Princípios Biomecânicos Dos Preparos Cavitários Flashcards
Forma de contorno
Define área da superfície do dente que será incluída no preparo.
Forma de resistência
Característica dada à cavidade para que as estruturas remanescentes e a restauração resistam às forças mastigatórias.
Forma de retenção
Forma dada à cavidade para torná-la capaz de reter a restauração, evitando seu deslocamento.
Forma de conveniência
Etapa que visa possibilitar a instrumentação adequada da cavidade e inserção do material restaurador.
Localização do ângulo cavossuperficial
Área de relativa resistência à cárie
Propagação da cárie em áreas de cicatrículas e fissuras
Se propaga como dois cones superpostos pelas bases, na junção amelodentinária.
Quando duas cavidades distintas encontram-se separadas por estrutura sadia de menos de 1mm
Devem ser unidas em uma única cavidade, a fim de eliminar essa estrutura dentária enfraquecida.
Processo carioso em superfícies lisas
Propaga-se mais em extensão do que em profundidade, como dois cones superpostos, ápice contra base, na junção amelodentinária.
Em cavidades proximais, originadas de cáries incipientes, a localização da parede gengival estará correta quando:
Houver uma separação de superfície proximal do dente vizinho de aproximadamente 0,2 a 0,5mm para amálgama e de 0,5 a 1,0mm para restaurações indiretas
Distância biológica horizontal
Permite que a papila interdentária seja acomodada
Distância biológica
Relação entre a crista óssea alveolar e o limite cervical da lesão cariosa. Deve ser de 1,9 a 3,8 mm.
Área do col
Área não queratinizada, compreendida entre os picos vestibular e lingual da papila interdentária.
Distâncias normais das estruturas do periodonto.
Sulco gengival: 0,5 a 1mm (0,69)
Epitélio juncional: 0,7 a 1,3 mm (0,97)
Inserção conjuntiva: 0,7 a 1,5 mm (1,07)
Limite cervical dos preparos subgengivais
0,25 a 0,5 mm
Extensão pata vestibular e lingual
O término da cavidade deve ser estendido para áreas que facilitem o acabamento, livres de contato com o dente vizinho.
Para Black margens devem ser estendidas de 0,8 a 1,2mm do dente contíguo; 0,2 a 0,5mm nas cavidades modernas e 0,5 a 1mm nas restaurações fundidas.
Para Simon, deve possibilitar a passagem de um explorador n5.
Para Mondelli, deve ocorrer ligeira separação, visualmente perceptível, que possibilite a passagem de luz.
Ângulo cavossuperficial para amálgama
Idealmente 90°. Quando não for possível sem fragilizar prismas de esmalte, são aceitáveis margens com pelo menos 70°.
Curva reversa de Hollenback
Vista por oclusal a as paredes vestibular e lingual da caixa proximal devem formar um ângulo de 90° com a superfície externa do dente, de maneira a acompanhar a a orientação dos prismas de esmalte. Este ângulo é conseguido por vestibular, do lado lingual essa curva reversa é frequentemente menos acentuada.
Tipos de retenção.
Retenção por atrito do material restaurador
Retenções mecânicas adicionais (sulcos, canaletas, orifícios e pinos)
Retenções micromecânicas (condicionamento ácido)
Uma cavidade é por si só retentiva quando:
Sua profundidade for maior ou igual sua largura vestibulolingual.
Classe II: cauda de adorinha × sulcos proximais
Cauda de andorinha: aumenta em 4x a retenção da restauração, porém é desvantajoso do ponto de vista biológico e de resistência da estrutura remanescente.
Sulcos proximais: aumenta em 10x a retenção da restauração com a vantagem de economizar estrutura dentária.
Retenção adicional para amálgama
Confecção de sulcos ou canaletas nas paredes vestibular e lingual da caixa proximal ou inclinação da parede gengival no sentido axiopulpar.
Sulcos proximais
Evitam deslocamento lateral da restauração.
Dentina afetada X Dentina infectada
Dentina profunda afetada: dentina desmineralizada, mas não infectada, sem presença de MO. Pode ser preservada e protegida do ato operatório.
Dentina infectada: dentina mais superficial e significativamente invadida por MO e que deve ser removida.
Esmalte sem suporte dentinário, mas não friável.
Pode ser mantido e calçado com materiais adesivos.