Powerpoint 1 Flashcards
O que é a Medicina Regenerativa?
Pesquisa translacional engenharia de tecidos e biologia molecular, onde se estudam os processos de substituir, produzir ou regenerar células humanas ou animais, tecidos ou órgãos de forma a (re)estabelecer a função normal
Ramos da Medicina Regenerativa:
- Terapia Celular (stem cells)
- Terapia Genética (entrega de ácidos oligonucleicos ou outra smoléculas de maneira a alterar genes no alvo)
- Terapia molecular (fármacos)
- Biomateriais (biocompatíveis e/ou bioativos para substituir e/ou suportar um tecido danificado)
- Engenharia de Tecidos
Qual é a tríade de Engenharia de tecidos?
Células, Sinais e Materiais de engenharia
Em 2018, qual foi a ordem de investimentos nos vários ramos de Medicina Regenerativa?
Terapia Celular > Engenharia de Tecidos > Terapia Genética > Platelet Rich Plasma
Forças motoras da Medicina Regenerativa:
- Trauma (desportos radicais aumentaram)
- Doenças (diminuir doenças regenerativas)
- Envelhecimento (aumentar esperança de vida)
- Excesso de sedentarismo (aumento de osteoartrite degenerativa entre outras)
- Fraca tolerância da população nas mais pequenas limitação de mobilidade e outras funções
- Melhor qualidade de vida
Com as vacinas contra a Covid-19, o que vai mudar na medicina regenerativa?
Investimento na terapia genética -> vai aumentar
O que são biomateriais?
Todos os materiais que interagem com os sistemas biológicos para tratar, fortalecer ou substituir alguma função do nosso corpo
- reparar, dar suporte ou substituir alguma tecido/órgãos magoados ou com algum defeito
Alternativas a Biomateriais e Engenharia de Tecidos: Transplantes naturais.
Distinguir tecidos autólogos, homólogos e heterólogos.
Autólogos - dador e recetor são a mesma pessoa
Homólogos - dador e recetor são da mesma espécie
Heterólogos - dador e recetor são de espécies diferentes
Tecido normalmente utilizados para homografts ou allografts:
Córnea, cartilagem, osso, pele, artérias, …
Desvantagens de autografts:
• 2 simultaneous operations • longer surgery times • general anaesthetic consequences • increased blood loss • high pain levels, extra care required • possible infection of both sites • limited quantity of graft material available
Desvantagens de allografts:
- Possível rejeição
- Risco de infeção viral
- Qualidade variável de tecido
- Tempo limitado de conservação
- Elevado custo de tecido
- Disponibilidade
Desvantagens de xenografts:
• potential rejection
• major infection risks from:
- elimination of the organic phase
- purification of the mineral phase
Vantagens de biomateriais:
- Disponiveis prontamente em diferentes formas e tamanhos
- sem problemas éticos
- custos razoáveis
- fáceis de esterilizar
Quanto à sua natureza, os biomateriais podem ser classificados com:
- Polímeros (implantes oculares, pele/cartilagem e fármacos)
- Metais (implantes dentários, próteses/parafusos/fixadores ortopédicas)
- Cerâmicas (substituições ósseas, válvulas cardíacas, implantes dentários)
- Materiais Semicondutores (biossensores, microeletródos implantáveis)
Polímeros:
- Exemplos
- Vantagens
- Desvantagens
- nylon; silicones; PTFE, UHMWPE
- resilientes (elasticidade); fáceis de fabricar
- pouco fortes, deformam-se com o tempo; podem degenerar
Metais:
- Exemplos
- Vantagens
- Desvantagens
- titânio, ouro
- Fortes, rijo, ducteis
- podem corrosir; densidade elevada; processamento
Cerâmicas:
- Exemplos
- Vantagens
- Desvantagens
- Oxido de aluminio; hidroxiapatite; carbono
- biocampatibilidade elevada; boas propriedades estéticas; resistência à compressão
Exemplos de implantes de primeira geração:
- restaurações de ouro
- dentes de madeira
- próteses dentarias de PMMA
- olhos de vidro e outras partes do corpo
- implantes vasculares de tecido de dacron e para-quedas
Objetivo de implantes de primeira geração:
substituir e suportar; médico tentava, com o material que tinha, substituir o tecido lesado sem desenhar previamente
Objetivos de implantes de segunda geração:
implantes projetados usando materiais comuns e emprestados; construidos com base em experiencias de primeira geração, mas agora por design;
Exemplos de implantes de segunda geração:
- implantes ortopédicos e dentários de titânio
- implantes ortopédicos de cobalto-cromo-molibdina
- superfícies de apoio de polietileno UHMW para substituições totais de juntas
- válvulas cardíacas e pacemakers
O que são biomateriais reabsorvíveis:
gradualmente destruídos pela corpo e reabsorvidos
O que são materiais bioinertes:
resposta minima pelo corpo do hospedeiro (sistema imune, não causar infeções)
O que são materiais bioativos?
Para além de substituir, pretendem monitorizar e dar respostas ao que ocorre.
Requisitos para um bom biomaterial:
- inerte ou especificamente interativo
- biocompatível
- mecânica e quimicamente estável
- biodegradável (ou bioestável)
- processável
- não trombogênico
- esterilizável
- induzir reações desejáveis específicas
Implantes de primeira geração são _____.
Bioinertes, não causam efeitos tóxicos, inflamatórios ou carcinogénicos no hospedeiro; requerem o mínimo de proteínas de absorção não específicas e células de adesão
A segunda geração de biomateriais apareceu entre ______:
1980-2000
Biomateriais de segunda geração são ______ e ______.
Bioativos e Biodegradáveis
O que são materiais bioativos?
Capazes de interagir com o ambiente biológico para aumentar a resposta biológica e a ligação tecido/superfície; promovem a fixação e adesão proteica e celular e o seu crescimento
O que são materiais bioabsorvíveis:
capacidade de sofrer uma progressiva degradação enquanto o tecido se regenera e cura
Objetivo de biomateriais de 3ª geração:
Materiais construídos para gerar resposta a nível molecular
Propriedades/capacidades dos materiais de 3ª geração:
- possíveis de gerar e estimular respostas celulares específicas a nível molecular
Materiais de 3ª geração são _____.
Biointeligentes, podem desempenhar outras funções específicas além de suas propriedades físicas e estruturais inerentes; devido à eletricidade, magnetismo, deformação, calor ou outras reações químicas, podem ser ativados e constituir um atuador
- desempenham uma capacidade distinta dentro de um sistema