prof diana Flashcards

1
Q

Quais as técnicas de monitorização fetal anteparto nas gestações de baixo risco?

A

1- Avaliação do foco fetal a cada consulta
2- Avaliação clinica da altura uterina em cada consulta
3-Cardiotocografia em cada consulta a partir das 37 semanas

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2
Q

Quais as técnicas de monitorização fetal anteparto nas gestações de alto risco?

A

1- registo diário pela gravida a partir das 26 semanas dos primeiros 10 movimentos fetais
2- avaliação clinica da altura uterina a cada consulta
3- cardiotocografia em cada consulta a partir das 32 semanas

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3
Q

A partir de quando está indicada a avaliação da altura uterina?

A

24 semanas

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4
Q

A altura uterina é um indicador de que?

A

da progressão do crescimento fetal

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5
Q

Quando é que a medida em cm da altura uterina corresponde à idade gestacional em semanas?

A

das 20 semanas até às 36 semanas

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6
Q

importante registar na avaliação da altura uterina:

A

condições subjacentes à realização da medicação, como se a bexiga está vazia, útero relaxado ou contraído no momento da medicação e posição da gravida

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7
Q

um dos primeiros sinais de atividade neuronal:

A

movimentos fetais

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8
Q

Quando é que os movimentos fetais são identificados por ecografia? e pela gravida?

A

por ecografia a partir das 7-8 semanas
pela gravida a partir das 18-22 semanas

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9
Q

até quando há um aumento progressivo dos movimento fetal global? e quantos movimentos fetais por hora sente ai?

A

aumento progressivo dos movimentos fetais até às 28 semanas, ai há cerca de 31 movimentos fetais por hora

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10
Q

em que semanas de gestação é que os movimentos fetais estabilizam?

A

das 28 às 32 semanas

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11
Q

a partir de quando é que há uma diminuição gradual de movimentos fetais até ao parto?

A

a partir das 32 semanas

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12
Q

Nas ultimas 10 semanas de gestação, qual a percentagem do dia em que é esperado sentir movimentos fetais? quando é mais intenso e frequente acontecer?

A

10%. São mais intensos e frequentes nas primeiras horas da noite.

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13
Q

Nas ultimas 10 semanais de gestação, é normal ter ausência de movimentos fetais o mínimo e máximo de quantos minutos?

A

ausência de movimentos fetais o mínimo em 30 min
ausência de movimentos fetais o máximo em 75 min

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14
Q

Fatores que influenciam os movimentos fetais:

A

idade gestacional
período do dia
estados comportamentais
tabaco
drogas
fármacos (corticoides)
hipoxia
restrição de crescimentos fetal
patologia fetal (anemia fetal, alterações da quantidade de liquido amniotico, cromossomopatias, doenças monogeneticas e multifatoriais)

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15
Q

Como podem ser quantificados os movimentos fetais?

A

avaliação pela grávida através da contagem, é uma apreciação subjetiva
Métodos bioGsicos, como o tocodinamómetro e ecografia

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16
Q

Porque é que há uma diminuição dos movimentos fetais a partir das 32 semanas?

A

há uma deterioração da reserva de oxigenação fetal, o que leva a um mecanismo de conservação de O2 através da redução da atividade muscular

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17
Q

numero de movimentos fetais em 10h indicador de bem estar fetal

A

10 movimentos fetais num período inferior a 10h

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18
Q

Método de cardiff da contagem fetal para detetar sinais de alarme:

A

se em 10h não sente 10 movimento fetais
se o tempo para sentir 10 movimento fetais é igual ou superior ao dobro do tempo do registado nos dias anteriores

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19
Q

Fatores que influenciam a contagem de MF pela grávida em excesso e diminuída:

A

exagerada: ansiedade e grande investimento na gravidez
diminuída: gravida muito ocupada, gravidez não desejada e placenta anterior

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20
Q

Para que serve a tocografia e quais os diferentes tipos:

A

deteção de atividade uterina
tocodinamometro: deteção de atividade uterina externamento
sonda de pressão uterina: deteção de atividade uterina internamente

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21
Q

Para que serve o tocodinamómetro? Quando é aplicado?

A

detecção de atividade uterina externamente.
As contrações uterinas com as peto de sino invertido 60 a 90 segundos.
Avalia a frequência das CU.
Avalia deformidade abdominal provocada pelas CU.
Aplicado ante e intraparto.

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22
Q

Para que serve a sonda de pressão uterina?

A

detecção de atividade uterina internamente.
Avalia a frequência e a intensidade das CU.

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23
Q

A linha basal apresentada pelo tocodinamômetro depende de:

A

tensão aplicada pelo cinto
adiposidade materna

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24
Q

O que avalia a frequência e a intensidade das CU?

A

a sonda de pressão uterina

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25
Q

Qual a contra indicação da sonda de pressão uterina?

A

a placenta de inserção baixa

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26
Q

Quais as possíveis complicações da sonda de pressão uterina?

A

perfuração uterina,
infeção intra-uterina,
traumatismo fetal
hemorragia placentária

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27
Q

Diferentes tipos de hiperestimulação uterina possíveis de captar através de tocografia e a sua definição:

A

1- taquissistolia: mais de 5 contrações em 10 minutos durante mais de 20 minutos seguidos.
2- hipertonia uterina: CU com duração de mais de 2 min

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28
Q

Formas de registar os movimentos fetais:

A

1- pedir à gravida que acione um marcador cada vez que os sente
2- actografia

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29
Q

Quando é que a percepção materna aos movimento fetais pode diminuir:

A

hidramnio
adiposidade abdominal
placenta de localização anterior
durante as contrações
ao longo do exame

30
Q

em que consiste a actografia:

A

utiliza sinal de doppler obtido na avaliação da FCF para detecção dos MF

31
Q

em que consiste a cardiografia e quais diferentes tipos

A

forma de deteção de batimentos cardiacos.
1- eco doppler: deteção de batimentos cardiacos externamente
2- eletrocardiografia: detecção de batimentos cardíacos internamente

32
Q

Cardiografia através de eco-doppler em que consiste e quando pode ser aplicada?

A

aplicável ante e intraparto
utiliza a capacidade de estruturas em movimento de alterarem a frequência de um feixe

33
Q

cardiografia através de eletrocardiografia interna, em que consiste, complicações e contraindicações:

A

avalia sinais elétricos emitidos pelo coração fetal
complicações: infeção do couro cabeludo, lesão do colo uterino
contra indicações: herpes genital ativa, portadoras de vírus hepatite, HIV e idade gestacional inferior a 34s.

34
Q

Como colocar o CTG?

A

com a ajuda das manobras de Leopold: palpação do abdômen materno, através de quatro manobras especificas

35
Q

Objetivo da manobra de leopold:

A

identificar o numero de fetos,
identificar a apresentação, posição e atitude
identificar o grau de descida da apresentação na cavidade pélvica
identificar o foco de auscultação

36
Q

Quando é que a manobra de leopold deve ser realizada?

A

quando a apresentação tem maior possibilidade de influenciar os planos de parto e só após as 36 semanas

37
Q

em que consiste a manobra 1 de leopold?

A

identifica o polo fetal que se encontra no fundo do útero, permitindo caracterizar a situação e a apresentação
inicia-se a palpação pelo fundo do útero
se cabeça- formação dura, lisa, arredondada e não depressível
pelve- palpa-se uma formação maior mas depressível

38
Q

em que consiste a manobra 2?

A

identifica onde está o dorso fetal e a relação entre uma parte do corpo do feto e a pélvis materna.
deslizar as mãos a partir do fundo do útero em direção ao pólo inferior,
procurar localizar o lado posterior do feto para determinar a posição do feto no útero
usando a superfície palmar da mão, localizar palpar o contorno convexo e liso do dorso fetal e as partes irregulares que identificam pequenas partes.
dorso: massa firme, lisa, convexa e resistente
membros- pequenas massas irregulares e móveis

39
Q

em que consiste a manobra 3:

A

determina se a apresentação é cefálica ou pélvica pela palpação do polo fetal na cavidade pélvica. Ou seja, identifica a parte da apresentação que se encontra mais próxima do canal de parte o que corresponde à identificação da parte fetal que se pode tocar aquando do exame vaginal.
com a mão direito determinar a parte fetal que se apresenta na entrada para a pélvis: segurar o polo inferior do utero entre o polegar e os dedos, pressionando para dentro
contornar a apresentação com a ponta dos dedos
-se cefalica nao encravada- determinar se fletida ou não
-se polo fetal nao palpavel- posição transversa

40
Q

quando é que a FCF se mantém mais estável?

A

durante o sono fetal e na ausência de movimentos e de estímulos externos

41
Q

o que é a linha de base do CTG e como se determina?

A

é a aproximação possível em cada traçado à frequência cardíaca basal.
Determina-se a média dos segmentos horizontais estáveis mais baixos durante 2 minutos, com baixa variabilidade, ausência de MF e CU e entre limites fisiológicos (110-160)

42
Q

quando é que a linha de base demonstra taquicardia fetal?

A

quando a linha de base persiste >160

43
Q

quando é que a linha de base demonstra bradicardia fetal?

A

linha de base persistente <110

44
Q

como identificar acelerações na cardiografia?

A

quando CF está acima da linha de base >15 durante >15 segundos

45
Q

a que se pode associar as acelerações no CTG? e quando estão ausentes?

A

acelerações são originadas no SNC e mediadas pelo simpático. Associam-se a MF
ausentes quando sono fetal profundo, exercício materno e drogas (sulfato magnésio, dexametasona e opiaceos)

46
Q

como identificar desacelerações na cardiografia?

A

FCF abaixo da linha de base >15 durante >15s

47
Q

como identificar variabilidade longa na cardiografia?

A

diferença entre valor máximo e mínimo da FCF num intervalo de 1 min

48
Q

como identificar variabilidade curte na cardiografia?

A

diferença entre sucessivos batimentos

49
Q

Aspetos a considerar na interpretação dos CTG:

A

condições de aquisição (posição materna, fármacos, analgesia, tensão arterial)
atividade uterina anormal
idade gestacional
estados comportamentais fetais
integração com outros dados clínicos

50
Q

Monitorização fetal intraparto em gestação de baixo risco:

A

fase latente:
auscultação fetal 1/1h ou CTG durante 30 min de 2/2h
fase ativa:
auscultar os RCG de 30/3o min ou CTG continuo
2º período: auscultar RCF a seguir a cada contração ou CTG continuo até nascimento da cabeça e avaliação frequente do pulso materno

51
Q

monitorização fetal intraparto em gestação de alto risco:

A

fase ativa: auscultar RCF de 15/15 min
2º período auscultar RCF 5/5min
ou
CTG continuo na fase ativa e 2º período

52
Q

Qual é a intensidade de dor esperada no trabalho de parto?

A

impossível prover a intensidade da dor.

53
Q

A intensidade da dor no trabalho de parto pode ser influencia por vários fatores:

A

1- psíquicos
2- temperamentais
3- culturais
4- orgânicos

54
Q

a relação negativa com a dor do parto poderá aumentar o risco da mulher com medo da dor:

A

adote uma postura passiva ou opte por uma cesariana

55
Q

o comportamento da mulher em trabalho de parto é um bom parâmetro para avaliar a dor? Porque?

A

Não, porque algumas controlar as suas emoções para não serem consideradas descontroladas ou descompensadas.

56
Q

tipos de dor do trabalho de parto e características:

A

1- dor visceral: durante a dilatação cervical, surge das contrações uterinas e da dilatação. Associada a contrações uterinas.
2- dor somática: durante o período expulsivo, surge dos estiramento dos tecidos perineais, da distensão e da tração do peritoneu, ligamento útero cervicais e de lacerações. A localização da dor é parte anterior do abdômen, tornando-se constante quando a dilatação está completa, é uma dor intensa, constritiva e excruciante.

57
Q

qual o tipo de dor no terceiro estádio de trabalho de parto e no pós-operatorio? (dor sem trabalho de parto)

A

uterina. É idêntica à sentida no início do primeiro estádio do trabalho de parto.
Dor abdominal, intermitente, dor curta e forte que não irradia das costas para a frente. Dor profunda tipo cólica mas profunda que não se torna mais forte.

58
Q

A dor da dilatação cervical deve-se:

A

contrações uterinas,
dilatação cervical,
distensão do segmento inferior.

59
Q

A dor no período expulsivo deve-se:

A

contrações uterinas,
distensão do segmento inferior,
compressão da apresentação fetal,
distensão do períneo,
tração de saída do feto

60
Q

A dor de trabalho de parto deve-se à libertação de que? e o que causa?

A

catecolaminas, que aumenta a sensibilidade à dor, FC, TA, ritmo da digestão, tensão musculas e suprimento de sangue aos órgãos.

61
Q

Qual o papel das endorfinas segregados pela hipófise durante o trabalho de parto?

A

estimulam o SNC e SNP, diminuindo a dor

62
Q

fatores nos quais é possível intervir na dor de trabalho de parto:

A

estiramento dos músculos do pavimento pélvico
pressão sobre a bexiga
diminuição do O2 no musculo uterino
tensão muscular, medo e ansiedade

63
Q

Objetivos de ESMO no controlo da dor:

A

controlar nível de ansiedade
promover o controlo da dor
facilitar a progressão do trabalho de parto durante o 1º período

64
Q

Resultados esperados das intervenções de ESMO no controlo da dor:

A

-presença de contrações uterinas regulares e dilatação progressiva do colo
-esforços expulsivos eficazes
-hidratação e eliminação dentro do padrão de normalidade
-demonstra controlo da dor (verbalização e comportamento)

65
Q

Intervenção de enf: apoiar a parturiente.
Como posso contribuir para a satisfação da parturiente?

A

suporte por parte dos profissionais
qualidade da relação com os profissionais
envolvimento na tomada de decisão
expectativas
gerir o ambiente

66
Q

Exemplos de intervenções de enfermagem:

A

1- apoiar a parturiente
2- garantir a privacidade
3- manter a unidade arrumada
4- luz suave
5- ambiente aquecido
6- aroma agradável
7- silencio
8- executar estratégias não farmacológicas para incentivar o relaxamento e alivio da dor
9- educar sobre posicionamento
10- educar sobre o trabalho de parto
11- estimular a eliminação uterina
12- explicar procedimentos

67
Q

intervenção: educar sobre o posicionamento

A

a mudança de posição altera a relação entre a gravidade exercida pelas CU, a pressão exercida pela apresentação fetal e a pelve materna.
Deve-se encorajar a parturiente a assumir uma posição que se sente mais confortável: a pé, sentada, deitada, deambular

68
Q

intervenção: estimular a eliminação uterina

A

garantir que a parturiente não acumula urina na bexiga, estimulando a eliminação urinaria a cada 90/120 min

69
Q

repercussões materno fetais que a dor intensa e a ansiedade não controlada podem provocar:

A

1- problemas respiratórios
2- circulatórios
3- hormonais
4- gastrointestinais
5- metabólicos
6- fetoplacentários
7- contratilidade uterina

70
Q

Algumas mulheres demostram vontade de lidar com a dor sem intervenções farmacológicas, para isso devem ser estimuladas a:

A

confiarem no corpo para dominarem a dor ao seu ritmo