Psicopatologia Flashcards
Atenção Voluntária
Concentração ativa e intencional da consciência sob um objeto
Atenção Espontânea
Suscitada pelo interesse momentâneo, incidental, que desperta este ou aquele objeto; geralmente está aumentada nos estados mentais em que o indivíduo tem pouco controle voluntário sobre sua atividade mental
Atenção Externa
Projetada para fora do mundo subjetivo do sujeito, voltada para o mundo exterior ou para o corpo, geralmente de natureza mais sensorial, utilizando os órgãos dos sentidos
Atenção interna
Voltada para os processos mentais do próprio indivíduo; mais reflexiva, introspectiva e meditativa
Atenção Focal
Se mantém concentrada sobre um campo determinado e restrito da consciência
Atenção Dispersa
Não se concentra em um campo determinado, espalhando-se de modo menos delimitado
Atenção - Tenacidade
Capacidade do indivíduo de fixar e manter sua atenção sobre determinado estímulo, em um tema de conversa ou em um campo de atenção
Atenção - Vigilância
Aspecto da atenção relacionado a mudança de foco, de um objeto para outro. Tais qualidades são com frequências antagônica
Hipoprosexia
Se verifica uma perda básica da capacidade de concentração; com fatigabilidade aumentada, o que dificulta a percepção dos estímulos ambientais e a compreensão; lembranças tornam-se mais difíceis e imprecisas; há dificuldade crescente em todas as atividades psíquicas complexas, como o pensar o raciocinar e a integração de informações.
Aprosexia
Total abolição da capacidade de atenção, por mais forte e variados que sejam os estímulos utilizados.
Hiperprosexia
Consiste em um estado da atenção exacerbada; há uma tendência incoercível a obstina-se, deter-se indefinidamente sobre certos objetos com surpreendente infatigabilidade.
Distraiblidade
Difere da distração; estado patológico que se exprime por instabilidade marcante e mobilidade acentuada da atenção voluntária, com dificuldade ou incapacidade para fixar-se ou deter-se em qualquer coisa que implique esforço produtivo
Principais distúrbios neuropsiquiátricos e neuropsicológicos - Atenção
Transtorno cognitivo leve (TCL)
Demência de Alzheimer (DA)
Demência Vascular
Demência Fronto temporal
Demência associada à doença de Parkinso
Transtornos mentais e Alterações de atenção
Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH)
Transtornos do humor (Depressão e Mania).
Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)
Esquizofrenia
Orientação Temporal
Necessita de uma adequada percepção do tempo e da sequência de intervalos temporais, de sua correspondente representação mental e do processamento mental da temporalidade]
Mais rapidamente prejudicada
Orientação Espacial
Capacidade de avaliar corretamente direção e distância, tanto para estímulos visuais como táteis
Alterações da orientação (8)
Desorientação por redução do nível de consciência (forma mais comum)
Desorientação por déficit de memória imediata e recente
Desorientação apática ou abúlica (ocorre por desinteresse profundo)
Desorientação delirante
Desorientação por déficit intelectual
Desorientação por dissociação, ou desorientação histérica
Desorientação por desagregação (comum na psicose
Desorientação quanto à própria idade (comum na esquizofrenia)
Sensopercepção - definição
Todas as informações do ambiente, necessárias à sobrevivência do indivíduo, chegam até o organismo por meio das sensações
Alteração quatitativa - Hiperestesia
As percepções encontram-se anormalmente aumentadas em sua intensidade ou duração (ocorre nas intoxicações por alucinógenos)
Alteração quatitativa - Hiperpatia
Sensação desagradável (geralmente de queimação dolorosa) produzida por um leve estímulo da pele (ocorre nas síndromes talâmicas)
Alteração quatitativa - Hipoestesia
O mundo circundante é percebido como mais escuro; as cores tornam-se mais pálidas e sem brilho; os alimentos não têm mais sabor; e os odores perdem sua intensidade (comum na depressão grave)
Disestesias táteis
Sensações anômalas, em geral dolorosas, desencadeadas por estímulos externos.
Alterações qualitativas - ilusões
Caracterizam-se pela percepção deformada, alterada, de um objeto real e presente. Há sempre um objeto externo real, gerador do processo de sensopercepção, mas tal percepção é deformada, adulterada, por fatores patológicos ou não
Alteração qualitativa - alucinações
Percepção clara e definida de um objeto (voz, ruído, imagem) sem a presença de objeto estimulante real
Alucinação verdadeira - Definição
Aquelas que tem todas as características de uma imagem perceptiva real (nitidez, corporeidade, projeção no espaço exterior, constância)
Alucinação auditiva - Tinnitus
Sensação subjetiva de ouvir ruídos (em um ou nos dois ouvidos), mais frequentemente zumbidos, mas também, eventualmente, burburinhos, cliques e estalidos
Alucinação audioverbal (complexa)
® Alucinações audioverbais em que as vozes comandam a ação ou comentam a ação e as atividades corriqueiras do paciente
Alucinações Schneiderianas
Alucinações audioverbais em que as vozes comandam a ação ou comentam a ação e as atividades corriqueiras do paciente
Sonorização do pensamento
Experimentada como vivência sensorial de ouvir o pensamento, no momento mesmo em que ele está sendo pensado (sonorização), ou de forma repetida, logo após ter sido pensado (como eco do pensamento)
Sonorização do próprio pensamento
Semelhante a uma alucinação auditiva audioverbal; o paciente reconhece claramente que está ouvindo os próprios pensamentos, escutando-os no exato momento em que pensa
Sonorização de pensamentos como vivência alucinatória-delirante
Experiência na qual o indivíduo ouve pensamentos que foram introduzidos em sua mente por alguém estranho, sendo agora ouvidos por ele
Publicação do pensamento
Paciente tem a nítida sensação de que as pessoas ouvem o que ele pensa no exato momento em que está pensando
Alucinações táteis
Nessas alucinações o paciente se sente espetados, choques ou insetos ou pequenos animais correndo sobre sua pele
Comum nas partes genitais
Delírio de infestação
O paciente sente pequenos animais ou insetos correndo sobre sua pele, já foi chamado de acarofobia ou parasitofobia
Alucinose
Fenômenos pelo qual o paciente percebe a experiência alucinatória como estranha a sua pesso.
Normalmente por uso de drogas ou questões médicas físicas
Memória - Definição
Capacidade de codificar, armazenar e evocar as experiências, impressões e buscar informações.
Memória psicológica
Memória psicológica
Atividade diferenciada do sistema nervoso, que permite ao indivíduo codificar, conservar e evocar, a qualquer momento, os dados aprendidos da experiência
Memória genética e epigenética
Abrange conteúdos de informações biológicas adquiridos ao longo da história filogenética da espécie e ao longo das vivências do indivíduo e de seus ancestrais, contidos no material biológico dos seres vivos
Fases da memória
Codificação ( Adquirir e codificar informações;processo inicial)
Armazenamento (Reter as informações de modo fidedigno)
Recuperação ou evocação (É a fase em que as informações são recuperadas para distintos fins)
Lembrança
Capacidade de acessar elementos no bando de memória de longo praz
Memória - Reconhecimento
Capacidade de identificar uma informação apresentada ao sujeito com informações já disponíveis na memória de longo prazo
Memória - Esquecimento
Impossibilidade de evocar e recordar
Quatro momentos temporais
Memória sensorial e deposíto sensorial
Memória imediata
Memória recente ou de curto prazo
Memória de longo prazo ou remota
Memória sensorial
Percepção, atenção e memória se sobrepõem. As memórias sensoriais apresentam muitos conteúdos, mas são muito breves; Ocorre a partir dos estímulos visuais (memória icônica) ou auditivos (memória ecoica)
Memória imediata ou de curtíssimo prazo ( de poucos segundos até 1 a 3 minutos)
§ capacidade de reter o material (palavras, números, imagens, etc.) imediatamente após ser percebido;
Memória de longo prazo ou remota (de dias, meses até muitos anos)
§ Função relacionada à transferência de informações para depósitos de longo prazo, tendo capacidade quase ilimitada
Memória explicita (declarativa)
Relacionada ao conhecimento consciente; tipo de memória adquirido e evocado com plena intervenção da consciência; inclui a memória autobiográfica; Pode ocorrer a partir de imagens visuais, palavras, conceitos ou eventos
Implícita (não declarativa)
Tipo de memória que adquirimos e utilizamos sem percebamos sem consciência: Pode incluir procedimentos, habilidades motoras e conhecimentos gerais ancorados em palavras, que adquirimos e utilizamos sem perceber
Memória de trabalho
Atividades em que o sujeito deve manter determinado ativo em sua mente, enquanto opera com ele
Memória episódica
Memória explicita, de médio e longo prazo, relacionada a eventos específicos da experiencia pessoal do indivíduo, ocorridos em determinado contexto
Memória de semântica
Referente ao aprendizado, à conservação e à utilização do arquivo geral de conceitos e conhecimentos do indivíduo (conhecimentos gerais sobre o mundo)
Compartilhado socialmente
Memória de procedimentos
Memória automática, não consciente
Relacionada a habilidades motoras e perceptuais mais ou menos complexas, habilidades visuoespaciais e habilidades automáticas relacionadas ao aprendizado de línguas
Normalmente é implícita
Alterações quantitativas- Hipermnésias
Podem ser representações de elementos mnêmicos que afluem rapidamente, numa tempestade de informações ou imagens com pouca clareza e precisão, nesses casos a aceleração é o mais do ritmo psíquico que uma alteração da memória
Alterações quantitativas - Hipomnésias (amnésias)
Perda da memória, seja da capacidade de fixar ou da capacidade de manter e evocar antigos conteúdos mnêmicos
Amnésia psicogências/dissociativas
Perda de elementos mnêmicos seletivos, os quais podem ter valor psicológico específico (simbólico, afetivo); pode surgir em sequência a um episódio de trauma emocional e/ou relacionada a fuga dissociativa
Amnésia orgânicas
A perda da memória é geralmente menos seletiva, em relação ao conteúdo emocional e/ou simbólico do material esquecido; Perde-se primeiro a capacidade de memorizar os fatos e eventos recentes, depois avança para os mais antigos
Amnésia anterógrada
O Indivíduo não consegue mais fixar elementos mnêmicos a partir do evento que lhe causou danos cerebral
Amnésia retrógrada (verificável na amnésia dissociativa)
O indivíduo perde a memória para fatos ocorridos antes do início do transtorno (ou trauma)
Paramnésias - Ilusões
Há o acrescimento de elementos falsos ao que realmente aconteceu. Se não for algo muito marcante e exagerado, é difícil de diferenciar da recordação normal.
Paramnésias -Alucinações mnêmicas
Criações imaginativas, dotadas de sensorialidade, marcadamente com a aparência de lembranças ou reminiscências que não correspondem a qualquer elemento mnêmico, a qualquer lembrança verdadeira;
Alterações do reconhecimento - Agnosias
Deficit de reconhecimento de estímulos sensoriais de objetos e fenômenos, que não podem ser explicados por um déficit sensorial elementar, por distúrbios da linguagem e da atenção ou por perdas cognitivas globais
Mais frequente em visuais e auditivas
Agnosias visuais
O paciente não consegue reconhecer, pela visão, determinados objetos enxergados; descreve eles, mas não consegue identificar o que é
Agnosias auditivas
Incapacidade de reconhecer sons (sem haver déficit auditivo), sejam não linguísticos (agnosia auditiva seletiva), sejam linguísticos (agnosia verbal)
Humor
É o tônus afetivo do indivíduo, o estado emocional basal e difuso em que se encontra a pessoa em determinado momento (lente afetiva)
Emoção
Reações afetivas momentâneas, agudas, desencadeadas por estímulos significativos
Momentânea e fora do controle
Tem reação somática