Probabilidade Flashcards
Princípio do Teorema Central do Limite
AS MÉDIAS DE AMOSTRAS GRANDES E ALEATÓRIAS SÃO APROXIMADAMENTE NORMAIS.
O teorema central do limite é um teorema fundamental de probabilidade e estatística.
O teorema descreve a distribuição da média de uma amostra aleatória de uma população
com variância finita. Quando o tamanho amostral é suficientemente grande, a distribuição da média é uma distribuição aproximadamente normal.
O teorema aplica-se independentemente da forma da distribuição da população. Muitos
procedimentos estatísticos comuns requerem que os dados sejam aproximadamente
normais. O teorema central do limite permite a aplicação destes procedimentos úteis a populações que são fortemente não normais.
A maioria das distribuições não são normais, todavia é necessário tentar aproximá-las do
normal. Por esse teorema, quanto maior for a amostra, a tendência é que ela se torne normal.
ATENÇÃO!!!
Esse teorema é o responsável por dar vida à distribuição normal.
Aumentando a distribuição de elementos, se chegará a uma distribuição normal.
(COSEAC/ANCINE/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO) O princípio do Teorema Central do Limite, aplicado a testes estatísticos, descreve que;
a. a distribuição amostral das médias, aplicada a toda e qualquer população, tenderá à
distribuição normal, desde que o tamanho da amostra seja suficientemente grande;
b. quanto mais o tamanho da amostra aumenta, mais a forma da distribuição amostral
da média distancia-se da forma da normal;
c. o resultado da pesquisa aplicada a qualquer população reproduz melhor a realidade
quando as variáveis são previstas;
d. se a relação entre variáveis é muito grande na amostra pesquisada, o valor encontrado pode ser o mesmo que em um estudo baseado em uma pequena amostra;
e. o tamanho da amostra aumenta e a forma da distribuição amostral desaparece.
LETRA A.
O teorema trata sobre inserir elementos e calcular as médias, tendendo à distribuição normal.
(COSEAC/DATA PREV/ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO-ANÁLISE DE INFORMAÇÕES) O Teorema central do limite aplica-se a qualquer população com_________ finito(a), _________ da forma da distribuição original. Entretanto, quanto
mais a população original se _________ da distribuição normal, _________ é o tamanho da amostra necessário para assegurar a normalidade da distribuição amostral.
Os termos que completam adequadamente o trecho acima são, respectivamente:
a. desvio-padrão / independente / afasta /maior;
b. média / dependente / afasta /maior;
c. desvio-padrão / dependente / aproxima /menor;
d. variância / dependente / afasta /maior;
e. média / independente / aproxima /menor.
a. desvio-padrão / independente / afasta /maior;
Análise da Curva
Essa curva sempre irá trabalhar com dois parâmetros:
* Média
* Desvios-padrão
Na notação, esses parâmetros aparecem. Em uma população com distribuição não
normal, aumenta-se os elementos, transforma-se em normal e, com os dois parâmetros, vai
ser possível analisar a curva:
As variáveis são simétricas. O foco do estudo é a área que está abaixo da curva, isto é,
a probabilidade.
0 ≥ p (n) ≤ 1
A área, ou probabilidade de baixo da curva, limitada por mais um desvio-padrão e menos
um desvio-padrão, corresponde a 68%. Para menos dois e mais dois desvios-padrão, aproximadamente, 95%. Para menos e mais 3 desvios–padrão, 99,7%.
Exemplo: Considere uma população de uma cidade A e uma outra cidade B. Suponhamos
que todas as pessoas tenham informado as respectivas alturas (em centímetros). E deseja-se
fazer uma comparação entre tais populações. Considere a tabela:
Um pesquisador deseja sortear aleatoriamente pessoas para fazer um certo estudo em
relação ao crescimento e para isso gostaria de pessoas com mais de 1,80 m.
Em qual das populações será mais fácil encontrar pessoas com tais características?
Qual das duas populações possui maior probabilidade de escolher alguém entre
1,75 e 1,80?
ATENÇÃO!!!
Não cabe comparar o tamanho das curvas.
Na população B, é possível perceber que mais de 50% da população tem entre de 1,75
a 1,80 m e menos de 50% da população A tem entre de 1,75 a 1,80 m.
Desse modo, a população B possui maior probabilidade.
DISTRIBUIÇÃO NORMAL PADRÃO
- É uma distribuição normal com média igual a 0 e desvio padrão igual a 1;
- Geralmente a variável aleatória associada à distribuição normal padrão é a letra Z;
- Notação: Z ~ N(0,1), ou seja, µZ = 0 e σZ = 1;
- Toda variável X ~N (µ, σ2) deve ser transformada em Z ~ N(0,1), para que se possam
realizar os cálculos de probabilidade.
Na prática, deseja-se calcular probabilidades para diferentes valores da média µ e
desvio padrão σ.
Para isso, a variável X, cuja distribuição é N (µ, σ), é transformada em uma forma
padronizada Z com distribuição N(0,1) (distribuição normal padrão), pois tal distribuição
é tabelada.
A quantidade Z é dada por:
(CESPE) O valor diário (em R$ mil) apreendido de contrabando em determinada região do país é uma variável aleatória W que segue distribuição normal com média igual a R$ 10 mil e desvio padrão igual a R$ 4 mil. Nessa situação hipotética,
A razão segue distribuição normal padrão.
(FADESP/2020/UEPA/TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR/ESTATÍSTICA) A variável aleatória X tem distribuição normal com média µ = 2 e variância σ2= 9. Seja Y uma variável aleatória definida por Y = 2X + 1. Nestas condições, pode-se afirmar que Y tem distribuição:
a. normal com média µ = 2 e variância σ2= 30.
b. qui-quadrado com µ =5 e variância σ2= 36.
c. normal com média µ = 5 e variância σ2= 9.
d. normal com média µ = 5 e variância σ2= 36.
d. normal com média µ = 5 e variância σ2= 36.
A variável X depende da variável Y.
X ~N (2,9)
Y ~N (…,…)
Y= 2x+1
µY = 2. µx + 1
µY = 2. 2 + 1 = 5
Variância: y = 2x + 1
S²Y= 2. S²x + 1
S²Y= 2. 9 + 1
(a variância não se altera com a soma ou subtração de uma constante, dessa forma desconsidera-se o 1)
S²Y= (2)². 9
(Em caso da multiplicação com uma constante, a variância relaciona-se com o quadrado da constante, nesse caso 2²)
S²Y= 4. 9
S²Y= 36
Com isso, Y ~N (5, 36)
(NC-UFPR/PREFEITURA DE CURITIBA/AUDITOR FISCAL DE TRIBUTOS MUNICIPAIS/2019) Para uma determinada profissão, sabe-se que o salário é uma variável aleatória que possui distribuição Normal com média R$ 5.000,00 e um desvio padrão de R$ 800,00. Nesse caso, qual é a probabilidade de que um salário seja maior que
R$ 7400,00?
a. menor que 0,01.
b. 0,16.
c. 0,48.
d. 0,58.
e. maior que 0,99.
LETRA A.
EXEMPLOS PRÁTICOS
Exemplo 1: Analistas da linha de produção calcularam o tempo médio de 75 segundos e
desvio padrão de 6 segundos para a montagem de uma peça. Qual a probabilidade de um
trabalhador levar um tempo menor ou igual a 81 segundos?
Resposta:
P (Z ≤ 1) = 84,13%.
(2020/CESPE/CEBRASPE/MINISTÉRIO DA ECONOMIA/TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - CIÊNCIA DE DADOS): Um levantamento amostral proporcionou as estatísticas precedentes, referentes a determinada variável quantitativa X. Considerando essas informações e que a variável X é composta por 1240 observações, julgue o item subsequente.
O desvio padrão de X foi inferior a 6.
CERTO.
N = 1240
Moda/mediana/média: são medidas de centralidade.
Para calcular o desvio padrão, temos que calcular primeiro a variância, onde a variância
nada mais é do que média do quadrado dos desvios divididos por N ou N-1, dependendo
se for amostra ou população e seguida se extrai a raiz quadrada para encontrar o desvio padrão.
Está te obriga a saber como se relacionam esses parâmetros (moda/mediana/média).
Valor mínimo: 5
Valor médio: 10
Valor máximo: 15
5 ———10 ————15
Desvio padrão é aquilo que desvia que se afasta da média. O desvio padrão possui a mesma unidade da média aritmética. A variância por sua vez é elevada ao quadrado.
ECONOMIA/TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - CIÊNCIA DE DADOS): Um levantamento amostral proporcionou as estatísticas precedentes, referentes a determinada variável quantitativa X. Considerando essas informações e que a variável X é composta por 1240 observações, julgue o item subsequente.
Se A e B são as respectivas quantidades de observações da variável X que são iguais
a 9 e 10, então é correto afirmar que B>A.
ERRADO.
Quantidade de observações nada mais é do que a frequência.
A frequência de A: é 9
A frequência de B: é 10
Obs.: frequência se refere a moda, pois “moda” é aquilo que possui maior frequência.
Neste exemplo quem possui a maior frequência é o 9, posto que ele é a moda.
(2020/CESPE/CEBRASPE/MINISTÉRIO DA ECONOMIA/TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - CIÊNCIA DE DADOS): Um levantamento amostral proporcionou as estatísticas precedentes, referentes a determinada variável quantitativa X. Considerando essas informações e que a variável X é composta por 1240 observações, julgue o item subsequente.
A quantidade de observações da variável X maiores ou iguais a 9 é igual ou superior a 620.
CERTO.
N = 1240
Nós temos 1240 observações.
Mediana: medida de posição. Se eu falo em mediana os valores têm que estar em rol (ordem crescente ou decrescente).
Mediana: 9
Obs.: quando se tem uma quantidade ímpar de elementos, será possível encontrar o elemento central. Todavia, diante de uma quantidade par de elementos, não será possível obter esse elemento, sendo necessário realizar a média aritmética.
(2020/CESPE/CEBRASPE/MINISTÉRIO DA ECONOMIA/TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - CIÊNCIA DE DADOS): Um levantamento amostral proporcionou as estatísticas precedentes, referentes a determinada variável quantitativa X. Considerando essas informações e que a variável X é composta por 1240 observações, julgue o item subsequente.
O terceiro quartil da variável X foi inferior a 9.
ERRADO.
Mediana: 9
Se o Q2 é menor do que o Q3, não tem como o Q2 ser inferior a 9.
O Q3 é maior do que o Q2.
(2018/CESPE/POLÍCIA FEDERAL/AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL). O valor diário (em R$ mil) apreendido de contrabando em determinada região do país é uma variável aleatória W que segue distribuição normal com média igual a R$ 10 mil e desvio padrão igual a R$ 4 mil.
Nessa situação hipotética,
P(W > R$ 10 mil) = 0,5.
CERTO.
Variável W que segue uma distribuição normal (10, 4). Os valores não foram padronizados.
Área é sinônimo de probabilidade.
Exemplo: Em uma região, o QI das pessoas adultas segue a distribuição normal com
média de 100 pontos e desvio-padrão de 15 pontos. Escolhendo uma pessoa ao acaso, qual
a probabilidade desta pessoa ter QI menor que 75 pontos?
A reta é variável X.
50% das pessoas possuem menos de 100 pontos com relação ao seu QI, enquanto 50%
das pessoas dessa mesma população possuem acima de 100 pontos com relação ao seu QI.
A média é 100 pontos. E a distribuição normal é uma distribuição simétrica, 50% das pessoas tem menos de 100 pontos com relação ao seu QI e 50% da população tem acima de
100 pontos com relação ao seu QI.
Para achar o valor de X tem que padronizar, chamar ela de Z, vai deixar de ser normal e
passar a ser normal padrão e deve-se ver quem é esse valor 75 dentro da tabela de distribuição de padrão acumulada.
P(x < 75) = P(Z < z)
Essa variável de X precisa ser padronizada. E o 75 que é realidade, é preciso verificar quem é ele na tabela. Para que enfim possa-se encontrar qual é a probabilidade.
Z = (X - μ) / σ
Z = -25/15 = -1,67
P(x < 75) = P(Z < z) = P (Z< -1,67)
P(x < 75) = P(Z < z) = P (Z<-1,67) = 0,0475 → 4,75y
Sendo assim, temos que a probabilidade de uma pessoa nessa população ter QI menor
que 75 pontos é de 4,75%.
Exemplo: A equipe interna de uma empresa audita balanços contábeis e demora em
média 40 min. e desvio-padrão de 12 min. Uma empresa de Contabilidade afirma que pode
realizar essa atividade em 25 min. em média. Qual a probabilidade dessa afirmação ser
verdadeira?
Z = (X - μ) / σ
Z = (25-40)/12
Z = - 1,25
P(X≤25) = 0,1056 = 10,56% (valor tabelado)
Sendo assim, temos que a probabilidade dessa afirmação ser verdadeira corresponde
à 10,56%.
Exemplo: Uma indústria siderúrgica produz tubos de aço cujo comprimento segue a
distribuição normal com média μ = 10,00 m e desvio padrão σ= ± 0,09 m. Se o comprimento
dos tubos ultrapassar 10,20 m eles serão refugados. Calcule a probabilidade dos tubos terem comprimentos superiores a 10,20 m.
Z = (X - μ) / σ
Z = (10,2 - 10)/0,09
Z = 2,2
P (X≤10,2) = 0,9868 = 98,68% (valor tabelado)
100% - 98,68% = 1,32%
A probabilidade dos tubos terem comprimentos superiores a 10,20 m é de 1,32%.
(UFAC/ESTATÍSTICO/2019) Suponha que a renda de cada estudante da Universidade
Federal do Acre (UFAC) seja distribuída conforme uma distribuição normal com média
igual a R$ 800,00 (oitocentos reais) e desvio padrão de R$ 300,00 (trezentos reais). Se
aleatoriamente sortearmos um(a) discente da UFAC, a probabilidade deste aluno ter
uma renda superior a R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais) é aproximadamente igual a:
Utilize uma das seguintes informações se necessário: Φ (1,33) = 0,9082, Φ (1,1) =
0,8643 em que Φ representa a função de distribuição acumulada da distribuição normal padrão.
a. 90,82%.
b. 9,18%.
c. 86,43%.
d. 13,57%.
LETRA B.
X ~ N (800, 300)
Média: R$ 800,00
Desvio padrão: R$ 300,00
Z ≈ N(0,1)
Para encontrar o Z, é necessário padronizar.
P(X>1200) = P(Z>…)
Z = (X - μ) / σ
Z = (1200-800)/300
Z = 1,33
P(X≤1200) = 0,9082 = 90,82% (Valor tabelado)
100% - 90,82% = 9,18%
(IADES/SES-DF/ECONOMISTA/2018) A variável normal padronizada Z é dada por, em que X é uma variável que tem distribuição normal de média µ e variância σ², conforme a figura apresentada. Considerando uma variável X que tem distribuição normal de média µ = 15,6 e variância σ² = 0,25, assinale a alternativa que indica a probabilidade p (15 < X < 16,2).
Dado: Tabela – Áreas de uma distribuição normal padrão:
a. 0,1151
b. 0,2302
c. 0,3849
d. 0,7698
e. 0,8849
μ=15,6
σ²=0,25
σ = 0,5
Neste caso, teremos que padronizar o Z1, bem como o Z2.
Z1 = (X - μ) / σ
Z1 = (15 - 15,6)/0,5
Z1 = - 0,6/0,5 = - 1,2
Z2 = (X - μ) / σ
Z2 = (16,2 - 15,6)/0,5
Z2 = 0,6/0,5 = 1,2
Percebe-se que essas áreas são aritméticas.
Na tabela fornecida, o 1,2 corresponde a 0,3849.
P(15 < X < 16,2) = P(-1,2 < Z < 1,2) = 0,3841 x 2 = 0,7698.
Esta questão não trabalhou com distribuição acumulada, mas sim com a distribuição normal.
(CESGRANRIO/2018/PETROBRAS/ESTATÍSTICO JÚNIOR) As variáveis aleatórias X e Y são independentes. A variável X segue uma distribuição Normal com média 4 e variância 16, e a Y segue uma distribuição Normal com média 9 e variância 1. A distribuição
de X - Y é Normal com:
a. média -5 e variância 15
b. média -5 e variância 17
c. média 5 e variância 15
d. média 5 e variância 17
e. média 13 e variância 15
X ~N(4,16)
Y ~N(9,1)
A questão exige a diferença entre as duas variáveis seguindo a distribuição NORMAL:
(X-Y) ~N(…, …)
ATENÇÃO!!!
E (valor esperado como se fosse a média).
E (a) = a
E (a.x) = a.E(x)
E (x+y) = E (x) + E (y) E(x-y) = E(x) – E(y)
(X-Y) ~N(…, …), queremos encontrar a média e a variância.
E (x-y) = E(x) – E(y)
E (x-y) = 4 – 9 = -5
Logo, E (x-y) = -5
E (valor esperado como se fosse a média).
E (a) = a
E (a.x) = a.E(x)
E (x+y) = E (x) + E (y) E(x-y) = E(x) – E(y)
Obs.: X e Y são independentes.
Variância: Var (a) = 0
Var (a.x) = quando há um conjunto de valores e realiza o cálculo da variância; se pegar o
conjunto de valores e multiplicá-lo por 3 (uma constante), a nova variância deve ser multiplicada pelo quadrado da constante. Com isso, temos a Variância de “x” vezes a².
Var (a.x) = a².Var (x)
{a,b} são constantes.
Var (x + b) = Var (x)
Var (x) = E (x²) – [E(x)]²
Cov (x, y) = E (x.y) – E (x). E(y)
Var (x+y) = Var (x) + Var (y) + 2.Cov (x.y)
Var (x-y) = Var (x) + Var (y) - 2.Cov (x.y)
Cov (x, a) = 0
Cov (x,x) = Var (x)
Obs.: se x e y são independentes, então a Cov (x-y) = 0 e E (x,y) = E(x).E(y)
Retomando a questão:
Var (x-y) = Var (x) + Var (y) - 2.Cov (x.y)
Var (x-y) = 16 + 1 - 2.Cov (x.y)
Se Cov (x, a) = 0:
Var (x-y) = 16 + 1 - 2.0
Var (x-y) = 17
(CESPE/2018/POLÍCIA FEDERAL/AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL) O valor diário (em R$ mil) apreendido de contrabando em determinada região do país é uma variável aleatória W que segue distribuição normal com média igual a R$ 10 mil e desvio padrão igual a R$ 4 mil.
Nessa situação hipotética, se W1 e W2 forem duas cópias independentes e identicamente distribuídas como W, então a soma W1 + W2 seguirá distribuição normal com média igual a R$ 20 mil e desvio padrão igual a R$ 8 mil.
ERRADO.
W ~N(10,4)
E (w1 + w2), logo a variância será ao quadrado, passando a ser: W ~N(10,16)
Var (w1 + w2) = Var (w1) + Var (w2) + 2.Cov (w1.w2)
E (w1 + w2) = E(w1) + E(w2) = 10+ 10 = 20
Var (w1 + w2) = 16 + 16 + 2.Cov (w1.w2)
Var (w1 + w2) = 16 + 16 + 2.0
Var (w1 + w2) = 16 + 16 + 0
Var (w1 + w2) = 32
Dp (w1 + w2) = √32. Logo, a questão está errada.
(SEFAZ/BA/FFC/2019) Durante um período de tempo, registrou-se em uma fábrica a quantidade diária de óleo (Q) em litros consumida para a produção de um produto.
Concluiu-se que a população formada por estas quantidades é normalmente distribuída com média igual a 50 litros por dia. Sabe-se que 5% dos valores destas quantidades são inferiores a 41,8 litros e 90% possuem um valor de no máximo x litros. O valor de x é igual a
Dados: Valores das probabilidades P(Z ≤ z) da curva normal padrão Z.
a. 58,2
b. 56,4
c. 59,8
d. 57,3
e. 54,2
LETRA B.
Em litros = variável quantitativa contínua.
P(Z ≤ z)
1º momento:
µ = 50
x = 41,8
Z = (X - μ) / σ
-1,64 = (41,8-50)/ σ
σ = 5
X ~N(50, …)
Z ~N(0, 1)
No máximo, 90% (valor acumulado)
2º momento:
Z = (X - μ) / σ
1,28 = (X-50)/ σ
Encontrando o desvio padrão:
1,28 = (X-50)/ 5
X= 56,4
(FCC/2019/SEMEF/MANAUS-AM/AUDITOR FISCAL DE TRIBUTOS MUNICIPAIS) Uma grande população formada pelos comprimentos de determinadas peças é normalmente distribuída com média μ igual a 20 centímetros. Observa-se que 84% das peças da população possuem um comprimento inferior a 25 centímetros.
Dados: Escore reduzido da curva normal padrão (Z) tal que a probabilidade
P(0 < Z < z) = α.
Se 90% das peças possuem um comprimento superior a x centímetros, então, x é igual a:
a. 12,2.
b. 13,6.
c. 11,8.
d. 15,8.
e. 14,7.
LETRA B.
Comprimento = quantitativa contínua.
μ = 20 cm
P(x < 25 cm) = 0,84
P (Z < z) = 0,84
A distribuição normal é SIMÉTRICA.
P = α
A probabilidade é dada na tabela do exercício (α na área de baixo da curva) e o que exercício pede é que se encontre o Z, sabendo que o Z é maior que 0 e menor que z.
Z = 1, pois a outra metade da área equivale a 34% (0,34).
Encontrar o desvio padrão:
Z = (X - μ) / σ
1 = (25-20)/σ
σ = 5
P(0 < Z < z) = α
-1,28 = (X-20)/5
X= 13,6
É necessário saber ler a distribuição normal e esta vem do teorema do limite central.
Os valores 0,34 a 0,40 referem-se do meio da distribuição até onde o exercício demonstra.
Variáveis aleatórias – Distribuição de probabilidades
A distribuição de frequência de uma amostra é uma estimativa da distribuição de probabilidade da população correspondente. Se o tamanho da amostra for grande, espera-se que
a distribuição de frequências da amostra tenha uma boa aproximação da distribuição de probabilidade da população.
Se a distribuição de frequência for muito grande, ela se aproximará de uma distribuição
de probabilidade.
A ideia de probabilidade é mais cobrada, pois se refere à realidade mais do que a distribuição de frequência.
O estudo da distribuição de probabilidades expressa melhor a realidade. Por isso é tão
importante.
Espaço Amostral
É o conjunto de todos os possíveis resultados
de um experimento aleatório. Pode ser uma condicional, se houver uma condição o espaço amostral é a própria condição.
Variável aleatória - Atenção!!!
Notação: geralmente, as variáveis aleatórias são representadas por letras maiúsculas (X)
– ex.: número de indivíduos, altura, quantidade de filhos, nota em concurso etc., enquanto
que os valores assumidos por essas variáveis aleatórias são representadas por letras minúsculas (x). Dessa forma, se se escrever X=x, significa dizer que a variável aleatória X assume
um valor numérico igual a x.
Distribuições de probabilidades discretas
Distribuições de probabilidades discretas: é o tipo mais cobrado em concursos. Mas,
a depender da banca, pode ser cobrada a “contínua” ou a “exponencial”.
Para cada valor de uma variável aleatória discreta, pode-se determinar uma probabilidade correspondente a esse valor. Ao listar cada valor de uma variável aleatória juntamente à sua probabilidade, estará formando uma distribuição de probabilidade.
Uma distribuição de probabilidades deve satisfazer as seguintes condições:
A variável aleatória vai receber um valor. E a probabilidade P (X) será maior ou igual a zero; ou menor ou igual a um.
Percebe-se que se pode trabalhar com dois tipos de notação: P(X=x) ou simplesmente P(x). Por exemplo, a probabilidade de a variável X assumir o valor igual a 3 pode ser escrita como P(X=3) ou apenas P(3).
Por exemplo, P (X=3): a probabilidade de a pessoa ter 3 filhos.
Exemplo 1: um professor aplicou um teste de Nível de aprendizagem em uma turma com
150 alunos. Para isso, ele atribuiu cinco possíveis avaliações: muito ruim, ruim, bom, muito
bom, excelente. Essas características foram pontuadas com valores de 1 a 5, onde 1 indica
a qualidade “muito ruim” e 5 indica “ excelente”.
Definindo a variável aleatória X: nível de aprendizagem, pode-se dizer que x = 1, 2, 3, 4,
5. Os resultados da pesquisa estão na tabela a seguir:
Construa uma distribuição de probabilidade para a variável X:
P(X=1)
P(X=2)
P(X=3)
P(X=4)
P(X=5)
Deve ser construída uma distribuição de probabilidade:
(IBFC/EBSERH/ANALISTA ADMINISTRATIVO – ESTATÍSTICA/2020) Uma apólice de
seguro de automóvel depende de vários fatores: idade, gênero, estado civil, onde a
pessoa mora, distância percorrida, marca e modelo do carro, registro de direção, e até
história de crédito. Suponha que para alguma categoria de motorista, a distribuição de
probabilidade para a variável aleatória Y, a quantidade, em reais, paga aos segurados
a título de reembolsos em um ano, seja dada na tabela a seguir.
Suponha que dois motoristas sejam selecionados aleatoriamente. Assinale a alternativa que apresenta qual é a probabilidade de que pelo menos um receba pelo menos
R$ 500,00.
a. 0,58
b. 0,51
c. 0,59
d. 0,50
e. 0,45
Para selecionar dois motoristas que recebem ao menos R$ 500,00, o primeiro motorista
tem que receber (R$ 500 ou R$ 1.000 ou R$ 5.000 ou R$ 10.000) E o segundo motorista
tem que receber (R$ 500 ou R$ 1.000 ou R$ 5.000 ou R$ 10.000).
Às vezes o que serve são muitas opções! É mais fácil calcular o que não serve, e excluir.
Assim, essa questão é mais fácil de resolver pela exclusão (complementar), por aquilo que
não serve.
O todo na distribuição é igual a 1. O resultado será 1 menos “o que não serve” (o que recebe R$ 0).
“Geral” menos “o que não serve”:
Motorista 01: 1 - (recebe R$ 0) x Motorista 02 (recebe R$ 0) =
1 - (0,65 x 0,65) = 1 - 0,4225 = 0,5775 = 0,58 (aproximadamente)
Exemplo 2: Em um tribunal, a distribuição de probabilidade da variável que representa o
número de dias de audiência com júri popular ao longo de uma determinada semana é dada
pela tabela:
a. Defina a variável aleatória X;
b. Calcule o valor n apresentado na tabela;
c. Determine P(X=3);
d. Calcule P(X<2);
e. Calcule P(X≥2).
A tabela representa uma distribuição de probabilidade
a) Defina a variável aleatória X: número de dias de audiência. É uma variável quantitativa discreta.
X = número de dias de audiência com júri popular.
Aos valores dos dias é associada uma probabilidade.
O P(X) somado deve ser correspondente a 1.
b) Calcule o valor n apresentado na tabela: o somatório deve ser 1;
P(X=0) + P(X=1) + P(X=2) + P(X=3) = 1
0,216 + 0,432+ n + 0,064 = 1
n = 1 - 0,712
n = 0,288 ou 28,8%
c) Determine P(X=3): é a probabilidade de a variável aleatória ser igual a 3
P (X=3) = 0,064
d) Calcule P(X<2): a probabilidade de essa variável aleatória ser menor que 2 (ou seja, 0 e
1), logo, quando for P(X=0) + P(X=1). Quando não tiver audiência ou quando tiver apenas
um dia de audiência com júri popular.
P(X<2) = P (X=0) + P (X=1)
P(X<2) = 0,216 + 0,432 = 0,648 ou 64,8%
e) Calcule P(X≥2): a probabilidade dessa variável aleatória ser menor que 2.
P(X≥2) = 1 –P(X<2) (Tira o que não serve do todo)
P(X≥2) = 1 –0,648
P(X≥2) = 0,352 ou 35,2%
Exemplo 3: Em uma caixa há 5 bolas brancas e 3 pretas. Duas bolas são retiradas ao acaso e sem reposição. Definindo a variável aleatória X como sendo o número de bolas brancas retiradas, obtenha a distribuição de probabilidades.
X = número de bolas brancas retiradas
5 Brancas
3 Pretas
Duas bolas são retiradas ao acaso e sem reposição.
* Para retirar a primeira bola branca serão 5/8.
– Para retirar a segunda bola branca serão 4/7.
– Para retirar a segunda bola preta serão 3/7.
* Para retirar a primeira bola preta serão 3/8.
– Para retirar a segunda bola branca serão 5/7.
– Para retirar a segunda bola preta serão 2/7.
Será necessário multiplicar e somar, pois primeiro retira-se uma bola branca E depois
retira-se a segunda bola preta, OU retira-se uma bola preta E depois retira-se a segunda
bola branca.
5/8 x 4/7 = 20/56 (branca e branca)
5/8 x 3/7 = 15/56 (branca e preta)
3/8 x 5/7 = 15/56 (preta e branca)
3/8 x 2/7 = 6/56 (preta e preta)
A variável aleatória é X, que significa o número de bolas brancas retiradas.
Quais são os possíveis valores que X pode assumir? 0 (retirou nenhuma bola branca), 1
(retirou uma bola branca), 2 (retirou duas bolas brancas).
A probabilidade de não retirar bola branca, ou só retirar duas bolas pretas é igual a 3/8 x
2/7 = 6/56
A probabilidade de retirar uma bola branca, 5/8 x 3/7 = 15/56; ou 3/8 x 5/7 = 15/56. 15/56
+ 15/56 = 30/56
A probabilidade de retirar duas bolas brancas é igual a 5/8 x 4/7 = 20/56
A soma das probabilidades deve ser igual a 1.
O somatório de 6/56 + 30/56 + 20/56 = 56/56, que é igual a 1.
ESPERANÇA MATEMÁTICA OU VALOR ESPERADO EM DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADE
A média aritmética será chamada de “esperança matemática” ou “valor esperado”, em uma distribuição de probabilidade.
É necessário guardar a fórmula referente ao cálculo da esperança matemática – ou
seja, E(X) – em uma distribuição de probabilidade. Veja a fórmula abaixo:
μ refere-se somente a uma população;
X nada mais é do que a variável
aleatória
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
No decorrer de uma semana, de segunda a sexta-feira, um comerciante ambulante
ganha R$100 reais em um dia e ganha R$ 200 nos outros dias. Qual o ganho médio do comerciante?
Trata-se da média.
μ = (100 + 200 + 200 + 200 +200) / 5 = 180
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Considerando uma brincadeira em que se são lançadas três moedas não viciadas e se
recebe R$ 2,00 caso apareça 1 cara, R$ 4,00 se aparecerem 2 caras e R$ 8,00 caso
apareçam 3 caras. Se nenhuma cara ocorrer, nada se recebe. Quanto se esperaria ganhar caso se fizesse esse jogo uma vez, ou seja, qual o valor esperado?
K= cara
C = coroa
1 cara = 2,00
kcc = 1/2 x 1/2 x 1/2 = 1/8
ckc = 1/2 x 1/2 x 1/2 = 1/8
cck = 1/2 x 1/2 x 1/2 = 1/8
Soma = 3/8
2 caras = 4,00
kkc = 1/2 x 1/2 x 1/2 = 1/8
ckk = 1/2 x 1/2 x 1/2 = 1/8
kck = 1/2 x 1/2 x 1/2 = 1/8
Soma = 3/8
3 caras = 8,00
kkk = 1/2 x 1/2 x 1/2 = 1/8
Nenhuma cara
ccc = 1/2 x 1/2 x 1/2 = 1/8
E(x) = 2x3/8 + 4x3/8 + 8x1/8 + 0x1/8 = 3,25
(NUCEPE/FMS/ESTATÍSTICO/2019) Considere a variável aleatória X valor da face em um
lançamento de um dado, cuja probabilidade de sair uma face ímpar é duas vezes maior
que a probabilidade de sair uma face par. Dessa maneira, o valor esperado da variável
aleatória é:
a. 10/3.
b. 21/6.
c. 31/9.
d. 20/9.
e. 4.
Associado a esse valor há uma probabilidade. Trata-se de um dado viciado, pois a questão
indicou que a probabilidade de sair uma face ímpar é duas vezes maior que a probabilidade
de sair uma face par.
1 = 2
2 = 1
3 = 2
4 = 1
5 = 2
6 = 1
O valor da face ímpar é o dobro da face par (valores pequenos para facilitar a resolução).
A soma desse total, dos valores associados às faces (2 + 1 + 2 + 1 + 2 + 1) é 9. Logo, a probabilidade de aparecer a face 1 será de 2 num total de 9; de aparecer a face 2 será 1 num
total de 9; de aparecer a face 3 será 2 num total de 9; de aparecer a face 4 será 1 num total
de 9; de aparecer a face 5 será 2 num total de 9; de aparecer a face 6 será 1 num total de 9.
A soma da distribuição terá que dar 1.
E(x) = (1.2/9) + (2.1/9) + (3.2/9) + (4.1/9) + (5.2/9) + (6.1/9)
E(x) = 2/9 + 2/9 + 6/9 + 4/9 + 10/9 + 6/9
E(x) = 30/9 = 10/3
E(x) = 1
O valor esperado da variável aleatória é 1.
(IBFC/EBSERH/ANALISTA ADMINISTRATIVO/ESTATÍSTICA/2020) Numa distribuição de probabilidade discreta a variável X representa a quantidade de relógios que uma
pessoa(adulta) possui:
De acordo com a tabela, assinale a alternativa que apresenta o valor esperado para a quantidade de relógios.
a. 1,23.
b. 1,18.
c. 1,46.
d. 1,52.
e. 1,32.
Para encontrar a média é necessário multiplicar:
E(x) = (0. 0,27) + (1. 0,36) + (2.0,18) + (3.0,16) + (4.0,03)
E(x) = 0,36 + 0,36 + 0,48 + 0,12 = 1,32