PR2 Flashcards

1
Q

(Amebíase)
Cite 3 características para da forma evolutiva do parasito

A
  • trofozoíta: núcleo com cariossoma central e cromatina periférica delgada, presença de pseudópodes, forma irregular e hemácias fagocitadas
  • cisto: 1-4 núcleos com cariossoma central e cromatina periférica delgada, corpos cromatóides em formato de bastão/charuto, formato arredondado
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2
Q

(Amebíase)
Com relação a patogenia: Cite 3 fatores ligados ao hospedeiro e 3 ligados ao parasito

A
  • hospedeiro: eficiência da resposta imune, microbiota residente, comorbidade, idade
  • parasita: cepa, adesão e destruição tecidual
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3
Q

(Amebíase)
Como é feito o diagnóstico?

A
  • Exame parasitológico: esfregaço e coloração de tricômio (fezes diarreicas para detecção de trofozoítas) Paratest (para cistos)
  • Imunodiagnóstico: ELISA
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4
Q

(Amebíase)
Como é o ciclo biológico do parasita?

A

Ingestão de cisto maduros ➝ desencistamento ocorre no ID ➝ de cada cisto tetranucleado formam-se 8 amebas com núcleo único ➝ se alimentam e crescem no lúmen intestinal ➝ viram trofozoítas ➝ alguns trofozoítas que estão no bolo fecal diminuem de tamanho e viram forma pré-cística ➝ núcleo se divide 2 vezes ➝ cisto maduro tetranucleado

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5
Q

(Amebíase)
Explique a patogenia da doença

A

E. histolytica se adere à célula do epitélio intestinal (principalmente pela lectina) ➝ há ativação dos fatores de virulência da ameba (como protease e amebaporo) que estão envolvido na destruição de enterócitos ➝ há liberação de citocinas pró-inflamatórias e substancias que fazem quimiotaxia ➝ influxo de macrófagos e neutrófilos que produzem ROS ➝ dano as células epiteliais intestinais ➝ morte por necrose

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6
Q

(Amebíase)
Formas de prevenção e controle da doença

A
  • Medidas especificas: inquéritos comunitários, diagnostico e tratamento, vigilância e controle de situações propicias a disseminação
  • Medidas inespecíficas: filtração e ebulição de água, coleta e tratamento de esgoto, educação em saúde e segurança alimentar
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7
Q

(Amebíase)
Quais as formas evolutivas do parasito?

A
  • trofozoitas
  • cistos
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8
Q

(Amebíase)
Quais exames complementares podem auxiliar no diagnóstico e/ou localização/tamanho/ numero de abcessos?

A
  • Radiografia de Tórax
  • TC
  • RNM
  • USG
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9
Q

(Amebíase)
Quais os fatores epidemiológicos que predispõem ao maior risco de infecção e doença?

A
  • prevalência: baixo nível sócio-econômico, aglomerações, instituições (principalmente pacientes com psicopatias)
  • gravidade: crianças e neonatos, gravides e pós-parto, desnutrição, pacientes em uso de corticoesteróides
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10
Q

(Amebíase)
Quais são as manifestações clínicas? Explique-as

A
  • colite não disentérica: erosão do epitélio com pequenas úlceras, diarreia intermitente, fezes moles/pastosas (às vezes com muco e sangue), desconforto abdominal
  • colite disentérica: úlceras maiores, alta carga parasitária, destruição passiva tecidual, fezes mucossanguinolentas, cólica intestinal, febre moderada
  • megacólon tóxico: alta carga parasitária, perfuração intestinal, espessamento do cólon, alta mortalidade
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11
Q

(Amebíase)
Quais são as vias de transmissão?

A
  • ingestão de alimentos/ água contaminados por fezes contendo o cisto maduro de E. histolytica
  • via sexual: sexo anal seguido por sexo oral, ou contato oral-anal direto
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12
Q

(Amebíase)

Qual é o destino final do parasita?

A

Intestino grosso

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13
Q

(Amebíase)
Qual o agente etiológico?

A
  • Entamoeba histolytica
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14
Q

(Criptosporidiose - coccidiose intestinal)
Qual o agente etiológico?

A

Cryptosporidium parvum e Cryptosporidium hominis

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15
Q

(Criptosporidiose - coccidiose intestinal)
- Explique o ciclo biológico

A

Ingestão do oocisto maduro (contém 4 esporozoítas) ➝ desencistamento ocorre no trato gastrointestinal ➝ 4 esporozoítas liberados invadem as células epiteliais intestinais ➝ dentro das células eles encontram o ambiente adequado para se multiplicar ➝ multiplicação assexuada e multiplicação sexuada ➝ a multiplicação sexuada produz microgametas (machos), que fertilizam os macrogametas (fêmeas) ➝ após essa fertilização, o oocisto se desenvolve e esporula no hospedeiro ➝ o zigoto produz oocisto de parede fina (serve para autoinfecção interna do hospedeiro) e oocisto de parede espessa (é eliminado com as fezes)

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16
Q

(Criptosporidiose - coccidiose intestinal)
Classifique o protozoário e diga o órgão alvo

A

Protozoário intracelular extracitoplasmático - Intestino delgado

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17
Q

(Criptosporidiose - coccidiose intestinal)
Como ocorre a transmissão? Quais os meios de transmissão?

A
  • ingestão ou inalação de oocistos esporulados

Heteroinfecção: surtos populacionais, contato direto mãos sujas, espaços públicos como piscinas, contato sexual anal-oral

Autoinfecção: oocistos maduros eliminados pela pessoa infectada são ingeridos por ela mesma (comum em crianças pequenas e pacientes com psicopatias)

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18
Q

(Criptosporidiose - coccidiose intestinal)
É altamente infecciosa. Verdadeiro ou falso? Justifique

A

Verdadeiro, a ingestão de 10 cistos já é suficiente para uma infecção

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19
Q

(Criptosporidiose - coccidiose intestinal)
Em imunocompetentes como se dá a resposta imunológica?

A
  • A primeira resposta é iniciada pelo próprio enterócito, que agem como sentinelas da mucosa e possuem mecanismos de defesa contra o patógeno (indução de apoptose, produção de citocinas e antimicrobianos)
  • As citocinas iniciam o processo inflamatório e o recrutamento de monócitos
  • A inflamação e a ação do patógeno vão levar a danos teciduais no epitélio intestinal
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20
Q

(Criptosporidiose - coccidiose intestinal)
Em imunodeficientes (como pacientes portadores de HIV, crianças e idosos) qual a complicação que a infecção pode causar? Qual a consequência?

A

Síndrome de má absorção mediada pelo sistema imune. A apoptose induzida, assim como a inflamação e as toxinas levam à atrofia das vilosidades, o que prejudica a absorção de nutrientes
➝ Consequência: diarreia crônica por meses, desequilíbrio eletrolítico e mortalidade elevada

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21
Q

(Criptosporidiose - coccidiose intestinal)
Em indivíduos imunocompetentes, quais os sinais e sintomas?

A
  • Diarreia aquosa (1-30 dias de duração)
  • dor abdominal
  • anorexia
  • febre
  • náusea
  • vomito
  • cefaleia
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22
Q

(Criptosporidiose - coccidiose intestinal)
Quais as medidas de prevenção e controle?

A
  • Saneamento básico
  • higienização de alimentos
  • bons hábitos de higiene;
  • proteção e filtragem das fontes de água
  • vigilância e monitoramento do abastecimento de água potável
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23
Q

(Criptosporidiose - coccidiose intestinal)
Qual é a forma infectante e quais as suas características?

A
  • oocisto: esférico, contém em seu interior 4 esporozoítas (parede cística pode ser espessa ou delgada)
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24
Q

(Criptosporidiose - coccidiose intestinal)
Qual o diagnóstico laboratorial?

A

Pesquisa de oocistos nas fezes
- esfregaço das fezes com coloração safranina-azul de metileno ou Ziehl-Nielsen

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25
(Doença de Chagas) Cite 1 característica para cada uma das especies de vetores
- Rhodnius: tubérculo antenífero na ponta da região anteocular - Triatoma: tubérculo anteníferos sai do meio da região anteocular - Panstrongylus: tubérculo antenífero colado aos olhos compostos
26
(Doença de Chagas) Cite 3 características para cada forma evolutiva
- tripomastigota: cinetoplasto posterior ao núcleo, membrana ondulante que recobre o corpo todo, flagelo anterior - epimastigota: cinetoplasto anterior ao núcleo, membrana ondulante recobre 1/3 do corpo, forma alongada - amastigota: forma intracelular arredondada com cinetoplasto e núcleo, flagelo curto e inaparente
27
(Doença de Chagas) Como ocorre o ciclo do parasita (via oral)
ingestão de alimento contaminado com tripomastigota metacíclica ➝ adesão às células intestinais ➝ viram amastigotas ➝ divisão binária até a célula se romper ➝ forma tripomastigota sanguícola é liberada na corrente sanguínea ➝ infecção de novas células intestinais e órgãos alvos (coração, esôfago e cólon)
28
(Doença de Chagas) Como se faz o diagnostico da doença?
- gota espessa corada com Giemsa - esfregaço - pesquisa a fresco de triponossomatídeos - Sorológico (ELISA, Hemaglutinação) - não sorológico (PCR, hemocultura e xenodiagnóstico)
29
(Doença de Chagas) Quais são as fases da Doença de Chagas?
- Fase aguda - Fase crônica
30
(Doença de Chagas) Quais são as formas evolutivas?
- Epimastigota (no inseto) - Tripomastigota (sanguícola e metacíclica) - Amastigota
31
(Doença de Chagas) Quais são as medidas preventivas e de controle da doença?
- diagnóstico e tratamento dos casos - em áreas endêmicas: aplicação periódica de inseticida - controle dos bancos de sangue - boa pratica na manipulação de alimentos - vigilância sanitária da cadeia de produção de alimentos - instalar fonte de iluminação longe de equipamentos de processamento - pasteurização de açaí
32
(Doença de Chagas) Quais são as patologias atribuídas à Doença de Chagas?
- Cardiopatia chagásica: dilatação das cavidades cardíacas ➝ hipertrofia do ventrículo esquerdo ➝ forma aneurisma de ponta ➝ destruição de fibras cardíacas e plexos de inervação ➝ alterações no ritmo e contração do coração
33
(Doença de Chagas) Quais são as principais características de cada fase da doença?
Fase aguda - aparente: febre, edema, alterações cardíacas (alta parasitemia) - inaparente: geralmente silenciosa (alterações hepáticas e cardíacas) Fase crônica - baixa parasitemia - indeterminada: anos sem sinais e sintomas - digestiva: acometimento do sistema digestório, megacólon e megaesôfago - cardiopatia: acometimento do coração, dano progressivo ao miocárdio
34
(Doença de Chagas) Quais são as vias de transmissão da doença?
- Vira oral: por ingestão da forma tripomastigota metacíclica - via vetorial: inseto pica a pessoa e defeca ao mesmo tempo, forma tripomastigota adentra pela ferida da picada
35
(Doença de Chagas) Qual o agente etiológico?
Trypanosoma cruzi
36
(Doença de Chagas) Qual o melhor exame de diagnostico dentro de cada fase da doença?
Fase aguda - exames diretos devido a alta parasitemia: gota espessa com coloração Giemsa, pesquisa a fresco do parasita, esfregaço Fase crônica - exames indiretos pela baixa carga parasitaria: ELISA, PCR, Hemaglutinação, xenodiagnóstico
37
(Doença de Chagas) Qual o vetor envolvido?
Triatomíneos (Rhodnius, Triatoma e Panstrongylus)
38
(Pediculose) Morfologia
cabeça, tórax e abdome ➝ 3 pares de pata (último segmento em formato de pinça) ➝ antena ➝ aparelho bucal picador sugador
39
(Escabiose) Agente etiológico
ácaro: Sarcoptes scabiei
40
(Escabiose) Características morfológicas
- corpo dividido em cefalotórax e abdome - corpo globoso - 2 pares de para na região anterior - 2 pares na região posterior
41
(Escabiose) Ciclo biológico
Fêmea (grávida) começa a cavar túneis na epiderme ➝ enquanto ela vai cavando, vai defecando e eliminando os ovos ➝ os ovos eclodem, liberando as ninfas ➝ as ninfas se desenvolvem até formar o adulto ➝ essas formam túneis * o macho tem pouco tempo de vida, e fica na superfície
42
(Escabiose) Diagnóstico
- Método da fita gomada - raspado de pele - ELISA
43
(Escabiose) Manifestação clínica
- prurido intenso (principalmente a noite) ➝ pode levar a infecções bacterianas secundárias - presença de trajetos escuro na pele
44
(Escabiose) O que são as áreas pretas que podemos observar na pele ?
Dejetos dos ácaros
45
(Escabiose) Sarna Crostosa
- manifestação clinica ➝ imunodeprimidos vão formar crostas cheias de ácaros (por causa da ineficácia da resposta imune) ➝ essas crostas podem formar sepse secundária
46
(Escabiose) Transmissão
Contato direto ➝ contato íntimo mais prolongado ➝ lençóis, toalhas, roupas
47
(Escabiose) Tratamento
- Ivermectina - Loções anti-ácaro
48
(Giardíase) 90% dos indivíduos permanecem assintomáticos e 10% sintomático. Falso ou verdadeiro?
Verdadeiro
49
(Giardíase) Descreva o ciclo de vida do parasito
ingestão do cisto (por alimentos e água contaminados) ➝ no Intestino delgado o cisto vira trofozoíta ➝ trofozoítas se multiplicam ➝ ao chegar no intestino grosso, os trofozoítas voltam para a sua forma de cisto ➝ cistos são eliminados pelas fezes do hospedeiro
50
(Giardíase) Diagnóstico
- Parasitológicos: Paratest, Método de Faust, Método de Ritchie - Laboratorial (imunodiagnóstico): ELISA, Imunocromatogragia - Radiológico
51
(Giardíase) Fatores determinantes do hospedeiro que facilitam o parasitismo
- idade - imunocompetência - comorbidades - suscetibilidade - densidade populacional - hábitos e modos de vida
52
(Giardíase) Fatores do ambiente que interferem na existência e manutenção da giardíase
- temperatura - falta de saneamento básico - áreas rurais
53
(Giardíase) Fatores do hospedeiro que interferem na existência e manutenção da giardíase
- imunocompetência - idade - microbiota residente - comorbidades
54
(Giardíase) Fatores do parasito que interferem na existência e manutenção da giardíase
- virulência - resistência - quantidade - dispersão - troca de forma morfológica
55
(Giardíase) Fatores que favorecem o parasitismo em crianças
- sistema imune menos eficiente - pouca atenção à hábitos higiênicos - crianças pequenas levam tudo à boca
56
(Giardíase) Impacto da doença em crianças e adultos
- crianças: físicas (peso e altura), cognitivas (aprendizado, memória, atenção) - adultos: perda de peso, anorexia, desnutrição por má absorção, lassidão e cansaço
57
(Giardíase) O que a presença do parasito provoca no organismo?
- danos às microvilosidades intestinais - diminuição das criptas intestinais - alteração da diversidade da microbiota intestinal - diminuição da atividade de enzimas absortivas
58
(Giardíase) O que é a giardíase? Qual seu agente etiológico e qual o órgão alvo?
- Giardíase é uma zoonose causada pelo protozoário giardia duodenalis/intestinalis. O órgão alvo é principalmente o duodeno ➝ pode atingir inicio do Jejuno, ductos biliares e vesícula biliar
59
(Giardíase) O que é a giardíase? Qual seu agente etiológico e qual o órgão alvo?
- Giardíase é uma zoonose causada pelo protozoário giardia duodenalis/intestinalis. O órgão alvo é principalmente o duodeno ➝ pode atingir inicio do Jejuno, ductos biliares e vesícula biliar
60
(Giardíase) Por quanto tempo os cistos sobrevivem no ambiente externo?
- em águe ele sobrevive aproximadamente 2 meses
61
(Giardíase) Prevalência da doença em países desenvolvidos e em desenvolvimento
- em desenvolvimento: 20-30% - desenvolvidos: 2-5%
62
(Giardíase) Profilaxia
- higienização de alimentos - consumo de água tratada/potável - lavar as mãos antes de manusear alimentos - evitar banho em rios/lagos de água poluída - atenção à higiene em locais de aglomeração
63
(Giardíase) Quais as formas de transmissão?
- transmissão fecal-oral - ingestão de alimento/ água contaminada - sexo anal/oral - aglomerações populacionais
64
(Giardíase) Quais as formas morfológicas da giárdia? Descreva cada uma delas.
Trofozoíta: simetria bilateral, formato piriforme, organelas duplicadas, 4 pares de flagelos, presença de disco suctorial na face ventral, corpos medianos em formato de vírgula Cisto: assimétrico, não tem flagelo, 2-4 núcleos, axonemas, fragmentos de discos e parede cística
65
(Giardíase) Quais os fatores associados à falha de tratamento?
- sistema imune: não competente ou imunossupressão - subdose ou medicamento errado - resistência do protozoário ou reinfecção - microbiota do hospedeiro: disbiose, microbiota metabolizando o medicamento
66
(Giardíase) Quais os genótipos que parasitam humanos?
- A e B
67
(Giardíase) Quais são as síndromes causadas pelas formas sintomáticas?
- síndrome de má absorção - síndrome diarreica
68
(Giardíase) Quais são os fatores de virulência?
- adesão (disco suctorial e lectinas) - mobilidade flagelar - mudança de forma morfológica - variabilidade genética - arginina deaminase (impede a síntese de óxido nítrico)
69
(Giardíase) Quais são os impactos econômicos da doença?
- pessoa doente fica afastada do trabalho (➝ perda de renda) - gasto com remédio - prejuízo na pecuária
70
(Giardíase) Qual o tipo de reprodução da giárdia?
- reprodução assexuada (replicação binária)
71
(Giardíase) Sintomas da doença
- diarreia pastosa ou líquida - esteatorreia - fezes com muco (sem sangue) - flatulência - náusea - vômito - febre (raro)
72
(Giardíase) Tratamento da giardíase
- metronidazol - Anita
73
(Isosporíase - coccidiose intestinal) O isospora belli pertence ao filo apicomplexa. Qual estrutura o faz se encaixar nesse filo e qual a sua importância?
O complexo apical, que é um conjunto de organelas associadas à fixação e penetração nas células intestinais do hospedeiro
74
(Isosporíase - coccidiose intestinal) Descreva o oocisto
elíptico, 1-2 esporocistos no interior
75
(Isosporíase - coccidiose intestinal) Como é a infecção em indivíduos imunodeficientes e quais os sinais e sintomas?
- tendência à cronicidade, quadro diarreico intenso, desidratação e emagrecimento - lise das células intestinais ➝ processo inflamatório ➝ diminuição da absorção - sintomas: cólicas, febre, náusea e diarreia
76
(Isosporíase - coccidiose intestinal) Como é a infecção em indivíduos imunocompetentes e quais os sinais e sintomas?
- infecção autolimitada e de curso benigno - lise das células intestinais ➝ processo inflamatório ➝ diminuição da absorção - sintomas: cólicas, febre, náusea e diarreia
77
(Isosporíase - coccidiose intestinal) Como é feito o diagnóstico laboratorial?
Pesquisa de oocistos nas fezes - Esfregaço das fezes com coloração safranina-azul de metileno - Método de Faust e Paratest
78
(Isosporíase - coccidiose intestinal) Quais são os tipos de reprodução desse protozoário? Explique cada um
Assexuado: Esporozoíta invade enterócitos ➝ divisão celular e crescimento do citoplasma ➝ no fim do crescimento, o núcleo começa a se dividir formando o esquizonte (forma multinucleada) ➝ o citoplasma então irá se dividir para dar origem à células filhas (os merozoítas) ➝ a partir de cada merozoíta o ciclo assexuado pode se repetir OU ir para o ciclo sexuado sexuado: os merozoítas se diferenciam em microgametas (machos) e macrogametas (fêmeas) ➝ os microgametas fecundam os macrogametas ➝ forma-se o zigoto, que logo se encista ➝ oocisto/ esporoblasto
79
(Isosporíase - coccidiose intestinal) Qual o órgão alvo?
Intestino delgado
80
(Isosporíase - coccidiose intestinal) Qual o agente etiológico?
Isospora belli
81
(Leishmaniose Visceral) Quais são os sinais e sintomas mais comuns?
náusea, calafrios, perda de peso, períodos de febre alta intermitentes, esplenomegalia e hepatomegalia
82
(Leishmaniose Visceral) Diagnósticos
- esfregaço de aspirado visceral de medula óssea corado com Giemsa - PCR - Sorologia: teste rápido e RIFI
83
(Leishmaniose Visceral) Quais as formas clínicas?
- assintomática (confirmação da infecção por teste sorológico ou molecular) - aguda: febre alta, tosse, diarreia acentuada, altos títulos de IgM e IgG - Oligossintomática: sintomatologia inespecífico, febre baixa, tosse, diarreia, hepatomegalia discreta - Clássica: evolução prolongada, hepatomegalia, distensão abdominal, febre, desnutrição proteicocalórica, hiperagamaglobulinemia e hipoalbuminemia
84
(Leishmaniose Visceral) Quais são as possíveis complicações da doença?
- Infecções bacterianas: otite media aguda, infecções do TU, piodermites - Hemorragias: secundárias à plaquetopenia, epistaxe e gengivorragia, hemorragia digestiva e icterícia
85
(Leishmaniose Visceral) Qual o agente etiológico?
Leishmania (L.) infantum
86
(Leishmaniose Visceral) Qual o período de incubação?
2 a 6 meses
87
(Leishmaniose) Quais são os diagnósticos laboratoriais de Leishmaniose Visceral?
- Exame direto: esfregaço corado com Giemsa (pesquisa de formas amastigotas) - PCR
88
(Leishmaniose) Quais são as 3 principais formas da doença?
- cutânea - visceral - mucocutânea
89
(Leishmaniose) Medidas dirigidas à população canina (por contribuírem para o ciclo de infecção)
- Vacina canina - Coleira impregnada com Deltametrina - Tratamento de cães infectados
90
(Leishmaniose) Outras vigilâncias
- saneamento ambiental (limpeza de quintais, terrenos, abrigos de animais domésticos) - borrifação da área de surtos com inseticidas
91
(Leishmaniose) Quais fatores estão associados à suscetibilidade de infecção
- situação sócio-econômica - desnutrição - moradias precárias - alterações do sistema imunológico - deslocamento da população e aglomerações
92
(Leishmaniose) Explique o ciclo de transmissão
fêmea de flebotomíneo pica um mamífero infectado (cujo sangue contém a forma amastigota da Leishmania sp) ➝ O sangue chega no trato digestório do mosquito, onde a forma amastigota irá se diferenciar em promastigota procíclicas ➝ as promastigotas procíclicas irão sofrer divisão binária e se diferenciar em promastigotas metacíclicas ➝ Quando essa fêmea de flebotomíneo picar um humano, ela vai injetar primeiramente saliva e depois irá regurgitar, liberando as formas promastigotas metacíclicas (que estavam no aparelho de sucção do inseto) ➝ A forma promastigota metacíclica irá ser fagocitada (principalmente por macrófagos) ➝ Dentro dos macrófagos, ela irá se transformar na forma amastigota e passará por divisão binária ➝ Quando atingir um número alto de amastigotos, o macrófago irá se romper liberando essa forma na corrente sanguínea ➝ Esses amastigotas liberados irão infectar novos macrófagos ➝ O ciclo recomeça com um novo mosquito fêmea picando essa humano infectado e sugando a forma amastigota para dentro de si
93
(Leishmaniose) Vigilância Entomológica
Levantamento dos flebotomíneos transmissores da área
94
(Leishmaniose) Vigilância Epidemiológica
- diagnostico precoce e tratamento adequado de casos comprovados - medidas de proteção individual (uso de mosquiteiro, selagem de portas e janelas, uso de repelentes e não se expor nos horários de atividade do vetor) - educação em saúde - mobilização social
95
(Leishmaniose) Na Leishmaniose Visceral, quais são os órgaos mais acometidos?
- fígado - baço - medula óssea
96
(Leishmaniose) Quais as formas evolutivas do parasita? Caracterize-as
- Amastigota: presente em células fagocitárias mononucleadas, forma intracelular arredondada, cinetoplasto e núcleo, flagelo curto e inaparente - Promastigota: cinetoplasto em forma de bastão anterior ao núcleo, flagelo na região anterior e forma alongada (essa forma se encontra só no inseto)
97
(Leishmaniose) Quais os agentes etiológicos de cada forma?
Dermotópica: braziliensis e amazonensis Viscerotrópicas: infantum
98
(Leishmaniose) Quais são os diagnósticos laboratoriais de Leishmaniose Tegumentar?
- Exame direto: esfregaço corado com Giemsa (pesquisa de formas amastigotas) - Histopatológico (pesquisa de formas amastigotas) -
99
(Leishmaniose) Quais são os diagnósticos laboratoriais de Leishmaniose Tegumentar?
- Exame direto: esfregaço corado com Giemsa (pesquisa de formas amastigotas) - Histopatológico (pesquisa de formas amastigotas) - Cultura (pesquisa de formas promastigotas) - PCR
100
(Leishmaniose) Quais são os polimorfismos clínicos das formas tegumentares da doença?
- Leishmaniose cutânea - Leishmaniose mucosa - Leishmaniose disseminada - Leishmaniose difusa
101
(Leishmaniose) Qual o vetor da doença?
Flebotomíneos fêmeas, gênero Lutomyia
102
(Leishmaniose) Qual polimorfismo clínico que se desenvolveria a partir da seguinte resposta imune: CD4 < CD8 TH1 < TH2
Leishmaniose Cutânea Difusa
103
(Leishmaniose) Qual polimorfismo clínico que se desenvolveria a partir da seguinte resposta imune: CD4 < CD8 TH1 > TH2
Leishmaniose Cutânea Localizada
104
(Leishmaniose) Qual polimorfismo clínico que se desenvolveria a partir da seguinte resposta imune: CD4 > CD8 TH1 > TH2
Leishmaniose Mucocutânea
105
(Leishmaniose Tegumentar) Quanto tempo leva o período de incubação?
2 a 3 meses
106
(Leishmaniose) Resposta imunológica do L. amazonensis e L. braziliensis. Diga quais polimorfismos clínicos das formas tegumentares cada espécie causa.
- L. amazonensis: Leishmaniose Cutânea Difusa e Leishmaniose Cutânea Localizada - L. braziliensis: Leishmaniose Cutânea Localizada e Leishmaniose Mucocutânea
107
(Malária) Agentes etiológicos
- plasmodium vivax - plasmodium falciparum
108
(Malária) Ciclo biológico
- Fêmea infectada (do gênero Anopheles), vai, durante o seu repasto sanguíneo, inocular um esporozoíto na pele do indivíduo ➝ o esporozoíta irá chegar ao fígado (pela corrente sanguínea) ➝ no fígado ele vai entrar no hepatócito e vai perder o seu complexo apical ➝ quando isso acontece, ele vira um trofozoíta ➝ esse trofozoíta vai aumentar o seu citoplasma e dividir o seu núcleo ➝ vira esquizonte ➝ o esquizonte vai reorganizar o núcleo e citoplasma ➝ dá origem às células filhas (Merozoítas, que tem complexo apical) - Merozoíta vai romper o hepatócito ➝ vai para a corrente sanguínea, onde pode começa a infectar hemácias (CICLO ERITROCÍTICO), onde irá dar origem ao gametócito masculino e feminino
109
(Malária) Ciclo biológico. Quais são os dois momentos?
- Eritrocítico - Pré-eritrocítico
110
(Malária) Consequências do rompimento da barreira?
- extravasamento de plasma no parênquima, formando edema cerebral - nas grávidas: extravasamento endotelial do vasos da placenta = problemas na gestação
111
(Malária) Diagnóstico
- gota espessa com coloração Giemsa - distensão de sangue
112
(Malária) Faixa etária e apresentação clínica
- 0-2 anos (comum anemia grave, por conta da lise das hemácias) - 2-16 anos: malária cerebral e acidose - +16 malária cerebral, edema pulmonar, problema respiratórios e urinários
113
(Malária) Fisiopatogenia do P.falciparum
- Agregação de hemácias (infectadas e não infectadas) ➝ formam trombos ➝ aumento das moléculas de adesão (ficam aderidas a capilar profundo) ➝ é por causa do trombo, que não conseguimos ver todas as formas evolutivas no sangue periférico (estão retidas nessas hemácias) - quando a hemácia rompe ➝ eliminação de antígenos parasitados ➝ inflamação TCD8 ➝ dano à barreira endotelial
114
(Malária) Formas evolutivas e suas características
- Trofozoíta - Esquizonte - Esporozoíta - Merozoíta
115
(Malária) Manifestações clinicas
- febre, calafrio e dor de cabeça ➝ ACESSO MALÁRICO
116
(Malária) O que é o acesso malárico?
- forte sensação de frio pré-febre - febre alta que dura em torno de 2- 6 horas - muita sudorese
117
(Malária) Perfil epidemiológico
- mortes principalmente de crianças <5 anos ➝ na África Subsaariana ➝ no Brasil principalmente na região norte
118
(Malária) Quais formas evolutivas se encontram no sangue periférico para cada espécie?
P. falciparum - trofozoítas jovens - gametócitos com formato de banana (hemácias poliparasitadas) P. vivax - todas as formas evolutivas!
119
(Malária) Quais hemácias irão ser infectadas por cada espécie do P. vivax e P. falciparum ?
P. vivax: infecta somente hemácias JOVENS P. falciparum: infecta todos os tipos de hemácias
120
(Malária) Quais são os fatores relacionados ao hospedeiro que leva ele a a desenvolver uma infecção grave ?
- imunocompetência ➝ <5 anos, grávidas e pacientes com HIV/AIDS
121
(Malária)Tem notificação obrigatória. Verdadeiro ou falso ?
verdadeiro
122
(Malária) Transmissão
- pelo mosquito (fêmea) do gênero Anopheles ➝ quando ela estiver fazendo o repaste sanguíneo
123
(Pediculose) Agente etiológico
- Pediculus capitis - Pthiurus pubis
124
(Pediculose) Ciclo biológico
- O piolho adulto deposita dos os ovos (que são as lêndeas) ➝ geralmente atrás das orelhas e na nuca ➝ o que sai das lêndeas é a ninfa (que tem 3 estágios de desenvolvimento) - o piolho adulto tem meu vida de 30 dias
125
(Pediculose) Diagnóstico
- Pente fino + exame físico
126
(Pediculose) Profilaxia
- amarrar cabelos longos - avisos em escolas/creches - ???
127
(Pediculose) Quais doenças são causadas pelas bactérias que o piolho transporta?
- tifo epidêmico - febre recorrente - febre das trincheiras
128
(Pediculose) Quais são os estímulos para o piolho mudar de hospedeiro?
Odor, humidade e temperatura
129
(Pediculose) Sinais clínicos
- pápulas pruriginosas - inflamação causada pela saliva e excreções fecais do piolho ➝ piolho é vetor de bactéria, ou seja: pode levar a uma infecção bacteriana secundária
130
(Pediculose) Transmissão
- contato direto
131
(Pediculose) Tratamento
- catação (pente fino!!) ➝ tratamento com piretrinas só matam piolho e não as lêndeas
132
(Leishmaniose) A quais fatores ambientais a propagação da doença esta relacionada?
- mudança ambiental (desmatamento, construção de barragens) - sistemas de irrigação e urbanização - aglomerados em centros urbanos com vegetação secundária residual - animais domésticos e de peridomicílios
133
(Malária) Prevenção e controle
- mosquiteiros impregnados com inseticidas - borrificação domiciliar - vacinação ➝ somente para crianças em áreas com alta ocorrência da doença causada pelo P. falciparum
134
(Malária) Qual espécie você acaba tendo uma recaída depois de um tempo?
- P. vivax ➝ uma parte permanece no fígado
135
(Criptosporidiose - coccidiose intestinal) O Cryptosporidium spp. pertence ao filo apicomplexa. Qual estrutura o faz se encaixar nesse filo e qual a sua importância?
O complexo apical, que é um conjunto de organelas associadas à fixação e penetração nas células intestinais do hospedeiro
136
(Escabiose) - Epidemiologia - Grupos de risco e locais de risco
- Crianças menores de 2 anos - pessoas em situação de rua - locais de aglomeração e instituições
137
(Isosporíase - coccidiose intestinal) Nas fezes do indivíduo infectado são liberados os esporoblasto, que vão amadurecer externamente. Explique a maturação
O esporoblasto se divide em 2, para que no final da maturação cada oocisto maduro passe a ter 2 esporocistos contendo 4 esporozoítas em cada
138
(Animais Peçonhentos) A notificação de acidente por animais peçonhentos no Brasil é compulsória?
Sim, desde 2010
139
(Animais Peçonhentos) O que é ofidismo?
Doença possivelmente fatal causada por injeção de uma mistura de diferentes toxinas após picada de uma serpente
140
(Animais Peçonhentos) Qual o tratamento mais eficaz?
Administração endovenosa de soro antiofídico
141
(Animais Peçonhentos) Quais fatores contribuem para o maior risco de acidentes?
- comunidades mais pobres - população rural - crianças =
142
(Animais Peçonhentos) Família Vipiridae - quais gêneros pertecem a ela ?
- Bothrops - Crotalus - Lachesis
143
(Animais Peçonhentos) Cite características em comum das serpentes da família Viperidae
- cabeça triangular - presença de fosseta loreal - presas anteriores
144
(Animais Peçonhentos) Qual característica ajuda na diferenciação entre os gêneros de serpentes da família Viperidae?
- as características das caudas ➝ Bothrops: cauda lisa ➝ Crotalus: presença de guizo ➝ Lachesis: cauda eriçada
145
(Animais Peçonhentos) Família Elapidae - Quais as suas características?
- presas anteriores - ausência de fosseta loreal - olhos pequenos e preto localizados em faixa preta na cabeça
146
(Animais Peçonhentos) Qual gênero está na Família Elapidae ?
Gênero Micrurus
147
(Animais Peçonhentos) - Acidente botrópico Corresponde a quantos % dos acidentes e qual a taxa de letalidade?
- 90% - taxa de letalidade de 0,3%
148
(Animais Peçonhentos) - Acidente botrópico Quais são as 3 frações do veneno botrópico?
- fração proteolítica - fração coagulante - fração hemorrágica
149
(Animais Peçonhentos) - Acidente botrópico Explique a ação da fração proteolítica do veneno + sintomas
- ação localizada - caracterizada pela atividade de proteases, que vão digerir proteínas da área da picada ➝ vai haver liberação de substâncias pró-inflamatórias - sintoma: edema, bolhas e necrose
150
(Animais Peçonhentos) - Acidente botrópico Explique a fração coagulante do veneno
- ativa fatores de coagulação sanguínea, o que acarreta no consumo de fibrinogênio ➝ consequentemente não terá formação de fibrina intravascular ➝ ou seja: vai haver redução de coagubilidade sanguínea (o tempo de coagulação irá aumentar)
151
(Animais Peçonhentos) - Acidente botrópico Explique a fração hemorrágica do veneno
- presença de hemorragias que causam lesão no endotélio ➝ tem atividade de desentegrina - são potentes inibidores da agregação planetária, o que intensifica a hemorragia
152
(Animais Peçonhentos) - Acidente botrópico - Quais são os graus de manifestações clínicas?
- leve, moderada e grave
153
(Animais Peçonhentos) - Acidente botrópico Classifice a apresentação clínica de grau leve
- dor e edema local - necrose devido à fracão proteolítica - manifestação hemorrágica discreta ou ausente
154
(Animais Peçonhentos) - Acidente botrópico Classifice a apresentação clínica de grau moderado
- dor intensa e edema que não se restringe ao local da picada - necrose - hemorragia local ou sistêmica ➝ epistaxe, gengivorragia, hematúria
155
(Animais Peçonhentos) - Acidente botrópico Classifice a apresentação clínica de grau grave
- edema de progressão rápida para todo o membro acometido - hemorragia intensa - insuficiência renal aguda - distúrbios cardiovasculares
156
(Animais Peçonhentos) - Acidente crotálico Corresponde a quantos % dos acidentes e qual a taxa de letalidade?
- 7,7% - 1,87% de taxa de letalidade
157
(Animais Peçonhentos) - Acidente crotálico Quais são as frações do veneno crotálico ?
- fração neurotóxica - fração miotóxica - fração coagulante
158
(Animais Peçonhentos) - Acidente crotálico Explique a fração neurotóxica
- pela crotoxina (uma neurotoxina que inibe a ação da ACh) ➝ ou seja, sem ACh há o bloqueio neuromuscular = paralisias
159
(Animais Peçonhentos) - Acidente crotálico Explique a fração miotóxica
- vai haver a lesão de fibras musculares e liberação de miosinas e outras enzimas para o sangue
160
(Animais Peçonhentos) - Acidente crotálico Explique a fração coagulante
- ação de componente tipo trombina, que é capaz de prolongar o tempo de coagulação ➝ ou tornar o sangue incoagulável
161
(Animais Peçonhentos) - Acidente crotálico Classifice a apresentação clínica de grau leve
- sintomas neurotóxicos discretos
162
(Animais Peçonhentos) - Acidente crotálico Classifice a apresentação clínica de grau moderado
- apresentações neurológicas mais intensas ➝ fáscies miastênica (aspecto de bêbado) ➝ mialgia discreta
163
(Animais Peçonhentos) - Acidente crotálico Classifice a apresentação clínica de grau grave
- fáscies miastênica SEMPRE presente - mialgia generalizada - ptose bilateral - oftalmoplegia e dipoplia - insuficiência renal aguda
164
(Animais Peçonhentos) - Acidente laqúetico Quais frações o veneno laquético possui ?
- fração proteolítica, hemorrágica, coagulante, neurotóxica, etc...
165
(Animais Peçonhentos) - Acidente laqúetico Classifice a apresentação clínica de grau leve
- edema discreto - ausência de manifestações neurológicas - hemorragias discretas ou ausentes
166
(Animais Peçonhentos) - Acidente laqúetico Classifice a apresentação clínica de grau moderado
- edema evidente - manifestações hemorrágicas discretas (epistaxe, gengivorragia) - ausência de manifestações neurológicas
167
(Animais Peçonhentos) - Acidente laqúetico Classifice a apresentação clínica de grau grave
- edema intenso - manifestações sistêmicas ➝ hemorragia franca - presença de manifestações neurológicas ➝ bradicardia, hipotensão, choque
168
(Animais Peçonhentos) Acidente ofídico O que fazer caso seja picado?
- lavar o local da picada com água e sabão - manter paciente hidratado - manter paciente deitado - procurar serviço médico mais próximo - se possível, levar o animal peçonhento ou foto dele para identificação
169
(Animais Peçonhentos) Acidentes ofídicos Com o que é feito o tratamento?
- soros hiperimunes heterólogos
170
(Animais Peçonhentos) Araneísmo Quais são os dois gêneros envolvidos ?
- Loxoceles - Phoneutria
171
(Animais Peçonhentos) - Loxoceles sp. Nome popular da aranha e seus hábitos
- aranha marrom - pouco agressiva (pica apenas quando espremida) - tem hábitos noturnos - vivem em tijolos, móveis, telhas, sapatos
172
(Animais Peçonhentos) - Loxoceles sp. Qual a ação biológica da peçonha?
- dermonecrose no local da picada ➝ devido a proteínas com atividade tóxica ou enzimática
173
(Animais Peçonhentos) - Loxoceles sp. Quais as apresentações clínicas e suas características
- forma cutânea ➝ dor em queimação ➝ lesões hemorrágicas focais e necrose ➝ úlcera de difícil cicatrização - forma cutâneo-visceral ➝ manifestações decorrentes da hemólise ➝ insuficiência renal aguda
174
(Animais Peçonhentos) - Phoneutria sp. Nome popular e hábitos da aranha
- aranha armadeira - hábitos noturnos - comportamento de defesa - habitat: locais escuros, sapatos, material de construção
175
(Animais Peçonhentos) - Loxoceles sp. Ação da peçonha
- interfere no funcionamento dos canais de sódio neuronais
176
(Animais Peçonhentos) - Loxoceles sp. Manifestações clínicas
- locais - dor leve à intensa ➝ raro: hipotensão arterial, choque e edema pulmonar
177
(Animais Peçonhentos) - Escorpionismo Quais os gêneros?
Tityus serrulatus Tityus bahiensis
178
(Animais Peçonhentos) - Escorpionismo - Tityus serrulatus Características gerais
- nome popular: escorpião amarelo - causa acidentes graves
179
(Animais Peçonhentos) - Escorpionismo - Tityus bahiensis
- nome popular: escorpião marrom
180
(Animais Peçonhentos) - Escorpionismo Ação da peçonha
- ação neurotóxica ➝ efeito nos canais de sódio
181
(Toxoplasmose) Qual o agente etiológico ?
Toxoplasma gondii
182
(Toxoplasmose) Pelo o que se dá a transmissão?
- Pela ingestão de oocistos (com esporozoítas dentro) ou de cistos (com bradizoítas dentro)
183
(Toxoplasmose) Taquizoítas
- replicação rápida por endodiogenia (em células nucleadas) - rompimento das células parasitadas e disseminação do parasito ➝ fase aguda
184
(Toxoplasmose) Bradizoíta
- replicação lenta por endodiogenia em células epiteliais, musculares e nervosas - formam cistos - permanecem viáveis por anos ➝ fase crônica
185
(Toxoplasmose) Aguda
- geralmente assintomática - síndrome febril associada à síndrome adenomegálica generalizada
186
(Toxoplasmose) Toxoplasmose congênita
1o trimestre: risco de transmissão baixo, morte fetal e aborto espontâneo 2o trimestre: médio risco de transmissão, Tétrade de Sabin (calcificações cerebrais, micro/macrocefalia, coriorretinite e comprometimento cognitivo) 3o trimestre: alto risco de transmissão, assintomático ou manifestações tardias pós nascimento (baixo peso, coriorretinite, icterícia, etc)
187
(Toxoplasmose) Ocular
- manifestacao mais comum em pacientes com a forma congênita ➝ retinocoroidite focal, necrosante e granulomatose, com coloração branca e bordas não definidas - sintomas: dor, inflamação, lacrimejamento, diminuição da visão
188
(Toxoplasmose) Manifestação clínica em imunossuprimidos
Encefalite toxoplásmica ➝ reativação decorre do desencistamento de bradizoítas seguido de disseminação hematogênica - febre, cefaleia, ataxia, síndrome demencial
189
(Toxoplasmose) Diagnóstico
Exame sorológico para pesquisa de IgM e IgG ➝ por ELISA
190
(Toxoplasmose) Avidez de IgG por ensaio imunoenzimático
- Observa-se a concentração de IgG ao longo do tempo
191
(Toxoplasmose)