4-6 anos
  • Se associado a derivação ventrículo peritoneal
    (no adulto opera se sintomática ou ascite volumosa)
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170
Q

Qual a técnica para a correção de hérnias femorais?

A

McVay

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171
Q

Na Sd de Ogilvie qual a ordem de tratamento que devemos seguir?

A

1° - tto conservado: jejum, SNG, hidratação
2° - Neostigmina
3° - descompressão colonoscópica
4° - Cecostomia cirúrgica

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172
Q

Descreva a classificação de Nyhus

A
I- Hérnia inguinal Indireta, com anel interno normal
II- Hérnia inguinal Indireta com anel interno dilatado
III- Defeito na parede posterior
A: Direta
B: Indireta
C: Femoral (Crural)
IV- Recidivada
A: Direta
B: Indireta
C: Femoral (Crural)
D: Mista
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173
Q

Na atresia duodenal, qual achado ao RX confirma o diagnóstico?

A

Sinal da dupla bolha

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174
Q

Site algumas características que diferencia a atresia duodenal com a estenose hipertrófica do piloro.

A

atresia x estenose
Vômitos biliosos após o nascimento x vômitos não biliosos após 3° sem
Associação com outras mal-formações x alcalose hipoclorêmica
Sinal da dupla bolha x oliva palpável em epigástrio

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175
Q

Na classificação de Grosfeld, de atresia jejunoileal, qual é o nome típico dado ao tipo IIIB?

A

Atresia com aspecto em casca de maçã ou árvore de natal

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176
Q

Qual a doença associada ao íleo meconial?

Como se dá seu dx e tto?

A

Fibrose cística. O dx e tto pode ser feito com enema com contraste hidrossolúvel (colon atrófico repleto de mecônio)

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177
Q

Quais os principais fatores de risco para Descolamento Prematuro de Placente?

A
T rauma
A nos >35
Co rioamnionite
D rogas (cocaína e tbg)
P olidramnio (e gemelar)
P ressão alta = Principal
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178
Q

Qual o quadro clínico do descolamento prematuro de placenta?

A

Dor abdominal
Taquissistolia
Hipertonia uterina
Sofrimento fetal agudo

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179
Q

Qual método diagnóstico de DPP?

A

Clínico - não faz usg - conduta urgente:
> 20 sem
sangrando
hipertonia = amniotomia, pede bolsa, hmg e CX

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180
Q

A partir de quantas semanas posso firmar o diagnóstico de Placenta Prévia?

A

Com USG após 28 semanas

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181
Q

Qual o quadro clínico da Placenta Prévia?

A

Sangramento

P rogressivo
R epetição
E spontâneo
V ermelho vivo
I ndolor
A usência de hipertonia e sofrimento fetal
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182
Q

Quais os fatores de risco para Placenta Prévia?

A
Idade >35a 
Tabagismo
Gemelar
Cicatriz Uterina (Cesária Prévia)
Multiparidade
Endometrite
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183
Q

Como fazer o diagnóstico de Placenta Prévia?

A

Clínica
Especular
Ultrassonografia tv

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184
Q

Quais complicações devemos pensar em Placenta Prévia?

A

Acretismo placentário (risco de hemorragia/infecção)

Apresentação anormal

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185
Q

Quando devemos suspeitar e investigar ativamente no pré natal um Acretismo Placentário?

A

Suspeita: Placenta Prévia + Cesária anterior =

USG ou/e RM (padrão ouro)

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186
Q

Quais as classificações de Acretismo Placentário?

A

Acreta (endometrio)
Increta (Invade - miométrio)
Percreta (perfura - além da serosa)

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187
Q

Como diferenciar um quadro clínico de Rutura de seio Marginal e Placenta Prévia?

A

Ambos possuem quadro clínico semelhante (geralmente a rsm é periparto, mas pela clínica não se pode excluir).
Dessa forma o diagnóstico é feito com
USG (RSM= nl PP= baixa inserção da placenta)
DX de presunção

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188
Q

Quais dos sangramentos da segunda metade é de origem fetal?

A

Rutura de Vasa Prévia (vasos fetais desprotegidos entre a apresentação fetal e o colo)

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189
Q

Qual o quadro clínico da rutura de vasa prévia?

A

Sangramento após amniorrexe + sof. fetal agudo

= Cesárea de Urgência

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190
Q

Quais os Fatores de risco para Rutura uterina?

A
Multiparidade
Kristeller
Cicatriz Uterina (miomectomia, cesárea prévia)
Desproporção cefalo-pélvica
Malformação uterina
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191
Q

Quais os sinais da Rutura Uterina?

A
Bandl
(o ponto mais frágil, onde acontecerá a ruptura, forma um anel palpável)
Frommel
(ligamentos redondos para a frente)
Útero em ampulheta
Rutura consumada
Reasens - subida da apresentação fetal
Clark - enfisema subcutâneo (ar que sobe via vaginal)
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192
Q

De acordo com a sociedade brasileira de cardiologia, como classificamos a HAS?

A

Normal <= 120 x 80
Pré- HAS <140 x 90
HAS estg 1 >= 140 x 90
HAS estg 2 >= 160 x 100
HAS estg 3 >= 180 x 110

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193
Q

Quais os critérios para classificar Sd Metabólica?

A
3 ou mais dos:
PA >= 130 x 85
GJ >= 100
Circ abd:  H> 102 M>88
TGC >= 150
HDL H< 40 M<50
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194
Q

Para o dx de HAS quais os critérios a serem preenchidos (quantas medidas necessárias)?

A
  • medida da PA em 2 ou mais consultas (>= 140x90)
  • Pa >= 180x110 em 1 medida ou LOA
  • MAPA de 24h (vigilia >=135x85, sono>= 120x70, média 24h >= 130x80)
  • MRDA >= 135x85
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195
Q

Quais os Graus da Retinopatia Hipertensiva (KWB)
I a II - benignos (has crônica)
III a IV - malignos (has aguda - avançada)

A

I - Estreitamento arteriolar
II- Cruzamento AV patológico (tortuosidade da vênula ao cruzar c/ arteriola fina)
III - Hemorragia (mancha vermelha)/ Exudadato (mancha clara)
IV - Papiledema (perda da nitidez da papila)

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196
Q

Quais as drogas usadas no tratamento da HAS e quais seus efeitos colaterais?

A
IECA e BRA - adultos jovens (<55a) e brancos - EC: Hipercalemia e IRA (nao usar se cr>3 K>5,5), tosse (IECA)
Tiazidicos - idosos(>55a) e negros, osteoporse (aum Ca) - EC: 3hipos (hipocalemia, hipomagnesemia, hiponatremia e hipovolemia) e 3 hipers(glicemia,lipidemia, uricemia)
Antagosnistas Ca (dipinas - vasos e diltiazem, verapamil - coracao) - idosos e negros, FA (dilt. verap.) - EC: dipinas - cefaleia, edema. Diltiazen e verap - bradiarritmias, IC (perigoso)
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197
Q

Quando classificamos uma HAS de resistente?

A

Quando PA nao controlada com 3 drogas (incluindo tiazidicos.

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198
Q

Quando pensar em HAS secundaria?

A

Quando HAS resistente e grave, inicio com idade <30a ou >50a, LOA ao dx

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199
Q

Quais as principais causas de HAS secundaria?

A

Doença renal, Apneia obstrutiva do sono, Hiperaldosteronismo (primario- suprarrenal ou secundario - Hipertensão renovascular- estenose da a.renal), Feocromocitoma (dosar metamefrinas no plasma ou urina), Coarctacao da aorta (doppler ou angioTC).

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200
Q

Qual das causas de HAS secundaria que apresenta HIPOCALEMIA?

A

HIPERALDOSTERONISMO
primario - suprarrenal
secundario - estenose da a.renal

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201
Q

Como diferenciar o Hiperaldosteronismo primario (adenoma; hiperplasia adrenal) do secundario (estenose a renal)?

A

Primario - diminuiçao de renina, angio I e II (tto: espironolactona)
Secundario - aumento de renina, angio I e II (tto: IECA e BRA - exceto na estenose de a renal bilateral)

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202
Q

Qual o nivel de PA em que devemos pensar em Urgencia ou Emergencia hipertensiva?

A

PA >= 180 x 120 mmHg

Emergencias porcada: PAD>120

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203
Q

Como diferenciar uma Urgencia de uma Emergencia hipertensiva? Como tratamos cada uma?

A
Emergencia = LOA aguda (encefalopatia - papiledema, IAM, edema agudo de pulmao)
TTO = nitroprussiato EV, nitroglicerina EV (vasodilat coronar- IAM), Beta bloq (metroprolol, esmolol)
Urgencia = Sem LOA (crise drenergica, epistaxe, pre- op)
TTO = Captopril, Clonidina
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204
Q

Quais as metas de PA na Emergencia e na Urgencia hipertensiva e as exceçoes?

A
Emergencia = dim 20-25% na 1 hora
Urgencia = 160 x 100 em 24-48h

Dissecçao de aorta e AVE hemorragico = < 110 x 70
AVE isquemico = so dim se > 220 x 120 ou > 185 x 110 (se for usar trombolitico)
Na Pseudocrise - prescrever ansiolitico e analgesia

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205
Q

Qual o tto inicial da Dissecção de aorta?

A

Betabloq EV (metroprolol, esmolol) para dim a FC primeiro (<60-70 bpm) e depois Nitroprussiato EV para dim a PA (<110x70)

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206
Q

Qual dx diferencial deve ser feito quando o paciente apresenta encefalopatia hipertensiva?

A

AVE hemorrágico = cefelaleia, náuseas, vômitos, confusão mental (lembrar que não é a cefaleia pura e simples) - TC crânio

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207
Q

Quais os graus de retinopatia associados a alterações crônicas da hipertensão arterial?

A

Grau I - afilamento arterial/ fio de cobre

Grau II - cruzamento AV patológico

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208
Q

Como classificamos HAS na criança?

A
Devemos fazer pelo menos 2 medidas de PA no braço direito (se tiver coarctação de aorta o braço esquerdo falseia) no consultório com manguito adequado:
comprimento: 80-100% da circunferencia
altura 40% da circunferencia
Manguito maior - falseia para menos
Manguito menor - falseia para mais
Na falta do adequado prefira o maior

Medida sentada, 3-5min de repouso, sem falar, braço na altura do coração

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209
Q

A partir de qual idade medimos a PA em todas as consultas?

A

> = 3 anos
Antes se:
• História de prematuridade com < 32 semanas ou pequeno para idade
gestacional, muito baixo peso ao nascer, outras complicações neonatais que
necessitaram de UTIP ou uso de cateter umbilical arterial

  • Doença cardíaca congênita (operada e não operada)
  • ITU de repetição, hematúria ou proteinúria.

• Malformação urológica, doença renal conhecida ou história familiar de
doença renal congênita

  • Transplante de órgão sólido
  • Tumor ou transplante de medula óssea
  • Tratamento com medicamentos que aumentam a PA

• Doenças sistêmicas que costumam cursar com HA (neurofibromatose,
esclerose tuberosa, anemia falciforme)

• Evidência de elevação da pressão intracraniana.

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210
Q

Como classificamos a hipertensão em crianças com base nos percentis (leva em conta o percentil de altura do paciente)?

A

PA normal P95

HA grau II - > P95 + 12mmHg

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211
Q

Qual efeito colateral mais importante das Estatinas

A

Rabdomiólise - dosar CPK e suspender só se sintomas ou CPK>1700

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212
Q

Quando devemos introduzir um tratamento com estatinas para deslipidemia?

A

Pacientes com necessidade de terapia de alta intensidade: LDL elevado e
- Doença aterosclerótica (IAM, AVE, dça arterial perif)
Alvo LDL<50
- LDL>=190
- Escore >=20% (>15 pontos)
Alvo LDL <70

Pacientes com necessidade de terapia de moderada intensidade: LDL elevado (70-189) e
- Diabetes
Alvo LDL < 100
- Hist fam de dça atesrosclerótica prematuras, sd metabólica, dça renal, ITB <0,9
Alvo LDL <70

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213
Q

Em um acaso de Encefalopatia hipertensiva, quais as primeiras medidas em uma sala de Urgência e quais os exames iniciais a serem solicitados?

A

Monitorização
Acesso venoso periférico
Nitroprussiato de sódio EV em BI
Exames: TC crânio, Liquido cefalorraquidiano, ECG, Creatinina e Urina 1.

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214
Q

Em um paciente hipertenso e diabético com quadro de úlcera em pé, infectada (pé diabético) devemos tomar algumas condutas. Cite um plano terapêutico adequado para um paciente com esse quadro.

A
  • Internar o paciente
  • colher exames gerais (incluindo hemocultura)
  • avaliar a necessidade de desbridamento/ amputação
  • iniciar antibioticoterapia EV (cef+ clinda, cipro+clinda, clavulin)
  • Analgesia com morfina
  • iniciar insulina regular para controle glicêmico
  • potencializar tto da hipertensão caso descontrolada
  • vacina antitetânica
  • profilaxia para TVP (heparina de baixo peso)
  • na alta cuidados gerais com pé (sapatos fechados, 2 meias, higiene adequada, secagem adequada, cortar unhas)
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215
Q

Qual afecção devemos pensar em uma paciente que apresente um quadro de Hipotensão, Taquicardia, Sangramento e CIVD súbito, após a corioamniorrex até a retirada da placenta?

A

Embolia do líquido Amniótico

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216
Q

Nos casos de placenta prévia a partir de qual idade gestacional a cesária imediata é melhor indicada? O que fazer nos outros casos?

A

34 semanas. Abaixo disso deve-se tentar a estabilização hemodinâmica da mãe para corticoindução e cesária após 48h.

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217
Q

Quando indicamos uma conduta cirúrgica de emergência na dissecção de aorta?

A

Stanford A (Bakey I e II) ou B com complicações (ruptura de aorta, isquemia de órgãos, dor contínua refratária)

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218
Q

Como posso fazer o diagnóstico de Feocromocitoma?

A

Dosagem de catecolaminas e metanefrinas na urina de 24h
Após confirmação - TC/RNM para localizar o tumor
TTO - Cirurgia (retirada do tumor adrenal das cels cromafins)
Cuidado - não fazer bloqueio beta antes do alfa =
Fenozibenzamina 10d antes - BetaBloq

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219
Q

Até qual idade podemos fazer a vacina BCG?

A

até 15 anos

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220
Q

Quais vacinas devemos aplicar em um paciente de 12 meses que nunca tomou vacina?

A

BCG
Hepatite B (0-1-6) - vai dentro da penta)
DTP 3 doses (até 7 anos - após dT- vai dentro da penta)
Penta (até 7 anos)
Pneumo-10 (1 dose se >1ano) - até 5 anos
VIP (qquer idade)
Meningo C (1 dose se >1ano e reforço aos 15)
Triplice viral (SCR até 29a 2 doses. após 1 dose)
Tetra viral (fazer somente após a triplice e até 5a)
Varicela (4a até 7a)
Febre amarela (9m - 4a; até 5a =2 doses; 1dose <5a = 1 reforço; >5a = 1 dose)
HPV - 9-14/11-14a

FA + TV - intervalo 30d (não dar juntas <2a)

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221
Q

Quais vacinas oferecer a um adolescente

A

Hepatite B (3 doses)
Tríplice viral
dT
FA

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222
Q

Quais os efeitos adversos a Penta valente ou mais especificamente a DTP?

A
  • Episódio hipotônico hiporresponsivo, convulsão = usa DTPa

- Encefalite = usa DT

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223
Q

Quais vacinas são de virus vivo atenuado?

A
BRAVO 34
BCG
Rotavírus
fAmarela
Varicela
VOP
Tríplice viral
Tetraviral
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224
Q

Quando a mãe ou contactante são bacilíferos ao nascimento (ainda é bacilífero até 15-30d de tto), como proceder em relação a BCG?

A

Não aplicar a BCG
Iniciar quimioprofilaxia (Rifampicina ou Isoniazida)
PPD após 3m - SE >=5mm - terminar tto
SE< 5mm - fazer BCG

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225
Q

Lesões vesicopostulosas, róseas, em pacientes neonatos em tórax, costas abdome e nádegas, deve ser considerada qual HD principal?

A

eritema tóxico - benigno

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226
Q

No esquema de profilaxia para tétano, quando damos a vacina e o soro antitetânico separando os ferimentos em Risco mínimo e Risco Alto.

A

Paciente Risco mín (escoriações) Risco alto
3doses.UD<5a = ————– ———

3doses. UD>5a = ————– Vacina*
3doses. UD>10a = Vacina Vacina*#

<3d ou incerta = Vacina Vacina + Soro

* Se idoso, imunossuprimido ou desnutrido = +Soro
# Se vulnerável = +Soro
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227
Q

Como funciona a profilaxia para raiva?

A
Cão e gato
Observável =  qualquer acidente = 
Acompanhar 10 dias
Vivo e sadio = ok
(se contato com morcego = vacina 2 doses e suspender se ok)
Desaparecido = 
acid. leve - vacina 4 doses
acid. grave - sorovacinação (4 doses)

Não observáveis

acid. leve = vacina 4 doses
acid. grave = sorovacinação

Morcego
Sorovacinação

Animais Silvestres
acid. leve = vacinação 4 doses
Notificação imediata

  • óbitos encaminhados para investigação
    Vacina - vasto lateral<2 anos/ deltoide depois
    IM (0,5ml) : 0-3-7-14
    Soro - 40UI/kg DU infiltrar na lesão sendo restante infiltrado IM
    Soro homólogo ou pré-medicação se exposição prévia a soro ou contato frequente com equídeos
    humano - 20UI/kg
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228
Q

Atualmente a Vacina da Febre Amarela foi estendida a todo território nacional. Quantas doses da vacina são recomendadas?

A

Calendário
9m e 4a

Se <5 anos = 2 doses
Se 1° dose com <5a= reforço
Se >5 anos = 1 dose

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229
Q

Como é feita a quimioprofilaxia da coqueluche?

A

O tratamento e a quimioprofilaxia da coqueluche são feitos com Azitromicina, com o mesmo esquema

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230
Q

Qual é o calendário vacinal atual?

A
1m = BCG + HepB
2m = Penta (DTP+HepB+HiB) + VIP + Pnm-10 + Rotavirus
3m = MnC
4m = 2m
5m = 3m
6m = Pentavalente + VIP
9m = FA
12m= Triplice viral (SCR) + MnC + PnM-10
15m = hepA + DTP + VOP+ Tetraviral
4anos  = DTP + VOP + FA + Varicela
Adol. = HPV (9-14/11-14) + MnC (11-12a)
dT = 10/10a
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231
Q

Como é feita a distribuição das vagas nos conselhos e conferências entre usuários, profissionais da saúde, representantes do governo e prestadores de serviços?

A

50% USUÁRIOS
25% Profissionais da saúde
12,5% Prestadores de serviço
12,5% Representantes do governo

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232
Q

Quanto cada esfera do governo deve aplicar na saúde? Municipio estado e União

A

Município -15%
Estado - 12%
União - Ano anterior + inflação

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233
Q

Qual a função dos dos conselhos e conferências

A

Conselhos: formulam estratégias e fiscalizam
Permanente e deliberativo
Conferências: formulam e avaliam diretrizes

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234
Q

Quais as propostas do MÉTODO CENTRADO NA PESSOA?

A
P ercepção do problema
E ntender a pessoa como um todo
S istematizar um plano conjunto 
S er realista
O bjetivar a prevenção
A profundar  a relação
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235
Q

Na Síndrome da Lise Tumoral, quais os eletrólitos alterados e como eles estarão (hiper ou hipo)?

A

Hipercalemia
Hiperuricemia
Hiperfosfatemia
Hipocalcemia

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236
Q

Qual a conduta adequada na Hipercalcemia?

A
Hidratação venosa SF ou RL
Furosemida
Bifosfonatos - Pamidronato ou Ac zoledrônico
Corticosteroides (linfoma ou mielona)
Calcitonina
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237
Q

Quais os princípios organizacionais do sus?

A
Descentralização
Regionalização
Hierarquização
Participação social
Resolubilidade
Complementariedade
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238
Q

Quais os princípios da atenção primária?

A

Primeiro Contato
Longitudinalidade
Integralidade
Coordenação

Enfoque familiar
Orientação comunitária
Competência cultural

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239
Q

Quando pensar em Pielonefrite na infância?

Qual o tratamento empírico iniciado?

A

Sempre quando Febre sem sinais localizatórios
(ITU principal causa em lactentes)
Pielonefrite: Febre, dor lombar, manifestações inespecífica + EAS e URC (dx definitivo lab)
TTO
Hospitalar(<=1m, sepse,não ingere liquidos, desidratação, vomitos):
Ampicilina + Aminoglicosídeo
ou Ceftriaxona

Ambulatorial: Ceftriaxona ou Ciprofloxacino

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240
Q

Qual o seguimento investigativo em crianças entre <2a com infecção urinária febril (Febre + URC = Pielonefrite)?

A

EXAME DE IMAGEM (investigar)
USG vias ur + Uretrocistografia miccional

AAP - fazer 1° USG
Obs: mesmo no >2a faz-se a investigação com USG

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241
Q

Qual a conduta perante uma reação vacinal caracterizada por febre >=39°C?

A

Antitérmicos e Notificação (nesses casos notifica)

242
Q

Quais microorganismos mais associados a ITU na criança?

A

E coli e Proteus

243
Q

Como diferenciar uma Tireotoxicose factícia?

A

Dosagem de Tireoglobulina

todo hormônio liberado sai conjugado com Tireoglobulina

244
Q

Paciente que apresenta TSH elevado logo após doença grave, deve ser tratado?

A

Não. Durante uma doença grave pode apresentar a Sd do Eutireoideu doente com queda de TSH, por diminuição de estímulo como resposta a grande atividade inflamatória (dim gastos - reserva). Após pode ter seu TSH elevado como compensação após a sd.

245
Q

Como fazemos o diagnóstico de tireotoxicose por doença de Graves?

A

Clínica de Tireotoxicose + laboratório (TSH baixo + T4 elevado)
Na dúvida = Captação do Iodo radioativo (RAIU- 24hrs)

246
Q

Nos casos em que a captação do iodo radioativo estiver diminuída, quais os possíveis diagnósticos?

A

Tireotoxicose subaguda linfocítica = tireoide indolor

de Quervain = tireoide dolorosa a palpação (hist de febre,ivas + VHS aumentado - tto com bbloq e analgésico)

247
Q

O nervo laríngeo superior direito (unilat) pode ser acometido por um cx tireoidiana. Qual órgão ele inerva e o que pode acontecer caso lesado?

A

Cordas vocais - desafina (não modula mais a voz)

248
Q

O nervo vago emite os nervos laríngeos recorrentes bilateralmente. Oque acontece em uma lesão uni ou bilateral?

A

UNI: rouquidão
BI: Dispneia, estridor, insuf. respiratória

249
Q

Quais critérios necessários para o diagnóstico de DM?

A
GJ>= 126dl/ml
2h pós TOTG >=200
HbA1c >=6,5%
ou
Glicemia ao acado >=200 com sintomas (Polidipsia, poliúria, polifagia, perda de peso)

2testes + (pode ser de uma mesma amostra)

250
Q

A base do tto da dm2 é a Metformina e a Sulfonilureias. Quais seus mecanismos de ação e principais Efeitos colaterais?

A

Metformina - dim resistência insulínica
perda de peso, dim B12 e acidose latica (não usar se TFG<30)
Sulfonilureia (glicazida) - aum secreção de insulina
aum. de peso e hipoglicemia

251
Q

Quais distúrbios hidroeletrolíticos aumentam o inetervalo QT?

A

Hipocalcemia, Hipocalemia, hipomagnesemia

252
Q

Em uma situação de encefalopatia por tempestade Tireoidiana em um paciente por doença de Graves, quais as principais medidas a serem tomadas?

A

Internação hospitalar em UTI
Início de anti-tireoidianos : Propiltiuracil
Corticoide (a tempestade em si provoca o consumo de glicocorticoide e a diminuição do mesmo)
1-2h depois do anti-tireoidiano = Iodeto de potássio (lugol), pois após a inibição da gl, o excesso de iodo promove o efeito de Woff Chaikoff
Cuidado > dar antes do propil pode gerar o efeito Jod Basedow

253
Q

O hipotireoidismo subclínico é caracterizado pelo aumento de TSH e T4 nl. Quais suas principais causas e quando tratar?

A

Causas relacionadas ao hipotireoidismo primário:
Hashimoto
Tireoidites outras (diferencia dosando anti-TPO)
Iatrogenia (cx prévia)/drogas (metimazol)
Deficiência de Iodo

TTO:
Grávidas
TSH>= 10
Sintomáticos
Infertilidade
254
Q

Quando nos deparamos com paciente com T4 diminuído e TSH diminuído, devemos pensar em Hipotireoidismo secundário. Qual o segumento?

A

RM de sela túrcica

255
Q

Após uma cirurgia de tireoidectomia total, o paciente pode apresentar o sinal de Trousseau (mão em garra) e Chevostek (contração mandibular ao percutir a região anterior auricular), além de formigamento perioral, cãimbras, dor abdominal. Qual a causa desses sintomas?

A

Hipofunção transitória de paratireoides

Hipocalcemia

256
Q

Um paciente com hipertensão de difícil controle e hipocalemia deve ser investigado para qual afecção?

A

Hiperaldosteronismo primário e Estenose da artéria renal (que gera um hiperaldo tbm)

257
Q

Na tireoidite subaguda ou de de Quervain, o paciente apresenta crise tireotóxica com palpitação, aum pa, tremores, elevação da temperatura dor a palpação da glândula. Qual o tto?

A

Analgésicos anti-inflamatórios e betabloqueadores

258
Q

Qual doença endócrina pode ser induzida de AMIODARONA?

A

Hiper ou hipotireoidismo

259
Q

Qual complicação cardíaca mais comum da tireotoxicose?

A

FA de alta resposta

260
Q

Ao iniciarmos o uso de drogas antitireoidianas (metimazol ou propiltouracil) podemos acompanhar a resposta com a dosagem de qual hormônio?

A
T4 livre (tiroxina livre)
Pois o TSH demora meses para normalizar após uma inibição hormonal
261
Q

Quais as principais causas de AVCh?

A
Hemorragia Subaraquinoide - trauma
Intrapqrenquimatosa - endocardite infecciosa
aneurisma/MAV
trombose venosa cerebral
angiopatia amiloide cerebral
262
Q

Quando pensar em HSA?

A

Cefaleia nova
de forte intensidade
atingindo pico em poucos minutos (1min) - tander clap
Diminuição do nível de consciência
Déficit de atenção
Sinal focal
Sinais de Hipertensão intracraniana: Náuseas, Vômitos, encefalopatia em certo grau = fazer fundo de olho (hemorragia/ papiledema)

263
Q

Qual a conduta quando a HD é AVCh?

A

Tomo
Manter PA reduzina (< 140PAS)
Solicitar exames e corrigir discrasias

264
Q

Qual a conduta se HD é HSA?

A

TOMO + Líquor (Tomo perde sensibilidade após 24hrs de dor)

265
Q

Quais dx diferenciais de cefaleia tander clap?

A

HSA - principal hipótese
Meningite - febre, bacteremia
Hematoma intraparenquimatoso (AVCh) - sinal focal
Trombose venosa cerebral (AVCh)
Dissecção arterial
Apoplexia de Adenoma hipofisário
Sd da vasoconstricção cerebral reversível = após início de alguma medicação como os Inibidores da recaptação de serotonina

266
Q

Após a verificação que um paciente apresenta hemorragia de cistenas da base (HSA), qual a conduta a partir daí?

A

Paciente monitorizado
Meta da PAS <160 (nitroprussiato)
Opioides
Dexametasona
Encaminhar para centro de referência o mais rápido possível
AngioTOMO
Nimodipino (evita complicações do vasoespasmo) => 60mg de 4/4h por 21d

267
Q

Quais as condições associadas a cegueira progressiva em pacientes diabéticos?

A
  • Edema de mácula (cegueira progressiva e indolor)
  • Retinopatia diabética
    1°- não proliferativas -
    microaneuriasmas
    exudatos duros
    hemorragias em chama de vela
    exudatos algodonosos
    veias em contas de rosário
    2° - alterações proliferativas - neovascularização (aparece no decorrer da dça)
    cegueira por descolamento de retina = lenta
    hemorragia com extensão para mácula = perda aguda
    glaucoma agudo por neovasc da íris
268
Q

Quando a Glicemia de Jejum de uma paciente diabético está aumentada, a última coisa que devemos fazer é aumentar a NPH noturna. O que pode justificar esse aumento? Como tratamos?

A

Fenômeno do Alvorecer -
aumento dos hormônios contra-reguladores insulínicos pela manhâ (catabólicos - aum a glicemia)
Efeito Somogy - hipoglicemia da madrugada com hiperglicemia reflexa pela manhã.
CD:
- Fazer a insulina noturna mais tarde
- Acrescentar lanche noturno
- Se hipoglicemia pode-se considerar diminuir NPH noturna

269
Q

Na hipertensão intracraniana o paciente pode apresentar a tríade de Cushing. Qual a tríade?

A
  • Hipertensão arterial
  • Bradicardia
  • Arritmia respiratória
270
Q

Quais os alvos esperados para pacientes diabéticos em tto?

A

ALVOS
DM pre prandial 80-130
pos prandial 180

DMG
pre - 95
1h pos - 140
2h pos - 120

271
Q

Como avaliar a sensibilidade tátil profunda e superficial em um paciente diabético?

A
Sensibilidade superficial: monofilamento
térmica: algodão embebido por álcool e seco
profunda:
sensibilidade vibratória: diapasão
pressão: objeto rombo
propriocepção: mobilização
272
Q

Quais as fazes de contensão de uma pandemia?

A

1- Contensão - rastreamento de passageiros
2- Mitigação - transmissão comunitária - início das restrições da circulação.
3- Supressão - quarentena
4- Recuperação - diminuição do número de casos

273
Q

Para um paciente com úlcera em pé diabético, infectada, qual a conduta a ser tomada?

A
  • Internação
  • Desbridamento da lesão e avaliar necessidade de amputação de membro
  • Coleta de cultura da lesão
  • Início de antibioticoterapia EV
    grau I (leve - pele) - Cefalexina ou Clavulin ou Clinda
    7 a 14d
    grau II (Celulite + extensa): Cipro + Clinda 14 a 21 dias
    grau III (instab. hemod)
    (tto da micose após)
  • Esquema de controle glicêmico com insulina Regular
  • Analgesia com opióides
  • Anti-tetânica
  • Profilaxia para TVP (heparina de baixo peso)
274
Q

O Controle intra-hospitalar de glicose é feito com insulina em pacientes críticos. Pacientes graves (em especial DM1) são tratados com insulina regular IV em bomba. Pacientes menos críticos são tratados com esquema basal bolus. Qual a meta de glicemia nos pacientes críticos?

A

140-180

275
Q

Quais as medicações usadas para os pacientes com hiperplasia adrenal congênita na forma perdedora de sal e qual o componente que essas medicações estão substuindo?

A

Hidrocortisona - glicocorticoide

Fludrocortisona - mineralocorticoide

276
Q

Como funciona o mecanismo de OSTEODISTROFIA RENAL no paciente com doença renal crônica?

A

O RIM é responsável pela ativação da Vit D -> Calcitriol
A diminuição do calcitriol diminui a absorção do cálcio pelo intestino e o feedback negativo na produção do PTH.
aum PTH aum retirada Ca osso
—> Hiperpara secundário (aum osteoclastro/ aum osteoblasto - deposita colágeno no osso)
Além disso o Rim não filtra/não excreta Fosfato
Fosfato aumenta, inibe o Calcitriol e se liga ao Ca (Fosfato de cálcio - risco de depositar e causar pericardite)

277
Q

Qual o tratamento paras OSTEODISTROFIA RENAL?

A
  • Restrição de fósforo na dieta inicialmente
    -Quelante de Fósforo:
    Carbonato de Ca
    Sevelamer
  • Calcitriol -somente se vit D dim e fósforo nl (evitar aumento da absorção de Ca e formação de fosfato de ca)
  • Calciomimético - dim PTH
  • Hiperpara secundário - Paratireoidectomia subtotal
278
Q

Como calculamos o QT?

A
QTc = QT/ raiz quadrada RR (segundos)
QTc nl = 440ms
ex: FC = 60 bpm (RR= 1seg) e QT = 440
QTc = 440/ raiz 1 QTc = 440
Se FC = 120 (RR= 0,5seg) e QT = 440
QTc > 440 = intervalo QT aumentado
279
Q

Em casos de deficiência prolongada de Vit D, o que ocorre com Cálcio, Fósforo e PTH?

A

Cálcio - nl ou pouco baixo
PTH aumentado
Fósforo - dim Vit D dim absorção
aum PTH, aumenta excreção Fósforo

280
Q

Qual tipo doença associa nódulo tireoidiano (carcinoma medular da tireoide) com Feocromocitoma e qual seu marcador?

A

Neoplasia endócrina múltipla 2A- CMT + Feo + hiperpara
Neoplasia endócrina múltipla 2 B - CMT + Feo + Neuromas

Marcador - Calcitonina

Tto -retirada feo, tireoidectomia

281
Q

Qual qual hormônio devemos acompanhar a resposta do tto da Dça de Graves?

A

T4 livre

TSH é muito sensível e demora 3 meses para voltar ao nl(usamos ele para acompanhar o tto do hipo)

282
Q

A Doença de Cushing é causada por tumor em qual localidade e cursa com aumento de qual hormônio?

A

Sd de Cushing = adenoma hipofisário com aumento de ACTH

283
Q

Quando se é feita a suspeita de Sd de Cushing, para início da investigação, qual o primeiro exame para confirmação?

A
  • teste de supressão com Dexametasona às 23h (dosagem pela manhã)
    ou
  • cortisol livre de 24h
    ou
  • cortisol salivar a meia noite (+se elevado)
284
Q

Após a confirmação do cortisol elevado, qual hormônio a ser dosado?

A

ACTH
alto - Dça de cushing (adenoma) ou ACTH ectópico
baixo - Lesão adrenal (Adenoma, Hiperplasia, Carcinoma)

285
Q

Uma paciente com história de amenorreia e galactorreia, quais os primeiros exames a serem solicitados?

A

T4 livre, TSH e Prolactina

286
Q

Na dosagem do ACTH, quando alto, pode ser solicitado o teste de supressão com Dexa em doses elevadas. Quando suspeitamos de produção ectópica de ACTH?

A

Quando não há supressão na produção de cortisol com a dexa, sugerindo que o mesmo não é proveniente de algum ponto do eixo.

287
Q

Qual HD podemos fazer para uma descarga papilar sanguinolenta?

A

Papiloma intraductal e Câncer de mama

288
Q

Qual tumor maligno mais comum da mama?

A

Carcinoma ductal invasor

289
Q

Qual tumor maligno mais comum do ovário?

A

Adenocarcinoma seroso

290
Q

Em casos de tumores benígnos da mama como endometrioma, cistos funcionais, teratomas, cistadenoma, fibromas ou struma ovarii, qual a melhor conduta?

A

Ooforoplastia ou cx conservadora

291
Q

Qual alteração histológica da mama pode não ser considerada uma neoplasia malígna, mas sim lesões oprecursoras, e portanto ser tratada apenas com biópsia excisional e acompanhamento?

A

Neoplasia lobular in situ ou carcinoma ductal in situ

292
Q

Qual inibidor hormonal usado na terapia para Ca de mama é a escolha após a menopausa, já que inibe a produção periférica do hormonio?

A

Inibidor da aromatase (anastrozol)

293
Q

Com quais idades falamos em menopausa tardia e menarca precoce

A

> 50

<12

294
Q

Quais os principais sítios de metástase do ca de mama?

A

Osso
Pulmão
Fígado

295
Q

Quais exames de estadiamento do Ca de mama?

A

Cintilografia óssea
Rx tórax
USG de abd

296
Q

Até qual estágio é possível o tratamento cirúrgico do câncer de mama?

A

Até o estágio III (sem metástase)

297
Q

Quais os requisitos para fazer o tratamento do ca de mama com cirurgia conservadora?

A
Não acometer mais que 20% da mama
Não ter metástase
Ter a possibilidade de radioterapia após
Não ser multicêntrico
>3,5cm
298
Q

Qual a terapia adicionada quando o tu mama apreseta HER2 positivo?

A

Transtuzumab

299
Q

Qual a conduta indicada quando em uma biópsia de colo de útero vier NIC I. NIC II, NIC III ou Adenocarcinoma in situ?

A

NIC I = Crioterapia ou Cauterização
NIC II = EZT (exérese da zona de transformação com alça com corrente elétrica)
NIC III ou Adenocarcinoma in situ = EZT 3 ou Conização

caso não veja o limite da lesão, JEC não visível ou suspeita de invasão não fazer só a EZT em Nic 1 ou 2.

300
Q

Na gestante, fazemos até a colposcopia seguindo a investigação de ca de colo uterino. Caso a paciente apresente alterações a colposcopia somente quando eu realizarei a biópsia da lesão?

A

Somente se sinais de invasão = vasos atípicos

301
Q

Feita a colpocitologia, quais as condutas em cada resultado alterado?

A
LIE-BG 
<25- repete em 3a
>=25 - repete em 6m
2 posit = colposcopia
ASC-US
<25a repete em 3a
25-30a = repete em 12m
>=30a= repete em 6m
2 posit = colposcopia
ASC-H
Colposcopia
AGC (AGUS)
Avaliar canal com escovado e Colposcopia
>35 anos = USG tv
LIE-AG
Colposcopia
302
Q

Como é dividido o tratamento das hiperplasias endometriais?

A

Hiperplasia benigna ou sem atipias
- Progesterona + histeroscopias seriadas
Hiperplasia com atipias ou Neoplasia intraepitelial de endométrio(NIE)
- Histerectomia

303
Q

Quando há evolução para Adenocarcinoma endometrial (+comum), qual a conduta?

A

Histerectomia total + salpingooforectomia bilateral + linfadenectomia pélvica + lavado

SE >= 50% de invasão miometrial = RADIOTERAPIA
SE metástase = Quimioterapia

304
Q

Feita a biópsia e o estadiamento, quais os tratamentos indicados no Câncer de colo uterino (carcinoma epidermoide)?

A

Estágio 0: NIC3 ou Carcinoma in situ
- Conização é dx e tto
Quando o resultado da biópsia vier sugestivo de um dos abaixos, deve-se realizar a CONIZAÇÃO para confirmação e aí sim tomar uma conduta mais radical como histerectomia:

Estágio I:
IA1 <3mm = Histerectomia tipo 1
IA2 3-5mm =Histerectomia tipo2+ linfadenectomia pélvica
IB1 5mm - 2cm = Cirurgia de Wertheim Meigs
IB2 2cm a 4cm = Ciirurgia de Wertheim Meigs
IB3 >= 4cm = Wertheim Meigs + Quimioradioterapia
Estágio II A1 parte superior da vagina até 4 cm = Whertheim Meigs + Quimioradioterapia
Estágio II A2 parte superior da vagina >=4cm = Quimiorradioterapia a partir daí

305
Q

Qual o principal agente e o tratamento indicado na mastite puerperal?

A
Staphylococcus aureus
Cuidados: esvaziamento completo da mama
suspensão adequada
Analgésicos 
Cefalexina
306
Q

O tratamento do carcinoma ductal in situ da mama geralmente é tratado com quadrantectomia + pesquisa de linfonodo sentinela. Porém qual característica poderia impedir essa forma de tratamento conservador?

A

Multicentricidade (mastectomia)

307
Q

Quando, em neoplasia mamária, optamos pela quimioterapia adjuvante?

A

Tumores > 1cm
Linfonodos positivos (>=N1)
Metástase hematogênica

308
Q

Quando, em neoplasia mamária, optamos pela quimioterapia adjuvante?

A

Tumores > 1cm
Linfonodos positivos (>=N1)
Metástase hematogênica

309
Q

Quando, em neoplasia mamária, optamos pela radioterapia adjuvante?

A

Toda Cx conservadora

Tumores >4cm

310
Q

Como são tratadas as lesões extraperitoneais de bexiga no trauma? E as intraperitoneais?

A
Extra= sondagem vesical por 10dias
Intra = laparotomia com rafia
311
Q

Quais os exames pré op solicitados de acordo com a idade do paciente?

A

<40a - nenhum
45-54a - ECG para homens
55-70 a - ECG e hemograma
>70 anos - ECG, hemograma, ureia/cr, eletrólitos e glicose

312
Q

Qual a conduta em uma úlcera péptica perfurada?

A

Cirurgia!!! Não pode fazer endoscopia com risco de piora do quadro.

313
Q

Quais as recomendações de reposição de ferro nos RNs?

A

A termo com peso adequado = 3m-2anos - 1mg/kg/dia
<2500mg = a partir dos 30 dias 2mg/kg/dia - após 1a 1mg/kg/dia
<1500mg = 3mg/kg/dia - após 1a 1mg/kg/dia

314
Q

Como se dá a pontuação no Apgar?

A

0 1 2
1- Cor: cianose central cianose extrem. corado
2- Tônus flacido alguma flexão mov. efetivos
3- Respiração Ausente irregular choro/forte
4- Reflexos Ausente careta tosse/espirros/choro
5- FC Ausente < 100 > 100

315
Q

Qual a conduta nos cistoadenomas serosos de ovário?

A

Cistadenoma = tumor neoplásico BENÍGNO
Portanto não há indicação de cirurgia radica
TTO = Retirada do tumor (se jovem pode-se tentar preservar o ovário)

316
Q

Quais os locais e os exames a serem feitos para estadiamento do Ca de mama?

A

Pulmão - Rx tórax
Osso - Cintilografia óssea
Fígado- USG de abdome

317
Q

Quais as hipóteses diagnósticas principais para uma paciente no pós-menopausa com sangramento e endométrio >4mm ao USGtv?

A

Adenocarcinoma de endométrio

Hiperplasia endometrial

318
Q

Em resultado da colpocitologia com atipia celular glandular, qual a conduta?

A

Colposcopia e análise do canal endocervical com escovado, ou curetagem ou histeroscopia.
> 35 anos = USG tv

319
Q

Quais os fatores de risco para Ca de mama?

A
sexo feminino
idade
história familiar c/ parentes de 1° grau
nuliparidade 
menacme prolongado
dieta rica em gordura
Ca in situ e hiperplasia atípica
320
Q

Quais os fatores de risco para Ca de endométrio?

A
Obesidade
Idade> 60a
nuliparidade
caucasiana
anovulação crônica, menacme longo
diabetes
hiperplasia
321
Q

O diagnóstico de uma neoplasia lobular in situ (lesão pré neoplásica) indica necessariamente um tratamento cirúrgico?

A

Não, pode-se fazer o acompanhamento com exame físico 6/6meses e mamografia 12/12m
- Caso opte por fazer a cx tem que ser mastectomia radical e análise da mama contralateral por ser uma doença multicêntrica e bilateral

322
Q

Quais características de um cisto de ovário são suspeitas de malignidade?

A
S ólida
U sg dopller com Ind de Resist (IR)< 0,4
S eptado
P apilas
E spessamento de parede
I rregularidade
T amanho > 8cm
A ntes e após menacme
323
Q

Quando, em um Derrame pleural eu opto por não fazer a toracocentese?

A

Proveniente de ICC
Proveniente de Ascite
<1cm no Lawrell

324
Q

Como diferenciar um Derrame parapneumônico simples de um complicado sendo ambos apresentação de líquido claro a olho nu (pois se pus = empiema)?

A

Derrame simples: Estéril

Derrame complicado: Bacteriologia + ou pH<7,2; glicose <40-60; LDH>1000

325
Q

Qual a conduta no Derrame parapneumônico simples de um complicado/empiema?

A

Simples = ATB apenas
Complicado/ empiema = ATB + Drenagem
Sem melhora =
Pleuroscopia/ Toracostomia com limpeza da cavidade pleural e lise das aderências

326
Q

Quais pacientes deverão receber OSELTAMIVIR em casos de Síndrome Gripal?

A
< 5 a ou >= 60 anos
Imunodeprimidos/ Comorbidades
Indígenas
IMC >= 40
Gestante e puérpera
327
Q

Como fazer o diagnóstico de Sd gripal?

A
  • Febre de início súbito +
  • Tosse ou dor de garganta +
    1 dos
  • Mialgia ou Cefaleia ou Artralgia
328
Q

Quais os tipos de biópsias realizadas no CBC, CEC e melanoma?

A

CBC e CEC = biópsia incisional

Melanoma= Biópsia excisional

329
Q

Quais as características de uma lesão que nos indica ser um melanoma?

A
Assimetria
Bordas irregulares
Coloração - pigmentação não uniforme
Diametro <6mm
Evolução
330
Q

Quanto amplio de margem em um melanoma?

A
<1mm = 1cm
>=1mm = 2cm
331
Q

Quando pesquisar linfonodo sentinela no melanoma?

A
Se Breslow >=1mm
ou
Clarck>=4
ou
Ulceração
332
Q

Quais as janelas do FAST?

A
Pericárdica
Hepatorrenal
Esplenorrenal
Espaço retrovesical ou Suprapubica
(extendido: pulmonar)
333
Q

Um paciente com histórico de dor torácica, dispneia e perda de peso, com TC mostrando derrame pleural paquipleuris de aspecto mamelonado é suspeita de quê?Qual sua principal causa etiológica?

A

Mesotelioma pleural -

etiologia: Asbestose (exposição ao asbesto)

334
Q

Um paciente com quadro típico de pneumonia necrotizante e sinais de endocardite (febre+ sopro cardíaco) qual o agente etiológico que devemos pensar?

A

Endocardite gerando embolizações

Pneumonia por Staphylococus aureus

335
Q

Quanto tempo depois de iniciada a ventilação mecânica em um paciente podemos pensar em pneumonia associada a ventilação?

A

48h depois (também as nasocomiais)

336
Q

Como podemos diagnosticar pneumonia em pacientes intubados?

A

Infiltrado pulmonar novo + 2 sinais (febre, leucocitose ou leucopenia, secreção purulenta, piora da oxigenação)

= Coleta de 2 amostras de hemocultura + coleta de secreção traqueal.

337
Q

Atualmente as pneumonias hospitalares são divididas em : Adquiridas em hospital e associadas a ventilação mecânica. Quais os principais agentes a serem cobertos pelos antibióticos propostos nessas afecções?

A

Staphylococcus aureus e Pseudomonas

338
Q

A Pré eclâmpsia ocorre após um determinado número de semanas, se não podemos considerar que a gestante era hipertensa crônica. Após quantas semanas podemos considerar a pré eclâmpsia e por que?

A

20 semanas- período em que ocorre a segunda onda de invasão trofoblástica em que os vasos mal perfundidos provocam a liberação de fatores hipertensivos

339
Q

Até quantas semanas de puerpério posso encontrar pré eclâmpsia?

A

Até 12 semanas

340
Q

Quais os dados que classificam uma Pré eclâmpsia grave com necessidade de tto imediato?

A
PA>= 160x110mmHg
Proteinúria >5g/24h
Cr>1,3
Oligúria (<400ml em 24h)
EAP
HELLP :
hemólise = LDH>600, esquizócitos, BT>=1,2
TGO>=70
Plq < 100 000
Cefaleia, epigastralgia, sint visuais
341
Q

Qual consequência uma diabética crônica descontolada pode ter no concepto mesmo controlando sua glicemia após descoberta a gravidez?

A

Mal formação fetal

342
Q

Qual a conduta em uma nova gestação para uma paciente com pré-eclâmpsia prévia?

A

AAS e Carbotato de Cálcio

343
Q

Quais pacientes se encontram no grupo de risco para pré-eclâmpsia sendo necessária a introdução de AAS e Carbonato de cálcio no 1°T?

A
Pré eclampsia/ eclampsia prévia
Hipertensas crônicas
Obesas (IMC>30) com dislipidemia (CT ou TG>200)
Artéria Uterina com IP>p95
Diabetes Clínico pré existente
344
Q

Cite alguns fatores de risco para pré eclâmpsia

A
Nuliparidade
gestação múltipla
pré eclampsia prévia
doença vascular hipertensiva crônica
DM
Extremos da vida reprodutiva
Rça negra
Gestação molar
HF pré-eclampsia
345
Q

Após a retirada da placenta existe a queda abrupta de hormônios contra insulínicos como o lactogênio placentário. Como devemos proceder com uma paciente com DMG?

A

Suspender insulina
Dieta geral
Sem controle glicêmico no momento
Após, em suas consultas de rotina, podemos acompanhar devido sua maior chance de desenvolver DM

346
Q

Quais exames nos ajudam a esclarecer se a paciente tem um hipertensão crônica ou pré-eclâmpsia?

A

Fundoscopia
Proteinúria
Ácido úrico - é o 1° a se elevar na PE
Calciúria - diminuída na PE

347
Q

Qual o alvo da PA no tratamento de um pré-eclâmpsia?

A

<=155x100

>= 140x90

348
Q

Sabemos que em casos de pré-eclâmpsia grave a indicação é estabilização materna e parto, por via obstétrica. Porém em quais condições optaria por cesária?

A

Sofrimento fetal agudo
Cesária prévia
Colo desfavorável
- estabilização e realização da cesária após 4-6h

349
Q

Qual o mecanismo relacionado a tireotoxicose gestacional transitória?

A

Hiperestimulação da tireoide pelo hCG

350
Q

Em uma paciente com HBsAg positivo, gestante, quais os próximos exames a serem solicitados para continuar a investigação?

A

HBeAg
Carga viral - HBV
TGP

351
Q

Quando, em uma paciente com hepatite B gestante, devemos iniciar a profilaxia de transmissão vertical com tenofovir a partir das 28/32 semanas?

A

HBeAg +
CV-HBV >200.000
TGP>2X o vn

352
Q

Quais exames devem ser solicitados para pesquisa de Hepatite C?

A

Anti-HCV - sendo ele positivo = PCR qualitativo (mais sensível)

353
Q

O que poderia causar hipoglicemia em uma paciente diabética, no final da gestação?

A

Insuficiência placentária

354
Q

Quais as manobras a serem utilizadas, inicialmente, em uma distócia de ombros?

A

McRoberts

Pressão supra pubica

355
Q

Qual o motivo para suspensão do propanolol como terapeutica da hipertensão na gestação?

A

Risco de restrição de crescimento fetal

356
Q

Qual sorologia é importante solicitar quando há suspeita de Sd de Guillan-Barré?
Qual as alterações características do líquor nessa Sd?
E na eletroneuromiografia?

A

Sorologia para HIV
Dissociação proteíno/histológica
(prot aumentada, celularidade nl ou pouco aumentada)
Eletroneuromiografia: desmielinizante

357
Q

Muitas vezes, quando o paciente não consegue andar pelo menos 10m sem auxílio com Sd de Guillan Barré ele recebe a terapeutica internadado. Qual é a terapeutica específica e quais os sinais de gravidade da doença?

A

Imunoglobulina ou plasmaférese
Sinais de gravidade:
Disaltonomia (avalie controle esfincteriano)
Falência respiratória, fraqueza cervical(não ergue a cabeça da maca)
Capacidade vital<20 PI<30 PE<40- critério pata IOT

358
Q

Quando, para uma paciente gestante, pensamos em fazer uroculturas periódicas e antibioticoprofilaxia com nitrofurantoína diária?

A

Quando 2 ou mais ITUs na gestação
ou
Pielonefrite

359
Q

Qual o valor normal do maior bolsão de líquido amniótico?

A

VN: 20 a 80mm

360
Q

Em uma gestante com 33 semanas PA:160x110, cefaleia e turvação visual, qual a melhor conduta se o feto apresenta sinais de sofrimento?

A

Sulfato de magnésio
Hidralazina
Parto após estabilização
obs: Não faço corticoide, pois não dará tempo para fazer as 48h já que o feto está em sofrimento.

361
Q

Nas gestantes com SAAF, qual o tratamento profilático?

A

AAS + Heparina de Baixo peso (enoxaparina) 1mg/kg 12/12h

362
Q

A partir de quantas semanas, em um abortamento incompleto, penso em iniciar uma conduta conservadora, como uso de misoprostol, em um abortamento incompleto?

A

> 12 semanas - estímulo a expulsão fetal
antes: AMIU
Após a indução com miso pode ser feita a curetagem

363
Q

Quais as CI para misoprostol?

A
  • cesária anterior
  • gravidez ectópica
  • doença trofoblastica gestacional
  • DIU
  • alergia

ob: alternativa= balão de sonda vesical (método de Krause)

364
Q

Qual a definição de ovo anembrionado?

A

Ao USG, presença de saco gestacional >25mm (diam. interno) sem embrião

365
Q

Nos casos em que uma gestante com mais de 34 semanas apresenta pré-eclâmpsia grave, a conduta ideal além do controle da pressão e sulfato de magnésio é?

A

Resolução da gestação pela via obstétrica após a estabilização (4-6h)

366
Q

Qual as doses de ferro elementar é usada para profilaxia de anemia (nl Hb>11), a partir da 20ª semana de gestação?

A

30-60mg de Ferro elementar (1 dragea de sulfato ferroso)

367
Q

Qual a dose de Ferro usada para tratamento da anemia na gestante (Hb<11)?

A

120mg (3 drageas de sulfato ferroso)

368
Q

Qual a dose de acido fólico deve ser receitado para gestante?

A

mín 0,4mg

369
Q

Em casos de gestantes com colelitíase sintomática está indicada a colecistectomia. Qual o melhor período da gestação para a abordagem cirúrgica?

A

2°T

370
Q

Quais as características principais da “Colestase da Gestação”?

A

Mais comum no 3°T
Inicia-se com prurido generalizado e a icterícia é tardia
O prurido pode ser localizado em tronco e palma das mãos e dos pés, com piora a noite.
Gama GT nl ou pouco elevada (dx diferencial de outras sd colestáticas)
Aumento de ácidos biliares
USG - nl
prognóstico materno bem
Maior risco de óbito fetal
Prurido e icterícia regridem após o parto
Maior risco de se repetir em gestações futuras

371
Q

Ao achado de uma lesão de pele ulcerada quais os diagnósticos etiológicos possíveis?

A
Paracococidioidomicose
Leishmaniose cutânea
Esporotricose
Cromomicose
Tuberculose cutânea
372
Q

Qual o provável diagnóstico sindrômico quando o paciente apresenta os seguintes sinais e sintomas:

  • Coloração da pele amarronzada
  • Hipotensão
  • Náuseas e Vômitos
  • Anorexia e Perda de Peso
  • Hipoglicemia
  • Hiponatremia
  • Hiperpotassemia
A

Insuficiência Suprarrenal ou Insuficiência Adrenal

373
Q

Quais as características de um choque neurogênico?

A
  • Vasodilatação arteriolar
  • Vasodilatação venosa (dim da pré carga)
  • Dim da FC (ou apenas sem taquicardia reflexa a dim da RVP)
    portanto dima DC
374
Q

Qual o valor de diurese normal esperada para um adulto?

A

> = 1ml/kg/h

375
Q

Qual conclusão podemos tomar quando, em uma unidade de terapia intensiva, um paciente apresenta uma elevada variação da pressão de pulso na ins e expiração? Da mesma forma, também, quando o paciente melhora seu débito cardíaco ao elevar os MMII?

A

Paciente responderá bem a volume

pode expandi-lo que seu coração responderá

376
Q

No Choque cardiogênico, uma importante medida é o uso de drogas inotrópicas positivas, como a dobutamina e a milrinona, porém existe um cuidado com o paciente em choque que devemos ter antes de iniciar esses drogas. Qual é?

A

Se PAS< 90mmHg = contra-indica o início imediato da droga. Inicia-se então com a Noradrenalina.
obs: a dobuta pode causar vasodilatação periférica!
Caso dobuta não funciona = Balão intra-aortico

377
Q

Qual a droga da adrenalina IM no choque anafilático?

A

0,5mg no Adulto
0,01mg/kg na criança (máx 0,3mg)
Repetir a cada 5min conforme necessário

378
Q

Qual a sequência de ação no choque anafilático?

A
Adrenalina 1/2 ampola  IM
Monitorização, O2
B2 agonista
Elevação de MMII
2 acessos venosos calibroso
Expansão volêmica - 30ml/kg
Corticoide EV
Anti-histamínico EV
(se adrenalina não funcionar - glucagon)
379
Q

Na pediatria, ainda hoje, usa-se a definição: Sepse = SIRS + infecção confirmada ou presumida. Quais os critérios de SIRS?

A

Temperatura - Febre ou hipotermia (>38 <36)
Taquicardia (fc>90)
Taquipneia
Leucocitose ou Leucopenia

380
Q

Qual a definição de sepse pelo SEPSIS 3?

A

Disfunção orgânica potencialmente fatal causada por uma resposta imune desregulada a uma infecção
(a definição é teórica)
Laboratorial - disfunção orgânica sofa>=2

381
Q

O qSOFA é uma ferramenta a beira leito que nos ajuda a estratificar o prognóstico de uma sepse. Quais os critérios do qSOFA?

A

PAS<100
FR>22
Dim do Nível de Consciência

> =2 é maior risco de mortalidade ou permanência prolongada em UTI

382
Q

Como é feita a confirmação da intoxicação pelo monóxido de carbono?

A

Dosagem da carboxi-hemoglobina

383
Q

A metahemoglobinemia consiste na oxidação de íons de ferro presentes na hemoglobia (ferroso Fe2+ -> ferrico Fe3+). A cloroquina é uma medicação que em doses tóxicas pode causar essa alteração.Como suspeitar e como tratar?

A

Coloração do sangue - azul ou marrom

tto = azul de metileno IV

384
Q

Na criança devemos ter o cuidado no diagnóstico de choque, pois a PA é uma das últimas a se alterarem. No choque compensado, quais alterações do exame físico podem me indicar um quadro de choque?

A

Taquicardia
TEC<2seg
extremidades frias e pálidas
pulsos periféricos finos

385
Q

Quais os valores de PAS limítrofes para identificarmos uma hipotensão na criança (choque descompensado)?

A
RN = < 60
1m-1a = < 70
1a-10a = < 70 + (2xidade)
>10a = < 90
386
Q

Em quadros de choque, quais os alvos de diurese no adulto e na criança?

A

Adulto>0,5ml/kg/h

Criança>1ml/kg/h

387
Q

Na criança, para escolha do melhor droga vasoativa a ser iniciada em um choque separamos o choque em compensado, descompensado, frio e quente. Quando em choque séptico qual o tratamento para cada um deles? e em um choque cardiogênico?

A

Choque séptico ou hipovolêmico:
sempre começamos com 20ml/kg em 5-10min(2 a 3x -> 40-60ml/kg)
Quando
Compensado/Descompensado frio = Epinefrina
Compensado/Descompensado quente = Norepinefrina
Choque cardiogênico
5-10ml/kg em 10-20min
Compensado frio - Dobutamina ou milrinone
Descompensado frio - Epinefrina

388
Q

A tríade de cushing (hipertensão, bradicardia e arritmia respiratória) é um sinal tardio da HIC. Quais outros 3 sinais podemos encontrar na HIC?

A

Papiledema, Cefaleia,Vômitos em jato

389
Q

Segundo o CAM quais os critérios para o diagnóstico de Delirium?

A
  • Alteração do estado mental aguda ou flutuante
  • Déficit de atenção
  • Pensamento desorganizado ou redução do NC
390
Q

Quais as medicações de escolha para o tratamento de delirium?

A

Antipsicóticos (Haloperidol, risperidona, olanzapina)

391
Q

Quais os riscos de se usar uma PEEP alta em pacientes com SDRA?

A

Barotrauma

Instabilidade hemodinâmica (dim do retorno venoso)

392
Q

A auto-PEEP acontece em doenças obstrutivas graves em que o paciente não consegue expirar todo ar durante a expiração, antes de iniciar a ins (ar aprisionado). Quais recursos podemos usar para evitar o auto-PEEP?

A

Reduzir a relação I:E - diminuindo a FR ou aumentando o Fluxo

393
Q

Em uma tentativa de desmame da ventilação mecânica podemos colocar uma peça T conectada diretamente a uma fonte de oxigênio ou deixar o ventilador em PSV (pressão de suporte ventilatório) superficializando a sedação. Quais os parâmetros que indicam insucesso? e

A
Fr> 35
SatO2<90%
FC>140
PAS>180 0ou <90
Agitação, sudorese
em 30min de teste
- Nova tentativa após 24h
Caso bons parâmetros - avalie as condições das Vias aereas, reflexo de tosse e nível de consciência. SE manter por pelo menos 48h = SUCESSO na extubação
394
Q

Qual o período médio de traqueostomia?

A

Caso não espere o desmame antes de 1-3 semanas

= Aproximadamente após 10 dias de IOT sem perspectiva de melhora.

395
Q

Quais estratégias podemos usar nos parâmetros de uma ventilação mecânica de um paciente com SDRA?

A
  • Volume corrente reduzido (6ml/kg)
  • Pressão de platô máxima de 30cmH2O
  • Uso de PEEP com valor suprafisiológico (>5cmH2O)
396
Q

Quando um paciente em ventilação mecânica começa a reter CO2 podemos aumentar 2 parâmetros na ventilação para aumentar esse volume minuto e “lavar CO2”. Quais são eles?

A

VCV
FR e Volume corrente

PCV
FR e P

397
Q

A sequência rápida de intubação é feita para os pacientes que precisam ser intubados de urgência, para diminuir as chances de broncoaspiração - paciente que sabidamente não fizeram um preparo para sedação. Em quais situações de iot, portanto, que não preciso da sequência rápida de indução?

A
  • Cirurgias eletivas
398
Q

Qual alteração renal a endocardite infecciosa pode causar?

A

Glomerulonefrite difusa aguda por deposição de imunocolplexos

399
Q

Qual antibiótico pode ser usado, além do metronidazol, para tratamento de colite pseudomembranosa por clostridium difficile?

A

Vancomicina

400
Q

Qual o tratamento de escolha de uma Erisipela ou Celulite para pacientes alérgicos a b-lactâmicos/penicilinas?

A

Clindamicina (cobertura de anaeróbios, gram+ como S. aureus e pyogenes)

401
Q

Qual margem a ser ampliada segundo Breslow?

A

in situ- 0,5cm
<1mm - 1cm
>1mm - 2cm

402
Q

Quando fazer a pesquisa de linfonodo sentinela no melanoma?

A

Breslow>1mm ou Clark >=4

403
Q

Quando solicitar exames de estadiamento e quais exames solicitar no melanoma?

A

in situ ou <=1mm- acompanhamento
>=1 - Rx tórax USG abd e DHL
Se linfonodo acometido - CT tórax e abs, enzimas hepáticas e hemograma
Se metástase - + RNM SNC, pet Scan

404
Q

Qual a antibioticoterapia de escolha em casos de bactérias ESBL (extended expectrum bectamase)?

A

Carbapenêmicos (Meropenem…)

405
Q

Em um paciente com SDRA, quais estratégias nos parâmetros respiratórios podemos usar?

A

Menor Volume Corrente (4-6ml/kg)
Maior valor de PEEP (suprafisiológico ou >5cmH2O)
Pressão de Platlô < 30cmH2O

406
Q

Qual exame a ser feito quando um paciente apresenta quadro infeccioso sistêmico com hemocultura positiva para Streptococcus bovis?

A

Colonoscopia - agente vindo de TGI/risco de neoplasia de colon

407
Q

Qual a alteração no exame físico me indica um choque neurogênico?

A

A presença de hipotensão, porém sem a taquicardia reflexa - Hipotensão + Bradicardia

408
Q

Quais características mais marcantes das imunodeficiências?

A

Humorais - sem sintomas nos primeiros meses de vida (igs maternos)
Celulares - primeiros meses de vida com candidíase oral, quadros respiratórios de repetição e diarreias.
Fagocíticas - Abscesos

409
Q

Para uma gestante HIV positiva quais os cuidados que devemos ter na hora do parto?

A
  • Via de parto dependendo da carga viral + AZT até o clampeamento do cordão
    Carga viral na 34º semana:
    Indetectável = sem AZT
    CV<1000 = indicação de parto obstétrica
    CV>1000/desconhecida= cesária eletiva (38°semana, bolsa íntegra, 3-4 cm)
410
Q

Quais os cuidados com RN de uma mãe HIV positiva)

A
AZT (1ªs 4 horas para todos) por 4 semanas
Associar Nevirapina se:
- mãe sem TARV ou má adesão
- se mãe com CV>1000/desconhecida
- mãe com IST 
\+ após 4 sem Bactrim até o diagnóstico
411
Q

Um paciente HIV com dor pleurítica, e com presença de derrame pleural com exame do líquido com LDH aumentado, glicose baixa, coloração graam neg para microorganismos e BAAR negativo, qual a principal HD?

A

TB pleural com exsudato inflamatório.

Nesses casos, não é necessário a drenagem, apenas a toracocentese de alívio.

412
Q

Até quanto da evolução de trabalho de parto podemos optar pela cesária de uma mãe HIV positiva, quando indicada?

A

Até 4 cm de dilatação, com bolsa íntegra

413
Q

Quais os valores alvo de glicemia na gestante com DMG?

A
GJ<=95
Pré-Prandial <=100
1h pós <=120
2h pós <=140
Madrugada <=100
>= 30% alteradas = iniciar ou aumentar insulina

HbA1c - alvo 6%

414
Q

Como orientar a gestante na dosagem de glicemia ao longo da semana.

A

Controle com dieta = 4 dosagens/dia
importante- GJ + pós prandiais
Controle com insulinoterapia = 6/7 dosagens/dia

415
Q

Geralmente, usamos 2 tipos de frações para analisar dados epidemiológicos: Índices e Coeficientes.
Um deles analisa um risco, o outro é uma proporção.

A

Coeficiente - risco
nº doente/pop, nº morte/pop, nº mortes/doentes
ex: morbidade, mortalidade*, letalidade.
*específica: n°mortes por ca colon/ n°mulheres

Índice - proporção
ex: nº mortes em >50 anos/ nº pessoas com >50a

416
Q

Um dos principais coeficientes que temos é o coeficiente de mortalidade, que mede um risco de morrer por determinada afecção. Como medimos a mortalidade materna e a mortalidade infantil?

A

Mortalidade materna: n° de mortes por causas materna/n° de nascidos vivos
Mortalidade infantil: n de mortes <1ano/n° de nascidos vivos

417
Q

A taxa de mortalidade bruta em um determinado país não reflete a qualidade de vida do mesmo. Qual medida podemos usar para comparar a qualidade de vida levando em consideração um índice de mortalidade?

A

A mortalidade padronizada por idade

418
Q

Para o dx da SRAG não é necessária a definição do agente etiológico. Qual a definição de SRAG?

A

Sd gripal + dispneia ou SatO2 <95%;aum. da FR; sinais de desconforto; piora das condições clínicas de base; hipotensão

419
Q

De um diagnóstico diferencial de imagem em Vidro fosco na TC.

A

Adenocarcinoma de pulmão (bronquioloalveolar)

Covid-19

420
Q

Podemos dizer algo sobre o risco de morte a partir de um índice, ou mortalidade proporcional de determinada doença?

A

Não. Para afirmar se há aumento de RISCO de morrer de determinada doença precisamos do coeficiente de mortalidade. A mortalidade proporcional tem como denominador o número total de óbitos.

Ex: Em 10 anos a mortalidade proporcional de óbitos por doença circulatória aumentou (do total de óbitos a proporção de mortes por doença circulatória aumentou), mas isso pode ter acontecido simplesmente pela diminuição de mortes por outras causas. Sendo assim, não posso afirmar que temos um risco maior de morrer por causas circulatórias.

421
Q

Podemos dizer algo sobre o risco de morte a partir de um índice, ou mortalidade proporcional de determinada doença?

A

Não. Para afirmar se há aumento de RISCO de morrer de determinada doença precisamos do coeficiente de mortalidade. A mortalidade proporcional tem como denominador o número total de óbitos.

Ex: Em 10 anos a mortalidade proporcional de óbitos por doença circulatória aumentou (do total de óbitos a proporção de mortes por doença circulatória aumentou), mas isso pode ter acontecido simplesmente pela diminuição de mortes por outras causas. Sendo assim, não posso afirmar que temos um risco maior de morrer por causas circulatórias.

422
Q

Como calcular o índice de envelhecimento?

A

número de idosos por 100 pessoas de 0-14 anos

423
Q

Quando em um tumor é uma boa opção fazer quimio e radioterapia neoadjuvante?

A

Quando o tumor se encontra fora da cavidade abdominal e é de difícil acesso para operação =

  • Adenocarcinoma/ Carcinoma escamoso de ESÔFAGO
  • Adenocarcinoma de RETO
424
Q

Qual a classificação de Bosniack que há indicação de nefrectomia?

A

III e IV

425
Q

O neuroblatoma é uma neoplasia embrionária originária do SN simpático periférico, sendo o tumor sólido fora do SNC mais comum da infância. Como ele se apresenta?

A

Apresenta-se como massa abdominal (maioria originária da adrenal) dura, irregular e que atravessa a linha média em crianças menores de 2 anos.

426
Q

Qual o câncer de pulmão mais comum atualmente?

A

Não pequenas células -
Adenocarcinoma em pctes atípicos
O Carcinoma epidermoide em pacientes típicos é atualmente o segundo mais comum.

427
Q

Quando em suspeita de Sd de compressão medular, o ideal é fazer o exame físico neurológico completo. Após qual o melhor exame a ser pedido?

A

Ressonância magnética com contraste

428
Q

Qual o tratamento para lesão compressiva medular por qualquer neoplasia, deve ser instituído assim que feita a suspeita (câncer + ef neurológico sugestivo)?

A

Corticoterapia – DEXAMETASONA

429
Q

Geralmente, qual o tratamento de escolha ideal para melhora na qualidade de vida em pacientes com sd compressiva medular por câncer?

A

Corticoide+ Cirurgia descompressiva, Radioterapia +/- Quimioterapia (caso sem condição cx = só cort+radio+quimio)

430
Q

Qual o tipo de lesão apresentada na coluna nas metástases de CA de mama, próstata e pulmão?

A

Mama e Pulmão - lesão lítica

Próstata - lesão blástica

431
Q

Qual o tratamento para o Câncer de pulmão nao pequenas células segundo o estadiamento?

A
Ia (T1N0M0) - Ressecção (Cx)
Ib ou II (T1-2N1M0 ou T3N0M0) - Cx+Qt adj
IIIa (T3N1-2 M0) - Cx + Qt neo ou adj
IIIb (T4, N3 M0) - Qtx+Rtx
IV (M1) - Qtx paliativa
432
Q

Qual o tratamento para o Ca de pulmão oat cell?

A
Limitada = Qtx+ Rtx
Extenso = Qtx paliativa
433
Q

Qual o tamanho do tumor renal limite para a realização de uma nefrectomia parcial?

A

< 7cm (4 p/ algumas referências)

434
Q

Qual o tratamento para lesões padrão e lesões iniciais de reto?

A

T1 - excisão endoscópica ou local
Padrão - >= T2 - Qtx+Rtx neoadjuvantes
Novo estadiamento após:
>5cm da margem anal- Ressecção abdominal baixa com Excisão total do mesorreto + anastomose colo-anal ou ostomia de proteção (Hartmann)
<= 5cm - Colostomia definitiva - Ressecção abdomino perineal com Excisão total do mesorreto (Miles)

435
Q

Qual o tratamento para lesões padrão e lesões iniciais de esôfago ?

A

T1a - mucosectomia endoscópica
Padrão >=T1b - Qtx/Rtx neoadjuvante + Esofagectomia + linfadenectomia
Avançado T4b ou M1 - Paliação

436
Q

Qual o tratamento básico de um sarcoma de partes moles?

A

Ressecção ampla com margens 2cm

437
Q

Quais as 4 principais causas de massa em mediastino anterior?

A

Timoma- associado a miastenia grave
Tireoide
Teratoma
Terrivel Linfoma

438
Q

Quando há indicação de cistectomia radical em casos de neo de bexiga?

A

Quando há invasão de muscular - T2
(cistoprostatectomia + linfadenectomia pélvica)
T3/T4/N1-3 - Qtx neoadjuvante
M1- Qtx

439
Q

Qual o cálculo a ser feito se precisamos encontrar a eficácia ou efetividade de um remédio?

A

Calculamos a Redução Relativa do Risco

RRR= 1-RR (risco relativo)

440
Q

A tromboflebite migratória está associada a qual afecção?

A

é uma sd paraneoplásica

441
Q

Qual o marcador tumoral mais específico do Adenocarcinoma de Pâncreas?

A

CA 19-9

442
Q

Como suspeitar de CIVD?

A

Esquizócitos no sangue periférico, sangramento e plq não tão baixas

443
Q

Quando faço uma série de testes para detectar uma doença (ex: faço RX, após uma TOMO, depois uma andiografia…) o que eu espero com isso? e quando faço testes em série (ex: solicito CKMB e troponina para detectar IAM?

A

Aumentar a especificidade
Aumentar a sensibilidade
obs: se um paciente tem dificuldade de acesso eu opto por fazer testes em paralelo (fço tudo de uma vez)
Se uma doença tem alta mortalidade tbm (para demorar menos para fazer o dx)

444
Q

Em que momento da Covid-19 é maior a sensibilidade da RNA RT-PCR?

A

Na primeira semana de sintomas com 67% de sensibilidade (ainda não inativamos o vírus)

445
Q

Em que momento da Covid-19 é maior a sensibilidade da sorologia IgM e IgG?

A

Após 15 dias do início dos sintomas. Se solicitar os dois a sensibilidade é de 100%

446
Q

Quando um tumor colorretal tem metástases pulmonares há ainda a possibilidade de ressecção?

A

Sim. Um tumor colorretal pode ser ressacável e curável, mesmo com metástases para o fígado e para o pulmão. Pode ser retirado com margem simples de 1cm.

447
Q

Quais os marcadores para ca de Testículo?

A

Alfa fetoproteína, beta hcg e LDH
Tumores de testículo = carcinoma de células geminativas
Seminomas
Não

448
Q

Como interpretar essas sorologias maternas de primeiro trimestre para Toxoplasmose:
1- IgM - IgG +
2- IgM+ IgG -
3- IgM+ IgG+

A

1- Tóxo prévia a gest
2- Tóxo aguda
3- Solicitar Avidez
Se Alta = toxoplasmose prévia (>3meses)

449
Q

Quais as manifestações clínicas da toxoplasmose congênita (tríade de Sabin)?

A
  • Coriorretinite
  • Hidrocefalia
  • Calcificações cerebrais difusa
450
Q

Qual o tratamento quando feito o diagnóstico de toxoplasmose materna aguda?

A
  • Espiramicina imediata

- Pesquisa de infecção fetal: USG + Amniocentese (pesquisa de PCR no amnio)

451
Q

Qual a alteração mais patognomônica do CMV?

A

Calcificações paraventriculares (ou periventriculares)

(CMV = circunda meu ventrículo

452
Q

Qual a principal causa de surdez neuro sensorial não hereditária na criança?

A

Infecção congênita pelo CMV

453
Q

Quando deve ser a infecção da gestante para que a criança tenha síndrome da rubéola congênita?

A

Até as primeiras 16 semanas

454
Q

Quais as alterações que aparecem na síndrome da Rubeola congênita?

A
  • Surdez
  • Catarata, corioretinite em sal e pimenta
  • CARDIOPATIA (mais característico)
455
Q

Quando deve ser a infecção da gestante para que a criança tenha síndrome da varicela congênita?

A

Infecção nas primeiras 20 semanas

após tem a infecção, mas não a síndrome

456
Q

QUal a alteração mais característica da vsd da varicela congênita?

A

Hipoplasia de membros e alteração neurológica

457
Q

Qual o fator de risco para Sd do desconforto respiratório (doença da membrana hialina)?

A

Prematuridade

Diabetes

458
Q

Como se manifesta clinicamente a sd do desconforto respiratório (dça da membrana hialina) no rn?

A

Início nas primeiras horas de desconforto respiratório clássico com piora progressiva até o 3° dia de vida. Melhora após.

459
Q

Qual o tratamento da sd do desconforto respiratório (dça da membrana hialina)?

A

CPAP nasal e surfactante exógeno na traqueia
Sem melhora co cpap = ventilação mecânica
Antibiótico

460
Q

O que é o Risco atribuível, Risco atribuível populacional e a fração atribuível populacional?

A

O risco atribuível = Incidência nos expostos - Incidência nos não expostos
(= RAR)
Ex: Incidência de ca de pulmão os que fumam= 30%
Incidência nos que não fumam = 5%
30-5=25% a cada 100 que fumam 25 têm ca devido ao fumo (risco atribuído ao fumo)
O risco atribuível populacional é a porcentagem da incidência de uma doença na população exposta que podemos atribuir realmente à exposição.
RAP = 25/30 = 83% = 83% dos casos de ca de pulmão nos que fumaram é atribuído ao fumo
A Fração atribuível populacional é a porcentagem de câncer em uma população que pode ser atribuída ao fumo:
FAP= 25/35 = 71%

461
Q

Uma criança com icterícia com menos de 24h de vida, A positivo e coombs direto negativo e mãe Rh negativo O, coombs indireto negativo, tem qual tipo de incompatibilidade?

A

Incompatibilidade ABO que pode ter coombs indireto e direto negativo(se coombs indireto negativo significa que a mãe não teve sensibilização Rh prévia)

462
Q

Em um RN de mulher com sífilis na gestação inadequadamente tratada, quais exames devemos fazer? Devemos iniciar algum tratamento? Se sim, qual?

A

Inadeq. tratada = Notificar sífilis congênita
essenciais:
VDRL - em todos com mãe com história de sífilis na gest
Líquor
Rx ossos longos
Hemograma
extras:
Avaliação auditiva, visual, hepática, eletrólitos
Rx de tórax

Tratamento: TODOS VÃO TER
Penicilina cristalina EV 10 dias
Se líquor nl - pode ser penicilina procaína IM dias
Se VDRL neg - Penicilina benzatina

463
Q

Quando considerar uma gestante inadequadamente tratada?

A
  • Tratamento iniciado até 30 dias antes do parto
  • Sem risco de reinfecção (avaliar)
  • Feito com Penicilina benzatina com doses adequadas:
    Sífilis primária, secundária e latente recente = 1 dose de 2,4 milhões UI(2injeções)
    Sífilis latente tardia ou duração indeterminada = 3 doses de 2,4 milhões com 1 semana de intervalo entre as doses (intervalo não pode passar de 14 dias)
464
Q

Quando uma gestante com sífilis é adequadamente tratada, quais as conduta com o RN?

A
Faço VDRL sempre
VDRL bb > VDRL mãe em 2 diluições = Tem sífilis congênita
Solicito restante dos exames e faço penicilina por 10 dias (pode ser procaína IM se liquor normal)
Se NÃO = Exame físico
nl - acompanhamento na puericultura
alterado
VDRL reag = tem sífilis congenita...
VDRL neg = pesquisar outras infecçôes
465
Q

Quais parâmetros avaliamos no Apgar (1° min, 5° min e se alterado fzer de 5/5 min até o 20°)?

A

2 1 0
Respiração: Choro forte Irregular Apneia
Tônus: mov ativa alguma flexão hipotonia
FC >100 <100 Ausente
Cor Roseo Cianose periférica Cianose central
Irritabilidade reflexa: tosse, esp. careta ausente

466
Q

Qual a conduta mais importante na lesão do plexo braquial em RN?

A

Fisioterapia motora

467
Q

Quais motivos justificam a icterícia fisiológica do rn?

A
  • produção aumentada de eritrócitos (reflexo da hipóxia Intra Utero e menor meia vida da Hb fetal)
  • Captação e conjugação hepática deficientes (dim da enzima)
  • Aumento da absorção entero-hepática (menos bac tara degradação e intestino mais lento)
468
Q

Quando começa e quanto tempo dura um quadro de icterícia fisiológica no RN?

A

Começa no 2°/3° dia e dura 1 sem no bb a termo e até 2 sem no pré termo.

469
Q

Qual o valor máximo de bilirrubina indireta que esperamos encontrar em um bb com icterícia fisiológica?

A

Até 12 mg/dl

470
Q

Até quanto de bilirrubina indireta esperamos encontrar em um bb nl com24h de vida ?

A

3 mg/dl (até 5) isto é, não pode ter icterícia antes de 24h

471
Q

Basicamente, quais as causas de hipoglicemia neonatal mais comuns?

A

Diminuição dos substrato ou Hiperinsulinemia

472
Q

Como as alterações dos eletrólitos se comportam quanto a excitabilidade de membranas?

A

Na.K.H/ Mg.Ca
Hipernatremia - maior excitabilidade
Hiporcalcemia - maior excitabilidade

473
Q

A Encefalopatia bilirrubinica tem qual apresentação clínica?

A

1ª fase - Hipotonia, letargia, má sucção, choro agudo durante algumas horas
2ª fase - hipertonia (opistótono) convulsões e febre
3ª fase - volta a hipotonia

474
Q

No atendimento ao bb meconiado há alguma medida específica?

A

Não, seguir o fluxograma como um bb normal e fazer aspiração traqueal caso sem melhora após os 30” de VPP

475
Q

Como diferenciar a icterícia do leite materno e do aleitamento materno?

A

Do laite é “late” e aparece devido a um componente do leite materno. Do aleitamento é devido a falta de aleitamento por dificuldades na amamentação.
São diagnósticos de exclusão

476
Q

Quanto tempo de atb é necessário para uma gestante em trabalho de parto, com cultura positiva para estrepto agalactiae?

A

Pelo menos 4 h de atb antes do parto

477
Q

Quando a profilaxia para sepse neonatal precoce não é feita adequadamente (não foi feita ou feita por <4h antes do parto), qual a conduta em relação ao RN assintomático?

A
  • Assintomático mas gestante com história de corioamnionite = tto + investigação com exames (hemograma, hemocultura)
  • Mãe colonizada, sem corioamnionite, sem profilaxia adequada: prematuro ou >18h de bolsa rota = Exames
    demais = observação
  • Mãe colonizada que recebeu a profilaxia adequada = observação
478
Q

Sobre a profilaxia para o estrepto hemolítico do grupo B. Qual a conduta?

A

A quimioprofilaxia com antimicrobianos para a erradicação do estado de portadora em
gestantes colonizadas deve ser feita intraparto. Estudos mostraram que o tratamento com
antibióticos durante o pré-natal não preveniu a infecção neonatal e grande parte das gestantes
tratadas apresentava-se recolonizada no momento do parto. Portanto, não existe qualquer
vantagem em se tratar a gestante colonizada pelo EGB antes do parto. Assim sendo,
resta-nos o uso adequado de antimicrobiano no intraparto ou no período de latência do
trabalho de parto prematuro
Conceitualmente, a quimioprofilaxia intraparto é a administração de antibiótico logo após o
início do trabalho de parto ou ruptura das membranas, sendo necessárias pelo menos duas
doses de antibióticos com intervalo de 4 horas antes da resolução do parto para que uma
menor percentagem de RN esteja colonizada pelo EGB ao nascimento.

479
Q

Quais agentes mais comuns envolvidos na meningite neonatal?

A

Streptococcus agalactiae, Escherichia coli e Listeria monocytogenes

480
Q

Quando os títulos de VDRL de uma gestante/puérpera forem reagentes >=1/8 e o teste treponêmico for negativo, qual a conduta para essa gestante?

A

Pesquisa através de um terceiro teste treponêmico usando outro método e conduta a partir do resultado desse terceiro teste.
Se VDRL <1/8 (+TP neg) essa gestante não tem sífilis

481
Q

Uma criança respirando bem, com tônus adequado, podemos aguardar para fazer o clampeamento do cordão umbilical. Qual o tempo definido para isso?

A

> = 34 semans = 1-3’ para clampear
<34 semanas = 30-60” para clampear
+ mesa - vai para mesa de reanimação

482
Q

Na hipoglicemia neonatal, qual a conduta a ser tomada com os indivíduos:
1- glicemia >40
2- glicemia >25 e <40 mas assintomáticos
3- glicemia <25

A

1 - Observação
2- Amamentação e observação
3- Administrar soro glicosado

483
Q

Como o uso de surfactante para evitar a síndrome do desconforto respiratório pode ajudar a evitar a hemorragia peri-intraventricular neonatal?

A

A profilaxia da síndrome evita a hipóxia e a variação do fluxo sanguíneo cerebral, evitando assim o sangramento

484
Q

Rn com 12 dias de vida com vômitos, prostração, desidratação grave, hipotensão arterial, hiponatremia e hipercalemia, deve-se pensar em quê?

A

Hiperplasia adrenal congênita - glicose e corticoide (hidrocortisona)

485
Q

Violência e abuso infantil deve ser notificada Imediatamente para qual instância?

A

Notificação para o conselho tutelar

Graves ou sexual - instância judicial da vara da infância

486
Q

Quais alterações podemos encontrar na Síndrome alcoólica fetal?

A

Def. de crescimento, microcefalia, fendas palpebrais curtas, hipoplasia maxilar, nariz curto, filtro nasolabial liso, lábio superior liso e fino. Déficit cognitivo

487
Q

Cite 3 afecções comuns que podem aparecer em um indivíduo com sd de down.

A
Doença celíaca 
Leucemia
Hipotireoidismo
Luxação atlantoaxial
Atresia duodenal
Hirshprung
488
Q

Quais as características da Taquipneia Transitória do RN?

A
História de Cesárea eletiva
Retardo da absorção do líquido
Começa nas 1ªs horas de vida
Congestão hilar com aum. da trama vasc
hiperinsulflação
- Fazer suporte geral
489
Q

Quais as características da Sd da aspiração meconial do RN?

A

Tem que ser Termo ou pós termo
Hust def líq meconial e sofrimento fetal Obrigatórias
- Obstrução das vias aéreas, pneumonite química, infecção secundária
- Inicia VPP e aspira nos 60” de vida

490
Q

Quais os 3 distúrbios mais comuns do RN de mãe diabética?

A

Hipoglicemia
Hipocalcemia
Hipomagnesemia

491
Q

O quadro grave de febre amarela é incomum e aparece em 10% dos casos (letalidade de 50%) . Qual a tríade clássica da Febre amarela grave?

A

Icterícia (aum. BD) + Hematêmese + Oligúria
(Insuf. hepática + Insuf. renal)
- causa necrose hepática - sem fat coag.

492
Q

Qual os sintomas clássicos de leptospirose leve (lembrando que ela provoca vasculites)?

A

Febre + sufusões conjuntivais + dor nas panturrilhas

493
Q

Qual a tríade clássica da leptospirose grave (lembrando que ela provoca vasculite)?

A

Lesão pulmonar - Hemorragia alveolar
Lesão renal (com diminuição do potássio)
Icterícia rubínica ( Aum de BD e enzimas canaliculares - GGT e FA - mas sem destruição de hepatócitos, portanto sem aumento de TGO e TGP - ela enche os canalículos por conseguir conjugar)

494
Q

Qual o tratamento para leptospirose nas formas graves e leves?

A

Graves:

  • Penicilina cristalina (escolha)
  • Ceftriaxona (alternativa)
  • Hemodiálise (suporte)

Leve:
- Doxiciclina

495
Q

Quais os sintomas principais da malária?

A

FEBRE + ANEMIA HEMOLÍTICA (icterícia com aumento de BI)

496
Q

Qual o tratamento para malária (Pvivax)?

A

Cloroquina (único para a gestante) + Primaquina (p/ hipnozoítas - ci para gest)
Grave - tto imediato com ARTESUNATO + CLINDAMICINA

497
Q

Paciente com história de febre arrastada, perda ponderal, Hepatomegalia, Esplenomegalia de grande monta, pancitopenia e hipergamaglobulinemia policlonal, qual a sua principal HD?

A

Leishmaniose visceral

498
Q

Qual o tratamento de escolha e o alternativo para Calazar?

A

Glucantime (antimonial pentavalente) -
pode causar alargamento de QT
Para Gestantes, Graves, Imunodeprimidos, Insuficiências orgânicas, extremos de Idade, Intolerantes =
ANFOTERICINA B LIPOSSOMAL

499
Q

Os pacientes com redução da resposta imune celular apresentam suscetibilidade a desenvolverem leishmaniose visceral. Como eu espero que esteja a reação de montenegro nesse paciente? e após o tratamento?

A

Paciente com Calazar = Reação de Montenegro NEGATIVA

Com o tratamento = Positiva

500
Q

Quais as 3 primeiras perguntas a serem feitas quando um RN nasce?

A

Rn a termo?
Respirando ou chorando?
Tônus bom?

501
Q

Caso algumas das perguntas (Rn a termo?/Respirando ou chorando?/Tônus bom?) forem negativas qual a sequencia do atendimento?

A

Aquecer
Posicionar (leve extensão e coxim sobre os ombros)
Aspirar (Boca depois narinas)
Secar (desprezar campos umidos)

Avaliar - Resp + FC (<100)
VPP - >34sem = em Ar Ambiente
<34sem = FiO2 30%

502
Q

Quando o RN não é a termo ele terá de ser levado para a mesa de reanimação, ainda que respirando/chorando e com tônus adequado. Qual o tempo que podemos aguardar para o clampeamento do cordão?

A

> = 34 semanas - 1 a 3 min
< 34 semanas - 30 a 60 seg
Obs: a termo é 1 a 3 min e levado junto a mãe

503
Q

A massagem cardíaca só deve ser realizada na reanimação neonatal após a técnica de ventilação adequada com RN intubado e O2 100%. Onde deve se posicionar o profissional para realizar a massagem e qual a técnica?

A

O profissional deve ficar atrás da cabeça do RN e realizar as compressões no 1/3 inferior do externo, aprofundar 1/3 do diam. antero-post do externo.
Isso permite o fácil acesso para cateterismo umbilical (veia).
O que realizará as ventilações fica ao lado.

504
Q

Quais as medicações chave para reversão de intoxicação por Organofosforados e Carbamatos -
Inibição da aceti-colinesterase ( Irreversível e Reversível, respectivamente) com ação em receptores Muscarínicos (Diarreia, Cont Urinária, Broncorreia, Bradicardia, Lacrimejamento) e Nicotínicos (fraqueza, pode ter taquicardia, convulsão)?

A

Descontaminnação da pele
Carvão ativado se dentro de 1h 1g/kh até 50g
Não indicado lavagem gástrica- só se já intubado
Atropina 2 a 5 mg
Nebulização com Ipatrópio (40gtas)
Pralidoxina (obrigatório Atropina em conjunto) se fraqueza muscular
Midazolam se convulsões- não utilizar a Fenitoína por efeito pró-arrítmico e pouco efeito anti-convulsivante nesse caso
Na IOT:
Rocurônio 1,2mg/kg (não usar Succinilcolina pois age na musculatura na fenda neuro-muscular)

505
Q

Em intoxicações por drogas anticolinérgicas existe a ação anti-receptores muscarínicos, o que causa Alucinações, agitação ou rebaixamento do NC, Midríase, Boca seca, constipação, retenção urinária, Taquicardia, Alargamento do QT e Vasodilatação na pele (rubor reflexo devido a não ação das glândulas sudoríparas no controle da temperatura corpórea). Site algumas drogas com ação anti-colinérgica

A
Atropina 
Tricíclicos
Anti-H1 (difenidramina)
Doxilamina (medicação para insônia)
Escolpolamina
506
Q

Na intoxicação por anti-colicolinérgicos como tricíclicos, quais as medidas terapeuticas?

A

MOV, ABCDE
Acionar centro de informações toxicológica
Carvão ativado - 1g/kg até 50g
Bicarbonato de sódio para alcalinizar a urina
Figuiostigmina - usad na miastenia grave aumenta a disponibilidade de Ach para fenda neuro-muscular
0,5-2mg infusão lenta (5min) monitorizado com atropina preparada

507
Q

Qual a prescrição indicada para um RN a termo em suas primeiras horas de vida?

A

Aleitamento materno a livre demanda
Vacinação contra Hepatite B e vacina BC
Vitamina K IM
Solução oftálmica de nitrato de prata

508
Q

Caso um RN apresente fator de risco para hipoglicemia como mãe diabética, mãe hipoglicêmica, PIG, pré termo, RCIU, estresse perinatal, como fazemos o rastreio para hipoglicemia?

A

Fita reagente com 1h de vida

3,6,12,24,48h

509
Q

Quando RN de mãe com história de sífilis na gestação eu faço o acompanhamento do RN com VDRL em quais meses seguintes?

A

com 1, 3, 6, 12 e 18 meses

510
Q

A sd de abstinência a opioide pode ocorrer por uso de fentanil após longo período intubado. Quais os sintomas apresentados?

A

Sintomas adrenérgicos: Taquicardia ansiedade vômitos lacrimejamento hipertensão

511
Q

Quais as condições que podem apresentar o sinal de Faget?

A

FAgeT - Febre Amarela e Tifoide

512
Q

Na Febre Amarela grave existe 50% de letalidade e ocorre Lesão Hepática e Renal. Qual a tríade clássica da FA grave? Qual a conduta?

A

ICTERÍCIA + HEMATÊMESE + OLIGÚRIA
Obs: TGO > TGP
CD: Suporte

513
Q

Quando falamos em vírus de Hepatites temos algumas características em comum. São eles ABCDEF (sendo F de Febre Amarela). Quais características laboratoriais são comuns nesses vírus?

A

Aumento de Bilirrubina Direta e Transaminases
Obs:
ABCDE = TGP > TGO
F = TGO > TGP (afeta tbm rim)

514
Q

A Leptospirose provoca uma vasculite bacteriana . Em sua forma leve pode gerar Febre, sulfusão conjuntival e dor nas panturrilhas. Em sua forma grave leva a um quadro que fará diagnóstico diferencial com Febre Amarela. Qual a tríade característica desse quadro?
Qual o tto?

A

Icterícia Rubínica + Lesão pulmonar (hemorragia alveolar) + Lesão Renal aguda (Sd pulmão-rim)
Obs: LRA com hipocalemia

Tto:
Leve = doxiciclina
Grave = penicilina cristalina

515
Q

Como fazemos a suspeita de casos de Dengue?

A
Febre (2 a 7dias) + 2 "Problemas"
Petéquias
Rash (2°-4°dia)
OrBital - dor retroocular
Leucopenia
Emese
Mialgia
Artralgia
Sefaléia
516
Q

Qual o período mais crítico da Dengue?

A

Nas 48h após a melhora da Febre

517
Q

Como atualmente é dividido os casos de Dengue?

A

Dengue
Dengue com sinais de alarme
Dengue Grave

518
Q

Cite os sinais de alarme da Dengue.

A
EXTRAVASAMENTO PLASMÁTICO
aumento de hematócrito M >44% H >50%
lipotimia
ascite, derrame pleural e pericárdio
DISFUNÇÃO ORGÂNICA LEVE
dor abdominal contínua/a palpação
vômitos persistentes
hepatomegalia >2cm
letargia/ irritabilidade
PLAQUETOPENIA
sangramento de mucosas
519
Q

Cite os sinais de gravidade da Dengue

A
EXTRAVASAMENTO PLASMÁTICO GRAVE
"3 P"s
Pressão - PAS<90 PAD<=60 ou Pressão convergente (PAS-PAD<20)
Pulso- fino e répido
Periferia - TEC > 2seg e extremidades frias
DISFUNÇÃO ORGÂNICA GRAVE
encefalite
miocardite
hepatite
SANGRAMENTO GRAVE
hemorragia SNC ou digestiva
520
Q

Qual vírus pode sofrer reação cruzada com Dengue?

A

Zica

521
Q

Linfonodomegalia em criança, com achado de linfonodo cervical calcificado, devemos pensar em qual HD?

A

Tuberculose ganglionar

522
Q

A Febre amarela e a Influenza são consideradas doenças sazonais

  • Endêmicas
  • Epidêmicas
  • Pandêmicas
  • Surtos
A

Endêmicas

- poucos casos porem sempre ocorrem em determinados locais

523
Q

Quando solicitar a dosagem do antígeno NS1 e sorologia para dengue?

A

NS1 - 1º ao 5º dias

Sorologia IgM - a partir do 6° dia

524
Q

Qual afecção está relacionada com o cromossomo philadelfia (9,22)?

A

Leucemia mieloide crônica

525
Q

Um quadro de febre com faringite, tosse e conjestão nasal, conjuntivite, adenomegalia pré auricular e cervical bilateral é característico da infecção por qual vírus?

A

Adenovírus

526
Q

Quais as 2 hipóteses diagnósticas nos casos de anemia microcítica e hipocrômicas e como as posso diferenciar no Hemograma?

A

Anemia ferropriva
e
Beta talassemias
Diferenciadas pelo RDW - aumentado na ferropriva e nl na beta talassemia

527
Q

Como classificamos a hipertensão na criança a partir dos percentis?

A

= p90 = Pressão arterial elevada
>=p95 = Hipertensão grau 1
>=p95 + 12 = Hipertensão grau 2

528
Q

Quando há uma história de sangramento vaginal com dor abdominal e atraso menstrual, quais os critérios para pensar em gestação ectópica?

A

Atraso com dor +
BhCG > 1500
USG - útero vazio

529
Q

Quais as características do Método Clínico Centrado na Pessoa?

A
P ercepção
Entender como um todo
Sistematizar
Ser realista
Objetivar preventiva 
Aprofundar a relação
530
Q

Segundo o método clínico centrado na pessoa, quando devemos ter a percepção do problema na visão do paciente, o que devemos procurar?

A
SIFE
Sentimentos (medo, ansiedade)
Ideia (sobre o que está originando o prolema)
Funcionalidade (qual a repercussão dessa doença para sua funcionalidade)
Expectativa (qual a expectativa que ela tem com a doença/com sua melhora)
531
Q

O que diferencia um estudo ecológico de um estudo transversal?

A

Agregado x Individuado respectivamente

532
Q

Como classificamos hipertensão na infância?

A

= p95 - Hipertensão grau 1

>=p95 + 12 mmhg - Hipertensão grau 2

533
Q

Nos gráficos de percentis e escore Z da OMS podemos classificar obesidade segundo a idade e o IMC da criança. Como fazemos essa classificação para crianças entre 0-5anos e 5-19 anos?

A

0-5a 5-19a
>Z3 (p99) obesidade obesidade grave
>Z2 (p97) sobrepeso obesidade
>Z1 (p85) risco de sobrepeso sobrepeso

534
Q

Nos graficos de peso e estatura, como classificamos as crianças abaixo de p3?

A

Baixo peso e Baixa Estatura

535
Q

Para crianças com baixa estatura ou muito distantes de seu canal familiar devemos iniciar a investigação para verificar uma variante de normalidade ou a presença de alguma patologia de base. Como devemos iniciar essa investigação?

A

Fazendo o Canal familiar e a Velocidade de Crescimento
Se VC nl (>5cm/ano):
- Pedir idade óssea

Baixa estatura familiar Retardo constitucional
IO=IC > IE do crescimento
IO= IE < IC

536
Q

Em casos de baixa estatura que apresentem Velocidade de crescimento alterada, como prosseguir a investigação?

A

Mulher = CARIÓTIPO
Se achar alt fenotípicas tbm, em homens, suspeitar de dças genéticas.
Passo seguinte é ver IMC
Bem nutrido/obeso = dça endócrina (1-hipotireiodismo adquirido/2 - def de GH/ 3- hipercortisolismo)
Emagrecido = desnutrição

537
Q

Em casos de pacientes pediátricos obesos existem alguns detalhes no exame físico e exames laboratoriais que deverão ser avaliados. Cite 3 avaliações importantes no EF e 5 exames a serem solicitados.

A

EF:

  • Avaliar PA
  • Avaliar Circunferência Abd (>=p90 pode ser sd metabólica)
  • Avaliar estadiamento puberal (pensando em patologias de base)
Lab:
- HMG
- GJ
- Colesterol total e frações (HDL p/ cálculo LDL)
- Triglicerides
- TGP
(opções: THS e T4l)
538
Q

Na avaliação de alterações do crescimento e de puberdade precoce qual o exame essencial em comum?

A

Idade óssea

539
Q

Qual as 2 alterações mais comuns em pacientes RNs com vômitos e desidratados, tirando as afecções infecciosas?

A

Estenose hipertrófica de piloro X Hiperplasia adrenal congênita

540
Q

Qual alteração hidreletrolítica comum na Hiperplasia Adrenal congênita?

A

Hiponatremia com Hipercalemia

541
Q

A avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor de um RN prematuro pode ser igual a de um RN a termo?

A

Não
Devemos fazer a correção: 40 - qdade de semanas de nascimento
o resultado deve ser subtraído para fazer a avaliação nesse RN
ex: RN 11 meses nasceu com 35sem
terá o desenvolvimento compatível com 9m3sem

542
Q

Quanto cm esperamos que aumente o perímetro cefálico em 1 ano?

A

1° trim = 2cm/m
2° trim = 1cm/m
2° sem = 0,5cm/m

543
Q

Quanto esperamos que um bb aumente de peso nos primeiros 2 anos?

A

1°sem = 2X
1° ano = 3x
2°ano = 4x

544
Q

Quanto esperamos que cresça em cm um bb nos primeiros anos?

A

1° ano = 25cm
2° ano = 12cm
após = 6cm/ano
VC nl >= 5cm/ano - menos devemos investigar patologias

545
Q

Cite os 5 Hs e 5 Ts da parada em AESP.

A
Hipóxia
Hipovolemia
Hipo/Hipercalemia
H + (acidose)
Hipotermia
Trombose coronariana
TEP
Tamponamento cardíaco
pneumoTórax hipertensivo
Tóxicos
546
Q

Quando após uma intubação ocorre algum problema qual o mneumônico que devemos pensar para achar o problema?

A

DOPE

deslocamento, obstrução, pneumotórax e equipamentos

547
Q

Após fraturas de ossos longos é possível haver ocorrência de embolia gordurosa. Qual a tríade característica desse quadro?

A

Hipoxemia
Alteração neurológica
Rash petequial

12-72h após a fratura

548
Q

Indique o tratamento para DPOC

A

Cessar tbg, vacinação para pneumococo e influenza, fisioterapia respiratória se B/C/D e broncodilatador de alívio (SOS)
A - pode ou não acrescentar o B2 de longa
B - Beta2 agonista de longa inalatório regular ou Tiotrópio (anticolinérgico) regular
C - Tiotrópio
D - B2 de longa + tiotrópio

Corticoide inalatório - se mantiver exacerbações ou eosinófilos >300

549
Q

Qual o tratamento crônico da asma ( Steps)?

A

LEVE
Step 1 - corticoide inalatório + B2 de longa SOS
Step 2 - SOS + corticoide inalatório de baixa dose regular (200-400ug/dia)
MODERADA
Step3 - SOS + corticoide inalatório baixa dose + B2 de longa regular
GRAVE
Step4 - SOS + corticoide inalatório de média dose + B2 de longa regular
(400-800ug/dia)
Step5 SOS + CTC Alta dose + B2
especialista +/- tiotrópio +/- Anti-IgE

Obs - >= 5 anos <11anos
step 3 com aumento de corticoide para polpar b2

550
Q

No tratamento de pneumonias devemos tomar alguns cuidados, como pacientes com risco aumentado para infecção por Pseudomonas. Nesses incluímos pacientes com Fibrose Cística e DPOC grave com internações a <90dias. Qual o tto empírico?

A

Cefepime EV ou
Tazocin EV ou
Levofloxacin EV

551
Q

Como fazemos o diagnóstico de asma pela espirometria?

A

Padrão obstrutivo: VEF1/CVF < 0,7
Aumento de > 12% VEF1 pós broncodilatador (olhando as porcentagens do previsto) + aumento de 200ml VEF1

Criança - >12% VEF1 já faz o dx

552
Q

Cite a classificação de estádio de DPOC segundo a porcentagem do previsto de VEF1.

A
Estágio   VEF1 (%previsto)
I - >=80%
II- >= 50%
III - >= 30%
IV - < 30%
553
Q

Qual as classificação de DPOC que ordena o tratamento?

A

0-1 exacerbações/ano =
A sem sintomas B com sintomas
>=2 exacerbações/ ano =
C sem sintomas B com sintomas

554
Q

Indique o tratamento para DPOC

A

Cessar tbg, vacinação para pneumococo e influenza, fisioterapia respiratória se B/C/D e broncodilatador de alívio (SOS)
A - pode ou não acrescentar o B2 de longa
B - Beta2 agonista de longa inalatório regular ou Tiotrópio (anticolinérgico) regular
C - Tiotrópio
D - B2 de longa + tiotrópio

Corticoide inalatório - se mantiver exacerbações ou eosinófilos >300

555
Q

Qual o tratamento crônico da asma ( Steps)?

A

LEVE
Step 1 - corticoide inalatório + B2 de longa SOS
Step 2 - SOS + corticoide inalatório de baixa dose regular (200-400ug/dia)
MODERADA
Step3 - SOS + corticoide inalatório baixa dose + B2 de longa regular
GRAVE
Step4 - SOS + corticoide inalatório de média dose + B2 de longa regular
(400-800ug/dia)
Step5 SOS + CTC Alta dose + B2
especialista +/- tiotrópio +/- Anti-IgE

556
Q

Qual a PAS mínima de 0-1 ano?

A

70 + 2xidade

557
Q

Na suspeita de um AVCi, com déficit focal e TC normal, quais as indicações de trombólise?

A
  • Até 4,5h de sintomas
  • Sem AVCi ou TCE nos últimos 3 meses
  • Sem AVCh prévio
558
Q

Qual a conduta em casos de AVCi?

A

Aguda
Controle de glicemia, temperatura e sódio
Dim PA se >= 220/120, se for trombolisar, dim se >185/110
Trombólise se sem CI - Alteplase (rtPA) 0,9mg/kg máx 90mg
AAS (nas primeiras 24h se trombólise é após24h)
Heparina profilática - de baixo peso

Crônico = depende da causa
Holter/ECG
Ecocardiograma
USG de carótidas

559
Q

Qual a apresentação clínica e causas do AVCh?

A

Cefaleia súbita , intensa
AVCh Intraparenquimatoso X Subaraquinoide
HAS crônico - Aneurisma Sacular
microaneurismas de Charcot Pcte novo - sem
Bouchard comorbidades
Déficit focal Síncope e dim NC
Dim de consciência Cefaleia + intensa
Rigidez de nuca

Aneurisma sacular congênito - cefaleia sentinela = ocorre dias a semanas antes da ruptura por pequeno sangramento, provocando dor de forte intensidade acompanhando náuseas e vômitos

560
Q

A trombectomia mecânica no AVCi pode ser feita em qual período?

A

6-24h

561
Q

Como é feitoo dx de uma HSA ou HIntraparenquimatosa?

A
Tc sem contraste - 
HSA com sangue envolvendo mesencéfalo ou em ventrículos
ou
Líquor com Xantocromia
(Hist típica com tc nl = líquor)
HIP - bola com hipersinal no parênquima
562
Q

Qual o tto para HSA?

A

Intervenção precoce com Clip cirúrgico ou endovascular antes do 3° ou após 14° dias de sintomas- risco de vasoespasmo
se não conseguir = acompanha com doppler transcraniano
Controle da PAS <160 mmHg
Nimodipino

SE Vasoespasmo =
3Hs - hipertensão, hipervolemia e hemodiluição
SE Hidrocefalia - Derivação ventricular externa
SE Hiponatremia
Aum BNP - Repor volume
SIADH - restringir volume

563
Q

Qual o tto da Hemorragia intraparenquimatosa?

A

Suporte
PAS <= 140 mmHG
Drenagem apenas de Hematoma cerebelar extenso (>3cm)

564
Q

Quais as situações de indicação de TC de crânio antes da punção lombar?

A
  • imunocomprometidos
  • Papiledema
  • TCE prévio
  • Alteração do nível de consciência
  • Déficit neurológico focal
565
Q

Qual droga usada para intubação pode provocar Síndrome do tórax rígido se não diluída (>2ml sem diluir)?

A

Fentanil

566
Q

Qual droga usada para indução anestésica pode provocar um pequeno aumento na PA e auxilia da broncodilatação?

A

Quetamina

567
Q

Em que consiste a tétrade de Sabin no recém nascido e a qual afecção ela está associada?

A
  • Coriorretinite
  • Hidrocefalia
  • Déficit cognitivo ou convulsões
  • Calcificações intracerebrais difusas

Toxoplasmose congênita

568
Q

Como são as calcificações do CMV no neonato?

A

Calcificações periventriculares

569
Q

Qual medicação não pode ser usada na intoxicação por cocaína?

A

Beta bloqueador

- libera receptores alfa e pode gerar até infarto

570
Q

Qual a diferença entre a cefaléia em salvas e a hemicrania paroxística?

A

A salvas tem uma duração de 15 a 180min enquanto a hemicrania paroxística dura alguns poucos minutos

571
Q

Qual o tratamento agudo e crônico na hemicrania paroxística?

A

Indometacina

572
Q

Qual o tratamento agudo e crônico da cefaléia em salvas?

A
Agudo:
Sumatriptano SC ou intranasal
O2
Profilático:
Verapamil
Ácido Valproico
Prednisona
573
Q

Cefaleia que aparece em paciente idoso, unilateral, piora a dor ao toque da região temporal, com presença de cordão doloroso e edemaciado, sintomas sistêmicos como febre,perda ponderal e dor musculoesquelética. Qual a HD?

A

Arterite temporal

574
Q

QUal valor normal de Pressão Intra Abdominal (PIA)

A

5-7mmHg

575
Q

A partir de qual valor de PIA que falamos em Hipertensão Intra-abdominal?

A

> 12 mmHG

576
Q

Quais os valores dos graus de hipertensão intraabdominal?

A

Grau I 12-15mmHg
Grau II 16-20mmHg
Grau III 21-25mmHg
Grau IV > 25mmHg

577
Q

Qual a definição de Sindrome compartimental Abdominal?

A

PIA >= 21mmHg + LOA (IRP, IRA, HIA, Hipotensão)

ou > 25mmHg

578
Q

Quais os valores da Escala de coma de Glasgow que classificam TCE leve, moderado e grave?

A

Leve 13-15
Moderado 12-9
Grave <=8

579
Q

COmo fazemos o Glasgow-P?

A

Pontuação da escala de coma de Glasgow - qdade de pupila arreagente (0,1 ou 2)
Ex: Glasgow 3 com as 2 pupilas arresponssívas = 3-2
ECG-P = 1

580
Q

Na escala que coma de Glasgow qual a pontuação na resposta motora recebida se o paciente possui uma flexão normal a pressão? E uma flexão anormal? e extensão a pressão?

A

flexão normal = 4 postos (“mexe a dor”)
Flexão anormal (= decorticação) = 3 pontos
Extensão (= descerebração) = 2 pontos

581
Q

Hoje em dia tenta-se a conduta conservadora em algumas lesões abdominais por trauma. Quais os critérios para se tentar uma conduta conservadora para uma lesão esplênica?

A
  • Estabilidade hemodinâmica
  • Lesões de grau I a III (>= 4 é cx)
  • Sem coagulopatia
  • Sem peritonite

Obs: lembre-se que a angioembolização pode ser feita em lesões com blush de contraste em pacientes Estáveis (é uma conduta conservadora)

582
Q

A qual doença estão sujeitos os pacientes expostos ao Asbesto? (Fábrica de telhas)

A

Mesotelioma pleural

583
Q

Quais as indicações de endarterectomia ou angioplastia nos casos de obstrução arterial das carótidas?

A

Obstrução sintomática unilat > 50% = cx
Obstrução assintom. unilat. >70% = cx
Obrstrução assintom. bilateral > 50%= cx no lado com > estenose
Obstrução sintomática bilateral > 70% = cx primeiro no lado não dominante (se lado não dom a esquerda opera a carotida direita)

584
Q

Em casos de pólito séssil hiperplásico em cólon, qual a conduta?

A

Não é necessário seguimento após ressecção

585
Q

Pólipos com adenomas, diferentemente dos só hiperplásicos, temos que fazer o seguimento colonoscópio adequado. Quando?

A

Pólipos pediculados com adenomas até o pedúnculo, sem atingir a base ou
Pólipos sésseis a profundidade < 1mm
com
margem de ressecção adequada, em bloco, boa diferenciação e não acometimento linfovascular

Seguimento colonoscópico:
3-5 anos sem carcinoma (só adenoma)
3-6 meses com carcinoma in situ

Se tiver alguma característica que não respeita as citadas=
Operação retossigmoidectomia esquerda associada a linfadenectomia ou não
colectomia a direita associada ou não a linfadenectomia

586
Q

Em casos de criptorquidia a conduta não envolve exames de imagem, pois através do exame físico você deve ser capaz de detectar onde está o testículo. Qual a conduta então a frente de um testículo com criptorquidia?

A

A conduta é sempre cirúrgica após 6/9 meses com laparoscopia exploradora e ortopexia. (tem questão que fala inguinotomia)
Deve ser feito antes dos 12 meses
- Se nenhum dos testículos palpáveis = CARIÓTIPO

587
Q

Qual o tratamento inicial para pacientes com HPB e IPSS elevado?

A

Tto medicamentoso:

  • Alfabloqueadores
  • Inibidores da 5-alfaredutase
588
Q

Como fechamos o diagnóstico de Mieloma múltiplo?

A

Mieloma Múltiplo=
>= 10% de plasmócitos na biópsia de MO
+
1 dos CARO (hiperCalcemia, Anemia, Rim insuf ou Ossos líticos) ou componente M > 3ng/dl

obs:
Mieloma indolente =
>= 10% + componente M, mas sem CARO

> = 10% e CARO, mas sem componente M = Mieloma não seletor

589
Q

Quando em uma biópsia de MO achamos <20% de blastos e alguma penia, qual o diagnóstico a ser pensado?

A

Mielodisplasia (mutação)

  • Transplante de MO , Qtx
590
Q

Pancitopania + >= 20% de blastos na medula óssea caracteriza qual afecção?

A

Leucemia Aguda

cuidado - blastos na periferia se assemelham a leucócitos - leucocitose por blatos = Bicitopenia + >20% blastos na MO

591
Q

Quando em uma neutropenia febril recomenda-se entrar com Vancomicina além de Cefepime (betalactâmico)?

A

Instabilidade hemodinâmica

592
Q

Quimioterapia + neutropenia grave + dor abd/ distensão/ dor em QID + diarreia aquosa.
HD?

A

Tiflite neutropênica ou Colite neutropênica/necrotizante - inflamação cecal
Dx - Tomografia
Tto - suporte com Jejum, hidratação Ev, SNG, Atb de largo espectro

593
Q

Paciente idoso + HP de IAM/ DM2 + Cólica abd + Diarreia sanguinolenta.
HD?

A

Colite isquêmica
Dx - retossigmoidoscopia flexível
tto - suporte (jejum, hidratação e atb) caso complicada = colectomia parcial ou total

594
Q

Qual o fluxograma para análise do líquido ascítico?

A

GASA (albumina soro - albumina ascite)
<1,1 é Doença Peritoneal
>= 1,1 é Hipertensão Portal
pré sinusoudal = esquistossomose - Mais varizes, história clássica
sinusoidal = cirrose - prot do líq ascítico <2,5
pós-sinusoidal = IC - prot do líq ascítico >= 2,5-3,0

PBE?
<250 - ml
>= 250 = PBE
obs: correção
a cada 250 hemácias no líq asc. = 1 neutrófilo a menos
ex: tem 260 neut
 10000hemácias = 40 neut. a menos
= 220 neut - nl
595
Q

Quando encontramos escarro carbonáceo no paciente queimado, com bom padrão respiratório, qual a conduta imediata?

A

Máscara de O2 não reinalante 12l/min e analgesia

596
Q

Em um paciente no 5° PO de cx abd com saída de grande quantidade de secreção hialina por toda a ferida qual a HD e a conduta?

A

Eventração - laparotomia para rafia da aponeurose e colocação de tela

obs - 5° PO aparecem os problemas de cicatrização

597
Q

Em um paciente no 5° PO de cx abd com saída de quantidade de secreção hialina localizada na ferida e hiperemia local com abaulamento, qual a HD e a conduta?

A

SEROMA - drenagem

598
Q

Paciente vítima de trauma de alta energia, com uso de cinto de segurança, estável e, após tec, com líquido livre na cavidade abd sem sinal de lesão de órgão sólido. Qual a HD e conduta?

A

Lesão de víscera oca - delgado ou mesentério

Laparotomia

599
Q

A maioria dos traumas de coluna têm conduta conservadora com colocação de colete. Qual indicação de cirurgia para trauma de coluna?

A

Compressão do canal medular e fragmentos ósseos no canal.

600
Q

Quais as indicações de tc de corpo todo em trauma?

A

Alta energia >60km/h, óbito no local, atropelamento, > 3m de altura, ejetado do veículo