Proteínas de fase aguda Flashcards

1
Q

Funções das Proteínas de Fase Aguda

A
  1. Estrutural, membrana plasmática;
  2. Transporte de macromoléculas, por meio de difusão facilitada e associada no plasma;
  3. Sinalização celular, atuando como receptor e mediador químico;
  4. Defesa imunológica, anticorpos;
  5. Regulação de processos vitais, exercendo mecanismo de controle;
  6. Metabolismo, ativando/inativando e regulando vias metabólicas;
  7. Enzimas, realizam a catálise de reações orgânicas.
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2
Q

Funções Específicas das Proteínas de Fase Aguda

A

Estrutural: Componente da membrana plasmática.

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3
Q

Proteínas: Estrutura e Polimerização

A

Estrutura: Polimerização de resíduos de aminoácidos através de ligação peptídica. Forças intermoleculares atuam nos diferentes níveis de estruturaçã

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4
Q

Proteínas Totais

A
  • Conjunto diverso de proteínas na célula; estimadas entre 3.000 e 5.000.
    • Desempenham papéis bioquímicos essenciais; cruciais na investigação de doenças.
    • Análise laboratorial através da dosagem proteica em líquidos corporais.
    • No plasma, ≥ 300 proteínas; varia conforme o estado metabólico.
    • Pode ser simples, conjugada ou aminoácidos livres.
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5
Q

Anabolismo

A

Anabolismo da maioria das proteínas plasmáticas ocorre no fígado;
Síntese e secreção diária de 25g de proteínas, sem armazenamento;
Concentração no plasma é 7g/dL de sangue (adulto sadio de ~ 70kg);

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6
Q

Catabolismo

A

Catabolismo dessas proteínas ocorre ao longo do corpo; Aminoácidos remanescentes ficam à disposição das células

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7
Q

Hiperproteinemia: Desidratação

A

Desidratação;
* Enfermidades monoclonais ou desordens imunológicas;
* Enfermidade policlonais (cirrose, hepatite, infecções bacterianas);

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8
Q

HIPOPROTEINEMIA

A

Aumento do volume plasmático (hemodiluição ou intoxicação hídrica);
Perda renal por síndrome nefrótica e glomerolunefrite aguda;
Perdas epiteliais por queimaduras severas;
Desnutrição calórica-proteica.

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9
Q

Alterações Não Específicas e Resposta Inflamatória

A

Mudanças após Danos Teciduais: Aumento até 25% na síntese plasmática. Mediação de resposta inflamatória, defesa imunológica.

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10
Q

Preparo para Análise de Proteínas Séricas

A
  • Evitar dieta rica em gorduras por 8 horas antes do teste.
    • Suspender medicações que impactam os níveis de proteínas séricas.
    • Amostra de soro deve ser sem hemólise e não lipêmica.
    -
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11
Q

Interferências nos Resultados

A

Resultados falsamente elevados: bromossulfaleína, clofibrato, contrastes radiológicos, corticoesteroides, corticotropina, dextrano, heparina, insulina, somatropina, tireotropina, tolbutamida.
Resultados falsamente reduzidos: anticoncepcionais orais, dextrano, íon-amônio, líquidos intravenosos excessivos com glicose, pirazinamida, salicilatos.

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12
Q

Métodos Laboratoriais para Análise

A

Eletroforese de proteínas séricas (EPS): análise da movimentação das proteínas plasmáticas em campo elétrico, formando, picos que permitem a identificação e a quantificação das mesmas;
Velocidade de hemosedimentação (VHS): velocidade com que os eritrócitos se separam do plasma, e passam a se agregar uns aos outros, no intervalo de 60 a 120 minutos;
PCR reativa: radioimunoensaio, imunodifusão radial, enzima-imunoensaio e por nefelometria;
Medidas de citoquinas: análise de proteínas mediadoras de resposta inflamatória; Medidas de substância amiloide A (SAA): analise semelhante à PCR reativa.

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13
Q

Métodos de Análise Adicionais

A

Refractometria:
Avalia as proteínas totais nos líquidos corpóreos por medição do índice de refração dos sólidos totais antes e depois da remoção de proteínas;

Teste de Biureto:
Produto de decomposição da uréia pelo calor;
Reação do biureto na presença de íons cúprico e em solução alcalina torna solução arroxeada;
Intensidade da coloração é proporcional ao número de ligação peptídica encontrada;

Eletroforese:
Separação das proteínas a partir do seu peso molecular.

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14
Q

Eletroforese de Proteínas Séricas

A

Alfa globulinas 1 e 2: processos inflamatórios, infecciosos e imune;

Beta globulinas: anemias, icterícia obstrutiva, hipotireoidismo, Diabetes mellitus e aterosclerose;

Gamaglobulinas: reações de defesa imunológicas ou frente à presença de alérgenos.

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15
Q

Urianálise para Avaliação Renal

A

Análise da função renal na filtração sanguínea; Proteinúria é significativo de disfunção proteica; Análise visual permite o início da investigação;
Urina espumosa.

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16
Q

Tipos de Proteinúria Benigna

A

Associada às alterações hemodinâmicas ou clínicas momentâneas;

Proteinúria funcional, secundária às doenças febris, após exercícios vigorosos, insuficiência cardíaca congestiva e hipertensão essencial;

Proteinúria idiopática, relativamente comum em crianças assintomáticas e adultos jovens sadios;

Proteinúria ortostática ou postural, ocorre devido à pressão exercida sobre a veia renal quando a pessoa fica em pé por muito tempo, desaparecendo quando ela se deita por algumas horas;

17
Q

Tipos de Proteinúria Sobrecarga

A

Aumento na concentração de proteínas de baixo peso molecular durante o processo de filtração/reabsorção glomerular.

18
Q

Tipos de Proteinúria - Tubular

A

devido à incapacidade de absorção realizada pelos túbulos renais, que por sua vez ocorre devido ao aumento de proteínas nos líquidos tubulares;

19
Q

Importância Clínica das Proteínas de Fase Aguda

A

Indicadores sensíveis de resposta inflamatória.

20
Q

Proteinuria Glomerular

A

quando ocorrem danos na membrana do glomérulo, de maneira a permitir a passagem de proteínas de grande peso molecular.

21
Q

Proteinúria Proteínas não-plasmáticas:

A

Devido à presença das proteínas de Tamm-Harsfall (urumucóide), um constituinte dos cilindros urinários provavelmente secretadas pelos túbulos distais

22
Q

Proteinuria Turbidimetria

A

Utilizando reagentes como: ácido tricoloacético, ácido sulfossalicílico ou cloreto de benzetônio (BZC) em meio alcalino juntamente com amostra de urina a fim de precipitar e quantificar turbdimetricamente as proteínas;

23
Q

Proteinúria Reação com Biureto

A

proteínas são concentradas pela precipitação com ácido tricloro acético ou ácido fosfotúngstico-HCl-etanólico (reagente de Tsuchya) e redissolvido no reagente do biureto onde o Cu2 + formando composto arroxeado;

24
Q

Proteinúria Indicador de pH

A

proteínas presentes na urina ligam-se ao indicador promovendo alteração em sua cor.

25
Q

Eletroforese de Proteínas Séricas

A

Alfa Globulinas 1 e 2: Processos inflamatórios

26
Q

Urianálise

A

Função: Análise da filtração sanguínea.

27
Q

Urianálise

A

Amostra de urina deve ser coletada entre 12 a 24 horas antes do teste.

28
Q

Proteinúria Benigna

A

Benigna: Associada a alterações hemodinâmicas ou clínicas momentâneas.

29
Q

ortostática ou postural

A

ocorre devido à pressão exercida sobre a veia renal quando a pessoa fica em pé por muito tempo

30
Q

Proteinúria

A

Tubular: Devido a incapacidade de absorção realizada pelos túbulos renais

31
Q

Proteinúria

A

Turbidimetria: Utilizando reagentes como ácido tricoloacético