PROVA 02 Flashcards

1
Q

O que caracteriza a SOP?

A

Oligo-ovulação ou anovulação, sinais de excesso androgênico e múltiplos pequenos cistos ovarianos

É um diagnóstico de exclusão

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2
Q

Caracterize a hipertecose ovariana

A

Condição rara que se caracteriza por ninhos de células tecais luteinizadas distribuídos pelo estroma ovariano

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3
Q

Etiologia da SOP

A

Suspeita-se de origem genética multifatorial e poligênica

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4
Q

Fisiopatologia da SOP

A

Secreção inadequada de gonadotrofinas, resultado da desregulação na pulsatilidade do GnRH, resultando na produção preferencial de LH

Resistência insulínica -> anormalidade pós-ligação na transdução do sinal mediado pelo receptor insulínico

Aumento do LH -> aumento da produção de testosterona e androstenediona pelos ovários

Aumento da quantidade de androgênios circulantes livres, por redução do SHBG, resultado da resistência insulínica

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5
Q

Perfil lipoproteico observado na SOP

A

Aumento do LDL, triglicerídeos e redução do HDL

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6
Q

Exames solicitados na avaliação da SOP

A

TSH
Prolactina
Testosterona
SDHEA (exclusão de tu de suprearrenais)
FSH
LH
17-hidroxiprogesterona (exclusão de hiperplasia suprarrenal congênita)
Cortisol (exclusão de cushing)
TOTG, insulina
USG

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7
Q

Achados de USG compatíveis com SOP

A

os ovários policísticos se caracterizam por aumento de volume, número de folículos em fase de amadurecimento e atrésicos, espessura estromal cortical e ninhos de células hilares

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8
Q

Definição de endometriose

A

Distúrbio ginecológico benigno definido pela presença de glândulas e estroma endometriais fora do sítio normal

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9
Q

Fisiopatologia da endometriose

A

Fluxo retrógrado da menstruação
Disseminação de tecido endometrial via linfática ou vascular
Efeito do estrogênio no implante do endométrio
Macrófagos apresentando efeito estimulador sobre o tecido endometriótico

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10
Q

Fatores de risco para endometriose

A

História familiar, defeitos anatômicos (corno uterino não comunicante, hímen imperfurado e septo vaginal transverso), toxinas ambientais
Nuliparidade, menarca precoce e ciclos curtos

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11
Q

Quadro clínico da endometriose

A

Dor pélvica, podendo ser cíclica ou crônica.
Dismenorreia
Dispareunia
Disúrgia, frequência e urgência urinária
Defecação dolorosa
Infertilidade

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12
Q

sinais e sintomas da DIP

A

Dor abdominal baixa e ou pélvica
Secreção vaginal amarela
menorragia
Debre
Calafrios
Anorexia
Náuseas
Vômitos
Diarreia
Dismenorreia
Dispareunia

Dor à palpação bimanual, movimentação do útero

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13
Q

Como se dá o diagnóstico de DIP crônica

A

DIP aguda e que, subsequentemente, apresentam dor pélvica. Padrão ouro seria o diagnóstico histológico, mas seu uso é restrito

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14
Q

TTO ambulatorial para DIP

A

Ceftriaxona 500mg, IM, DU
+
Doxicilina 100mg VO, 2x/d, por 14d

Se suspeita de anaeróbios
Adicionar metronidazol, 500mg, 2x/dia, por 14d

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15
Q

TTO parenteral para DIP em pacientes hospitalizados

A

Ceftriaxona (1g IV, a cada 24h)
+
Doxiciclina (100mg VO ou IV, 12/12h)
+
Metronidazol (500mg VO ou IV 12/12h)

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16
Q

Definição de DIP

A

INfecção aguda do trato genital superior, envolvendo útero, tuba uterina ou ovários

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17
Q

Fatores de risco do prolapso de órgãos pélvicos

A

Multiparidade, especialmente parto vaginal
Idade avançada
Doenças do tecido conectivo (sd de Marfan, sd de Ehlers-Danlos)
Raça hispânica e branca
Aumento da pressão abdominal (obesidade, constipação crônica, tosse crônica, levantamento repetitivo de peso)

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18
Q

Divisões dos mm. levantadores do ânus

A

Puborretal
Pubococcígea
Oleococcígea

19
Q

Níveis de sustentação vaginal

A

Nível I: mantém elevados os segmentos superior e proximal da vagina, por meio da fixação dos ligamentos cardinal e uterossacrais ao colo uretino e à vagina superior

Nível II: fixa a vagina média, ao longo de sua extensão, à fáscia do arco tendíneo pélvico. Consiste nos ligamentos paravaginais que são contíguos ao complexo cardinal/uterossacral na espinha isquiática

Nível III: resulta da fusão da vagina distal a estruturas adjacentes. Formado pelo corpo perineal, os músculos perineais superificias e profundos e o tecido conectivo fibromuscular

20
Q

Fatores de risco para cêncer de colo uterino

A

Paridade
COC
Tabagismo
Múltiplos parceiros

21
Q

Principais tipos histológicos do câncer de colo uterino

A

Carcinoma de células escamosas
Adenocarcinoma

22
Q

Exame padrão-ouro para diagnóstico do cÂncer de colo uterino

A

colposcopia + biópsia cervical

23
Q

Indicador de qualidade na coleta do citológico

A

Presença de células escamosas, glandulares e metaplásicas

24
Q

Período de repetição em citológico normal

A

Controle trienal depois de dois negativos

25
Q

Achados do citológico que deve encaminhar paciente para colposcopia

A

Lesão de alto grau
Células atípicas de origem indefinida
Células glandulares atípicas de significado indeterminado

Carcinoma escamoso invasor
Adenocarcinoma in situ ou invasor

26
Q

Lesão de baixo grau em pct >25a, deve-se

A

Repetir citológico em 3 a

27
Q

Lesão de baixo grau em pct <25a, deve-se

A

repetir citológico em 6m

28
Q

Localização mais frequente da endometriose

A

Ovário

29
Q

TTO medicamentoso na SOP

A

Sem atividade sexual: AMP, na 2ª fase do ciclo
N deseja gracidez: estroprogestativa + ACO
Deseja engravidar: clomifeno

30
Q

TTO cirúrgico na SOP

A

Faz ressecção em cunha do ovário. Isso causa
redução do parênquima e estroma ovariano, o que leva à
redução de andrógenos e inibina, com aumento do FSH.
Como a fisiopatologia continua, há recidiva depois de um
tempo.

Drilling

31
Q

Agentes primários mais comuns na DIP

A

N. gonorrhoeae e C. trachomatis

32
Q

Sd de Fitz-Hugh-Curtis

A

Formação de abscessos hepáticos, causada por DIP

33
Q

Estadiamento da DIP

A

1: endometrite e salpingite aguda sem peritonie. TTO ambulatorial

2: salpingite aguda com peritonie. hospitalar

3: salpingite aguda com oclusão tubária ou compromerimento tubo-ovariano: hospitalar

4: abscesso tubo-ovariano roto com secreção purulenta na cavidade. Hospitalar + cirúrgico

34
Q

Acompanhamento das pacientes

A

Ausência de melhora = cirurgia
Após tratamento reavaliação trimestral por 1a

35
Q

Importância do m. isquiococcígeo

A

Essa musculatura envolve a vagina para evitar
o prolapso dos órgãos pélvicos e sustenta a
bexiga, o reto na sua posição original.

36
Q

Rastreio do câncer de colo do útero

A

mulheres de 25a-64a

A cada 3a, depois de dois resultados negativos com intervalo de 1 ano

Gestantes, no pré-natal

Mulheres imunossuprimidas: começa com início da atividade sexual, faz de 6-6m no primeiro ano, depois de 12-12m se persistência do fator de imunossupressão

37
Q

Conduta diante de LSIL

A

Quando ver essa alteração, repetir a citologia
com 6 meses, se não mantiver a atipia repete de
novo com 6 meses, e se continuar sem nada
volta pro rastreamento trienal.
Se em alguma das repetições der alteração,
indicação de colposcopia. Colposcopia normal
repete citológico a cada 6 a 12 meses.
Colposcopia alterada faz biópsia, se NIC II ou NIC
III faz tratamento, se NIC i faz acompanhamento
semestral.

Gestantes => nova citologia 3m após o parto

Imunossuprimidas => colposcopia com biópsia

38
Q

Conduta diante de um HSIL

A

Colposcopia com biópsia

39
Q

Conduta diante de ASC-US

A

> 30a: repete colpocitologia com 6m, se vier alterada de novo faz colposcopia com biópsia

Abaixo de 30a: repete com 12, colposcopia com biópsia

<25a: repete em 3a ou quando completar 25

Se imunossuprimida, sempre faz colposcopia

40
Q

Principais causas de incontinência urinária por esforço

A

Deficiência esfincteriana intrínseca
Hipermobilidade uretral ou vesical

41
Q

Teste padrão ouro para incontinência urinária

A

Estado urodinâmico

42
Q

TTO para incontinência urinária de esforço

A

Fisioterapia do assoalho pélvico
Sling (TVT - tension-free vaginal
tape) [padrão ouro]
Cirurgia de burch (uretropexia retropúbica

43
Q

TTO para bexiga hiperativa

A

Anticolinérgicos ou beta-adrenérgicos

Myrbetrix