Prof Susana Flashcards
O que é um edema cerebral?
Inchaço e acúmulo de líquidos no tecido cerebral, que eleva a pressão intracraniana.
Quais as classificações de edema cerebral?
Edema Vasogénico e Edema Citotóxico
O que é um edema cerebral Vasogénico? Quais suas causas?
Aumento de líquido extracelular.
Causas:
Barreira hematoencefálica comprometida
Neoplasias
Abcessos
O que é um edema cerebral Citotóxico? Quais suas causas?
Aumento de líquiso intracelular.
Causas:
Lesões celulares: hipóxia ou isquemia.
Quais os sinais clínicos de herniação cerebral?
• Deterioração estado consciência • Hemiparésia ipsi e/ou contralateral • Hipertensão • Bradicardia • Respiração Cheyne-Stokes • Anisocoria na hérnia de uncus • Paragem respiratória (herniação subtentorial)
O que é herniação cerebral?
É quando o aumento da pressão intracraniana causa protrusão anormal do tecido cerebral.
O que é a hidrocefalia?
Doença causada pelo aumento e acúmulo do líquido cefaloraquidiano (LCR), que eleva a pressão intracraniana.
Quais os tipos de AVC e qual o mais comum?
Isquémico (mais comum) e hemorrágio.
Quais as possíveis causas de um AVC isquémico?
Trombose ou embolias
Quais as possíveis causas de um AVC hemorrágico?
Hemorragias, má formação arteriovenosa, aneurisma cerebral
Quais são os sintomas de um AVC isquémico?
- Dormência ou fraqueza da face, braço, perna
* Especialmente em um dos lados do corpo
Quais são os sintomas de um AVC hemorrágico?
- “Cefaleia explosiva”
* Nível de consciência diminuído
Qual o tempo de recuperação de um AVC isquémico e de um AVC hemorrágico?
Isquémico: 6 meses
Hemorrágico: 18 meses
O que é um AIT?
Ataque isquémico transitório, onde há défice neurológico de menos de 1h habitualmente. Apresenta sinal de alerta para risco de AVC.
AVC: PRINCIPAIS MECANISMOS DE LESÃO
- Enfarte: privação do suprimento sanguíneo
- Hemorragia
- Misto (enfarte hemorrágico)
Manifestações clínicas do AVC:
- Dormência ou fraqueza da face, braço, perna, especialmente de um dos lados do corpo
- Confusão mental ou alteração no estado mental
- Dificuldade em falar ou em compreendar a fala
- Disturbios visuais
- Dificuldade de caminhar, tonturas, perda de equilíbrio
- Cefaleia intensa súbita
Hemiparesia:
Fraqueza da face, braço e perna no mesmo lado (devido à lesão no hemisfério oposto)
Quais os cuidados de enfermágem para doentes com hemiparésia?
- Colocar objetos ao alcance do paciente no lado não afetado.
- Instruir o paciente a exercitar e a aumentar a força do lado não afetado.
Hemiplegia:
Paralisia da face, braço e perna do mesmo lado (devido à lesão no hemisfério oposto)
Quais os cuidados de enfermágem para doentes com hemiplegia?
- Estimular o paciente a realizar exercícios de amplitude de movimento no lado afetado.
- Proporcionar imobilização, quando necessário, para o lado afetado.
- Manter o alinhamento corporal na posição funcional.
- Exercitar o membro não afetado para aumentar a mobilidade, força e o uso.
Ataxia
- Marcha cambaleante e instável
* Incapaz de manter os pés juntos; precisa de uma base ampla para permanecer em pé
Quais os cuidados de enfermágem para doentes com ataxia?
- Apoiar o paciente durante a fase de deambulação inicial.
- Proporcionar dispositivo de suporte para deambulação (andador, bengala).
- Instruir o paciente a não caminhar sem assistência ou dispositivo de apoio
Disartria
Dificuldade em formar palavras
Quais os cuidados de enfermágem para doentes com disartria?
• Oferecer métodos alternativos de comunicação.
• Permitir um tempo suficiente para responder às
comunicações verbais.
• Dar apoio ao paciente e à família para aliviar a frustração relacionada com a dificuldade de comunicação
Disfagia
Dificuldade na deglutição
Quais os cuidados de enfermágem para doentes com disfagia?
- Testar os reflexos faríngeos do paciente antes de oferecer alimento ou líquidos.
- Ajudar o paciente com as refeições.
- Colocar alimento no lado não fetado da boca.
- Permitir bastante tempo para comer
Lesão cerebral (hemisfério ESQUERDO)
• Défices motores do lado direito
• Défice do campo visual direito
• Défices de Linguagem:
• Afasia (expressiva, recetiva ou global)
• Agrafia ou alexia
• Capacidade intelectual alterada
• Comportamento lento e cauteloso
• Elevado nível de frustração e depressão pelas perdas
• Elevada ansiedade antes de tentar novas
capacidades
Lesão cerebral (hemisfério DIREITO)
• Paralisia ou fraqueza no lado esquerdo do corpo • Défice do campo visual esquerdo • Défices percetivo-espaciais • Altamente desconcentrado • Comportamento impulsivo e julgamento prejudicado • Falta de perceção dos défices • Impulsivo
Manifestações clínicas: AVC fase aguda
- Paralisia flácida - hipotonia
* Perda ou diminuição dos reflexos osteo-tendinosos profundos.
Manifestações clínicas: 48h depois do AVC
- Reflexos profundos reaparecem - Hiperreflexia
- O tónus é aumentado, observado com espasticidade (aumento anormal do tônus muscular) dos membros do lado afetado - Espasticidade
AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR
0 - sem contração muscular palpável ou visível
1 - contração palpável ou visível mas sem movimento do membro
2 - movimento sem vencer a gravidade ao longo da quase totalidade da amplitude articular
3 - movimento que vence a gravidade ao longo da quase totalidade da amplitude articular, mas não vence resistência
4 - movimento contra resistência moderada ao longo da totalidade da amplitude articular, que vence a gravidade
5 - força normal.
Foto-reatividade pupilar: Isocóricas
Pupilas com mesmo diâmetro (normal)
Foto-reatividade pupilar: Mióticas
Ambas pupilas contraídas.
Fruto de lesão no SNC ou abuso de toxinas/drogas
Foto-reatividade pupilar: Midríacas
Pupilas dilatadas. Hipóxia ou anóxia, inconsciência, choque, parada cardíaca
Foto-reatividade pupilar: Anisocóricas
Pupilas com diâmetro desigual, causados por AVC/TCE
Pulilas não reativas:
Indicador de morte cerebral.
Como deve ser feita a avaliação das pupilas em doentes com AVC?
De 1h em 1h nas primeiras 12h.
O que é cascata isquémica?
- Suprimento de O2 cortado
- Células mudam para método anaeróbico do metabolismo
- Cálcio aumenta, células liberam aminoácidos para tentar corrigir
- Níveis de cálcio continuam a subir, paredes celulares se rompem e a célula morre
- Libera toxinas e prejudica mais células ao redor, mesmo as que tem O2
- Pode causar inchaço no cérebro (PIC)
Fatores de risco modificáveis
AVC isquémico
- Hipertensão
- Tabagismo
- Dislipidemia
- Diabetes
- Resistência à insulina
- Obesidade
- Alcoolismo
- Sedentarismo
- Dieta de alto risco (gorduras saturadas, trans e calorias)
- Stress psicossocial (depressão)
- Cardiopatia (FA)
- Consumo de drogas (cocaína, anfetaminas)
- Homocisteína elevada
- Infeção aguda
Fatores de risco não modificáveis
AVC isquémico
- AVC anterior
- Idade avançada
- Género masculino
- História familiar de AVC
- Raça (negra)
- Sopro carotídeo assintomático
Tratamento: AVC
- Assegurar ventilação eficaz
- Assegurar função cardiovascular dentro dos parâmetros normais
- Promoção do aporte de oxigénio ao cérebro
- Tratamento edema cerebral
- Profilaxia tromboembólica
- Heparinização terapêutica
- Prevenir desenvolvimento espasticidade
- Prevenir complicações (pneumonia, lesões por pressão, incontinência urinária)
- Esclarecer a família
Tratamento FASE AGUDA AVC - RECOMENDAÇÕES CLÍNICAS
- Repermeabilizar a artéria obstruída
- Aumentar o fluxo sanguíneo local
- Modificar as características do sangue
- Aumentar a resistência das células à situação de isquémia
- Assegurar condições adequadas de ventilação
- Assegurar condições hemodinâmicas estáveis
- Assegurar valores de glicémia normais
Ler: 151-170
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Ler: 178-192
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Escala de morse: tópicos principais e interpretação do score da escala
.
Doença de Alzheimer
A Doença de Alzheimer é um tipo de demência que provoca uma deterioração global, progressiva e irreversível de diversas funções cognitivas: memória, atenção, concentração, linguagem, pensamento
Doença de Alzheimer: Consequencias
Esta deterioração tem como consequências alterações:
Comportamento
Personalidade
Capacidade funcional da pessoa
dificultando a realização das suas atividades de vida diária.
As 3 principais características patológicas da doença de Alzheimer são:
• Placas amilóides (compostas por axónios e
dendrites degenerados )
• Emaranhados neurofibrilares intracelulares
(proteínas fibrosas)
• Degeneração granulovacuolar
A deposição e emaranhados neurofibrilares de betaamiloide levam à perda de sinapses e neurónios, que levam a atrofia total das áreas afetadas do cérebro, iniciando tipicamente no lobo temporal.
Alzheimer: Sinais e sintomas
A primeira manifestação mais comum é
• Perda de memória de curto prazo
- Dificuldade em aprender e relembrar nova informação
- Deterioração da imagem e higiene pessoal
- Incapacidade de concentração
Alzheimer: OS 10 SINAIS DE ALERTA OU SINTOMAS DA DOENÇA
- Perda de memória
- Dificuldade em executar as tarefas domésticas
- Problemas de linguagem
- Perda da noção do tempo e desorientação
- Discernimento fraco ou diminuído
- Problemas relacionados com o pensamento abstracto
- Trocar o lugar das coisas
- Alterações de humor ou comportamento
- Alterações na personalidade
- Perda de iniciativa
Alzheimer: Fase avançada
Dificuldade em reconhecer pessoas:
• Mostre fotografias dos familiares com seus nomes para ajudá-lo a reconhecer as pessoas no ambiente familiar;
Perda da autonomia e independência:
• Simplifique AVDs – divida-as em etapas curtas realizáveis (sensação de realização)
• Podem ser sugeridos equipamentos de adaptação pelos terapeutas
ocupacionais/ enfermeiros de reabilitação
• Manter a dignidade pessoal e autonomia
• Incentivar a pessoa a fazer escolhas quando adequado.
Comprometimento significativo da linguagem/ comunicação
• Reduzir o ruido e distrações
• Usar frases claras e simples
• Indicar objetos utilizando imagens
• Manter conversa simples, sem incluir vários pensamentos, ideias ou escolhas
• As perguntas devem possibilitar respostas como “sim” ou “não”
Dependência no Autocuidado Higiene
• Com o avançar da doença, é comum que a pessoa necessite de ajuda para executar a sua higiene diária
tomar banho,
vestir-se,
pentear-se, por exemplo
pois, além de se esquecer de o fazer, deixa de reconhecer a função dos objetos e como se faz cada tarefa.
Dependência no Autocuidado Comer/ Beber:
• Estabelecer horários regulares;
• Fazer uma alimentação indicada por um nutricionista, de modo a evitar desnutrição
• No caso de disfagia, recorrer a uma dieta
mole
Preparar refeições que agradem à pessoa e
não dar alimentos novos;
Usar um guardanapo grande, como um
babete
Evitar falar durante a refeição para não
distrair;
Explicar o que está a comer e para que
servem os objetos, garfo, copo, faca, caso o
doente rejeite alimentar-se;
Não contrariar o doente se ele não quiser comer ou se quiser comer com a mão, para evitar momentos de agressividade
Dependência no Autocuidado Andar
- Retirar objetos que possam provocar acidentes
- Risco de quedas, monitorizar tipo de marcha, equilíbrio.
Manter ambiente seguro
A pessoa com Alzheimer não identifica os perigos e pode por em risco sua vida
e a dos outros.
Colocar uma pulseira de identificação com o nome, morada e telefone de um familiar no
braço da pessoa com DA;
Informar os vizinhos do estado da pessoa com DA, para caso necessário, ajudá-lo;
Manter as portas e janelas fechadas para evitar que fuja;
Esconder chaves, principalmente de casa e do carro porque a pessoa poderá ter vontade de conduzir ou sair de casa;
Não ter objetos perigosos visíveis
Doença de Parkinson - Etiologia
- Primeiras manifestações após os 50 anos
- Incide maioritariamente nos homens (3/2)
- Em Portugal estima-se que existam atualmente cerca de 18.000 doentes, (APDP, 2014).
- Apesar de raro, foram diagnosticados casos em jovens entre 21 a 40 anos - Parkinson Juvenil ou de Parkinson Precoce
Doença de Parkinson
Fisiopatologia
- Na DP, ocorre perda dos neurónios pigmentados da substância negra, lócus coeruleus e outros grupos de células nervosas dopaminérgicas do tronco cerebral degeneram.
- A perda dos neurónios da substância negra resulta na depleção da dopamina, no aspeto dorsal do putamen (parte dos gânglios basais) e causa muitas das manifestações motoras da DP.
Por razões que estão ainda por compreender, regista-se a morte electiva deneurónios em certos núcleos subcorticais, em particular a substância nigra.
Por esta razão, deixa de ser feita a conexão deste núcleo com os núcleos que constituem o corpo estriado, interrompendo-se um circuito que é indispensável para a realização dos movimentos.
As sinapses que fazem a ligação entre os neurónios da substância nigra
- Degradação celular causa comprometimento das vias extrapiramidais que controlam as funções semi-automáticas e os movimentos coordenados
- O stress oxidativo e a acumulação de proteínas podem contribuir para a morte neuronal.
Doença de Parkinson
Bradicinésia
A bradicinésia está quase sempre presente e é
responsável pela maioria dos sinais e sintomas:
• Generalizada lentificação dos movimentos
• Perda da mímica facial (hipomimia)
• Diminuição da frequência do pestanejo
• Hipomimia - expressão facial de “assustados”
• Diminuição da deglutição
perda de saliva pelos cantos daboca
• Hipofonia e perda de modulação da fala (lenta e monocórdica)
• Micrografia (caligrafia mais pequena, por vezes imperceptível)
• bloqueio ou freezing -pode existir interrupção completa do movimento
Doença de Parkinson
Rigidez
Aumento do tónus muscular, com resistência na movimentação passiva de um segmento ao longo de todo o movimento (‘em cano de chumbo’).
Rigidez ‘em roda dentada’ resulta da sobreposição do tremor e rigidez, sendo mais facilmente detetável na articulação do punho.
Doença de Parkinson
Tremor de repouso
Movimento involuntário, rítmico e oscilatório, que se observa em repouso e desaparece com o movimento
O mais típico é observar-se um tremor com fricção repetida do polegar e indicador, que visualmente se assemelha ao ato de contar dinheiro (ou pill-rolling).
Doença de Parkinson
Alterações posturais e da marcha
- Postura tipicamente fletida (flexão pronunciada do tronco)
- Com a particularidade de retificar em decúbito (distinguindo-se assim da cifose dorsal)
A MARCHA É:
• Lenta,
• De base estreita,
• Com passos curtos e baixos
• Aumento do tempo em duplo suporte dos membros inferiores.
• Redução assimétrica do normal balanceio dos membros superiores
• As voltas podem ser decompostas com múltiplos pequenos passos.
Parkinson: Manifestações Clinicas
- Começa com ligeiro tremor
- Fraqueza muscular
- Perda do equilíbrio
- Perda de reflexos posturais
- Fala lenta e monótona
- Dificuldade em discursar
- Dificuldade em iniciar movimentos voluntários
- Dificuldade em fechar a boca - Pode babar-se
- Apresenta pele húmida e oleosa
- Falhas do raciocínio
- Instabilidade emocional
- Apetite pode aumentar
- Fadiga
- Dores nos braços e ombros
- Irritação cutânea
- Dificuldade em comer
- Quedas frequentes
- Obstipação
Esclerose múltipla: Evolução da doença
• SURTO-REMISSÃO (85%)– ocorrência de surtos e remissões com recuperação neurológica parcial ou completa, evoluindo para uma melhoria; entre as crises, não há nova manifestação da doença (VIDAS ATIVAS E PRODUTIVAS)
• PRIMÁRIA PROGRESSIVA (15%) – a doença evolui desde o início de maneira lenta e progressiva, com surtos leves e melhoras fugazes – (…) caracteriza-se por uma progressão gradual da incapacidade
desde o início;
• PROGRESSIVA RECIDIVANTE (5%) – a doença é, inicialmente, remitente-recorrente, mas após algum tempo evolui para gradualmente progressiva, e apresenta remissões leves;
Esclerose múltipla: SINTOMAS INICIAIS
- Perda sensitiva ———————37
- Neurite óptica ———————-36
- Astenia —————————-35
- Parestesia ————————–24
- Diplopia——————————15
- Ataxia ——————————11
- Vertigem —————————6
- Alt. Urinárias———————- 4
- Lhermitte ———–3
- Dor———————3
- Demência ————-2
- Perda de visão ——- 2
- Paralisia facial——- 1
- Impotência———— 1
- Mioquimia————- 1
Esclerose múltipla: SINTOMAS INICIAIS
- Perda sensitiva ———————37
- Neurite óptica ———————-36
- Astenia —————————-35
- Parestesia ————————–24
- Diplopia——————————15
- Ataxia ——————————11
- Vertigem —————————6
- Alt. Urinárias———————- 4
- Lhermitte ———–3
- Dor———————3
- Demência ————-2
- Perda de visão ——- 2
- Paralisia facial——- 1
- Impotência———— 1
- Mioquimia————- 1
Esclerose múltipla: Tratamento
OBJETIVOS:
• Abreviar exacerbações agudas
• Diminuir a frequência das exacerbações
• Aliviar os sintomas
• Protelar a deficiência, particularmente manter a capacidade em deambular
AVALIAÇÃO: Esclerose múltipla
São, de seguida, os sinais de sucesso da realização dos resultados esperados no doente com ESCLEROSE MÚLTIPLA:
1 - Presença de amplitude total de movimentos, em todas as articulações; Capacidade de deambular e de se transportar.
2 - Eliminação intestinal, regular; Ausência de incontinência vesical.
3 - Verbalização de medos e preocupações, relativamente à doença e prognóstico; Atitude positiva sobre o futuro
4 - Descrição correta, dos fármacos prescritos, do tratamento dos efeitos secundários, e dos sintomas que deverá comunicar;
Ingestão de dieta com todos os nutrientes e manutenção de peso estável;
Verbalização da importância de evitar a fadiga,
Promover o repouso, evitar extremos de frio e calor, e evitar o “stress”
Epilepsia: FASES DA CRISE
EPILÉPTICA
- Aura: alucinação, confusão, emoções distorcidas
- Período ictal: Corpo rígido, incontinência, coluna arqueada
- Período pós-ictal: movimentos aletatorios, olhos piscando, salivando
- Período inter-ictal: exaustão, sonolência
Epilepsia: AURA
“Aviso” que antecede uma crise epiléptica.
Pode também fazer parte de uma crise de origem focal percetiva que está apenas no inicio.
• Cheiros ou paladares incomuns
• Sensação de frio na barriga
• Sentir-se como se algo tivesse sido vivenciado antes, mesmo que não tenha sido
(chamado “déjà vu”)
• Ou o contrário, algo parece estranho, mesmo que seja familiar de alguma forma (chamado “jamais vu”)
• Sensação intensa de que uma convulsão está prestes a acontecer
Epilepsia: . Período ictal
CRISE propriamente dita é um evento intermitente e breve que pode durar de segundos a minutos apresenta um padrão eletroencefalográfico hiperssíncrono associado a alterações comportamentais
Maioria dura 1 a 2 minutos
6 Tipos de crise epilética:
TIPOS DE CRISE
• AUSÊNCIA (• olhar vazio e desconectado
• piscar rapidamente os olhos • revirar os olhos para cima)
• CLÓNICA (• espasmos repetitivos e
incontroláveis de partes do corpo, incluindo braços e pernas)
- TÓNICA (• endurecimento, • tensão ou flexão do corpo e das extremidades)
- TÓNICO-CLÓNICA
- MIOCLÓNICA (• espasmos ou contrações musculares)
• ATÓNICA (• Perda repentina do controle
muscular • Queda de cabeça para a frente)
• ESTADO DE MAL EPILÉPTICO (• Crises que duram mais de 5 minutos • Crises consecutivas sem recuperação da consciência.)
6 Tipos de crise epilética:
TIPOS DE CRISE
• AUSÊNCIA (• olhar vazio e desconectado
• piscar rapidamente os olhos • revirar os olhos para cima)
• CLÓNICA (• espasmos repetitivos e
incontroláveis de partes do corpo, incluindo braços e pernas)
- TÓNICA (• endurecimento, • tensão ou flexão do corpo e das extremidades)
- TÓNICO-CLÓNICA
- MIOCLÓNICA (• espasmos ou contrações musculares)
• ATÓNICA (• Perda repentina do controle
muscular • Queda de cabeça para a frente)
• ESTADO DE MAL EPILÉPTICO (• Crises que duram mais de 5 minutos • Crises consecutivas sem recuperação da consciência.)
6 Tipos de crise epilética (correspondência)
TIPOS DE CRISE
• AUSÊNCIA (• olhar vazio e desconectado
• piscar rapidamente os olhos • revirar os olhos para cima)
• CLÓNICA (• espasmos repetitivos e
incontroláveis de partes do corpo, incluindo braços e pernas)
- TÓNICA (• endurecimento, • tensão ou flexão do corpo e das extremidades)
- TÓNICO-CLÓNICA
- MIOCLÓNICA (• espasmos ou contrações musculares)
• ATÓNICA (• Perda repentina do controle
muscular • Queda de cabeça para a frente)
• ESTADO DE MAL EPILÉPTICO (• Crises que duram mais de 5 minutos • Crises consecutivas sem recuperação da consciência.)
Epilepsia: Período pós-ictal
Estado que costuma ocorrer após as crises epilépticas que pode durar de minutos, horas a dias.
É caracterizado por: • Sono profundo • Cefaleia • Confusão, letargia • Dor muscular • Incapacidade de falar de forma clara
Epilepsia: Período inter-ictal
É o período que decorre entre crises
Ver tabela epilepsia (imagem capturada)
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Registros de enfernagem: Epilepsia
- Início da crise;
- Duração da crise;
- Eventos significativos anteriores à crise;
- Se há incontinência urinária ou fecal (eliminação de fezes ou urina nas roupas);
- Como são as contrações musculares;
- Forma de término da crise;
- Nível de consciência após a crise.
Artrite úrica: Fisiopatologia
Hiperuricemia
EXCREÇÃO RENAL DIMINUÍDA (causa mais comum hiperuricémia)
• Hipertensão arterial
• Uso de diuréticos
Artrite úrica: Manifestações clínicas e locais mais comuns
Sinais e sintomas Começa com uma crise súbita de dor (noturna). • dor aguda • dor à palpação • calor • rubor • edema.
TOFOS GOTOSOS
• normalmente indolores
• podem tornar-se gravemente inflamados e dolorosos (após pequena lesão)
• podem irromper pela pele, secretando “massas farináceas” de cristais de urato.
• Com o tempo, podem causar deformidades e osteoartrite secundária
locais mais comuns: • 1ª articulação metatarsofalângica. • dorso do pé • maleolos • joelho • punho • cotovelo