Monitor multiparametro e cardioversor/desfibrilador Flashcards
Qual é a diferença entre cardioversão e desfibrilação?
Cardioversão é sincronizada com a onda R do ECG e usada em pacientes com pulso (ex: taquicardia com pulso, FA, TSV). Desfibrilação é não sincronizada e usada em emergências sem pulso (ex: FV, TV sem pulso).
Quais são os ritmos chocáveis?
Fibrilação ventricular (FV) e taquicardia ventricular sem pulso (TVSP).
Quais são os ritmos não chocáveis?
Assistolia e atividade elétrica sem pulso (AESP).
Quais parâmetros devem ser monitorados antes da cardioversão?
ECG, SpO2 e PA.
Qual é o posicionamento correto das pás para cardioversão?
Pá ‘Sternum’ na borda esternal direita alta (abaixo da clavícula) e pá ‘Apex’ no ápice cardíaco.
Quais as cargas indicadas para diferentes arritmias na cardioversão sincronizada?
TSV: 50J; TV com pulso: 100J; FA: 120J.
O que fazer antes de aplicar o choque na cardioversão?
Sedar o paciente, acionar botão ‘Sync’, confirmar carga, retirar O2, posicionar pás, afastar todos.
O que fazer após o choque na cardioversão?
- Verificar ritmo
- Reposicionar O2
- Repetir avaliação primária
- Limpar pás
- Reposicionar paciente
- Registrar em prontuário.
Quando usar cateter nasal na cardioversão? Qual o fluxo deve ser utilizado?
Se SpO2 entre 90% e 94% – usar 3 a 6 L/min.
Quando usar máscara não reinalante na cardioversão? Qual fluxo colocar?
Se SpO2 < 89% – usar 12 a 15 L/min de O2.
Qual é a carga inicial recomendada para desfibrilação?
200J.
Qual é a conduta em caso de assistolia ou AESP?
- Retomar compressões
- Administrar medicamentos conforme protocolo
- Não realizar choque
Por que é necessário retirar o dispositivo de O2 antes da desfibrilação?
Para evitar risco de explosão/combustão.
Como identificar sincronização do choque com a onda R?
Verificar se há um ‘X’ sobre cada onda R no traçado do ECG.
O que deve ser solicitado antes do procedimento?
Monitor cardíaco, carrinho de parada e desfibrilador/cardioversor.
Quais sinais vitais devem ser monitorados?
ECG, saturação de O2 (SpO2) e pressão arterial.
Qual conduta tomar se SpO2 estiver entre 90 e 94%?
Iniciar O2 por cateter nasal (3–6 L/min).
Qual conduta tomar se SpO2 < 89%?
Iniciar O2 por máscara não reinalante (12–15 L/min).
Como avaliar o ritmo cardíaco?
Monitorizar ECG com 5 eletrodos ou pás do cardioversor e interpretar.
Como preparar o desfibrilador para cardioversão?
- Ligar aparelho
- Passar gel nas pás
- Acionar tecla Sinc
- Verificar X na onda R
Quais são as cargas usadas para cada arritmia na cardioversão?
- TSV: 50J
- TV com pulso: 100J
- FA: 120J
Quais cuidados tomar antes de aplicar o choque?
- Retirar O2
- Posicionar pás corretamente
- Pedir para todos se afastarem do paciente
O que fazer após o choque?
- Manter pás no tórax
- Reavaliar ritmo
- Retornar O2
Quais são os primeiros passos ao encontrar um paciente inconsciente?
- Chamar o paciente tocando nos ombros
- Verificar resposta
- Verificar pulso e respiração
- Pedir ajuda: equipe, carrinho de parada e ventilação
O que fazer a cada 2 minutos durante RCP?
- Pausar compressões
- Checar pulso e ritmo
- Avaliar se há mudança de conduta
Quais ritmos não são chocáveis?
Assistolia e AESP.
Quais medidas devem ser tomadas em ritmos não chocáveis?
- RCP de qualidade
- Ventilação
- Medicação conforme o protocolo
Quais ritmos e cargas devem ser usadas na cardioversão sincronizada?
- TSV: 50J
- TV com pulso: 100J
- FA: 120J
Qual o objetivo do botão “Sync” no cardioversor?
Sincronizar o choque com a onda R no ECG.
Identifique o ritmo da imagem e proponha a conduta:
Fibrilação ventricular
Não precisa confirmar o pulso
Desfibrilar - choque 200J
Identifique o ritmo da imagem e proponha a conduta:
Taquicardia ventricular
Conferir se tem pulso
> Sem pulso: desfibrilar - choque 200J
> Com pulso: cardioversão sincronizada - 100J
Identifique o ritmo e proponha a conduta:
Fibrilação atrial
Cardioversão - 120J
Identifique o ritmo e proponha a conduta:
Taquicardia paroxístico supra ventricular
Cardioversão sincronizada - 50J
Identifique o ritmo e proponha a conduta:
Ritmo sinusal ou Atividade Elétrica sem pulso.
Verificar o pulso do paciente
- Iniciar RCP
Identifique o ritmo e proponha a conduta:
Fibrilação ventricular
Desfibrilação com carga máxima
Identifique o ritmo e proponha a conduta:
AESP
Iniciar RCP
Cenário 1: paciente em fibrilação arterial evolui para AESP
- Olá meu nome é Gabriela, considere que eu estou devidamente paramentada e que as minhas mãos estão higienizadas
- Chamar o paciente: “senhor, senhor!!”
- Equipe preciso de ajuda, trás o carrinho de parada com o desfibrilador
- Vou colocar a cabeceira do paciente a 0º, abrir a blusa e checar o pulso
- Paciente não tem pulso e não está respirando: equipe vamos colocar uma tábua debaixo do paciente e vamos iniciar uma RPC
- Iniciando RCP com compressões de 100 a 120 por minuto, profundidade de 5cm permitindo o retorno do tórax
- Enquanto a equipe faz a RCP pegar as pás do carrinho para fazer a monitorização
- Colocar o gel nas pás
- “Afastem-se todos”
- Coloca as pás no tórax do paciente (leitura: fibrilação ventricular)
- Pedir para retirar a fonte de oxigênio de carregar em 200J
- Pede para afastar novamente e administrar o choque
- Equipe, pode continuar a RCP enquanto eu reavalio (em 2 minutos)
- Reavaliação depois de 2min: paciente sem pulso
- Vou fazer a leitura novamente (pega a pá, passa o gel, pede para afastar e faz a leitura)
- Leitura: AESP (atividade elétrica sem pulso)
- Ritmo não chocável, vamos continuar a RCP e reavaliar depois de 2min até o paciente voltar
- Paciente tem pulso
- Reavaliei o ABCDE do paciente, voltei a cabeceira para a posição correta, coloco o oxigênio novamente
- Retirar as luvas, higienizar as mãos e anotar tudo no prontuário
Identifique o ritmo e proponha a conduta (simulação de caso):
Taquicardia sinusal (não tem choque, trata-se a causa)
- Chegou no quarto paciente responsivo
- Olá meu nome é Gabriela eu sou acadêmica de medicina da faculdade ciências medicas de Minas Gerais e eu vim avaliar o senhor
- Perguntar o que está sentindo, deitar a cabeceira e informar que vai avaliar o ritmo cardíaco
- O senhor está com uma taquicardia sinusal e nós iremos tratar a causa dela
- Tirar as luvas, higienizar as mãos, deixar o paciente confortável, anotar tudo no prontuário
Identifique o ritmo e proponha a conduta:
Fibrilação atrial - cardioversão sincronizada com 120J
Caso 2: paciente está consciente e responsivo com dor no peito (simulação)
- Olá meu nome é Gabriela, considere que estou paramentada e que as minhas mãos foram devidamente higienizadas
- O senhor pode me falar seu nome e sua data de nascimento por favor?
- O que o senhor esta sentindo?
- Com licença enquanto eu coloco o monitor. A senhora tem algum problema de saúde?
- Vou colocar os eletrodos para monitorar o seu ritmo cardíaco e pedir a minha equipe para pegar um acesso venoso caso você precise de medicação
- Ligar o monitor e fazer a leitura (imagem)
- Então, a senhora está tendo esses sintomas por causa da instabilidade dinâmica no seu organismo e eu vou preparar o senhor para o procedimento
- Vou fazer o choque com o sedativo para que você não tenha desconforto
- Colocar a cabeceira a 0º e tirar a fonte de oxigênio
- Preparar as pás para a cardioversão, carregar com 120J e sincronizar
- Iniciar carregamento, passar o gel nas pás e pedir para todos se afastarem
- Administrar o choque e manter as pás no paciente
- Ritmo normalizado, verifico o pulso
- Retorno a fonte de oxigênio e levanto a cabeceira
- Reavaliar os dados vitais e esperar a paciente acordar
- Retirar as luvas, higienizar as mãos e anotar tudo no prontuário
Identifique o ritmo e proponha a conduta:
Taquicardia ventricular > avaliar o pulso
- Com pulso: desfibrilação com carga máxima
- Sem pulso: cardioverter com 100J
Identifique o ritmo e proponha a conduta:
Taquicardia paroxística supraventricular > cardioversão 50J
(Macete: maior nome menor carga)