prova 2 Flashcards

1
Q

Qual tipo de pólipo hiperplásico possui pior prognóstico?

A

viloso

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2
Q

Todos os pólipos, inicialmente, são sésseis. V ou F?

A

V

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3
Q

Pacientes com HF de ca colorretal tem mais chance de ter este câncer e numa idade mais jovem. V ou F?

A

V

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4
Q

Mutações em quais genes influenciam na formação de pólipo e carcinoma colorretal?

A

APC, KRAS e p53

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5
Q

Displasia de alto grau / carcinoma in situ já é considerado câncer?

A

Não. Pois não há invasão (ainda) de tecidos adjacentes.

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6
Q

Qual gene está relacionado à polipose adenomatosa familiar (PAF)?

A

gene APC

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7
Q

Qual padrão hereditário da PAF?

A

autossômica dominante

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8
Q

Quantos % dos pacientes com PAF desenvolvem Ca colorretal? Qual idade costuma ocorrer?

A

100% - por volta dos 40 anos

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9
Q

Quais são as duas síndromes variantes da PAF?

A

Síndrome de Turcot e Síndrome de Gardner

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10
Q

Quando deve ser solicitado avaliação genética na APF?

A

1 - História familiar de PAF
2 – Colonoscopia com mais de 10
adenomas
3 – Manifestações extracolônicas
características de PAF

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11
Q

A partir de qual idade inicia o rastreamento de PAF em pacientes com HF? Como é feito?

A

A partir de 12 anos - repetir a cada 1-2 anos se normal;

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12
Q

Nem todos os pacientes com PAF possuem mutação no gene APC. V ou F?

A

V

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13
Q

Para adolescentes com PAF assintomáticos, qual a conduta?

A

Cirurgia (pode-se esperar até os 20 anos)

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14
Q

Mesmo que haja poucos pólipos no reto, ele deve ser retirado obrigatoriamente na PAF, mesmo se paciente não tenha tido CA. V ou F?

A

Falso. Pode-se manter uma parte do reto, exceto se história prévia de CCR.

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15
Q

Onde podem ocorrer os pólipos hamartomatosos juvenis?

A

Em todo o TGI

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16
Q

Qual tipo de pólipo hamartomatoso está associado a outras alterações fenotípicas?

A

Juvenis

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17
Q

Pólipos juvenis hamartomatosos possuem menos chance de evoluirem para CCA se comparado à PAF. V ou F?

A

verdadeiro

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18
Q

Quais são os principais sintomas na síndrome de Peutz-Jegher?

A

dor abdominal, hematoquezia,

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19
Q

A hiperpigmentação mucocutânea é patognomônico de qual síndrome hamartomasa?

A

Peutz-Jegher

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20
Q

Qual a síndrome não-polipose mais comum/relevante?

A

Síndrome de Lynch

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21
Q

Os genes mais alterados na Síndrome de _______ são os MHL1, MSH2, MSH6 e PMS2.

A

Lynch

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22
Q

A instabilidade microssatélites que prejudica a função de reparo no DNA é característica de qual síndrome? Qual a repercussão disso.

A

Síndrome de Lynch
Chance de desenvolver CCR

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23
Q

Qual outro nome é dado para Síndrome de Lynch?

A

Câncer colorretal hereditário não-poliposo.

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24
Q

Na síndrome de Lynch, o paciente nunca desenvolve CA através de pólipos. V ou F?

A

F

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25
Q

Para o diagnóstico de Síndrome de Lynch, pode ser através da clínica ou pelo teste genético. V ou F?

A

Falso. Somente através do teste genético.

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26
Q

O que são tumores metacrônicos?

A

que ocorrem em tempos diferentes

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27
Q

O rastreamento faz parte de qual prevenção ?

A

Secundária

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28
Q

O rastreamento do CCR previne o CCR?

A

SIM

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29
Q

Quem são pessoas de médio risco para Ca colorretal? quando deve-se iniciar o rastreamento dessa população?

A

H e M entre 50-75 anos sem HF de CA de intestino.
Início aos 45 anos.

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30
Q

Para pessoas de alto risco para CCR, com história familiar ou pólipos, quando deve-se iniciar o rastreio? Qual exame deve ser feito?

A

Colonoscopia aos 40 anos ou 10 anos antes do familiar acometido.
Repetir de 5-10 anos.

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31
Q

A maioria dos casos de CCR provém de doença esporádica. V ou F?

A

Verdadeiro

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32
Q

Nos pacientes de médio risco, quais exames podem ser feitos para rastreio de CCR?

A

Sangue oculto nas fezes guaiaco (TSOFg), testes imunoquimicos fecais (TSOFi), teste de DNA fecal, enema opaco com duplo contraste, colonoscopia virtual ou colonografia por TC, retossigmoidoscopia, colonoscopia.

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33
Q

Quais são os sinais de alerta para CCR?

A
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34
Q

A apendicectomia e tabaco tem efeito ________ na RCU e __________ na DC.

A

protetor / piora

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35
Q

Qual o efeito que os AINES tem sobre as DII?

A

é um fator desencadeante e de reativação da doença.

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36
Q

As doenças inflamatórias intestinais possuem maior prevalência em países subdesenvolvidos, pouco industrializados e em judeus. V ou F?

A

Falso! Países desenvolvidos e industrializados.

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37
Q

A hematoquezia é mais frequente na RU do que na DC. V ou F?

A

V

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38
Q

Como ocorre o acometimento do TGI na doença de Crohn ?

A

De forma “salteada” podendo acometer da boca ao ânus

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39
Q

Na retocolite ulcerativa, o acometimento do TGI vai do reto ao intestino delgado. V ou F?

A

Falso. Vai do reto ao ceco de forma contínua sem progredir ao delgado

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40
Q

A presença de massa abdominal é mais comum na DC. V ou F?

A

V

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41
Q

Sintomas obstrutivos de delgado e cólon são mais comuns em qual DII?

A

DC

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42
Q

A presença de fístulas e doença perianal, inflamação transmural e granulomas são mais comum na ________.

A

Doença de Crohn.

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43
Q

Como é o tipo de granuloma presente na doença de Crohn ?

A

Granuloma não caseoso

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44
Q

Quais são os marcadores inflamatórios que auxiliam no controle das doenças inflamatórias intestinais ?

A

VSG e PCR

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45
Q

Qual a importância da calprotectina fecal nas doenças inflamatórias intestinais?

A

útil no diagnóstico, evolução clínica e monitoramento da resposta ao tratamento.

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46
Q
A
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47
Q

Nos exames de diagnórastico diferencial, o p-ANCA é mais específico para ______________ enquanto que o ASCA é mais específico para ______________.

A

RU / DC

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48
Q

Mucosa inflamada com ulcerações acometendo do reto em direção proximal do cólon de forma contínua. Não acomete o delgado. Qual o diagnóstico?

A

retocolite ulcerativa

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49
Q

O local mais acometido na doença de Crohn é a região _________.

A

Ileocecal

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50
Q

Qual exame é mais específico para avaliação de intestino delgado na Doença de Crohn ?

A

Enterotomografia

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51
Q

A Entero-RM tem a mesma capacidade da Entero-TC para avaliação de lesões da DC no delgado. V ou F?

A

Verdadeiro

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52
Q

Qual exame utilizado principalmente para avaliação do Crohn perineal (abscessos, fistulas)?

A

Ressonância

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53
Q

Na RCU, qual exame é utilizado principalmente em situações graves como colite fulminante?

A

Tomografia

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54
Q

____________ é um exame utilizado basicamente na avaliação de sintomas de abdome agudo.

A

Raio X

55
Q

Quais são sinais de RCU grave? (S3)

A

> 6 evacuações sanguinolentas/ dia
pulso >90bpm
TAX 37,5
Hemoglobina <10,5
VSG >30 mm/h

56
Q

Como é classificada a extensão da RCU?

A

E1- proctite
E2- retocolite do lado esquerdo
E3 - Pancolite

57
Q

A resposta clínica ao tto da doença de Crohn pode ser observada quando há uma redução entre _____ - _____ pontos a partir do escore basal.

A

70-100

58
Q

Quais são os objetivos do tto das DII?

A
  • Induzir e manter a remissão
  • Evitar uso de esteroides
  • Melhorar qualidade de vida
  • Evitar o cancer
59
Q

Os compostos de 5- aminossalicilatos (mesalazina e sulfassalazina) não têm benefício na manutenção da remissão da DC. V ou F?

A

V

60
Q

A mesalazina e sulfassalazina são mais utilizados na ______.

A

RCU

61
Q

_____________ é o corticoide preconizado no Crohn ileal.

A

Budezonide

62
Q

Os glicocorticoides são utilizados para indução e manutenção da remissão das DII. V ou F?

A

Falso! Não deve ser utilizado para manutenção da remissão pelos efeitos colaterais dos corticoides a longo prazo.

63
Q

Os ________________ são eficazes na manutenção da remissão das DII, porém não são indicados para indução da remissão.

A

imunomoduladores (azatioprina, 6-mercaptupurinas)

64
Q

Em qual situação os inibidores da calcineurina (ciclosporina e tacrolimo) são utilizados na RCU?

A

Resgate em pacientes com RCU grave clinicamente refratário aos demais aspectos.

65
Q

O retardo da indicação cirúrgica na RCU grave aumenta a mortalidade. V ou F?

A

V

66
Q

Quais são as cirurgias eletivas na RU?

A

Protocolectomia total com bolsa ileal ou ileostomia terminal
ou
Colectomia total com ileorretoanastomose (casos selecionados)

67
Q

Qual a cirurgia de urgência realizada na RCU?

A

Colectomia total com ileostomia terminal

68
Q

Na presença de plicomas na DC perianal, qual a conduta?

A

Negligência benigna

69
Q

A doença hemorroidária sintomática é muito rara no paciente com DC. V ou F?

A

V
Não operar pacientes com doença de Cronh anorretal ativa!!

70
Q

Cite 3 fatores de risco para cirurgia na DC.

A
  • Doença de longa duração
  • Pacientes jovens (< 40 anos)
  • Doença de íleo terminal e ileocecal
  • Fenótipo penetrante
  • Doença no delgado sem comprometimento colônico
  • Uso de esteroides nos primeiros 6 meses do diagnóstico.
71
Q

Qual tipo de fístulas são mais comuns na doença de Crohn?

A

Entero-entéricas

72
Q

Somente as fístulas sintomáticas tem indicação cirúrgica na doença de Crohn. V ou F?

A

V

73
Q

Nos pacientes com doença de Crohn com acometimento íleoterminal, qual a conduta cirúrgica ?

A

Ileocolectomia

74
Q

Qual tipo de pólipo mais comum?

A

Adenomas (neoplásicos benignos)

75
Q

O polipo adenomatodo mais comum e com melhor prognóstico é o ___________.

A

Tubular

76
Q

O polipo adenomatoso do tipo viloso possui o pior prognóstico. V ou F?

A

V

77
Q

Quais são os tipo de pólipos hamartomatosos (não-neoplásicos) do cólon?

A

Pólipos Juvenis e de Peutz-Jeghers

78
Q

Qual das síndromes hereditárias polipoides está associada ao gene APC?

A

Polipose adenomatosa familiar

79
Q

A síndrome de Gardner e de Turcot são variantes da ______________________.

A

Polipose Adenomatosa familiar

80
Q

Na _________ os pólipos acometem o TGI superior, enquanto que na __________ eles estão por todo o TGI.

A

PAF, Polipose juvenil

81
Q

Pólipos grandes com tendencia a serem pediculados. Mais comuns no delgado, cólon, estômago e reto respectivamente. Associação com hiperpigmentação mucocutânea. Qual o diagnóstico?

A

Síndrome de Peutz Jeghers

82
Q

Quando solicitar avaliação genética para polipose adenomatosa familiar?

A
  • HF de PAF;
  • colono com >10 adenomas;
  • manifestações extracolônicas características de PAF;
83
Q

Qual o tratamento para pólipos adenomatosa familiar em paciente sem histórico de CCR?

A

colectomia total com ileorretoanastomose

84
Q

Qual o tratamento para pólipose adenomatosa familiar em paciente com histórico de CCR?

A

Proctocolectomia com bolsa ileal

85
Q

As modalidades cirúrgicas da polipose juvenil são as mesmas da PAF. V ou F?

A

V

86
Q

Enterectomia do segmento afetado + “varredura limpa” dos pólipos remanescentes é tto para qual síndrome hereditária polipoide?

A

Síndrome de Peutz-Jeghers

87
Q

10-20% dos CCR abaixo dos 50 anos são causados por ____________.

A

Sindrome de Lynch

88
Q

câncer colorretal hereditário não-polipose também é chamado de?

A

Síndrome de Lynch

89
Q

Os genes mais comumente alterados na Síndrome de Lynch são?

A

MHL1, MSH2, MSH6 e PMS2.

90
Q

O câncer colorretal hereditário não-polipose tem como causa a instabilidade microssatélites. V ou F?

A

V
Suscetibilidade a erros de replicação pelo comprometimento da função dos MMR.

91
Q

Qual a causa mais comum de CCR herdado?

A

Sindrome de Lynch

92
Q

A S. Lynch é uma doença autossômica ________________.

A

dominante

93
Q

Os critérios de Amsterdam II são utilizados na suspeita clínica de S Lynch. Quais são eles? (regra 3-2-1)

A
  • 3 ou mais familiares com câncer associado a SL (colorretal, endométrio, delgado, ureter ou pelve renal), 1 dos quais deve ser familiar em primeiro grau dos outros 2.
  • Envolvimento de pelo menos 2 gerações sucessivas.
  • Pelo menos 1 carcinoma deve ter sido diagnosticado < 50 anos.
  • Exclusão de PAF.
  • Tumores confirmados por exame patológico.
94
Q

O CCR associado à Síndrome de Lynch é mais comum em qual localidade?

A

segmentos próximais ao ângulo esplênico

95
Q

As características clínicas essenciais da SL consistem no ____ e nas
_____.

A

CCR e nas neoplasias malignas extracolônicas.

96
Q

A sequência adenoma-carcinoma é acelerada (2-3 anos) se comparada com a sequencia esporádica(5-10 anos) na S. Lynch. V ou F?

A

V

97
Q

Como é feito o diagnóstico na S. Lynch?

A

Teste genético evidenciando a mutação germinativa dos genes de reparo do DNA (MMR).

98
Q

O risco de câncer de quais órgãos são aumentados na S. Lynch?

A

colorretal, endométrio, gástrico, trato biliar, trato urinário, ovário.
Risco para tumores sincrônicos (7%) e metacrônicos (até 60%).

99
Q

Qual o tto cirúrgico para CCR proximal na S. Lynch?

A

colectomia total com ileorretoanastomose ou colectomias parciais

100
Q

O câncer colorretal é o __________ em incidência e o ___________ em mortalidade dentre as neoplasia no Brasil e no mundo.

A

segundo // terceiro

101
Q

A maioria dos casos de CCR são esporádicos e mais comum acima dos 50 anos. V ou F?

A

V

102
Q

O desenvolvimento do CCR associado à doença hereditária é menos de 10% dos casos. V ou F?

A

V

103
Q

A doença familiar é responsável por cerca de ____ dos casos de CCR.

A

25%

104
Q

É considerado um carcinoma invasivo quando atravessa a camada ___________.

A

muscular da mucosa

105
Q

A mutação em quais genes está associada ao desenvolvimento de CCR?

A

APC, KRAS e p53

106
Q

Cite 3 fatores de risco para o CCR:

A
  • Síndromes hereditárias do CCR (polipose adenomatosa familiar, Síndrome de Lynch…)
  • História familiar ou pessoal de CCR esporádico ou de pólipos.
  • Doenças inflamatórias intestinais (Retocolite ulcerativa e D. de Crohn)
  • Idade
  • Acromegalia
  • Transplante renal (imunossupressão a longo prazo)
  • Obesidade
  • Diabetes e resistência a insulina
  • Afrodescendentes – incidência aumentada, principalmente nos segmentos proximais.
  • Tabagismo e álcool
  • Bloqueador de androgênios (homens em tratamento para neoplasia de
    próstata)
  • Colecistectomia
  • Radioterapia
  • Ureterossigmoidostomia
  • Carnes processadas (salsicha, mortadela, linguiça, presunto…)
  • Consumo excessivo de carne vermelha (>500g por semana)
107
Q

Quais são os 4 fatores protetores do CCR?

A
  1. Exercícios e controle da obesidade;
  2. Aspirina e AINES;
  3. TRH (estrogênio + progesterona)
  4. Dieta rica em fibras (controverso)
108
Q

São considerados pacientes de médio risco para CCR homens e mulheres de ____ a ___ anos de idade ______ HP ou HF de CA de intestino;

A

50-75 , sem

109
Q

Quais elementos classificam o paciente em alto risco para CCR?

A

H e M com HF de CCR
HP de DII
HP de câncer (intestino, ovário, útero, mama)

110
Q

Qual a periodicidade de rastreio com colonoscopia em pacientes com médio risco para CCR?

A

10 anos

111
Q

Como é feito o rastreio de CCR em paciente em alto risco com HF de CCR ou pólipos?

A

Colonoscopia aos 40 anos ou 10 anos antes do familiar acometido. Repetir a cada 5-10 anos.

112
Q

Como é feito o rastreio de CCR em paciente em alto risco com S Lynch?

A

Colonoscopia a partir dos 20-25 anos. Repetir a cada 1-2 anos.

113
Q

Como é feito o rastreio de CCR em paciente em alto risco com PAF?

A

Retossigmoidoscopia a partir dos 12 anos.

114
Q

Como é feito o rastreio de CCR em paciente em alto risco com DII?

A

Colonoscopia a partir de 8 a 10 anos do diagnóstico da doença. Repetir a cada 1-2 anos.

115
Q

Cite 3 sintomas associados ao CCR.

A
  • Anemia ferropriva (sangramento)
  • Dor abdominal
  • Massa abdominal palpável
  • Alteração do habito intestinal (constipação/diarreia)
  • Perda de peso
  • Abdome Agudo (Obstrução intestinal, Perfuração, Peritonite)
116
Q

Qual o exame que confirma o diagnóstico de CCR?

A

exame anatomopatológico, seja por biópsia, através de algum exame endoscópico, seja pela peça cirúrgica ressecada.

117
Q

O CEA é um exame importante para o acompanhamento pós tto do CCR e seu valor aumentado pode sugerir doença avançada. V ou F?

A

V

118
Q

Por qual motivo o CEA não é um exame utilizado para rastreamento ou diagnóstico do CCR?

A

Pois pode estar aumentado em outras condições (outras neoplasias, tabagismo, cirrose hepática…)

119
Q

O tis é o carcinoma in situ, em que será comprometida a ___________, porém ________.

A

muscular da mucosa, sem atravessá-la.

120
Q

Se invasão a partir da serosa, qual o estadiamento do tumor primario colorretal?

A

T4

121
Q

A invasão da muscular própria estadia o tumor em _____.

A

T2

122
Q

A partir de quantas metástases em linfonodos regionais se caracteriza N2?

A

4

123
Q

Como são divididas e classificadas as categorias do estadiamento no CCR?

A

I e II - tumor + e linfonodos -
III- tumor + e linfonodos +
IV - tumor + e metástase +

124
Q

Não há diferença nos resultados obtidos com ressecção do CCR feitas por via “aberta” ou por laparoscopia. V ou F?

A

V

125
Q

Quais são as margens de ressecção para cólon, reto alto e reto baixo?

A

cólon e reto alto –> 5cm
reto baixo –> 1-2 cm

126
Q

Qual a principal causa de obstrução colônica?

A

Neoplasia

127
Q

Para casos de CCR obstrutivos, Pode-se realizar apenas um desvio de trânsito intestinal no segmento proximal a lesão, permitindo a estabilização do paciente e a programação do tratamento em um segundo momento. V ou F?

A

V

128
Q

Qual o local mais propenso de perfuração intestinal na obstrução intestinal baixa?

A

Ceco

129
Q

Quando deve-se considerar o uso de quimioterapia adjuvante para pacientes portadores de câncer de cólon?

A
  • câncer de cólon no estágio III, ou seja, aqueles que possuem linfonodos comprometidos.
  • Pacientes com estágio II (especialmente IIB) também podem se beneficiar de quimioterapia adjuvante.
  • Todos pacientes que realizaram neoadjuvância tem indicação de terapia adjuvante.
130
Q

Qual o principal objetivo da terapia neoadjuvante para tumores de reto?

A

reduzir a recidiva local

131
Q

O watch and wait em pacientes que realizaram quimioterapia neoadjuvante é sugerido apenas em pacientes em contexto de ensaio clínico, V ou F?

A

V

132
Q

O PET-CT é um exame recomendado de rotina para seguimento após tto do CCR. V ou F?

A

Falso.

133
Q

Com quais exames é feito o seguimento do tto do CCR?

A
  • Exames clínicos, CEA, tomografia e RM (tórax, abdome e pelve), colonoscopia.