Punção de Jugular Externa Flashcards
Qual a habilidade prévia necessária para realizar punção de jugular externa?
Higienização das mãos, paramentação com EPI e punção venosa periférica.
Qual a posição ideal do paciente para a punção da jugular externa?
Decúbito dorsal, cabeceira a 0°, sem travesseiro.
Quais são os dois identificadores obrigatórios para conferência da identidade do paciente?
Nome completo e data de nascimento (ou nome da mãe/número de prontuário).
Qual o ângulo recomendado para inserção do cateter na jugular externa?
Entre 15° e 45°, com bisel voltado para cima.
Qual a solução usada para preenchimento da torneira de 3 vias e extensor?
Soro fisiológico 0,9%.
Qual o sentido da antissepsia da pele antes da punção?
Centro para periferia ou próximo-distal, em sentido único.
O que deve ser feito imediatamente após o uso do material?
Descarte correto dos resíduos, higienização das mãos e registro em prontuário.
Descreva os passos iniciais da técnica de punção da jugular externa.
Higienizar mãos, desinfetar a bandeja, preparar e rotular medicação, preencher extensão com SF 0,9%, organizar bandeja, apresentar-se ao paciente.
Como deve ser feita a escolha da veia a ser puncionada?
Comprimir a jugular acima da clavícula nos dois lados, escolher a mais visível, com melhor enchimento, sem nódulos ou tortuosidades.
Como deve estar posicionada a cabeça do paciente durante a punção?
Lateralizada e hiperestendida para o lado oposto da punção.
O que fazer se não houver retorno sanguíneo imediato?
Aspirar com seringa de 5 ml para verificar posicionamento.
O que deve ser feito após a canulação do cateter?
Conectar o extensor, infundir SF e observar ausência de edema.
Como fixar o cateter após a punção?
Com fita adesiva hipoalergênica, de modo firme e que não limite movimentos cervicais.
O que deve conter na etiqueta de identificação do cateter?
Data e hora da punção, nome do profissional e calibre do cateter.
Quais sinais indicam complicações no acesso venoso jugular?
Eritema, flebite, obstrução, infiltração, extravasamento ou remoção acidental.
O que fazer em caso de punção acidental da artéria carótida?
Comprimir vigorosamente por 10 minutos e observar o local.
Quantas vezes pode-se tentar a punção no mesmo local?
Apenas uma. Evitar punção repetida na mesma área para prevenir lesão.
Quais EPIs são obrigatórios durante o procedimento?
Gorro, máscara PFF2/N95, óculos de proteção e luvas de procedimento.
Como orientar o paciente após a punção?
Informar sobre cuidados com o acesso e sinais de complicações.
O que fazer se o paciente estiver agitado durante o procedimento?
Solicitar auxílio de outro profissional e estabilizar a cabeça do paciente.
Pré-procedimento - punção de jugular:
• Higieniza corretamente as mãos com água e sabão.
• Realiza desinfecção da bandeja com álcool 70%, em movimento unidirecional.
• Prepara e rotula corretamente a medicação ou solução prescrita.
• Preenche o extensor e a torneira de 3 vias com soro fisiológico 0,9%.
• Organiza adequadamente o material na bandeja.
• Apresenta-se ao paciente com nome e função.
• Explica ao paciente o procedimento e sua finalidade.
• Verbaliza que higienizou as mãos.
• Confirma identidade do paciente usando pelo menos dois identificadores.
• Confere pulseira de identificação do paciente.
• Paramenta-se corretamente com EPIs (gorro, máscara PFF2/N95, óculos e luvas).
• Posiciona corretamente o paciente: decúbito dorsal, cabeceira a 0°, sem travesseiro.
• Expõe apenas a região cervical.
• Posiciona-se atrás da cabeceira do paciente.
Execução da técnica - punção de jugular:
• Avalia o enchimento da veia jugular externa bilateralmente.
• Escolhe a veia com melhor enchimento, visibilidade e sem tortuosidades.
• Escolhe o cateter adequado (calibre) conforme a veia do paciente.
• Solicita ao paciente que não se movimente durante o procedimento.
• Em caso de paciente agitado, solicita ajuda e estabiliza a cabeça.
• Lateraliza e hiperestende a cabeça para o lado oposto da punção.
• Realiza antissepsia correta da pele (movimento circular ou próximo-distal).
• Comprime a veia com a mão não dominante acima da clavícula.
• Realiza a punção com mão dominante, bisel voltado para cima, ângulo 15°–45°.
• Observa retorno de sangue; se necessário, aspira com seringa de 5 ml.
• Canula corretamente o cateter após refluxo venoso.
• Comprime abaixo da inserção e retira o mandril com a mão dominante.
• Conecta o extensor e infunde SF observando ausência de edema.
• Fixação adequada com fita adesiva hipoalergênica sem restringir movimentos.
• Identifica com data, hora, calibre do cateter e nome do profissional.
Finalização - punção de jugular:
• Despreza corretamente todo o material em local apropriado.
• Retira as luvas de forma segura.
• Higieniza as mãos após retirar as luvas.
• Registra corretamente o procedimento no prontuário.
• Limpa e desinfeta a bandeja com água, sabão e álcool 70%.
• Orienta o paciente sobre sinais de alerta e cuidados com o acesso.
Simulação para a OSCE - Punção de jugular
- Higienizar mãos e paramentar.
- Limpar bandeja.
- Reunir os materiais (luvas de procedimento, bandeja, álcool, algodão, seringa 10 mL, soro fisiológico, extensor, cateter venoso periférico, fita adesiva, three-way, equipo, frasco de SF, etiquetas de identificação).
- Posicionar paciente em decúbito dorsal, cabeceira a 0°, sem travesseiro — facilita visualização da jugular e evita colapso venoso.
- Avaliar enchimento da veia jugular com compressão acima da clavícula.
- Escolher o lado mais visível, sem tortuosidades.
- Antissepsia da pele com álcool 70%.
- Lateralizar e hiperestender cabeça para o lado oposto.
- Comprimir jugular com mão não dominante acima da clavícula.
- Realizar punção com cateter (ângulo 15° a 45°, bisel para cima).
- Verificar refluxo sanguíneo.
- Canular, retirar o mandril e comprimir abaixo da inserção.
- Conectar extensor + SF — verificar se há extravasamento (edema).
- Fixar com fita adesiva (em cruz).
- Identificar: tipo de agulha, horário, nome do profissional.
- Registrar no prontuário: técnica, lado, refluxo, sucesso/fracasso.