PROCESSO DECISÓRIO - FUNDAMENTOS Flashcards

1
Q

O que são os Fundamentos do processo decisório?

A

Entre as várias funções que compõem a administração se encontra o processo decisório.
Administrar envolve quatro funções básicas. Um mnemônico para essas funções é PODC, “P” de planejar, “O” de organizar, “D” de dirigir e o “C” de controlar. Sempre que alguém administrar, esse alguém estará realizando essas quatro coisas. O processo decisório está presente em cada uma dessas funções em diferentes maneiras.

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2
Q

Fundamentos do processo decisório: O que é o PODC - Planejar?

A

No planejamento, define-se o lugar onde a organização pretende chegar e o que será feito para se alcançar esse lugar. Devem ser estipulados:
* Objetivos e Metas
* Meios de Realização (Atividades e Recursos)
* Meios de Controle
Quem planeja define os objetivos e as metas. Os objetivos devem ser feitos de uma forma precisa, com prazos e, se possível, de uma forma quantitativa para estabelecer metas. Além disso, a função de planejamento explicita quais são os meios de realização, ou seja, quais são as atividades que serão feitas e quais são os recursos que serão consumidos nessas atividades para que, por meio dos meios de realização, sejam alcançados os objetivos e metas.
Outro ponto, é que o planejamento não faz o controle, mas estabelece quais são os meios de controle. Ou seja, já calcula o que fazer para medir se o caminho está na direção certa de alcançar os objetivos e metas. Dentro do planejamento, é preciso tomar várias decisões.

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2
Q

Fundamentos do processo decisório: O que é o PODC – Dirigir?

A

Alguns autores trocam o “dirigir” por “liderar”, que é uma linguagem um pouco mais moderna. De uma forma geral, realmente se trata exatamente da mesma coisa, pois dirigir se trata dos esforços de comandar as pessoas e as equipes ao mesmo tempo que se coordena a todos. A função de dirigir trata dos esforços de liderança e coordenação das pessoas, das equipes e dos processos produtivos que elas realizam, de forma a assegurar o melhor aproveitamento possível dos recursos, sempre com foco nos resultados organizacionais previstos no planejamento.

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3
Q

Fundamentos do processo decisório: O que é o PODC - Organizar?

A

Corresponde a constituir a própria organização, por meio de sua estrutura, de forma a permitir a divisão do trabalho entre diversas unidades administrativas, equipes e pessoas.
Isso significa inclui também a alocação de equipamentos, pessoas e recursos produtivos em geral, de forma a permitir a constituição de processos produtivos racionais e eficientes, em função dos resultados planejados.

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4
Q

Fundamentos do processo decisório: O que é o PODC - Controlar?

A

Significa verificar se os planos e programações estão sendo executados da maneira adequada, permitindo identificar de forma tempestiva correções necessárias. Engloba:
Definição de padrões
* Medição do que está sendo realizado
* Comparação entre realizações e padrões
* Adoção de medidas corretivas

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5
Q

Fundamentos do processo decisório: o que são as Decisões?

A

Diante das quatro funções administrativas vistas é notável que é preciso tomar decisões em cada uma das funções. Todo ato de administração envolve escolhas que disparam um processo decisório. Portanto, qual é conceito de decisão? Decisões são as escolhas entre alternativas ou possibilidades. As decisões são tomadas para resolver problemas ou aproveitar oportunidades, afinal ela busca sempre uma melhora. Toda a teoria de processo decisório costuma dizer que o processo racional de tomada de decisão se inicia quando se identifica uma perspectiva ideal melhor do que a perspectiva existente. Então, processo decisório começa quando se identifica um problema ou uma oportunidade e parte para uma busca de evitar piorar ou uma busca para melhorar. Além disso, as decisões levam a uma nova situação que podem exigir novas decisões.
ATENÇÃO
Não é possível ter uma definição objetiva da palavra “problema”. Uma mesma situação descrita objetivamente pode ser uma situação boa para uma pessoa ao mesmo tempo que pode ser um problema para outras pessoas. Então a definição de “problema” é feita a partir de uma percepção subjetiva, em que essa avaliação de uma dada situação indicará que essa situação poderia estar melhor.
Essas novas decisões podem ser programadas ou não programadas. A decisão programada é uma decisão relativa a um problema que é repetitivo. O problema repetitivo é como
um problema familiar, porque ele sempre acontece na organização. Portanto, no momento em que esse problema acontece, a solução já estará dada. Ou seja, quando essa questão chega já existe a solução. É possível programar e colocar a existência desse problema no manual.
Por exemplo, o banco consegue lidar com a questão de empréstimos via seus sistemas informatizados exatamente porque essas questões de empréstimo são possíveis de serem padronizadas. Os bancos já têm uma solução estruturada para a decisão sobre conceder ou não um empréstimo. Outro exemplo ocorre na linha de fábrica. De repente uma máquina para.
Quando a máquina para é porque teve um problema, por exemplo, de falta de lubrificação.
Aquilo é algo que acontece sempre, é algo repetitivo, familiar. Aquela organização conhece aquilo e se planeja para que haja uma decisão programada.
Por outro lado, existem problemas novos com os quais a organização não está acostumada. Existem problemas novos que chegam para uma organização com os quais ela não está preparada para lidar. A decisão deve ser tomada do zero. A organização precisa construir todo o processo de análise, diagnóstico, concepção de alternativas e reflexão. Essas são as decisões não programadas.
Em que nível é mais comum desses dois tipos de decisões acontecerem? As decisões programadas são mais comuns dentro do nível operacional, porque os processos produtivos, de uma forma geral, em um período de estabilidade, tendem a ser repetitivos. Enquanto que, no nível estratégico, é mais comum que haja decisões que são tipicamente não programadas. Porque, no nível estratégico, é preciso lidar com decisões que tratam do relacionamento da organização com o ambiente e como o ambiente é dinâmico tomar uma decisão nesse
ambiente permeia diferentes fatores e fenômenos de adaptação

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5
Q

O que é Processo decisório?

A

O modelo decisório é o mais cobrado em provas e ele pode ser descrito de diferentes maneiras. A descrição clássica é aquela que começa na identificação do problema ou oportunidade, seguida de um diagnóstico, ou seja, a busca de compreender a situação. A terceira etapa dessa descrição é a concepção de alternativas ou geração de alternativas. Essa etapa é o momento em que se pensa em quais são as opções para lidar com aquele problema ou para aproveitar aquela oportunidade. Uma vez que se concebe as alternativas, pensa-se se
essas opções são boas ou más para a organização. Após essa comparação das alternativas em termos de benefícios e custos, acontece a quarta etapa do processo decisório segundo a descrição clássica que é a escolha. A escolha acontece porque a decisão foi tomada entre uma das alternativas com base nos valores. A última etapa ocorre depois da decisão. Ela é a avaliação da decisão. Essa avaliação visa a pesar se a decisão foi boa ou ruim considerando se ela se ajustou com os valores daquele que tomou a decisão.

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6
Q

O que é Modelo Racional (Racionalidade Absoluta)?

A

É possível realizar um diagnóstico absolutamente perfeito? É possível conseguir entender todas as causas, as consequências e reunir todas as informações? Pensar em absolutamente todas as alternativas? Comparar com perfeição todas as alternativas em termos do que elas vão gerar em desdobramentos futuros? Se fosse possível, a tomada de decisão seria perfeita. Essa decisão se chama de racionalidade absoluta. É mais ou menos óbvio que ela só existe na teoria. Ou seja, o ser humano não consegue tomar decisões que sejam perfeitas exatamente porque ele não tem a racionalidade absoluta. Os pressupostos da racionalidade absoluta são que os tomadores de decisão deveriam ter um extremo grau de controle sobre as situações que enfrentam. Neste modelo, a decisão racional segue o seguinte processo:
* O ator conscientiza-se de um problema;
* Define uma meta;
* Analisa cuidadosamente os meios alternativos;
* Escolhe entre os meios aquele que melhor se alinha com o resultado pretendido.
O problema desse modelo é que ele é ilusório. No mundo real, a racionalidade tem uma série de limitações. O homem pode percorrer o processo racional como foi visto. Mas não se pode ter a ilusão de que é possível realizar o processo racional de tomada de decisão com o modelo de racionalidade absoluta. Acontece que se percorre esse mesmo processo racional mas com um modelo de racionalidade limitada.

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6
Q

O que é a Racionalidade Limitada?

A

A racionalidade limitada entende que a perfeição não existe, por uma série de razões.
Primeiro, existe o problema de se ter acesso a todas as informações. Não há tempo nem dinheiro para recolher todas as informações. Ainda que se conseguisse essas informações, não haveria a capacidade de processar todas as informações. No momento de se pensar em alternativas, não seria possível pensar em todas elas. Isso acontece exatamente por causa da limitação humana. Sem contar que existem outros fatores que afetam a escolha. Por exemplo, a existência de valores que são ambíguos que afetam a capacidade de tomar uma
decisão perfeita. Da mesma forma, as emoções e os aspectos fisiológicos afetam a tomada de decisão. Em síntese:
* A perfeita racionalidade está além das reais capacidades dos atores decisórios. Na maioria dos casos, não existe clareza sobre os valores que orientam a decisão;
* Nem sempre é possível distinguir perfeitamente as alternativas, os valores e os fatos, os meios e os fins;
* As informações sobre os impactos das alternativas são imperfeitas e falhas.;
* Não existem recursos técnicos nem tempo para uma escolha perfeitamente racional.

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7
Q

Como fica Lidando com Racionalidade Limitada?

A

O conceito amplo de racionalidade limitada abrange:
1) soluções satisfatórias ao invés de otimizadoras;
2) a substituição de objetivos abstratos e globais por objetivos menores tangíveis;
3) a divisão da tarefa do processo decisório entre muitos especialistas, coordenando seu trabalho através de uma estrutura de comunicação e relações de autoridade.
Enquanto a racionalidade absoluta pressupõe a possibilidade de se encontrar um ponto ótimo da solução que leva a maximização do resultado, a racionalidade limitada reconhece que apenas será possível chegar a uma solução satisfatória, ou seja, soluções que são consideradas boas. Ainda assim, na tomada de decisão, o processo de racionalidade limitada:
* Busca o máximo de informações e o máximo de alternativas possíveis. Isso faz com que a decisão passe a ser lenta.
* Requer o levantamento de todas as informações sobre o assunto, o estudo de muitas possibilidades técnicas e políticas para solucionar o problema.
* Pretende realizar grandes mudanças a partir de objetivos e cursos de ação previamente definidos.

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8
Q

Como é a racionalidade em que O Homem que Decide?

A

O conceito da racionalidade limitada leva a ideia de o homem é quem decide ou seja:
* Os critérios do indivíduo são múltiplos e possivelmente ambíguos;
* Os critérios de decisão dependem do contexto;
* As decisões são afetadas por fatores inconscientes;
* A racionalidade é limitada.

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8
Q

O que é a Racionalidade Limitada?

A

Pontos que sintetizam a racionalidade limitada:
* Os critérios do indivíduo são múltiplos e possivelmente ambíguos;
* Os critérios de decisão dependem do contexto;
* As decisões são afetadas por fatores inconscientes;
* A racionalidade é limitada.

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9
Q

O que é Processo Racional e Modelos Possíveis?

A

Vale reforçar que é preciso diferenciar o processo racional e os dois modelos possíveis dentro desse mesmo processo racional. Isso quer dizer que o processo racional pode percorrer, pelo menos em teoria, com racionalidade absoluta ou pode percorrer o modelo da racionalidade limitada. Quando se fala apenas em processo racional em uma prova não será possível saber se a questão se refere ao modelo de racionalidade absoluta ou o modelo de racionalidade limitada.

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9
Q

C ou E: possível saber se a questão se refere ao modelo de racionalidade absoluta ou o modelo de
racionalidade limitada.

A

ERRADO!

O processo racional, por si só, não pressupõe que se tenha o conhecimento absoluto de todas as opções. Afinal, é possível percorrer o processo racional reconhecendo a racionalidade limitada. Quando se fala apenas em processo racional não é possível saber se se trata de um modelo de racionalidade absoluta ou se do modelo de nacionalidade limitada.

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9
Q

C ou E: Na abordagem racional de tomada de decisões, a definição dos meios e fins é uma etapa que ocorre simultaneamente ao processo de escolha.

A

ERRADO!

O processo de tomada de decisão começa na identificação de um problema e percorre até a decisão e avaliação. Antes disso, é preciso fazer um diagnóstico, conceder alternativas e depois fazer avaliação. Não é possível dizer que a definição de meios e fins é algo que ocorre no momento de fazer a escolha, porque a única forma de se fazer um bom diagnóstico e gerar alternativas para decisão é conhecendo quais são os meios e quais são os fins.
Ou seja, é preciso saber onde se quer chegar e para ser possível conceber as alternativas.

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10
Q

C ou E: Ao considerar o processo decisório, Herbert Simon propõe que se deve buscar decisões perfeitas, pois, para cada objetivo, há uma decisão que é apropriada para o seu alcance.

A

ERRADO!

Herber Simon disse, na verdade, que a racionalidade humana é limitada e ela não encontra, em regra, a solução perfeita. A racionalidade humana encontra uma solução que não é exatamente ótima, mas que satisfaz os interesses e propostos de uma maneira boa e suficiente para que se possa prosseguir.

11
Q

PROCESSO DECISÓRIO – O que são as FERRAMENTAS?

A

Essa aula de administração geral continua com o estudo de processo decisório e as ferramentas que apoiam o processo decisório serão abordadas. Como foi visto na aula anterior, o ser humano tem a racionalidade limitada, ou seja, o homem não consegue alcançar decisões perfeitas. Para lidar exatamente com essas limitações, existe um conjunto de ferramentas que ajudam em diferentes fases do processo decisório.
De uma forma geral, as provas examinam se o candidato entende para que serve cada uma das ferramentas, ou seja, o aluno deve saber qual é o propósito das ferramentas. Muitas questões costumam tentar confundir uma ferramenta com a outra, colocando os nomes das ferramentas com descrições erradas para testar se o aluno consegue associar a ferramenta com a descrição adequada.
Outra avaliação que os examinadores costumam fazer é analisar se o aluno consegue identificar qual ferramenta é mais adequada para qual fase do processo decisório. Por isso, essa aula analisará algumas ferramentas e também mostrará em qual momento do processo decisório essas ferramentas podem ser mais bem utilizadas.

12
Q

O que é o Processo Decisório?

A

O processo decisório racional passa pela identificação do problema ou oportunidade.
Depois inicia-se um diagnóstico da situação, no qual consiste em conhecer esse problema a fundo, como as causas e os efeitos desse problema. Após esse diagnóstico, é possível ter condições de conceber alternativas, ou seja, ter condições de pensar em formas de lidar com o problema ou a oportunidade.
Após elencar as várias alternativas, é preciso compará-las em termos de benefícios e custos que essas alternativas trazem. Em seguida, é feita a decisão e fazer a decisão envolve a capacidade de fazer a melhor comparação possível entre as alternativas, olhando para os desdobramentos de cada uma dessas escolhas. Depois disso, restará fazer a avaliação dessa decisão, a posteriori, se ela foi ou não uma boa decisão em função dos valores do tomador de decisão. O ponto central do tomador de decisão é o conjunto de valores que
o orienta.
Essas são as etapas do processo decisório racional. Como visto, esse processo pode ser percorrido dentro da lógica da racionalidade absoluta, que se toma a decisão perfeita, fato que é utópico. Mas, como acontece no mundo real, o processo decisório percorre dentro de uma perspectiva de racionalidade limitada. Ou seja, essa perspectiva reconhece a imperfeição, mas busca decisões que sejam, como diria Simon, decisões satisfatórias e boas o suficiente, embora não perfeitas.

12
Q

O que são as Decisões?

A
  • São escolhas entre alternativas ou possibilidades.
  • São tomadas para resolver problemas ou aproveitar oportunidades.
  • Levam a uma nova situação que podem exigir novas decisões.
    Todas as funções administrativas envolvem decisões. Todos os níveis hierárquicos dentro de uma organização também envolvem decisões, ainda que decisões de caráter diferente e de impacto diferente. O fato é que a vida e a organização, como diria Simon, pode ser entendida como um conjunto de decisões, que são tomadas todo o tempo. É possível pensar na organização como um sistema de decisões, porque, se olhar para organização e cada pessoa em diferentes níveis, é possível notar que todos são tomadores de decisões. Cada indivíduo, em qualquer posição, é racional e toma decisões com base na racionalidade limitada, com base na posição dentro da hierarquia, com base na perspectiva dessa hierarquia e com base nos valores, na experiência, no conhecimento, no acesso à informação e na capacidade de analisar.
13
Q

O que é o Diagrama de Ishikawa?

A

O diagrama de Ishikawa é também chamado de outros dois outros nomes: Diagrama Espinha de Peixe, exatamente por causa desse formato gráfico que ele tem, ou reflete exatamente o que ele é: Diagrama de Relações de Causas e Efeitos. Esse diagrama coloca o conjunto de causas de um lado e, do outro lado, o conjunto de efeitos. A ideia principal é identificar quais são os fatores que estão gerando aqueles efeitos que são considerados indesejados.
Por exemplo, uma organização identificou um problema, que é a alta mortalidade nas estradas brasileiras. A alta mortalidade nas estradas é um efeito decorrente de uma série de fatores. Esses fatores podem ser, por exemplo, a qualidade das estradas, o nível de imprudência, o problema de sinalização, o número de direção alcoolizada. Portanto, existem diversos fatores que podem estar concorrendo para gerar aquele feito. Quando se for tomar decisão, será preciso analisar se essa decisão está lidando com a resolução das causas ou está apenas lidando de uma forma paliativa, tratando apenas de alguns efeitos.

14
Q

O que é o Princípio de Pareto?

A

Outra ferramenta importante dentro do processo decisório é o Princípio de Pareto. Esse princípio trata de uma técnica para selecionar prioridades. Tomando o exemplo anterior, percebeu-se que mortalidade nas estradas contém um conjunto de causas. Supondo-se que são 12 causas e é preciso identificar quais dessas causas são as mais importantes. Por exemplo, verifica-se que o problema de qualidade das estradas responde por metade dos acidentes e que os problemas de conduta de imprudência respondem por 30% dos acidentes.
A conclusão é que somente essas duas causas correspondem por 80% dos acidentes.
Diante disso, buscam-se decisões que vão solucionar diretamente essas duas causas. Outros problemas serão secundários. Na hora de resolver o problema, é preciso entender o que é prioritário. Frequentemente, um pequeno número de causas corresponde pela maior parte dos efeitos. Essa é uma técnica para elencar prioridades. Esse princípio pode ser usado em paralelo com o Diagrama de Ishikawa, afinal, o Diagrama ajuda a identificar um conjunto de causas e a análise de Pareto ajudará a identificar quais são as prioridades.
Resumo do Princípio de Pareto:
* Técnica para selecionar prioridades.
* Dentro de uma coleção de itens, os mais importantes normalmente representam uma pequena proporção do total.
* Segundo o Princípio de Pareto, a maior quantidade de efeitos depende de uma pequena quantidade de categorias.

15
Q

O que é Brainstorming?

A

Essa técnica é mais utilizada na geração de alternativas. O brainstorming ocorre quando se reúne pessoas para poder ter várias sugestões sendo geradas por essas pessoas. Após essa reunião, as sugestões são analisadas. Portanto, se trata de um momento em que se está gerando alternativas. Opera com base em dois princípios:
* Suspensão do julgamento.
* Reação em cadeia.
Durante o brainstorming ninguém pode ser inibido, pois se espera que as pessoas tenham realmente liberdade para colocar suas ideias, mesmo que pareçam ideias estapafúrdias em um primeiro momento. Além disso, espera-se que haja uma reação em cadeia, ou seja, que cada nova ideia gere novas ideias, que, por sua vez, atraiam novas ideias sem essa preocupação delas fazerem, ou não, sentido no primeiro momento. Síntese sobre brainstorming:
* Processo de interação entre pessoas para geração de sugestões sem críticas.
* Processo que termina quando há um número suficiente de ideias ou o fluxo de ideias acaba.
* As essas ideias geradas serão analisadas posteriormente.

15
Q

O que é o Método de Delineamento de Problemas Organizacionais (MDPO)?

A

Esse método se preocupa com a clareza, ou seja, é preciso saber quais são os parâmetros e quais são as variáveis. Por exemplo, alguém está diante de uma situação em que o problema é uma crise econômica, que está totalmente fora do controle. Essa pessoa precisará reconhecer, em primeiro lugar, que isso é um parâmetro, ou seja, um dado da realidade que não está ao alcance para que se possa mudar. Então, o que ela precisará fazer é lidar com as variáveis e passar a pensar em quais são os fatos que ela pode manipular para
alcançar os efeitos desejados, que é a solução do problema.
Portanto, o método MDPO ajuda a não se perder tempo com aquilo que não pode ser mudado. Ele ajuda na etapa do diagnóstico a entender exatamente quais são os pontos que não é possível alterar e aqueles em que se é possível trabalhar.

16
Q

O que é a Árvore de decisões?

A

A “Árvores de Decisões” é uma forma de se representar graficamente quais são as alternativas e os desdobramentos dessas alternativas. Identifica-se cada uma das alternativas como os ramos de uma árvore. Dentro dessas alternativas há os desdobramentos possíveis, que abrem novas ramificações. Portanto, a Árvore de Decisões auxilia na visualização das possibilidades. A rigor, esse método vale para todas essas ferramentas.
Por exemplo, imaginando que o prefeito de uma cidade tem de tomar decisões em relação às alternativas sobre uma população que vive em área de risco próxima a uma encosta.
O primeiro ramo da Árvore (amarelo) fica entre a escolha de remover essas pessoas ou deixá-las onde elas estão. Depois, ele pensa em quais são as consequências em cada uma das escolhas. Ele analisa a previsão do tempo. Será época de sol ou de chuva? Essas previsões ficariam nos ramos seguintes da Árvore. O prefeito pensaria quantos caminhos diferentes tinham, que seriam colocados nos ramos posteriores da Árvore. Imaginando que o prefeito escolheu remover as pessoas. Havia uma previsão de chuva e, de fato, caiu uma tempestade. Então, houve um desabamento naquela área. O prefeito salvou milhares de vidas.
Agora, imaginando o contrário: o prefeito teria perdido milhares de vidas.
Obviamente não há como ter certeza de quais serão os desdobramentos, mas o que a Árvore de Decisões tenta fazer é dar uma visualização de quais podem ser os desdobramentos possíveis e quais não são possíveis. Ela mostra caminhos possíveis e o que pode acontecer em cada um desses caminhos. Um resumo das Árvores de Decisões:
* Técnica de representação gráfica na qual as alternativas são identificadas como ramos de uma Árvore.
* Auxilia a visualização das possibilidades.
* O desenho da Árvore ajuda a organizar o raciocínio, mas não aponta a decisão a ser tomada.

17
O que é a Ponderação de Critérios?
Essa é a última ferramenta. Um exemplo prático é o momento da compra de um carro. As pessoas consideram alguns critérios nesse momento. Esses critérios são pesados de acordo com os valores pessoais. Então, como critério, algumas pessoas escolherão: o consumo, o preço, a segurança, o design, a manutenção etc. Cada uma terá seu critério. Quando se estabelece um critério, se está estabelecendo o que é importante. Síntese da Ponderação de Critérios: * Avaliação de alternativas sempre é feita por meio de critérios. * Os critérios são indicadores de importância que possibilitam a avaliação de alternativas de forma objetiva. * Cada critério apresenta um grau de importância (peso). * Os critérios refletem os valores do tomador de decisão.
17
Uma dificuldade enfrentada pelo tomador de decisão é identificar, diagnosticar e priorizar o problema a ser resolvido. Escolha a opção que explicita corretamente o diagrama de ISHIKAWA. a. Essa técnica permite priorizar as causas que são responsáveis pelo maior número de efeitos. b. Essa técnica possibilita identificar, organizar o raciocínio e a discussão sobre as causas de um problema. c. Com base na análise simultânea do efeito da decisão para o desempenho da empresa e o tempo disponível para decisão, é possível priorizar o problema a ser tratado. d. Com base na análise dos objetivos que se deseja alcançar é possível identificar variáveis que podem e não podem ser modificadas. e. Essa técnica possibilita hierarquizar causas e efeitos por meio da atribuição de notas e sua ponderação.
Letra: B O Diagrama de Ishikawa é muito utilizado na fase do diagnóstico. a) A técnica de priorização de causas é a Técnica de Pareto. b) O Diagrama de Ishikawa permite enxergar quais são as causas de um problema, ou seja, identificar a relação entre causas e efeitos. c) O Diagrama de Ishikawa não permite a análise simultânea do efeito da decisão para o desempenho da empresa. d) O Método de Delineamento de Problemas Organizacionais faz a diferenciação entre o que pode ou não se pode alterar. Aquilo que se pode alterar se trata das variáveis. e) A atribuição de notas e ponderação está relacionado com o método de Ponderações e Critérios.
18
Mera representação gráfica de uma tabela de decisões, consistindo de uma hierarquia de nós internos e externos conectados por ramos, a seguinte técnica permite visualizar todos os resultados das decisões que podem ser tomadas para lidar com situações incertas. Em face do exposto, indique a opção correspondente. a. Análise do campo de forças. b. Árvore de decisões. c. Brainwriting. d. Princípio de Pareto.
Letra: B Claramente, quando se fala de nós ligados por ramos, se trata de uma árvore. A Árvore de Decisões é a técnica que permite visualizar todos os resultados das decisões que podem ser tomadas para lidar com situações incertas.
19
O que é o Processo Decisório?
Antes de se iniciar com o novo conteúdo, é importante realizar uma revisão do processo decisório. O primeiro passo é a identificação de um problema ou de uma oportunidade. Nessa etapa, há constatação de que a situação real é diferente ou pior do que a situação ideal. A partir dessa etapa se faz o diagnóstico da situação, ou seja, se analisa as causas, a abrangência e os efeitos decorrentes do problema. Após compreender melhor a situação, é possível delinear quais são os caminhos que são possíveis de seguir. Essa é a fase da geração de alternativas para se poder ter a resolução do problema ou poder ter o aproveitamento da oportunidade. Com base nesse rol de alternativas, que serão comparadas e hierarquizadas em termos dos benefícios e custos, entra a próxima etapa que é a decisão.
19
Qual é a diferença entre as Decisões Programadas x Não Programadas?
Esses dois tipos de decisões foram vistos na primeira aula. Essa classificação talvez seja a classificação mais cobrada em prova: * Decisões Programadas Propõem soluções para problemas rotineiros, aos quais a organização está familiarizada. Esses problemas são familiares porque se repetem. Por isso, é possível ter a tomada de decisão no manual porque esse problema sempre ocorre. A organização pode ter um conjunto de passos programado que serão seguidos para resolver esse problema repetitivo. Esse tipo de problema é mais típico, embora não seja exclusivo, da base operacional. * Decisões Não Programadas Propõem soluções específicas para problemas não repetitivos, por intermédio de um processo não estruturado para resolução. Nesse caso, como a solução não está estruturada, será preciso percorrer o caminho do processo nacional e criar uma solução que seja específica para lidar com esse problema não específico. Essa decisão não estará pronta no manual.
20
Qual é a diferença entre Racionalidade x Intuição?
Outra classificação importante é a Racionalidade x Intuição. Essa classificação afirma que é possível haver mais racionalidade ou mais intuição no processo decisório. Como a racionalidade humana nunca será perfeita, toda decisão envolve algum grau de intuição. A ideia é que de uma forma geral as decisões são mais racionais ou mais intuitivas mas se reconhece que, de uma forma geral, há uma combinação dessas duas coisas. Quanto maior for o esforço para o processamento de informações ao processamento objetivo, mais racional é o processo. Embora esse processo decisório não seja perfeitamente racional, ele tenderá a ser mais racional se a decisão foi tomada com base em mais informações, mais dedicação de tempo e recursos para processar as informações. Por outro lado, quanto mais opinião e sentimentos são utilizados no processo decisório, mais intuitivo será esse processo. As intuições humanas têm valor. Afinal, as intuições muitas vezes enxergam padrões que são possíveis de se conseguir ler, às vezes, sem muita consciência. Muitas pessoas tomam decisões apenas com um sentimento de algo que as diz qual é o caminho. As pessoas fazem isso rotineiramente. Quando não se tem tempo, esse é o tipo de tomada de decisão que é feito. Muitas vezes as intuições não enxergam nada, mas elas não erram sempre, porque as intuições são baseadas nos padrões que as pessoas têm dentro de si, acumulados na experiência de vida, aprendidos com as diferentes situações passadas
21
Qual é a diferença entre Autocracia x Compartilhamento x Delegação?
Outra classificação bastante importante em ambientes organizacionais é aquela que discute sobre quem toma decisão. Essa classificação avalia se a decisão é mais centralizada ou mais descentralizada. Dentro de uma circunstância em que há um líder e uma equipe, poderá haver decisões que serão concentradas na figura do líder. Essas decisões são chamadas decisões autocráticas. Em algumas circunstâncias, de acordo com o perfil do líder e perfil dos liderados, a decisão autocrática pode ser a mais recomendada. Enquanto em outras circunstâncias, decisões democráticas são mais recomendadas. Dentro de ambiente organizacional, não é possível ter uma melhor solução, uma melhor definição do que seria melhor e que seja válido para todas as organizações, para todas as pessoas e para todos os casos. Portanto, a melhor forma de se decidir varia conforme o caso. Além da decisão autocrática, existe também a decisão delegada para a equipe. Essa decisão é descentralizada em que a autoridade foi repassada para que a equipe faça a decisão. Além dessas duas, existe a combinação da decisão delegada e autocrática. Essa decisão é tomada com a participação do líder e com a participação da equipe, que é chamada de decisão compartilhada. De certo, não há uma melhor forma de tomar a decisão que seja válida para todas as organizações em todos os casos em todos os tempos em todas as circunstâncias. A abordagem contingencial afirma que não existe uma melhor resposta padrão que seja melhor para tudo. Não existe o melhor jeito de fazer que seja válido em todos os casos. Então a melhor solução depende das circunstâncias, ou seja, depende das contingências. Por isso, essa é uma abordagem contingencial.
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Qual é a diferença entre Decisões Individuais x Coletivas?
Essa classificação distingue a diferença entre a decisão individual e a decisão coletiva. Nesse caso, não se trata necessariamente da decisão autocrática ou colegiada. Em algumas circunstâncias, não há exatamente a relação hierárquica. Ainda assim, a decisão pode ser tomada por um indivíduo isoladamente ou pode ser tomada por um conjunto de pessoas. Imagine um grupo de pessoas que precisam fazer uma escolha. Existe a ideia de que quando várias pessoas participam em igualdade de condições a decisão tende a ser mais democrática. De fato, esse princípio entende que a decisão coletiva tem a capacidade de representar melhor as preferências, embora essa representação nunca possa ser perfeita. Essa decisão aumenta chance de se ter outros fatores de ponderação, outras visões, outras informações sobre o diagnóstico e outras formas de enxergar o problema. Por outro lado, existe a dificuldade do tempo, porque essa decisão se torna lenta, já que será preciso buscar consensos. Além disso, a decisão em grupo nem sempre é democrática no sentido de espelhar as preferências. Porque a decisão coletiva depende da interação entre os indivíduos. Alguns indivíduos ou alguns subgrupos que existem dentro daquela coletividade podem simples impor as suas preferências, seja por causa das habilidades de liderança que alguns têm seja pelo poder de persuasão, seja porque se formam alguns subgrupos, “panelinhas”, que acabarão dominando as escolhas que são feitas naquela coletividade. Esse conjunto de coisas afetará a interação entre os indivíduos de tal maneira que nem sempre a decisão espelhará claramente uma vontade mais típica daquela coletividade. Outro ponto de risco é que o indivíduo que toma uma decisão sozinho afetará a vida de várias pessoas. Ele tem responsabilidade pelo que acontecerá com outras pessoas de um dado grupo. Claro que, diante disso, esse indivíduo tenha uma tendência a ser mais prudente, mesmo que isso não queira dizer que ele sempre será prudente. Por outro lado, se a decisão for coletiva, as responsabilidades serão compartilhadas. A partir disso, existem a condição de se correr mais riscos porque as consequências não recairão sobre uma única pessoa. Portanto, quando as decisões são coletivas, há um aumento da propensão ao risco. Resumo das decisões individuais e coletivas: * Nem sempre a decisão em grupo é democrática. * Interação entre os indivíduos: – Habilidade de liderança; – Persuasão; – Formação de subgrupos; – Características individuais. * Em grupo: aumento da propensão ao risco. Vale ressaltar que a decisão em grupo não é, por si só, um problema. Às vezes, existem condições em que é mais vantajoso correr mais riscos. Nesse caso, como se trata de uma decisão que é mais transformadora e que poderá trazer mais ganhos, ela será mais arriscada. Então, ao se compartilhar os riscos, existe a vantagem dessa decisão compartilhada, que ajudará a organização alcançar potenciais que não alcançaria de outra forma.
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O que é a Armadilha da ancoragem?
Corresponde à tendência da mente humana de prestar maior atenção às informações apresentadas preliminarmente sobre uma determinada questão, as quais funcionam como âncoras ao processo decisório. Por exemplo, se alguém pergunta a outra pessoa quanto estará o dólar no final do ano e essa pessoa responde que ouviu que o dólar estará seis reais, aquele número seis servirá como uma âncora. Esse número influenciará a escolha daquele que perguntou. Ele tenderá a ficar perto daquele número quando for decidir algo relacionado com aquela informação. No lugar de fazer uma análise e ponderar outros fatores que podem influenciar aquela resposta, essa pessoa terá a tendência de usar o número seis. Quanto mais confiável a pessoa que passou a informação, maior poder de ancoragem essa informação terá. Porém, às vezes, mesmo não existindo essa confiança, a informação recebida influencia as escolhas e ancora a forma como os humanos decidem. Em suma, a armadilha da ancoragem é a tendência de tomar uma decisão bem próxima àquela informação recebida anteriormente.
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O que são as ARMADILHAS das decisões?
As armadilhas conseguem ilustrar com clareza a limitação da racionalidade humana. A utilidade prática de conhecer as armadilhas é poder analisar decisões em como elas são tomadas e também poder evitar que essas armadilhas acabem afetando a qualidade das decisões. Os tipos de armadilhas são: * Armadilha da ancoragem * Armadilha do status quo * Armadilha do custo afundado * Armadilha da confirmação das evidências * Armadilha da formulação * Armadilhas de estimativa e previsão
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O que é a Armadilha do status quo?
Decorre do desejo humano de proteger o ego: estudos demonstram que as pessoas preferem evitar mudanças quando instadas a escolher entre a manutenção de uma situação vigente e a mudança. Ou seja, diante de circunstâncias em que é preciso tomar a decisão, inclusive em situações de razoável incerteza, há uma tendência a preferir o caminho que repita padrões que mantêm a situação como está e não levem a uma mudança. O processo decisório racional idealmente quer que se compare as alternativas em função das reais consequências, reais benefícios e dos reais custos associados àquela alternativa. Mas a armadilha dos status quo faz com que o tomador de decisão fique onde está simplesmente porque há a preferência de se manter na zona de conforto. Essa armadilha faz com que não haja a comparação e análise daquilo que pode realmente trazer mais benefícios e trazer menos custos, ou seja, aquilo que pode trazer melhores resultados
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O que é a Armadilha do Custo Afundado?
Consiste em tomar decisões que justifiquem ou ratifiquem decisões passadas, mesmo quando elas não pareçam mais válidas. Nessa armadilha, o indivíduo se recusa a fazer mudanças necessárias, inclusive porque isso seria admitir um erro Por exemplo, uma organização começou um projeto que custou muito dinheiro, muito tempo e muitos recursos. Diante disso, a organização resolve prosseguir o projeto por conta dos gastos. Esse tipo de escolha foi baseado na armadilha do custo afundado. A organização não analisou a decisão de continuar ou não com aquele projeto em função das perspectivas. Na verdade, há uma grande tendência desse projeto ter sido um erro e perpetuar com esse erro não faz sentido. No entanto, frequentemente, tanto os indivíduos quanto as organizações tomam decisões com base na armadilha do custo afundado.
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O que é a Armadilha da Confirmação das Evidências?
Consiste na busca de informações que confirmem ponto de vista interno, evitando-se a busca das informações conflitantes com aquilo que já se acredita. A armadilha afeta não apenas a busca de informações, mas também a interpretação para favorecer um ponto de vista.
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O que é a Armadilha da Formulação ou da Formatação?
Consiste na influência da forma como uma questão é apresentada sobre as decisões das pessoas. A formatação de uma questão é uma das etapas mais perigosas da tomada de decisões. Quando se formula uma questão de uma maneira determinada, se está direcionando a resposta. Por exemplo, alguém observa uma cidade e identifica um problema de trânsito. No momento de formular a questão, não se não deve dizer que o problema é a falta de metrô. Na verdade, deve-se formular a questão com a afirmação de que o problema é a mobilidade urbana. Porque se partir do pressuposto que o problema é a falta de metrô, a questão será formulada nesses termos e a solução estará sendo direcionada.
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O que é a Armadilha da Estimativa ou Previsão?
Essa armadilha abrange a armadilha do excesso de confiança, que consiste na crença elevada nas estimativas pelos seus respectivos formuladores; armadilha da prudência, que consiste na preocupação excessiva conferida a previsões; armadilha da lembrança, que consiste na interferência de experiências pessoais em decisões tomadas.