Princípios Flashcards
Pergunta PICO
É a pergunta a ser feita para tomada de uma decisão - o que as pesquisas buscam responder
P - paciente
I - intervenção
C - comparação com placebo ou com cuidado usual
D - desfechos favoráveis (mortalidade, sobrevida, etc) e de segurança
Desfechos clínicos x substitutos
Combinados
Primários e secundários
Objetivos x subjetivos
Clínicos - que importam para o paciente. Mortalidade, sobrevida com qualidade, internação, sintomas
Substitutos - melhora de marcadores (função renal, fração de ejeção, etc)
Mais de uma coisa analisada conjuntamente - cuidado nos casos em que combina clinico e substituto pois o resultado pode se dever só ao substituto
Primário - para o qual foi desenhado o estudo
Secundário - também analisado mas não entrou no cálculo > serve mais para gerar novas hipóteses
Objetivos - números, sim ou nao
Subjetivos - sintomas por ex. O ideal é criar uma medida para reduzir a subjetividade
Em relação à pesquisa de evidências quais os graus, onde pesquisar e como começar
Pesquisa não revisada não pré-analisada - revistas ruins
Pesquisa revisada por pares não pré-analisada - revisão por pares em uma revista, compondo a base do PubMed, Scielo
Pesquisa pré-analisada: o que devemos saber fazer para selecionar o que é relevante. ACCESSSS
Sumários e guidelines: UptoDate DynaMed (sumarizam as evidências relevantes) ; guidelines das sociedades e especialistas
Sempre do topo para baixo
Qual a ordem de baixo para cima dos tipos de estudos em MBE?
Relato de caso / estudo ecológico/ inquérito (pesquisa transversal observacional individual)
Observacionais:
Estudos de caso-controle
Coorte
Ensaios clínicos randomizados
Revisão sistemática/metanálise
O que são relatos e séries de casos, estudo ecológico e pesquisas transversais
Servem para gerar hipóteses
Apenas relatos sobre como uma doença se apresenta ou uma possibilidade de tratamento
Observação de prevalência e incidência de uma doença e possíveis fatores de risco em uma comunidade - não é possível saber o que é causa e o que é consequência e não é certo que o que vale para todo é aplicável ao indivíduo (falácia ecológica)
Pesquisa individual de prevalência
Estudos caso-controle - o que são, quais as vantagens, quais os possíveis vieses
Estudo observacional retrospectivo - parte da doença e avalia exposição prévia a fatores de risco
Barato, rápido, bom para doenças raras ou que demoram muito tempo para se desenvolver
Vies de prevalecia/incidencia e fatores confundidores: não é possivel ter ctz se uma coisa é causa da outra e se existe outro fator não analisado
Vies de memoria
Vies de seleção
Coorte - o que é, vantagens e desvantagens
Observa de um fator de risco a incidência de um determinado desfecho em comparação com um grupo controle
Consegue estabelecer a relação temporal entre risco e desfecho
Mais caros e longos
Vies de seleção, fatores confundidores que não foram analisados
Para que servem e para que não servem os estudos observacionais de forma geral
Bons para avaliação de fatores de risco
Ruins para terapia > apenas geram hipóteses
Ensaios clínicos randomizados - características
Separação de dois grupos de forma aleatória para tentar balancear efeitos confundidores e comparação de intervenção com placebo ou terapia convencional existente, idealmente cegando participantes e pesquisadores
Meta análise e revisão sistematica - qual o objetivo e possíveis vieses
Agrupar estudos ampliando a população estudada para tirar conclusões sobre uma terapia
Viés de qualidade dos estudos incluídos
Viés de publicação: tendência de serem publicados apenas resultados positivos
Heterogeneidade da amostra
Quais os critérios para gerar uma boa hipótese?
Plausibilidade biológica
Força de associação - ex quanto mais cigarros fumados maior incidencia de cancer
Efeito dose resposta - nem sempre verdadeiro
Temporalidade
Coerência e consistência (quanto mais melhor) com outros estudos