Puerpério Flashcards

1
Q

Puerpério - Conceito
Imediato
Mediato
Tardio
Remoto

A

6 semanas após o parto. Até 42 dias
1a a 2a hora pós-parto
2a hora até o 10o dia
11o ao 42o dia
>= 43o dia

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2
Q

Tamanho do Útero no pós parto
Miotamponamento sinônimo
Globo de segurança de Pinard
Involui quantos cm por dia, após parto
7 dias local
Reflexo uteromamário. Hormonio
Dequitação - Camadas que saem
Dequitação - Camadas que fica
Loquiação - O que é?
Completa regeneração
Lochia rubra / Lochia fusca / Lochia serosa / lochia alba

A

15 a 20cm
Ligaduras vivas de Pinard
Útero contraído na altura do umbigo
1cm/dia
Entre o umbigo e sínfise púbica
Ocitocina faz contrair o útero ao amamentar.
Saída da camada esponjosa da decídua
Fica a camada superficial e basal.
Decídua Superficial necrosa
6 semanas
Lochia rubra 3-4 dias // Lochia alba no 10 dia.

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3
Q

Colo do Útero:
Pós-parto
3 a 5 dias
1 semana
Colo de P0
Colo de quem pariu

A

Orifício interno e externo coincidem
1 a 2 cm dilatado - 3 a 5 dias
Fechado com 1 semana
Colo Puntiforme
Colo em fenda

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4
Q

Vagina e introito Vaginal: Achado
1a semana
15 dias
Após 2 semanas

A

Equimose pós parto
Cicatrização rápida: menos de 1 semana
Atrofia da mucosa
Repregueamento e redução do diâmetro

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5
Q

Ovulações:
Se não amamentar

A

6 a 8 semanas

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6
Q

Mamas:
Colostro
1 a 3 dias
Lactopoiese

A

-Colostro é proteina, não é o leite.
-1 a 3 dias = Lactogênese Apojadura: Acontece independente da amamentação. Depende da baixa da progesterona
-Lactopoiese = é o estímulo da ocitocina e prolactina, depende da amamentação

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7
Q

Hemodinâmica
Débito cardíaco
Volume
Resistência vascular periférica
MMII + Pressão venosa

A

-Débito cardíaco = Aumenta por diminuição da compressão aortocava e dequitação.
-Volume: Normal em 1 a 2 semanas
-Aumento da resistência vascular periférica, na hora da saida da placenta
-Diminuição da pressão venosa dos MMII

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8
Q

Hematológica: Tempo para normalizar:
Série Vermelha:
Série Branca
Sistema de coagulação

A

Série Vermelha: Normal em 6 semanas
Série Branca: Normal até 25.000 no puerpério
Série de coagulação: Retorna em 2 a 3 dias e depois ela fica pró-coagulante

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9
Q

Trato Urinário:
1o dia:
Retenção:
2o ao 6o dia:
Filtração glomerular:

A

até 3 meses normaliza.
1o dia: + Escassa
Retenção: Opióide e trama
2o ao 6o dia: Urina abundante
Filtração glomerular: Normal nos primeiros dias

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10
Q

Endócrinas
Queda:
Aumento:
Manutençao:

A

Queda HCG, HLP, progesterona e estrogênio
Aumento: PRL e ocitocina
Manutenção: FSH e LH baixo. (PRL alta)

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11
Q

Pele e anexo

A

Elfúvio telógeno

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12
Q

Distúrbio do Humor

A

Síndrome Blue 80% (disforia pós-parto) 3- 14 dias. Se mais que 14 dias encaminhar.

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13
Q

Peso

A

5 a 8kg pós-parto, retorno pré-gravidico em até 6 meses.
Obesidade = Gestação sucessiva sem retorno ao peso anterior da gravidez

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14
Q

Temperatura corporal
Aferir sempre por via:
Primeiras 24h:
24h-48h:

A

Via oral
Primeiras 24h: Elevadas
24h-48h: ‘‘Febre do leite’’ da Apojadura

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15
Q

Alta:
Atividade Sexual:

A

Retorno em 7 dias
20 dias após

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16
Q

Anticoncepção
Diu pós-parto
Laqueadura:
Sem amamentar

A

6m = Amenorréia + Amamentação exclusiva inclusive a noite.
Diu pós-parto: Até 48h ou após 4 semanas
Laqueadura: após 60 dias da vontade expressa, pode fazer após 60 dias se a vontade expressa for 60 dias.
Sem amamentar após 6 semanas pode usar pílula com estrogênio

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17
Q

Hemorragia Puerperal - Epidemiologia

A

Principal causa de morte materna no mundo
5-10% de todas as mulheres no pós parto
2a causa de morte materna no Brasil, maioria é evitável

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18
Q

Hemorragia Puerperal - Prevenção

A

Identificar e corrigir fatores de risco como a anemia, manejo ativo do 3o estágio do parto, uso de uterotônicos

19
Q

Hemorragia Puerperal - Estratificação de Risco

A

Mais de 50% dos casos de HPP não tem fator de risco

Baixo = Ausência de cicatriz Uterina, gravidez única, <= 3 partos vaginais

Médio Risco = Cesariana ou cirurgia prévia, pré-eclâmpsia, superdistensão uterina, >= 4 partos vaginais, corioamnionite, IMC > 35, história prévia de atonia uterina ou hemorragia obstétrica

Alto Risco = Placenta prévia ou inserção baixa, pré-eclâmpsia grave, hematócrito < 30 + fator de risco, plaquetas < 100k, sangramento ativo, coagulopatia, uso de anticoagulante, DPP, placentação anômala (acretismo), 2 ou mais fatores de médio risco.

20
Q

Hemorragia Puerperal - Manejo ativo:

A

-10 UI ocitocina IM (reduz em 50% os casos de HPP) logo após sair o ombro.
-Alternativa na cesária, fazer 3doses de 3 unidades de 3 em 3 minutos. Caso contrair pode não dar as 12 u. Manutenção com 3 U/h por 4h.
-Considerar Misoprostol para lugares sem ocitocina.
-Tração controlada do cordão
-Clampeamento tardio do cordão
-Contato pele a pele
-Vigilância

21
Q

Hemorragia Puerperal - Medidas preventivas

A

Médio e Alto Risco: Identificação, acesso venoso, tipagem sanguínea, hemograma

Alto Risco: Prova cruzada + reserva de 2 bolsas de concentado de hemáceas + Observação ativa.

22
Q

Hemorragia Puerperal - Quantidade mL

A

> = 500ml se vaginal. (40min-1ahora)
= 1000 mL - Cesariana. (40min-1ahora)
-Qualquer perda de sangue capas de causar instabilidade hemodinâmica
-Perda cumulativa >=1000ml em 24h após qualquer parto

23
Q

Hemorragia Puerperal - Estimar a perda

A

Compressa:
50% = 25ml
75% = 50 ml
100% = 75ml
Pingando = 100ml

Pesagem de compressas.

24
Q

Hemorragia Puerperal - Índice de choque

A

IC = FC/Pressão arterial sistólica.
Se >= 0,9% Risco de transfusão
>= 1.4 Fazer transfusão maciça
>= 1.7 Risco de resultado adverso. CTI

25
Q

Hemorragia Puerperal - Tríade letal

A

HIpotermia + Acidose + Coagulopatia

26
Q

Hemorragia Puerperal - Tratamento - Medidas gerais

A

Massagem uterina, colocar manta térmica, O2 por mascara a 10l/min, 2 acessos calibrosos jelco 14 ou 16.
- Coletar hemograma, coagulograma, ionograma, prova cruzada, fibrinogênio lactato e gasometira.
-1500ml de RL aquecido, após isso fazer transfusão.
-Ocitocina.
-SVD

27
Q

Hemorragia Puerperal - Causas

A

4-T =
Tonus 70%,
Trauma 19%,
Trajeto, tecido10%,
Trombina (1% apenas)

28
Q

Hemorragia Puerperal - Atonia Uterina

A

Massagem uterina bimanual (manobra de Hamilton) + Tratamento medicamentosos + Se não responder fazer o Balão tamponamento intrauterino ou laparotomia

-Uterotônicos: Ocitocina (EV), Derivados do Ergot e Misoprostol -VRetal (nesta sequencia)
JUNTO COM:
-Ácido tranexânico,

Se estas 4 estratégias não resolveram : Balão de tamponamento intrauterino, balão com preservativo, traje antichoque não pneumático.

Ligadura vascular: Art. uterina e ovariana
Sutura compressiva: B-Lynch (ROCAMBOLE DE CARNE), Hayman (Suspensório), Cho

Histerectomia: A ultima opção = Histerectomia parcial ou total

Controle de dano: Deixa compressa dentro fecha e depois que estabilizar abre.

29
Q

Hemorragia Puerperal - Trauma

A

Laceração = Sutura
Hematoma = Avaliar exploração cirúrgica
Rotura uterina = Laparotomia
Inversão uterina = Manobra de Taxe

29
Q

Hemorragia Puerperal - Tecido

A

Retenção Placentária = Extração manual se não tiver acretismo

Acreta:
Increta:
Percreta:
Acretismos: Embolização dos vasos pélvicos + histerectomia com placenta em sítio

30
Q

Mortalidade materna no Brasil - Epidemiologia

A

1a Causa = pré-eclampsia

2a = Hemorragia.

3o Causa = Infecção

30
Q

Hemorragia Puerperal - Trombina

A

Coagulopatias:

31
Q

Infecção Puerperal - Fatores de risco

A

Cesáriana é o principal, Tricotomia.
-Relacionados ao parto: Rotura de membrana > 18 horas, episiotomia, toque vaginal repetidos, trauma intraparto
-Relacionados a mãe: nível socioeconômico

31
Q

Infecção Puerperal - Conceito

A

Infecção bacteriana do trato genital feminino no pós-parto recente

Morbidade Febril puerperal: Todas as outras infecções incluindo a infecção puerperal É no 2o ao 10o dia, não é no primeiro dia, 38oC por dois ou mais dias consecutivos ou não. primeiro dia, somente se > 38,5oC.

Infecção puerperal: É de útero e anexos,

Nem toda febre é infecção: Ex: engurgitamento das mamas,

32
Q

Infecção Puerperal - Etiologia

A

<24h: Streptococcus do grupo A ou B, maior risco de sepse e óbito

32
Q

Infecção Puerperal - Prevenção

A

Cefazolina 2g EV: Todas cesarianas, lacerações de 3o e 4o grau, parto vaginal operatório, remoção manual de placenta. Repetir se cirurgia mais que 4 horas, sangramento maior que 1,5l

33
Q

Infecção Puerperal - Propedêutica

A

Hemograma, hemocultura, urocultura e USG pélvica.

34
Q

Infecção Puerperal - Endometrite

A

Mais prevalente, e 4o e 5o dia pós-parto, febre >=38oC, colo entreaberto, loquiação fétida e piossanguinolenta.
-Triade de Bumm: Útero subinvoluido, sensível, doloroso,

34
Q

Infecção Puerperal - Endometrite evolução

A

Endometrite, parametrite, salpingite, peritonite, abscesso pélvico, fasciite necrotizante, choque séptico.

34
Q

Infecção Puerperal - Endometrite - Tratamento

A

Clindamicina 900 mg EV a cada 8 horas + Gentamicina 5mg/kg EV a cada 24 horas por 10 dias
Alternativa: Penicilina cristalina ou
Ampicilina + Gentaminina ou
Amicacina + Metronidazol
-Alta se afebril por 48h e assintomática, sem atb
-Falha terapêutica se febre após 72h.

35
Q

Infecção Puerperal - Endometrite -

A

Principal fator de risco: Cesárea
Etiologia: Endogena
Diagnóstico: Febre + Tríade de Bumm + Loquiação fétida
Tratamento: Internação, coleta de culturas,
Persistência: Pensar em restos, tromboflebite pélvica e necessidade de histerectomia

36
Q

Hemorragia Puerperal - Fatores de Risco

A

Anestésicos halogenados, corioamnionite, multiparidade, parto rápido, tocolitico,

37
Q

Sepse Neonatal precoce:
-Conceito:
-Agentes etiológicos:
-Tratamento:

A

-Conceito: Ocorre nas primeiras 72h
-Streptococcus agalactiae-EGB; Escherichia coli e Listeria monocytogenes.
-Tratamento: Penicilina Cristalina e Aminoglicosídeo.