Pulmão e necropsia- lesões Flashcards
As porções torácicas da traqueia, brônquios e pulmões são consideradas essencialmente estéreis
V
Numa rinite por Streptococcus equi os gânglios linfáticos regionais estão aumentados e podem
conter abcessos cheios de exsudado purulento espesso, linfadenite purulenta.
V
Os microrganismos da flora nasal são continuamente transportados para os pulmões através do ar traqueal.
V
Uma infeção viral respiratória por herpesvírus bovino 1 não interfere com a função fagocitária dos macrófagos alveolares pulmonares.
F
Elevadas concentrações de amoníaco no ar podem prejudicar os mecanismos de defesa pulmonar e
aumentar a susceptibilidade a pneumonias bacterianas.
V
O Streptococcus equi não faz parte da flora nasal normal do cavalo.
V
Os pulmões de cor rosa pálido a branco indicam anemia, fibrose ou enfisema.
V
Os pulmões dos animais sangrados estão geralmente mais escuros do que a cor normal devido ao
colapso.
F
O enfisema alveolar é a lesão mais proeminente na obstrução recorrente das vias aéreas dos
cavalos (RAO).
F
Nem sempre se consegue determinar a causa da rinite granulomatosa.
V
A rinite granulomatosa pode estar associada a inflamação alérgica crónica.
V
Macroscopicamente, o exsudado na rinite fibrinosa é espesso e opaco, mas pode variar de branco a
verde ou a castanho.
F
Macroscopicamente, o exsudado na rinite supurativa aparece como uma membrana amarela,
alaranjada ou cinzenta na mucosa nasal
F
A epistaxe refere-se à presença de sangue na expectoração ou saliva e surge mais frequentemente
nas situações de pneumonia.
F
O hematoma etmoidal é uma massa vermelha escura, única, mole, semelhante a um tumor,
pediculada, expansiva, proveniente da mucosa das conchas etmoidais ou cornetos nasais
V
As infeções micóticas, como a aspergilose, podem causar uma rinite fibrinonecrosante grave.
V
Uma das sequelas graves que pode surgir como consequência de rinite infecciosa é uma
broncopneumonia devido à broncoaspiração de exsudados.
V
Com base na natureza do exsudado a rinite pode ser classificada como aguda, subaguda e crónica.
F
O herpesvírus bovino 1 agente etiológico da rinotraqueíte infecciosa bovina também pode causar infertilidade.
V
Na gurma as lesões macroscópicas são de rinite mucopurulenta com os gânglios linfáticos regionais
aumentados podendo conter abcessos preenchidos por exsudado purulento espesso.
V
O vírus da rinopneumonite virica equina e o influenza vírus equino causam geralmente infeções
respiratórias graves arrastadas nos cavalos.
F
Atrofia e malformação dos cornetos nasais são as principais lesões da rinite atrófica, sendo mais
graves nos cornetos dorsais do que nos ventrais.
F
A rinite alérgica ocorre esporadicamente em cães e gatos, microscopicamente a mucosa nasal está
edematosa e infiltrada com numerosos eosinófilos, neutrófilos e alguns macrófagos, clinicamente
há um corrimento nasal purulento
F
A laringite necrótica também denominada de difteria dos vitelos ou necrobacilose laríngea é uma
doença comum em vitelos na fase de engorda e esporadicamente em ovinos e suínos.
V
A hemiplegia laríngea é uma doença comum, caracterizada pela atrofia dos músculos cricoaritnóides dorsais e laterais, afetando principalmente o lado direito.
F
O edema laríngeo ocorre em suínos com doença dos edemas e nos cavalos com purpura hemorrágica.
V
A hiperplasia linfóide da faringe equina é uma causa rara de obstrução parcial das vias aéreas
superiores nos cavalos.
F
Uma tumefação não dolorosa na região da parótida de um cavalo é compatível com timpanismo das bolsas guturais.
V
Bolsa gutural com a superfície da mucosa das paredes dorsal e lateral revestida por placas focais,
arredondadas e elevadas com exsudado diftérico (fibrinonecrótico) é compatível com infeção por Strptococcus equi.
F
A atelectasia pode surgir como uma consequência do uso prolongado de ventilação mecânica ou
anestesia geral.
V
Na atelectasia compressiva o pulmão tem um padrão lobular devido à obstrução das vias aéreas
que insuflam esse lóbulo.
F
melanose congénita é um achado de necropsia frequente dos suínos e carnÍvoros.
F
O diagnóstico macroscópico de edema pulmonar é sempre possível
F
Macroscopicamente os enfartes pulmonares podem ser vermelhos nas margens, tumefactos, firmes
e em forma de cone ou cunha, principalmente nas margens dos lóbulos pulmonares.
V
É sempre possível diferenciar edema pulmonar de pneumonia aguda.
F
Na broncopneumonia os agentes patogénicos chegam ao pulmão normalmente por via hematógena.
F
A textura dos pulmões pneumónicos pode ser mais firme ou mais dura como nas pneumonias
intersticiais.
F
Nas superfícies de corte dos pulmões pneumónicos podem apresentar exsudado, hemorragia,
edema, necrose, abcessos, bronquiectasias, granulomas ou piogranulomas e fibrose dependendo
do estádio.
V
A broncopneumonia é o tipo mais comum de pneumonia mais observada nos animais domésticos e
caracteriza-se, sempre, pela consolidação cranioventral dos pulmões.
F
O termo broncopneumonia é utilizado tanto para a consolidação purulenta como fibrinosa dos
pulmões porque ambas as formas de inflamação têm a mesma patogenia.
V
Na pneumonia intersticial a lesão inicial ocorre normalmente nas regiões brônquica e bronquiolar e
o processo inflamatório estende-se de forma centrifuga e profundamente nos alvéolos.
F
É a gravidade da lesão pulmonar que determina em grande parte se a broncopneumonia se torna
purulenta ou fibrinosa.
V
Pode ser difícil discriminar entre broncopneumonia purulenta e fibrinosa porque ambos os tipos
podem coexistir e um tipo pode progredir de um para o outro.
V
O processo inflamatório na broncopneumonia purulenta e fibrinosa está geralmente confinado aos lóbulos individuais e, devido a esta distribuição, o padrão lobular do pulmão está muito acentuado.
F
As broncopneumonias supurativas são também referidas como pneumonias lobares.
F
As “pneumonias enzoóticas” dos ruminantes e suínos são exemplos típicos de broncopneumonias
crónicas purulentas /supurativas.
V
A maioria dos microorganismos etiológicos das broncopneumonias são agentes patogénicos
secundários (oportunistas).
V
A broncopneumonia purulenta pode ser causada pela aspiração de substâncias como por exemplo o
leite.
V
As broncopneumonias fibrinosas são também referidas como pneumonias lobulares ou pleuropneumonias.
F
Os animais que sobrevivem à fase inicial da broncopneumonia fibrinosa, a necrose pulmonar dá
origem aos “sequestros” pulmonares.
V
Na broncopneumonia fibrinosa os exsudados de fibrina podem passar de alvéolo para alvéolo
através dos poros de Kohn.
V
Nas broncopneumonias fibrinosas com evolução crónica (após 7 dias), há uma fibrose acentuada
dos septos interlobulares e da pleura.
V
A pneumonia intersticial é o tipo de pneumonia mais fácil de diagnosticas na necropsia e não
requer confirmação microscópica.
F
Os pulmões na pneumonia intersticial estão pálidos devido à obstrução severa dos capilares
alveolares principalmente quando há fibrose das paredes alveolares.
V
As pneumonias intersticiais agudas nos bovinos têm ocasionalmente macroscopicamente um
padrão cranioventral que pode assemelhar-se a uma broncopneumonia.
V
Nos gatos com peritonite infeciosa felina podemos observar uma pneumonia granulomatosa.
V
Na pneumonia embólica os pulmões à palpação, têm uma textura nodular típica devido à presença
de nódulos bem circunscritos, de tamanho variável, que geralmente têm uma consistência firme.
V
As lesões pulmonares induzidas por Rhodococcus equi nos cavalos podem variar entre pneumonia
piogranulomatosa e granulomatosa.
V
Nos cavalos com tuberculose os granulomas são nódulos lisos, cinzentos, sólidos, com necrose de
caseificação central sem calcificação.
F
Pneumonia enzoótica dos bovinos é uma doença multifatorial com baixa morbilidade e elevada
mortalidade.
F
As lesões na pneumonia enzoótica dos bovinos são variáveis e dependem dos agentes envolvidos e
da duração do processo inflamatório.
V
Na mannheimiose pneumónica ovina as lesões são de uma broncopneumonia fibrinosa com
localização dorso causal com pleurite.
F
A pneumonia enzoótica crónica dos ovinos é uma doença multifactorial, frequentemente letal, que
afeta animais com menos de 1 ano.
F
A pleuropneumonia contagiosa caprina causada por Mycoplasma capricolum spp capripneumoniae
macroscopicamente é similar à pleuropneumonia dos bovinos, broncopneumonia fibrinosa
frequentemente unilateral.
V
Maedi é uma pneumonia intersticial severa em que os pulmões estão pálidos, não colapsam após
abertura, e é bem visivel a impressão das costelas na superfície pleural.
V
O aspeto macroscópico de um pulmão com Influenza Suína pode ser semelhante ao de um com
infeção por Mycoplasma Hyopneumoniae.
V
As lesões pulmonares na síndrome reprodutiva e respiratória suína variam desde alterações muito ligeiras até alterações graves caracterizadas pela consolidação do pulmão.
?
A pneumonia enzoótica dos suínos é uma doença muito contagiosa causada por mycoplasma
hyopneumoniae, que se caracteriza por uma broncopneumonia catarral.
?
As lesões pulmonares da pleuropneumonia suína são completamente idênticas às da manheimiose
pneumónica dos bovinos.
V
A pneumonia por aspiração pode ser unilateral e afeta mais frequentemente o lobo cranial direito.
V
Como causa jurídica de morte podemos ter a morte natural.
V
Cães que participam em lutas organizadas apresenta caracteristicamente contusões e lacerações na
região torácica.
F
Uma necropsia forense de um cão com um quadro macroscópico de hemorragia interna pode ser
compatível com envenenamento por inibidor da vitamina K.
V
Na asfixia mecânica posicional, a posição do animal compromete a respiração.
V
Os animais são mais sensiveis à asfixia por estrangulamento devido à presença de circulação colateral arterial, que permite o redireccionamento do fluxo sanguíneo para o cérebro.
F
Os casos de enforcamento caracterizam-se pela presença de um sulco oblíquo, descontinuo, na
região cervical cranial.
V
Num estrangulamento podem ser observados sinais de compressão da região cervical, como
petéquias oculares ou lesões no aparelho hioide.
V
A asfixia não obstrutiva pode ser causada por inalação de gases irrespiráveis
V
Nas queimaduras por imersão em água a ferver pode observar-se eritema, hiperemia e formação de
bolhas.
V
Os animais mortos em incêndios podem sofrer morte imediata devido á falta de oxigénio,
intoxicação por gases ou devido a lesão térmica.
V
Animais com lesões cutâneas de queimadura elétrica podem apresentar lesões crateriformes, de
centro deprimido e bordos elevados, pálidos designadas como marcas de corrente.
V
As queimaduras de 1º grau afetam a epiderme superficial e caracterizam-se por dor, eritema e
descamação.
V
Relativamente às queimaduras, para determinar a área total da superficie corporal afetada, cada
membro torácico corresponde a 18% da área total do corpo.
F
Numa lesão traumática por arma de fogo, o orificio de saída pode apresentar um anel de contusão
ou impregnação de resíduos de pólvora.
F
A ação de projéteis, como é o caso da arma de fogo, resulta em lesões compostas perfuro-contusas.
V
Lesões incisas apresentam margens regulares e profundidade inferior ao comprimento.
V
Lesões perfurantes têm geralmente comprimento superficial longo e profundidade reduzida.
F
Lesões cortantes são as mais comuns em medicina veterinária forense.
F
Lesões provocadas por instrumentos contundentes devem-se a uma ação de deslizamento em linha
nos tecidos.
F
No gato, as equimoses são facilmente visualizadas no exame do hábito externo.
F
Os hematomas são lesões traumáticas perfurocontundentes que resultam da ação de um instrumento contuso como um machado.
F
Em casos de negligência por fome, um animal pode apresentar emaciação marcada, úlceras
gástricas e corpos estranhos no trato gastrointestinal.
V