Prof Susana Flashcards

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1
Q

O que é um edema cerebral?

A

Inchaço e acúmulo de líquidos no tecido cerebral, que eleva a pressão intracraniana.

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Q

Quais as classificações de edema cerebral?

A

Edema Vasogénico e Edema Citotóxico

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3
Q

O que é um edema cerebral Vasogénico? Quais suas causas?

A

Aumento de líquido extracelular.

Causas:
Barreira hematoencefálica comprometida
Neoplasias
Abcessos

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4
Q

O que é um edema cerebral Citotóxico? Quais suas causas?

A

Aumento de líquiso intracelular.

Causas:
Lesões celulares: hipóxia ou isquemia.

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5
Q

Quais os sinais clínicos de herniação cerebral?

A
• Deterioração estado consciência
• Hemiparésia ipsi e/ou contralateral 
• Hipertensão
• Bradicardia
• Respiração Cheyne-Stokes
• Anisocoria na hérnia de uncus
• Paragem respiratória (herniação 
subtentorial)
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6
Q

O que é herniação cerebral?

A

É quando o aumento da pressão intracraniana causa protrusão anormal do tecido cerebral.

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7
Q

O que é a hidrocefalia?

A

Doença causada pelo aumento e acúmulo do líquido cefaloraquidiano (LCR), que eleva a pressão intracraniana.

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8
Q

Quais os tipos de AVC e qual o mais comum?

A

Isquémico (mais comum) e hemorrágio.

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9
Q

Quais as possíveis causas de um AVC isquémico?

A

Trombose ou embolias

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10
Q

Quais as possíveis causas de um AVC hemorrágico?

A

Hemorragias, má formação arteriovenosa, aneurisma cerebral

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11
Q

Quais são os sintomas de um AVC isquémico?

A
  • Dormência ou fraqueza da face, braço, perna

* Especialmente em um dos lados do corpo

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12
Q

Quais são os sintomas de um AVC hemorrágico?

A
  • “Cefaleia explosiva”

* Nível de consciência diminuído

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13
Q

Qual o tempo de recuperação de um AVC isquémico e de um AVC hemorrágico?

A

Isquémico: 6 meses

Hemorrágico: 18 meses

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14
Q

O que é um AIT?

A

Ataque isquémico transitório, onde há défice neurológico de menos de 1h habitualmente. Apresenta sinal de alerta para risco de AVC.

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15
Q

AVC: PRINCIPAIS MECANISMOS DE LESÃO

A
  • Enfarte: privação do suprimento sanguíneo
  • Hemorragia
  • Misto (enfarte hemorrágico)
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16
Q

Manifestações clínicas do AVC:

A
  • Dormência ou fraqueza da face, braço, perna, especialmente de um dos lados do corpo
  • Confusão mental ou alteração no estado mental
  • Dificuldade em falar ou em compreendar a fala
  • Disturbios visuais
  • Dificuldade de caminhar, tonturas, perda de equilíbrio
  • Cefaleia intensa súbita
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17
Q

Hemiparesia:

A

Fraqueza da face, braço e perna no mesmo lado (devido à lesão no hemisfério oposto)

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18
Q

Quais os cuidados de enfermágem para doentes com hemiparésia?

A
  • Colocar objetos ao alcance do paciente no lado não afetado.
  • Instruir o paciente a exercitar e a aumentar a força do lado não afetado.
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19
Q

Hemiplegia:

A

Paralisia da face, braço e perna do mesmo lado (devido à lesão no hemisfério oposto)

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20
Q

Quais os cuidados de enfermágem para doentes com hemiplegia?

A
  • Estimular o paciente a realizar exercícios de amplitude de movimento no lado afetado.
  • Proporcionar imobilização, quando necessário, para o lado afetado.
  • Manter o alinhamento corporal na posição funcional.
  • Exercitar o membro não afetado para aumentar a mobilidade, força e o uso.
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21
Q

Ataxia

A
  • Marcha cambaleante e instável

* Incapaz de manter os pés juntos; precisa de uma base ampla para permanecer em pé

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22
Q

Quais os cuidados de enfermágem para doentes com ataxia?

A
  • Apoiar o paciente durante a fase de deambulação inicial.
  • Proporcionar dispositivo de suporte para deambulação (andador, bengala).
  • Instruir o paciente a não caminhar sem assistência ou dispositivo de apoio
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23
Q

Disartria

A

Dificuldade em formar palavras

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24
Q

Quais os cuidados de enfermágem para doentes com disartria?

A

• Oferecer métodos alternativos de comunicação.
• Permitir um tempo suficiente para responder às
comunicações verbais.
• Dar apoio ao paciente e à família para aliviar a frustração relacionada com a dificuldade de comunicação

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25
Q

Disfagia

A

Dificuldade na deglutição

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26
Q

Quais os cuidados de enfermágem para doentes com disfagia?

A
  • Testar os reflexos faríngeos do paciente antes de oferecer alimento ou líquidos.
  • Ajudar o paciente com as refeições.
  • Colocar alimento no lado não fetado da boca.
  • Permitir bastante tempo para comer
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27
Q

Lesão cerebral (hemisfério ESQUERDO)

A

• Défices motores do lado direito
• Défice do campo visual direito
• Défices de Linguagem:
• Afasia (expressiva, recetiva ou global)
• Agrafia ou alexia
• Capacidade intelectual alterada
• Comportamento lento e cauteloso
• Elevado nível de frustração e depressão pelas perdas
• Elevada ansiedade antes de tentar novas
capacidades

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28
Q

Lesão cerebral (hemisfério DIREITO)

A
• Paralisia ou fraqueza no lado 
esquerdo do corpo
• Défice do campo visual esquerdo
• Défices percetivo-espaciais
• Altamente desconcentrado
• Comportamento impulsivo e julgamento prejudicado
• Falta de perceção dos défices
• Impulsivo
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29
Q

Manifestações clínicas: AVC fase aguda

A
  • Paralisia flácida - hipotonia

* Perda ou diminuição dos reflexos osteo-tendinosos profundos.

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30
Q

Manifestações clínicas: 48h depois do AVC

A
  • Reflexos profundos reaparecem - Hiperreflexia
  • O tónus é aumentado, observado com espasticidade (aumento anormal do tônus muscular) dos membros do lado afetado - Espasticidade
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31
Q

AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR

A

0 - sem contração muscular palpável ou visível
1 - contração palpável ou visível mas sem movimento do membro
2 - movimento sem vencer a gravidade ao longo da quase totalidade da amplitude articular
3 - movimento que vence a gravidade ao longo da quase totalidade da amplitude articular, mas não vence resistência
4 - movimento contra resistência moderada ao longo da totalidade da amplitude articular, que vence a gravidade
5 - força normal.

32
Q

Foto-reatividade pupilar: Isocóricas

A

Pupilas com mesmo diâmetro (normal)

33
Q

Foto-reatividade pupilar: Mióticas

A

Ambas pupilas contraídas.

Fruto de lesão no SNC ou abuso de toxinas/drogas

34
Q

Foto-reatividade pupilar: Midríacas

A

Pupilas dilatadas. Hipóxia ou anóxia, inconsciência, choque, parada cardíaca

35
Q

Foto-reatividade pupilar: Anisocóricas

A

Pupilas com diâmetro desigual, causados por AVC/TCE

36
Q

Pulilas não reativas:

A

Indicador de morte cerebral.

37
Q

Como deve ser feita a avaliação das pupilas em doentes com AVC?

A

De 1h em 1h nas primeiras 12h.

38
Q

O que é cascata isquémica?

A
  • Suprimento de O2 cortado
  • Células mudam para método anaeróbico do metabolismo
  • Cálcio aumenta, células liberam aminoácidos para tentar corrigir
  • Níveis de cálcio continuam a subir, paredes celulares se rompem e a célula morre
  • Libera toxinas e prejudica mais células ao redor, mesmo as que tem O2
  • Pode causar inchaço no cérebro (PIC)
39
Q

Fatores de risco modificáveis

AVC isquémico

A
  • Hipertensão
  • Tabagismo
  • Dislipidemia
  • Diabetes
  • Resistência à insulina
  • Obesidade
  • Alcoolismo
  • Sedentarismo
  • Dieta de alto risco (gorduras saturadas, trans e calorias)
  • Stress psicossocial (depressão)
  • Cardiopatia (FA)
  • Consumo de drogas (cocaína, anfetaminas)
  • Homocisteína elevada
  • Infeção aguda
40
Q

Fatores de risco não modificáveis

AVC isquémico

A
  • AVC anterior
  • Idade avançada
  • Género masculino
  • História familiar de AVC
  • Raça (negra)
  • Sopro carotídeo assintomático
41
Q

Tratamento: AVC

A
  • Assegurar ventilação eficaz
  • Assegurar função cardiovascular dentro dos parâmetros normais
  • Promoção do aporte de oxigénio ao cérebro
  • Tratamento edema cerebral
  • Profilaxia tromboembólica
  • Heparinização terapêutica
  • Prevenir desenvolvimento espasticidade
  • Prevenir complicações (pneumonia, lesões por pressão, incontinência urinária)
  • Esclarecer a família
42
Q

Tratamento FASE AGUDA AVC - RECOMENDAÇÕES CLÍNICAS

A
  • Repermeabilizar a artéria obstruída
  • Aumentar o fluxo sanguíneo local
  • Modificar as características do sangue
  • Aumentar a resistência das células à situação de isquémia
  • Assegurar condições adequadas de ventilação
  • Assegurar condições hemodinâmicas estáveis
  • Assegurar valores de glicémia normais
43
Q

Ler: 151-170

A

.

44
Q

Ler: 178-192

A

.

45
Q

Escala de morse: tópicos principais e interpretação do score da escala

A

.

46
Q

Doença de Alzheimer

A
A Doença de Alzheimer é um tipo de demência que provoca uma deterioração global, progressiva e irreversível de diversas funções cognitivas:
memória,
atenção,
concentração, 
linguagem, 
pensamento
47
Q

Doença de Alzheimer: Consequencias

A

Esta deterioração tem como consequências alterações:
Comportamento
Personalidade
Capacidade funcional da pessoa

dificultando a realização das suas atividades de vida diária.

48
Q

As 3 principais características patológicas da doença de Alzheimer são:

A

• Placas amilóides (compostas por axónios e
dendrites degenerados )
• Emaranhados neurofibrilares intracelulares
(proteínas fibrosas)
• Degeneração granulovacuolar

A deposição e emaranhados neurofibrilares de betaamiloide levam à perda de sinapses e neurónios, que levam a atrofia total das áreas afetadas do cérebro, iniciando tipicamente no lobo temporal.

49
Q

Alzheimer: Sinais e sintomas

A

A primeira manifestação mais comum é
• Perda de memória de curto prazo

  • Dificuldade em aprender e relembrar nova informação
  • Deterioração da imagem e higiene pessoal
  • Incapacidade de concentração
50
Q

Alzheimer: OS 10 SINAIS DE ALERTA OU SINTOMAS DA DOENÇA

A
  1. Perda de memória
  2. Dificuldade em executar as tarefas domésticas
  3. Problemas de linguagem
  4. Perda da noção do tempo e desorientação
  5. Discernimento fraco ou diminuído
  6. Problemas relacionados com o pensamento abstracto
  7. Trocar o lugar das coisas
  8. Alterações de humor ou comportamento
  9. Alterações na personalidade
  10. Perda de iniciativa
51
Q

Alzheimer: Fase avançada

A

Dificuldade em reconhecer pessoas:
• Mostre fotografias dos familiares com seus nomes para ajudá-lo a reconhecer as pessoas no ambiente familiar;

Perda da autonomia e independência:
• Simplifique AVDs – divida-as em etapas curtas realizáveis (sensação de realização)
• Podem ser sugeridos equipamentos de adaptação pelos terapeutas
ocupacionais/ enfermeiros de reabilitação
• Manter a dignidade pessoal e autonomia
• Incentivar a pessoa a fazer escolhas quando adequado.

Comprometimento significativo da linguagem/ comunicação
• Reduzir o ruido e distrações
• Usar frases claras e simples
• Indicar objetos utilizando imagens
• Manter conversa simples, sem incluir vários pensamentos, ideias ou escolhas
• As perguntas devem possibilitar respostas como “sim” ou “não”

Dependência no Autocuidado Higiene
• Com o avançar da doença, é comum que a pessoa necessite de ajuda para executar a sua higiene diária
tomar banho,
vestir-se,
pentear-se, por exemplo
pois, além de se esquecer de o fazer, deixa de reconhecer a função dos objetos e como se faz cada tarefa.

Dependência no Autocuidado Comer/ Beber:
• Estabelecer horários regulares;
• Fazer uma alimentação indicada por um nutricionista, de modo a evitar desnutrição
• No caso de disfagia, recorrer a uma dieta
mole
 Preparar refeições que agradem à pessoa e
não dar alimentos novos;
 Usar um guardanapo grande, como um
babete
 Evitar falar durante a refeição para não
distrair;
 Explicar o que está a comer e para que
servem os objetos, garfo, copo, faca, caso o
doente rejeite alimentar-se;
 Não contrariar o doente se ele não quiser comer ou se quiser comer com a mão, para evitar momentos de agressividade

Dependência no Autocuidado Andar

  • Retirar objetos que possam provocar acidentes
  • Risco de quedas, monitorizar tipo de marcha, equilíbrio.

Manter ambiente seguro
A pessoa com Alzheimer não identifica os perigos e pode por em risco sua vida
e a dos outros.
 Colocar uma pulseira de identificação com o nome, morada e telefone de um familiar no
braço da pessoa com DA;
 Informar os vizinhos do estado da pessoa com DA, para caso necessário, ajudá-lo;
 Manter as portas e janelas fechadas para evitar que fuja;
 Esconder chaves, principalmente de casa e do carro porque a pessoa poderá ter vontade de conduzir ou sair de casa;
 Não ter objetos perigosos visíveis

52
Q

Doença de Parkinson - Etiologia

A
  • Primeiras manifestações após os 50 anos
  • Incide maioritariamente nos homens (3/2)
  • Em Portugal estima-se que existam atualmente cerca de 18.000 doentes, (APDP, 2014).
  • Apesar de raro, foram diagnosticados casos em jovens entre 21 a 40 anos - Parkinson Juvenil ou de Parkinson Precoce
53
Q

Doença de Parkinson

Fisiopatologia

A
  • Na DP, ocorre perda dos neurónios pigmentados da substância negra, lócus coeruleus e outros grupos de células nervosas dopaminérgicas do tronco cerebral degeneram.
  • A perda dos neurónios da substância negra resulta na depleção da dopamina, no aspeto dorsal do putamen (parte dos gânglios basais) e causa muitas das manifestações motoras da DP.

 Por razões que estão ainda por compreender, regista-se a morte electiva deneurónios em certos núcleos subcorticais, em particular a substância nigra.

 Por esta razão, deixa de ser feita a conexão deste núcleo com os núcleos que constituem o corpo estriado, interrompendo-se um circuito que é indispensável para a realização dos movimentos.

 As sinapses que fazem a ligação entre os neurónios da substância nigra

  • Degradação celular causa comprometimento das vias extrapiramidais que controlam as funções semi-automáticas e os movimentos coordenados
  • O stress oxidativo e a acumulação de proteínas podem contribuir para a morte neuronal.
54
Q

Doença de Parkinson

Bradicinésia

A

A bradicinésia está quase sempre presente e é
responsável pela maioria dos sinais e sintomas:
• Generalizada lentificação dos movimentos
• Perda da mímica facial (hipomimia)
• Diminuição da frequência do pestanejo
• Hipomimia - expressão facial de “assustados”
• Diminuição da deglutição
 perda de saliva pelos cantos daboca
• Hipofonia e perda de modulação da fala (lenta e monocórdica)
• Micrografia (caligrafia mais pequena, por vezes imperceptível)
• bloqueio ou freezing -pode existir interrupção completa do movimento

55
Q

Doença de Parkinson

Rigidez

A

Aumento do tónus muscular, com resistência na movimentação passiva de um segmento ao longo de todo o movimento (‘em cano de chumbo’).

Rigidez ‘em roda dentada’ resulta da sobreposição do tremor e rigidez, sendo mais facilmente detetável na articulação do punho.

56
Q

Doença de Parkinson

Tremor de repouso

A

Movimento involuntário, rítmico e oscilatório, que se observa em repouso e desaparece com o movimento

O mais típico é observar-se um tremor com fricção repetida do polegar e indicador, que visualmente se assemelha ao ato de contar dinheiro (ou pill-rolling).

57
Q

Doença de Parkinson

Alterações posturais e da marcha

A
  • Postura tipicamente fletida (flexão pronunciada do tronco)
  • Com a particularidade de retificar em decúbito (distinguindo-se assim da cifose dorsal)

A MARCHA É:
• Lenta,
• De base estreita,
• Com passos curtos e baixos
• Aumento do tempo em duplo suporte dos membros inferiores.
• Redução assimétrica do normal balanceio dos membros superiores
• As voltas podem ser decompostas com múltiplos pequenos passos.

58
Q

Parkinson: Manifestações Clinicas

A
  • Começa com ligeiro tremor
  • Fraqueza muscular
  • Perda do equilíbrio
  • Perda de reflexos posturais
  • Fala lenta e monótona
  • Dificuldade em discursar
  • Dificuldade em iniciar movimentos voluntários
  • Dificuldade em fechar a boca - Pode babar-se
  • Apresenta pele húmida e oleosa
  • Falhas do raciocínio
  • Instabilidade emocional
  • Apetite pode aumentar
  • Fadiga
  • Dores nos braços e ombros
  • Irritação cutânea
  • Dificuldade em comer
  • Quedas frequentes
  • Obstipação
59
Q

Esclerose múltipla: Evolução da doença

A

• SURTO-REMISSÃO (85%)– ocorrência de surtos e remissões com recuperação neurológica parcial ou completa, evoluindo para uma melhoria; entre as crises, não há nova manifestação da doença (VIDAS ATIVAS E PRODUTIVAS)

• PRIMÁRIA PROGRESSIVA (15%) – a doença evolui desde o início de maneira lenta e progressiva, com surtos leves e melhoras fugazes – (…) caracteriza-se por uma progressão gradual da incapacidade
desde o início;

• PROGRESSIVA RECIDIVANTE (5%) – a doença é, inicialmente, remitente-recorrente, mas após algum tempo evolui para gradualmente progressiva, e apresenta remissões leves;

60
Q

Esclerose múltipla: SINTOMAS INICIAIS

A
  1. Perda sensitiva ———————37
  2. Neurite óptica ———————-36
  3. Astenia —————————-35
  4. Parestesia ————————–24
  5. Diplopia——————————15
  6. Ataxia ——————————11
  7. Vertigem —————————6
  8. Alt. Urinárias———————- 4
  9. Lhermitte ———–3
  10. Dor———————3
  11. Demência ————-2
  12. Perda de visão ——- 2
  13. Paralisia facial——- 1
  14. Impotência———— 1
  15. Mioquimia————- 1
60
Q

Esclerose múltipla: SINTOMAS INICIAIS

A
  1. Perda sensitiva ———————37
  2. Neurite óptica ———————-36
  3. Astenia —————————-35
  4. Parestesia ————————–24
  5. Diplopia——————————15
  6. Ataxia ——————————11
  7. Vertigem —————————6
  8. Alt. Urinárias———————- 4
  9. Lhermitte ———–3
  10. Dor———————3
  11. Demência ————-2
  12. Perda de visão ——- 2
  13. Paralisia facial——- 1
  14. Impotência———— 1
  15. Mioquimia————- 1
61
Q

Esclerose múltipla: Tratamento

A

OBJETIVOS:
• Abreviar exacerbações agudas
• Diminuir a frequência das exacerbações
• Aliviar os sintomas
• Protelar a deficiência, particularmente manter a capacidade em deambular

62
Q

AVALIAÇÃO: Esclerose múltipla

A

São, de seguida, os sinais de sucesso da realização dos resultados esperados no doente com ESCLEROSE MÚLTIPLA:

1 - Presença de amplitude total de movimentos, em todas as articulações; Capacidade de deambular e de se transportar.

2 - Eliminação intestinal, regular; Ausência de incontinência vesical.

3 - Verbalização de medos e preocupações, relativamente à doença e prognóstico; Atitude positiva sobre o futuro

4 - Descrição correta, dos fármacos prescritos, do tratamento dos efeitos secundários, e dos sintomas que deverá comunicar;
 Ingestão de dieta com todos os nutrientes e manutenção de peso estável;
 Verbalização da importância de evitar a fadiga,
 Promover o repouso, evitar extremos de frio e calor, e evitar o “stress”

63
Q

Epilepsia: FASES DA CRISE

EPILÉPTICA

A
  1. Aura: alucinação, confusão, emoções distorcidas
  2. Período ictal: Corpo rígido, incontinência, coluna arqueada
  3. Período pós-ictal: movimentos aletatorios, olhos piscando, salivando
  4. Período inter-ictal: exaustão, sonolência
64
Q

Epilepsia: AURA

A

“Aviso” que antecede uma crise epiléptica.
Pode também fazer parte de uma crise de origem focal percetiva que está apenas no inicio.

• Cheiros ou paladares incomuns
• Sensação de frio na barriga
• Sentir-se como se algo tivesse sido vivenciado antes, mesmo que não tenha sido
(chamado “déjà vu”)
• Ou o contrário, algo parece estranho, mesmo que seja familiar de alguma forma (chamado “jamais vu”)
• Sensação intensa de que uma convulsão está prestes a acontecer

65
Q

Epilepsia: . Período ictal

A
CRISE propriamente dita
 é um evento intermitente e breve
que pode durar de segundos a minutos 
apresenta um padrão eletroencefalográfico 
hiperssíncrono
associado a alterações comportamentais

Maioria dura 1 a 2 minutos

66
Q

6 Tipos de crise epilética:

A

TIPOS DE CRISE
• AUSÊNCIA (• olhar vazio e desconectado
• piscar rapidamente os olhos • revirar os olhos para cima)

• CLÓNICA (• espasmos repetitivos e
incontroláveis de partes do corpo, incluindo braços e pernas)

  • TÓNICA (• endurecimento, • tensão ou flexão do corpo e das extremidades)
  • TÓNICO-CLÓNICA
  • MIOCLÓNICA (• espasmos ou contrações musculares)

• ATÓNICA (• Perda repentina do controle
muscular • Queda de cabeça para a frente)

• ESTADO DE MAL EPILÉPTICO (• Crises que duram mais de 5 minutos • Crises consecutivas sem recuperação da consciência.)

66
Q

6 Tipos de crise epilética:

A

TIPOS DE CRISE
• AUSÊNCIA (• olhar vazio e desconectado
• piscar rapidamente os olhos • revirar os olhos para cima)

• CLÓNICA (• espasmos repetitivos e
incontroláveis de partes do corpo, incluindo braços e pernas)

  • TÓNICA (• endurecimento, • tensão ou flexão do corpo e das extremidades)
  • TÓNICO-CLÓNICA
  • MIOCLÓNICA (• espasmos ou contrações musculares)

• ATÓNICA (• Perda repentina do controle
muscular • Queda de cabeça para a frente)

• ESTADO DE MAL EPILÉPTICO (• Crises que duram mais de 5 minutos • Crises consecutivas sem recuperação da consciência.)

66
Q

6 Tipos de crise epilética (correspondência)

A

TIPOS DE CRISE
• AUSÊNCIA (• olhar vazio e desconectado
• piscar rapidamente os olhos • revirar os olhos para cima)

• CLÓNICA (• espasmos repetitivos e
incontroláveis de partes do corpo, incluindo braços e pernas)

  • TÓNICA (• endurecimento, • tensão ou flexão do corpo e das extremidades)
  • TÓNICO-CLÓNICA
  • MIOCLÓNICA (• espasmos ou contrações musculares)

• ATÓNICA (• Perda repentina do controle
muscular • Queda de cabeça para a frente)

• ESTADO DE MAL EPILÉPTICO (• Crises que duram mais de 5 minutos • Crises consecutivas sem recuperação da consciência.)

67
Q

Epilepsia: Período pós-ictal

A

Estado que costuma ocorrer após as crises epilépticas que pode durar de minutos, horas a dias.

É caracterizado por:
• Sono profundo
• Cefaleia 
• Confusão, letargia
• Dor muscular
• Incapacidade de falar de forma clara
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Q

Epilepsia: Período inter-ictal

A

É o período que decorre entre crises

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Q

Ver tabela epilepsia (imagem capturada)

A

.

70
Q

Registros de enfernagem: Epilepsia

A
  • Início da crise;
  • Duração da crise;
  • Eventos significativos anteriores à crise;
  • Se há incontinência urinária ou fecal (eliminação de fezes ou urina nas roupas);
  • Como são as contrações musculares;
  • Forma de término da crise;
  • Nível de consciência após a crise.
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Q

Artrite úrica: Fisiopatologia

A

Hiperuricemia

EXCREÇÃO RENAL DIMINUÍDA (causa mais comum hiperuricémia)
• Hipertensão arterial
• Uso de diuréticos

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Q

Artrite úrica: Manifestações clínicas e locais mais comuns

A
Sinais e sintomas 
Começa com uma crise súbita de dor (noturna).
• dor aguda
• dor à palpação
• calor
• rubor 
• edema.

TOFOS GOTOSOS
• normalmente indolores
• podem tornar-se gravemente inflamados e dolorosos (após pequena lesão)
• podem irromper pela pele, secretando “massas farináceas” de cristais de urato.
• Com o tempo, podem causar deformidades e osteoartrite secundária

locais mais comuns: 
•  1ª articulação 
metatarsofalângica.
• dorso do pé
• maleolos
• joelho
• punho
• cotovelo