Problema 2 - Infeccões Congênitas Flashcards

1
Q

Qual o agente etiológico da Sífilis?

A

Treponema pallidum

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2
Q

Em quais estágios clínicos da doença materna, o Treponema pallidum (sífilis) pode ser transmitido para o feto?

A

Qualquer estágio clínico

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3
Q

Em qual IG, o Treponema pallidum (sífilis) pode ser transmitido para o feto?

A

Qualquer idade gestacional

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4
Q

Quais as vias de transmissão na sífilis congênita?

A

Via transplantaria princ.
Menos comuns: através do canal de parto, via transamniótica

OBS: o leite materno NÃO transmite!!!

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5
Q

Em quais períodos da história natural da Sífilis, o risco de transmissão vertical é maior?

A

Nas fases primária e secundária da doença, as mães apresentam risco de transmissão vertical de 70 a 100% dos casos, taxa que se reduz para 30% nas fases tardias (latente tardia e terciária).

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6
Q

Na Sífilis, aprox. 50% das crianças infectadas são assintomáticas ao nascimento. Em geral, com quantos meses as manifestações clínicas aparecem?

A

Aos 3 meses

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7
Q

O risco de transmissão vertical do Treponema pallidum (Sífilis) é maior em quais períodos da gestação?

A

As chances são menores até o 4° mês e aumentam em direção ao termo, pois o fluxo placentário aumenta progressivamente até o terceiro trimestre

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8
Q

No feto, o Treponema pallidum (Sífilis) acomete inicialmente ______, para depois se disseminar para _____ e _____, _____, _____, _____.

A
Fígado
Pele e mucosas
Esqueleto
Pulmões
SNC
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9
Q

Como se divide clinicamente a Sífilis congênita e qual o parâmetro utilizado para esta divisão?

A

Precoce: manifestações clínicas ocorrem ATÉ os 2 anos de vida.
Tardia: manifestações clínicas ocorrem A PARTIR dos 2 anos de vida

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10
Q

Quais as principais manifestações cutaneomucosas da sífilis congênita precoce?

A
"P - P - C - C - Sífilis"
Pênfigo palmoplantar
Paroníquia 
Condilomas planos
Coriza sifilítica
Sifílides
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11
Q

Qual a descrição do Pênfigo Palmoplantar?

A

Múltiplas lesões bolhosas cercadas por halo eritematoso

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12
Q

“Múltiplas lesões bolhosas cercadas por halo eritematoso” constituem a lesão cutânea mais precoce de uma infecção congênita específica. Qual o nome da lesão e em qual infecção ela está presente?

A
  • Pênfigo palmoplantar

- Sífilis

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13
Q

Qual a evolução do Pênfigo Palmoplantar da Sífilis?

A

Descamação

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14
Q

Como fazer o diagnóstico diferencial entre Sífilis congênita precoce e impetigo estafilocócico?

A

O impetigo estafilocócico poupa palmas e plantas e evolui em surtos repetidos enquanto a sífilis congênita tem um único surto

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15
Q

Qual a descrição da Sifílides?

A

Lesões cutâneas diversas, como máculas (+), pápulas (+), vesículas e crostas

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16
Q

Como as Sifílides palmoplantares evoluem?

A

Com erupção vesicular de conteúdo líquido hemorrágico ou turvo, rico em treponemas

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17
Q

Quais os locais + comuns de aparecimento da Sifílides?

A

Dorso, nádegas e região das coxas

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18
Q

Qual a localização principal dos condilomas planos?

A

Em torno de orifícios (ânus, vulva e boca)

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19
Q

Os condilomas planos estão relacionados a qual infecção congênita?

A

Sífilis

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20
Q

A Sífilis pode cursar com placas mucosas em _______ e ________

A

Boca e genitália

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21
Q

Qual a descrição da Paroníquia?

A

Proc. exfoliativo das unhas

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22
Q

Qual a apresentação da coriza sifilítica e em qual período ela é mais frequente?

A

Secreção mucossanguinolenta ou purulenta, que traz desconforto para a mamada e respiração. Geralmente ocorre após as manifestações cutâneas, na segunda ou terceira semana.

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23
Q

A lesão da cartilagem nasal pode condicionar qual achado clínico típico da sífilis?

A

Nariz em sela

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24
Q

Quais as manifestações clínicas mais frequentes da Sífilis Congênita?

A

Lesões ósseas

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25
Como se caracteriza a lesão óssea na Sífilis?
- Simétrica - Autolimitada - Localizada em ossos longos (rádio, ulna, úmero, tíbia, fêmur e fíbula)
26
Qual o sinal radiológico de lesão óssea + encontrado e + precoce na Sífilis?
Osteocondrite metafisária
27
Quais os locais + comuns de osteocondrite metafisária na Sífilis?
Metáfises de úmero, fêmur e tíbia
28
A osteocondrite metafisária, manifestação da Sífilis, caracteriza-se clinicamente por _____ e _____, princ. de MMSS (úmero).
- Dor à manipulação | - Impotência funcional
29
A pseudoparalisia de Parrot é manifestação de qual infecção congênita?
Sífilis
30
Como se caracteriza a Pseudoparalisia de Parrot?
Impotência funcional de MMSS (úmero), observada até 3 meses de idade, podendo ser confundida c/ lesão do plexo braquial
31
"Rarefação localizada na margem superior interna da tíbia bilateralmente, tendo como significado uma inflamação da metáfise" corresponde a qual sinal?
Sinal de Wimberger
32
"Rarefação localizada na margem superior interna da tíbia bilateralmente, tendo como significado uma inflamação da metáfise" está presente em qual infecção congênita?
Sífilis
33
Como se caracteriza a periostite?
Clinicamente, com dor aos movimentos dos membros. Radiologicamente, caracteriza-se por espessamento extenso e bilateral da cortical da diáfise (sinal do duplo contorno), podendo ocorrer fratura.
34
Na sífilis congênita precoce, a ______ e a ______ estão presentes na maioria dos casos, podendo ser acompanhadas por _____, _____ e ______ com grande aumento de transaminases
A) Hepatomegalia e esplenomegalia B) Anemia, púrpura e icterícia
35
Quais as manifestações viscerais mais comuns na sífilis congênita precoce?
Hepatomegalia e esplenomegalia
36
Quais as manifestações hepáticas mais comuns na sífilis congênita precoce?
Hepatite, hepatomegalia, icterícia por deficiência de excreção da bilirrubina direta, distúrbios hemorrágicos
37
Qual a manifestação esplênica mais comum na sífilis congênita precoce?
Esplenomegalia
38
Quais as manifestações renais mais comuns na sífilis congênita precoce?
Sínd. Nefrótica ou Sínd. Nefrítica, assoc. a depósito de imunocomplexos na memb. basal do glomérulo
39
Quando, geralmente, aparece a lesão renal na sífilis congênita precoce?
2 - 3° mês
40
Qual a apresentação hematológica da sífilis congênita precoce?
A) Anemia hemolítica com Coombs negativo (GRAVE!) B) Leucocitose com reação leucemoide C) Trombocitopenia D) Coagulação Intravascular Disseminada, na fase final da doença (apenas em alguns RN; acompanha-se de linfadenopatia generalizada)
41
Miocardite, síndrome de má-absorção, desnutrição e falta de ganho ponderal no RN são outras manifestações clínicas da ________.
Sífilis congênita precoce
42
Qual a forma mais comum de comprometimento do sistema nervoso em lactentes com Sífilis congênita precoce?
Meningite
43
Em lactentes, observamos a ______ como forma mais comum de comprometimento do sistema nervoso na Sífilis congênita precoce. Mesmo sem clínica compatível, estas alterações aparecem entre o ____ e ____ mês de vida
A) Meningite B) 3 - 6° mês de vida
44
Qual o aspecto do LCR na meningite da Sífilis congênita precoce?
Celularidade aumentada à custa de linfócitos, apresentando aumento de proteínas e VDRL +
45
No final do primeiro ano de vida de crianças com sífilis congênita precoce, poderá ser diagnosticada uma ______, após cronificação do quadro meningovascular, com paralisia de pares cranianos (III, IV, VI e VII), hemiplegia e convulsões
Hidrocefalia obstrutiva
46
Qual a manifestação ocular mais comum na sífilis congênita precoce?
Coriorretinite
47
Qual a apresentação da coriorretinite na sífilis congênita precoce?
“Sal e Pimenta”
48
Quais as manifestações oculares mais comuns na sífilis congênita precoce?
``` Coriorretinite Ceratite intersticial Cancro nas pálpebras Catarata Glaucoma Uveíte Atrofia ótica ```
49
Na Sífilis Congênita Tardia, quais as principais sequelas da periostite na fase aguda?
- Bossa frontal (fronte olímpica) - Espessamento da junção esternoclavicular (Sinal de Higoumenáki) - Arqueamento da porção média da tíbia (Tíbia em Sabre)
50
Quais as anormalidades dentárias na Sífilis Congênita Tardia?
Dentes de Hutchinson e molares em formato de amora
51
Quais as anormalidades faciais na Sífilis Congênita Tardia?
- Maxilar curto - Nariz em sela, c/ ou s/ perfuração do septo nasal - Rágades (por fissuras peribucais)
52
Quais as anormalidades ósseas na Sífilis Congênita Tardia?
- Maxilar curto - Articulação de Clutton (derrame articular estéril nos joelhos) - Bossa frontal (fronte olímpica) - Espessamento da junção esternoclavicular (Sinal de Higoumenáki) - Arqueamento da porção média da tíbia (Tíbia em Sabre)
53
Quais as sequelas oculares na Sífilis Congênita Tardia?
Ceratite intersticial, coroidite, retinite, atrofia óptica com possível evolução para cegueira
54
Quais as sequelas neurológicas da Sífilis Congênita Tardia?
- Hidrocefalia - Retardo mental - Lesão de NC VIII, levando à surdez e à vertigem
55
Quais os acometimentos da Tríade de Hutchinson e em qual infecção congênita ela está presente?
- Ceratite, alterações dentárias e surdez | - Sífilis Congênita Tardia
56
Como se realiza a pesquisa direto do Treponema para diagnóstico de Sífilis?
Utiliza-se técnica do campo escuro. O material deve ser colhido de lesões úmidas (cutâneas e mucosas), do coto umbilical e das fossas nasais.
57
Quanto tempo de tratamento para Sífilis é necessário até a pesquisa direta de Treponema negativar-se?
1 dia
58
Em quais grupos se dividem as reações sorológicas para a Sífilis?
- Testes não treponêmicos: 1) Fixação de Complemento (Wassermann e Kolmer); 2) Teste de Floculação (VDRL e RPR) - Testes treponêmicos: FTA-ABS, TPHA, ELISA
59
Os testes ______ empregam antígenos lipídicos, isolados a partir do coração de boi (cardiolipina). Eles não são muito específicos, pois não avaliam anticorpos contra o treponema e sim contra o complexo lipídico que o treponema libera quando ele é lesado
Não Treponêmicos
60
Considerando um VDRL reagente em IgG em um bebê, quando suspeitar que o bebê NÃO possui infecção congênita (i. e. recebeu Ac da mãe pela via transplacentária)?
Sempre que o título de anticorpo encontrado no RN for igual ou inferior ao da mãe. Este deve ser repetido em 15 dias, caso haja títulos ascendentes a infecção ativa é provável.
61
Um VDRL reagente funciona como método diagnóstico?
Não, pois está assoc. a um grande número de condições que podem dar resultados falso-positivos (mononucleose, LES, hepatite viral e febre reumática). É interessante realizarmos, como complemento do diagnóstico, os testes treponêmicos.
62
Testes não treponêmicos podem ser negativos na mãe e no bebê, mesmo ambos estarem infectados?
Sim. Se a mãe contraiu sífilis no final da gestação, a reagina é insuficiente para positivar a sorologia. Assim, mãe e concepto podem estar doentes com sorologias negativas.
63
"Tem como base o emprego do treponema ou de seus fragmentos como antígeno." Estamos falando de quais testes?
Testes Treponêmicos
64
Qual a utilidade dos testes treponêmicos?
Confirmação diagnóstica quando um teste não treponêmico for +
65
Os testes treponêmicos devem ser realizados apenas após ____ (idade), quando os anticorpos adquiridos de forma passiva através da placenta não são mais detectáveis
18 meses
66
Qual a utilidade do FTA-ABS no diagnóstico da Sífilis?
Exclusão de resultados VDRL falso-positivos
67
O que um teste FTA-ABS + indica?
- Transferência de anticorpos IgG maternos OU - Produção do anticorpo IgM pelo RN
68
Em quais momentos o MS preconiza a realização de VDLR?
No 1º trim. de gravidez, no início do 3º trim. (28ª semana) e na admissão p/ trabalho de parto ou aborto. Também deve ser colhido do sangue periférico de todos os RN caso o VDRL da mãe seja + em qualquer diluição
69
Como proceder na presença de VDRL reagente?
Realizar teste treponêmico confirmatório
70
Quando realizar a punção lombar para investigação de comprometimento neurológico pela sífilis?
Em todos os casos suspeitos de sífilis congênita
71
Sempre que o VDRL for positivo no LCR, o RN deve ser considerado como portador de _________________
Neurossífilis congênita
72
Na presença de pleocitose (> 25 hemácias/mm³), aumento das proteínas no LCR (> 150 mg/dl) ou de um LCR inconclusivo, mesmo com VDLR negativo no LCR, o RN deve ser considerado como ____________
Portador de neurossífilis congênita
73
O FTA realizado no LCR possui implicações de ordem técnica em sua interpretação. Dessa forma, um RN com VDRL negativo e FTA positivo, pode representar ________________
Apenas transferência passiva de anticorpos do sangue para o sistema nervoso central
74
Quais exames estão incluídos na avaliação complementar do neonato com suspeita de sífilis congênita (i. e. nascidos de mães não tratadas ou tratadas inadequadamente)?
- VDRL de sangue periférico (e NÃO de cordão umbilical) - RX ossos longos (metáfises e diáfises de tíbia, fêmur e úmero) - LCR (VDRL, celularidade e proteinorraquia) - Hemograma ** Dependendo das manifestações clínicas: dosagem de bilirrubinas, enzimas hepáticas, radiografia de tórax, função renal, etc
75
Quais os critérios de cura para a sífilis?
- Melhora clínica, radiológica e laboratorial - Negativação dos exames sorológicos em 6 meses (caso VDRL continue reagente com 18 meses ou os títulos forem ascendentes, a criança deverá ser retratada)
76
Como se realiza a profilaxia da Sífilis no RN?
Tratamento adequado das mães sifilíticas. A penicilina atravessa a placenta e pode levar à cura da infecção fetal!
77
Como tratar RN com alterações clínicas e/ou sorológicas e/ou radiológicas e/ou hematológicas (S/ alterações liquóricas) indicativas de sífilis congênita?
PENICILINA G CRISTAINA 50.000 UI/kg/dose, EV, 12/12h (nos primeiros 7 dias de vida) e 8/8h (após 7 dias de vida), por 10 dias; ou PENICILINA G PROCAÍNA 50.000 UI/kg, DU diária, IM, por 10 dias
78
Como tratar RN alterações liquóricas indicativas de sífilis congênita?
PENICILINA G CRISTALINA 50.000 UI/kg/dose, EV, 12/12h (nos primeiros 7 dias de vida) e 8/8h (após 7 dias de vida), por 10 dias
79
Como tratar RN de mães com sífilis não tratada ou inadequadamente tratada, SEM alterações clínicas e/ou sorológicas e/ou radiológicas e/ou hematológicas e/ou liquóricas?
PENICILINA G BENZATINA 50.000 UI/kg, DU, IM
80
Quais exames estão incluídos na avaliação complementar do neonato nascidos de mães adequadamente tratadas para sífilis?
- VDRL em amostra de sangue periférico do recém-nascido ** SE reagente com titulação maior do que a materna, e/ou na presença de alterações clínicas, realizar hemograma, radiografia de ossos longos e análise do LCR
81
Como proceder o manejo de RN de mães adequadamente tratadas para sífilis, assintomáticos e com VDRL não reagente?
- Apenas seguimento clinicolaboratorial ** Na impossibilidade de garantir o seguimento, PENICILINA G BENZATINA 50.000 UI/kg, DU, IM
82
Como proceder o manejo de RN de mães adequadamente tratadas para sífilis, assintomáticos e com VDRL reagente com título igual ou menor que o materno?
- Apenas seguimento clinicolaboratorial ** Na impossibilidade de garantir o seguimento, tratar com PENICILINA G CRISTALINA ou PROCAÍNA (dependendo das alterações liquóricas)
83
Como proceder o tratamento de pós-neonatos com sífilis congênita?
Confirmando-se o diagnóstico, iniciar o tratamento, observando o intervalo das aplicações da penicilina G cristalina, que deverá ser de 4/4h, e da Penicilina G Procaína, de 12/12h
84
Quais os princípios do seguimento na Sífilis congênita?
- Avaliações mensais até 6° mês e bimensais do 6 - 12° mês - VDRL com 1, 3, 6, 12 e 18 meses, interrompendo após negativação em 2 exames consecutivos - Acompanhamento oftalmológico, neurológico e audiológico semestral por dois anos * * Nos casos onde o LCR esteve alterado, deve-se proceder à reavaliação liquórica a cada seis meses, até a normalização do LCR * * Diante das elevações de títulos sorológicos, ou da sua não negativação até os 18 meses, reinvestigar o paciente e tratar
85
Como é o esquema de reavaliações clínicas na sífilis congênita?
Avaliações mensais até 6° mês e bimensais do 6 - 12° mês
86
Como é o esquema de repetição do VDRL nos bebês com sífilis congênita?
1, 3, 6, 12 e 18 meses, interrompendo após negativação em 2 exames consecutivos
87
Por quanto tempo e com qual frequência deve ser feito acompanhamento oftalmológico, neurológico e audiológico na sífilis congênita?
Semestral por dois anos
88
Quando considerar falha terapêutica na sífilis congênita e como proceder?
Diante das elevações de títulos sorológicos, ou da sua não negativação até os 18 meses. Reinvestigar o paciente e tratar ** No caso de interrupção do tratamento por mais de um dia, o tratamento deverá ser reiniciado
89
Qual o ag. etiológico da toxoplasmose?
Toxoplasma gondii
90
Em quais casos o feto fica susceptível à infecção pelo Toxoplasma gondii?
- Infecção materna primária durante a gestação (+) - Reativação da infecção latente em mulheres imunodeprimidas - Reinfecção de mulheres imunocompetentes durante a gestação (raro)
91
Qual a relação entre a IG e a gravidade da infecção congênita na toxoplasmose?
Quanto mais precoce a idade gestacional, menor é a probabilidade de transmissão e mais grave é a infecção; no final da gestação, há maior probabilidade da infecção, porém de forma menos grave
92
Como é a clínica do RN com infecção congênita pelo Toxoplasma gondii?
Cerca de 80 a 90% dos RN infectados são assintomáticos. As manifestações clínicas, se presentes, são viscerais, neurológicas ou oftalmológicas
93
Quais as manifestações neurológicas da toxoplasmose congênita?
- Alterações liquóricas - Calcificações intracranianas - Hidrocefalia ou microcefalia - Convulsões - Retinocoroidite - Retardo mental - Opistótono - Dificuldade à deglutição - Paralisia
94
Qual a manifestação neurológica clássica mais comumente encontrada na toxoplasmose congênita?
Hidrocefalia tipo obstrutiva
95
Processos inflamatórios perivasculares, que sofrem calcificação precoce fazem parte da clínica de qual infecção congênita?
Toxoplasmose
96
A forma neurológica da toxoplasmose congênita é consequência comum da infecção em qual fase gestacional?
Fase inicial
97
A forma generalizada da toxoplasmose congênita é consequência comum da infecção em qual fase gestacional?
Fase tardia
98
Quais as manifestações generalizadas precoces da toxoplasmose congênita?
Retinocoroidite, alterações liquóricas, hepatoesplenomegalia, linfadenopatia, icterícia, trombocitopenia, anemia, pneumonite, miocardite, síndrome nefrótica e alterações óssea
99
A Tétrade de Sabin é característica de qual infecção congênita e composta por quais achados?
- Toxoplasmose | - Coriorretinite, calcificações intracranianas DIFUSAS, hidrocefalia ou microcefalia e retardo mental
100
Quais as principais sequelas tardias da toxoplasmose congênita?
Oftalmológicas, princ. na retina e na coroide. As lesões são localizadas na retina e na coroide, podendo complicar com iridociclite, catarata, glaucoma, estrabismo, nistagmo e descolamento de retina.
101
Qual o comprometimento clássico mais frequente na toxoplasmose congênita?
Coriorretinite
102
Além da coriorretinite, quais outras manifestações oftálmicas podem ser decorrentes da toxoplasmose congênita?
- Microftalmia - Estrabismo - Nistagmo
103
Qual o achado característico da toxoplasmose congênita no RX crânio?
Calcificações intracranianas DIFUSAS, sem localização característica
104
Qual a utilidade de complementar a avaliação imaginológica com TC e US crânio na toxoplasmose congênita?
Elas evidenciam melhor a atrofia cortical e as dilatações ventriculares, além de revelarem calcificações não diagnosticadas na radiografia
105
Como COMPROVAR a infecção materna pelo Toxoplasma gondii?
- Soroconversão gestacional (Positivação do IgM ou elevação em quatro vezes dos títulos IgM/IgG colhidos com intervalo de três semanas) - Detecção do DNA do Toxoplasma no líquido amniótico por PCR
106
Quando os testes sorológicos sugerem toxoplasmose materna PROVÁVEL?
- IgM +, IgG +, baixo índice de avidez de IgG - Aumento progressivo dos títulos de IgG/IgM - IgM + com história clínica compatível
107
Quando os testes sorológicos sugerem toxoplasmose materna POSSÍVEL?
IgM +, IgG +, alto índice de avidez de IgG (após 12 semanas de gravidez) ou avidez indeterminada/não realizad
108
Quando os testes sorológicos sugerem toxoplasmose materna IMPROVÁVEL?
IgM +, IgG +, alto índice de avidez de IgG (antes de 12 semanas de gravidez)
109
Quando os testes sorológicos sugerem AUSÊNCIA de toxoplasmose materna?
- IgM -, IgG - IgG + antes da concepção - IgM +, S/ IgG
110
Quando deve ser investigada a toxoplasmose fetal?
Em todas as gestantes agudamente infectadas
111
Como investigar a toxoplasmose fetal?
Através de US fetal, amniocentese e PCR
112
Quais os sinais mais sugestivos de toxoplasmose FETAL na US?
- Ascite - Aumento da espessura da placenta - Alargamento dos ventrículos cerebrais - Calcificações intracranianas - Calcificações de plexo coroide - Hepatoesplenomegalia
113
Quando deve ser investigada a toxoplasmose fetal pela amniocentese e PCR?
Após 18 sem em todas as gestantes agudamente infectadas
114
Quais os achados hematológicos no RN com toxoplasmose congênita?
- Linfocitose com eosinofilia (+) - Anemia - Plaquetopenia
115
Como estão os marcadores hepáticos no RN com toxoplasmose congênita?
- Bilirrubina direta aumentada | - Proteínas totais e albumina diminuídas
116
Quais exames devem ser solicitados na avaliação neurológica de RN com toxoplasmose congênita e quais achados são esperados?
- USG transfontanela e TC crânio | - Dilatações ventriculares e calcificações intracranianas difusas
117
Quais os achados liquóricos esperados no RN com toxoplasmose congênita?
- Aspecto xantocrômico - Hiperproteinorraquia - Baixos níveis de glicose - Pleocitose persistente à custa de células linfomonocitárias e eosinófilos - IgM e PCR +
118
Com que frequência deve ser feito o exame oftalmológico na presença de toxoplasmose congênita?
6/6 meses até a idade escolar e depois anualmente
119
Quais exames são importantes para avaliação da toxoplasmose congênita?
- Hemograma - Marcadores hepáticos - USG transfontanela e TC crânio - Punção liquórica - Exame de fundo de olho - Exame auditivo - Pesquisa do agente etiológico
120
Como a confirmação de toxoplasmose congênita é realizada?
- IgM ou IgA + nos primeiros 6 meses de vida OU - Persistência de IgG após os 12 meses OU - Aumento da afinidade de IgG no teste de avidez nos primeiros meses de vida
121
Quais RN devem receber tratamento para toxoplasmose congênita?
Todos os neonatos com toxoplasmose congênita confirmada ou nos filhos de mães com toxoplasmose comprovada ou provável
122
Quais medicações são utilizadas para tratamento da toxoplasmose congênita?
A) Pirimetamina B) Sulfadiazina ou Trissulfapiridinas C) Prednisona ou Metilprednisolona D) Ácido folínico
123
Qual o esquema terapêutico para toxoplasmose congênita utilizando Pirimetamina 25 mg?
1 mg/kg/dia 1x/d, por 2 - 6m, dependendo da intensidade do acometimento. A seguir, 1 mg/kg 3x/sem, até completar 1a de uso do medicamento
124
Qual o esquema terapêutico para toxoplasmose congênita utilizando Sulfadiazina ou Trissulfapiridinas?
100 mg/kg/dia VO, 2x/d
125
Quais as indicações do uso de corticoides na toxoplasmose congênita?
Retinocoroidite em atividade ou proteinorraquia > 1.000 mg/dl
126
Neonato com retinocoroidite em atividade e toxoplasmose congênita deve ser tratado com qual esquema de corticoide?
Prednisona ou Metilprednisolona 1 mg/kg/dia até o proc. inflamatório diminuir
127
Qual medicação deve vir associada à pirimetamina no tratamento da toxoplasmose congênita?
Ácido folínico
128
Qual o esquema terapêutico do ácido folínico na toxoplasmose congênita?
10 mg 3x/sem até 1 sem após uso de pirimetamina * se < 1000 neutrófilos/mm3, aumentar a dose para 20 mg diários * se < 500 neutrófilos/mm3, suspender a pirimetamina até que ocorra recuperação
129
Quais os parâmetros para avaliação de sucesso terapêutico na toxoplamose?
Negativação de IgG ou queda após 6m da suspensão dos medicamentos
130
Como manejar neonatos assintomáticos, filhos de mães com diagnóstico possível ou inconclusivo para toxoplasmose?
Realizar sorologias a cada dois meses, com fundo de olho, USG de fontanela e hemograma
131
Como determinar que neonatos assintomáticos, filhos de mães com diagnóstico possível ou inconclusivo para toxoplasmose não estão infectados?
Após 2 sorologias consecutivas (intervalo de 2-3 meses) negativas
132
Como manejar neonatos assintomáticos, filhos de mães com diagnóstico improvável para toxoplasmose?
Proceder ao CeD habitual (não é necessária investigação adicional)
133
Como manejar neonatos assintomáticos com estabilização ou aumento comprovado dos títulos sorológicos e filhos de mães com diagnóstico possível ou inconclusivo para toxoplasmose?
Manejar como diagnóstico comprovado (solicitar exames padrão e tratar por 1a)
134
Na rubéola, infecção adquirida após o quarto mês de gestação, em geral, _________
Não está associada a malformações fetais
135
Qual a manifestação mais comum da síndrome da rubéola congênita?
Deficiência auditiva bilateral
136
Qual a infecção congênita mais associada a restrição do crescimento intrauterino e BPN?
Rubéola
137
Quais as principais cardiopatias congênitas associadas à rubéola?
Persistência de canal arterial e estenose pulmonar
138
Quais as principais manifestações oftálmicas associadas à rubéola congênita?
- Diminuição da acuidade visual - Lesão macular - Catarata bilateral - Glaucoma - Retinopatia - Microftalmia
139
Quais as principais manifestações neurológicas associadas à rubéola congênita?
Microcefalia, meningoencefalite, tetraplegia espástica, retardo do desenvolvimento psicomotor
140
Quais as principais manifestações viscerais associadas à rubéola congênita?
Hepatomegalia e icterícia, esplenomegalia, púrpura trombocitopênica, pneumonite intersticial e lesões ósseas
141
Como diagnosticar a infecção materna pelo vírus da rubéola?
IgM em elevação e posterior detecção de IgG, identificados por hemaglutinação
142
Como diagnosticar a infecção congênita pelo vírus da rubéola no RN?
- IgM positivo | - IgM negativo e IgG positivo em 2 amostras, com intervalo de 3m
143
Quais os exames que TODOS os RN com suspeita de rubéola congênita deverão realizar?
- Hemograma - RX ossos longos - Ecocardiografia - Avaliação audiométrica - Exame de imagem do SNC
144
Como se faz a profilaxia para rubéola?
Vacina tríplice viral com 1a e uma dose de reforço entre 4 - 6a. ** Mulheres em idade fértil com pesquisa de Ac - devem ser vacinadas e não devem engravidar pelos próximos 30d
145
Qual o tratamento da rubéola congênita?
N]ÃO EXISTE! Apenas a catarata e a cardiopatia são passíveis de correção cirúrgica
146
Em quais casos o feto fica susceptível à infecção pelo CMV?
- Primoinfecção materna na gestação | - Reativação
147
Qual a relação entre IG e risco de infecção na CMV?
A maior probabilidade de contaminação se dá no último trimestre
148
Qual a vantagem do VDRL?
1. É um teste quantitativo | 2. Mede a ativ. da doença
149
Qual substância o VDRL detecta?
Complexo lipídico que o treponema libera quando lesado
150
Qual a relação entre IG e gravidade da doença fetal na CMV?
É + grave quando a transmissão ocorre em fases iniciais da gestação
151
A CIUR está assoc. a quais infecções congênitas?
Rubéola e CMV
152
Qual infecção congênita é a principal causa de surdez neurossensorial de causa viral na infância?
Citomegalovirose
153
Quais as principais manifestações neurológicas associadas a infecção congênita pelo CMV?
Microcefalia, calcificações intracranianas periventriculares, ventriculomegalia cerebral, coriorretinite, perda auditiva neurossensorial e atrofia óptica
154
RN infectados na gestação pelo Toxoplasma gondii ou pelo CMV podem apresentar calcificações cranianas visíveis ao RX. Qual a distinção entre os achados?
- Toxoplasmose: Calcificações DIFUSAS | - CMV: Calcificações periventriculares (CENTRAIS)
155
A forma mais grave da infecção pelo CMV chama-se Doença de Inclusão Citomegálica. Quais os achados desta condição?
Icterícia, hepatoesplenomegalia, petéquias, microcefalia, coriorretinite e calcificações cerebrais periventriculares
156
Quais as sequelas mais graves assoc. a CMV congênita?
Surdez, cegueira, retardo mental e tetraparesia espástica
157
Prematuridade, CIUR, visceromegalias, icterícia e surdez são achados de qual infecção congênita?
Citomegalovirose
158
Qual o modo mais comum de apresentação clínica do RN com CMV congênita?
1. Icterícia (às custas de bilirruba direta) + | 2. Hepatoesplenomegalia + 3. Petéquias
159
Quais achados na US pré-natal sugerem infecção congênita pelo CMV?
CIUR, ventriculomegalia cerebral, ascite, calcificações intracranianas e oligodrâmnia
160
Como diagnosticar, na gestante, a infecção pelo CMV?
1. IgM positivo | 2. Baixa avidez do IgG (encontrada nas 8-12 primeiras semanas após a primoinfecção)
161
Como diagnosticar a infecção congênita pelo CMV?
Isolamento do vírus ou detecção do seu DNA (PCR) na urina ou saliva dos bebês suspeitos nas 2 primeiras semanas de vida, pois após este período, os bebês que tiveram infecção perinatal (ex.: canal de parto) também passam a excretar o vírus
162
Os testes sorológicos são bons parâmetros para diagnóstico da infecção congênita pelo CMV?
Não. É impossível distinguir entre infecções congênita e pós-natal pelos títulos seriados de IgG. IgM carece de sensibilidade e especificidade para diagnóstico.
163
Em quais casos de infecção congênita pelo CMV o tratamento está dispensado?
Formas leves e assintomáticas
164
Quais os benefícios da terapia com aciclovir na CMV congênita?
Reduz progressão da doença neurológica e auditiva em RN com a forma grave da doença
165
Qual o esquema terapêutico da infecção congênita grave pelo CMV?
Ganciclovir 12 mg/kg/dia EV por 6 sem.
166
A infecção do RN pelo VHS deve ser considerada perinatal e não congênita, pois ____________
A transmissão neonatal ocorre princ. durante passagem do RN pelo canal de parto. A infecção congênita é rara e acontece após a primoinfecção.
167
Qual a tríade da infecção congênita pelo VHS?
1. Vesículas cutâneas ou escaras de cicatrização 2. Alterações oculares 3. Micro/hidrocefalia
168
Em qual período aparecem as primeiras manifestações clínicas da infecção perinatal pelo VHS?
Final da 1a semana de vida ou início da 2a
169
Quais as 3 formas de apresentação clínica da infecção perinatal pelo VHS?
1. Localizada (olhos, boca e pele) 2. Neurológica 3. Disseminada
170
Quais as manifestações oftalmológicas da infecção perinatal pelo VHS?
1. Ceratoconjuntivite 2. Retinocoroidite 3. Úlcera de córnea 4. Catarata 5. Atrofia óptica
171
Qual a apresentação clínica das lesões dermatológicas na infecção perinatal pelo VHS?
Vesículas recidivantes no mesmo ou em outros locais do corpo
172
Quais as manifestações neurológicas da infecção perinatal pelo VHS?
"F-Á-C-I-L" 1. Febre alta 2. Apneia 3. Convulsões 4. Irritabilidade 5. Letargia
173
A forma _____ da infecção perinatal pelo VHS é mais grave e mais comum
Disseminada
174
Quais manifestações clínicas da infecção perinatal disseminada pelo VHS?
Vômitos, anorexia, irritabilidade, desconforto respiratório, convulsões, icterícia, hepatoesplenomegalia, petéquias e meningoencefalite
175
Qual a apresentação do LCR na infecção perinatal pelo VHS?
- Glicose pouco diminuída - Celularidade aumentada à custa de linfomononucleares - Hiperproteinorraquia
176
Qual a apresentação do hemograma na infecção perinatal pelo VHS?
1. Neutropenia | 2. Plaquetopenia
177
Qual a apresentação da função renal na infecção perinatal pelo VHS?
Transaminases e bilirrubinas aumentadas
178
Qual o melhor método diagnóstico da infecção perinatal pelo VHS?
Cultura do vírus a partir de amostras de sangue, material das lesões, liquor, urina, fezes, secreções nasais, oculares, orofaríngeas e secreção genital materna
179
Como manejar RN com infecção perinatal pelo VHS?
1. Isolamento 2. Aciclovir, 20 mg/kg/dose 8/8h por 21d ** Se lesões maternas ativas, preferir PC
180
Quais os modos de transmissão vertical do HIV?
1. Trabalho de parto (75%) + parto propriamente dito 2. Transplacentária, princ. nas semanas finais (2%) ** Aleitamento materno: RISCO ADICIONAL
181
Quais os principais fatores associados à transmissão vertical do HIV?
Carga viral elevada e ruptura prolongada das membranas amnióticas
182
Em quais situações o parto vaginal está indicado em gestantes soropositivas?
Gestante em TARV adequada com CV indetectável sustentada, e caso não haja indicação de cesárea por outro motivo
183
Em quais situações o PC está indicado em gestantes soropositivas?
CV desconhecida ou > 1.000 cópias/ml após 34 semanas de gestação. Agendar cesárea na 38ª sem
184
Em quais situações o AZT (Zidovudina) injetável durante o trabalho de parto está indicado?
Em gestantes soropositivas com CV desconhecida ou detectável após 34 semanas de gestação
185
Como funciona o esquema de Zidovudina no RN?
1. > 35 semanas de IG: 4 mg/kg/dose 12/12h 2. 30-35 semanas de IG: 2 mg/kg/dose 12/12h (primeiros 14 dias) e 3 mg/kg/dose 12/12h (a partir do 15º dia) 3. < 30 semanas: 2 mg/kg/dose 12/12h ** Iniciar na sala de parto e manter nas primeiras 4 semanas de vida (até a definição diagnóstica) para todos os RN de gestantes HIV+
186
Como funciona o esquema de Nevirapina no RN?
Três doses: 1ª dose (até 48 horas de vida); 2ª dose (48 horas após a primeira); 3ª dose (96 horas após a segunda) 1. > 2 kg de peso: 12 mg/dose 2. 1,5-2 kg de peso: 8 mg/dose
187
Qual a indicação do acréscimo de Nevirapina no RN?
1. RN de gestantes HIV+ que não usaram TARV na gestação | 2. Gestantes que possuem CV ≥ 1.000 cópias ou CV desconhecida no 3° trimestre
188
Em quais RN de gestantes HIV+, a Nevirapina está CI?
< 1,5 kg
189
Como manejar o RN de gestantes HIV+?
1. Limpar secreções com sangue e dar banho na sala de parto 2. Aspiração gentil de mucosas, se necessário 3. Iniciar AZT xarope na sala de parto 4. Acrescentar Nevirapina se indicado 5. CI amamentação
190
Quais achados imaginológicos sugerem síndrome congênita do vírus Zika?
1. Calcificação cerebral 2. Dilatação ventricular 3. Atrofia cerebral 4. Lisencefalia 5. Microcefalia
191
A infecção pelo ZIKV durante a gestação parece estar associada a desfechos graves, tais como _______
1. Morte fetal 2. Insuficiência placentária 3. Restrição de crescimento fetal 4. Desproporção craniofacial 5. Alterações e déficits auditivos e visuais 6. Artrogripose
192
Quais exames devem ser solicitados na suspeita de gestantes com ZIKV?
1. Exames laboratoriais 2. Sorologia para ZIKV, Vírus da dengue e CHIKV 3. Sorologia para STORCH