Português Flashcards
Todas que as palavras que dão ideia de origem ou nacionalidade usa-se S ou Z?
“S” francêS, holandêS, camponeS
Para criar uma palavras feminina partir de uma masculina usa-se S ou Z ?
Ex. profeta, poeta, sacerdote
“S” profetisa, poetisa, sacerdotisa
Ao criar-se um substantivo abstrato a partir de um adjetivo usa-se S ou Z ?
Ex.: rápido, leve, belo
“Z” rapidez, leveza, beleza
Os verbos derivados de palavras com S na ultima sílaba são escritos com S ou Z ?
Ex.: análise, improviso
“S” analisar, improvisar
Os verbos formados a partir de palavras que não tem S na ultima sílaba são escritos com S ou Z ?
Ex,: canal, setor, trauma, padrão
“Z” canalizar, setorizar, traumatizar, padronizar
Depois de ditongo usa-se S ou Z ?
Ex.: mai_ena, Fai_ão, coi_a, pou_ada
“S” maisena, faisão, coisa, pousada
As diversas formas dos verbos “querer” e “pôr” usa-se S ou Z ?
“S” quiseres, puseram
Depois de ditongo usa-se X ou CH ?
Ex.: cai_a, fai_a, trou_xa,
“X” caixa, faixa, trouxa
Quando a palavra BASE inicia-se com “En” após usa-se X ou CH ?
Ex.: En_oval, En_uto, en_otar
“X” enxoval, enxuto, enxotar
Mal com o “L” é o oposto de
Bem
Ex.: hoje o time jogou mal
Mau com “U” é o oposto de
bom
Ex.: Marcelo é um mau aluno
Sintaxe
a Sintaxe dedica-se ao estudo das funções desempenhadas pelas palavras dentro de um contexto, seja em uma oração ou período.
Ao enfatizarmos a questão da sintaxe, nos remetemos à ideia de sujeito, predicado, complemento nominal, adjunto adverbial, aposto, vocativo, adjunto adnominal, entre outros.
Os garotos estão eufóricos com a notícia.
Fazendo uma análise sintática obtemos:
Os garotos- Sujeito Simples
Estão eufóricos - Predicado Nominal
Eufóricos - Predicativo do Sujeito
Com a notícia - Complemento Nominal.
Morfologia
A Morfologia é a parte da gramática que estuda o significado das palavras de acordo com sua classe gramatical. Entre elas figuram-se: verbos, adjetivos, pronomes, conjunções, artigos, preposições, interjeições, substantivos, numerais e advérbios.
O amor e a bondade são excelentes virtudes.
De acordo com a análise morfológica, temos:
O - artigo definido
Amor - substantivo abstrato
E - conjunção
A - artigo
Bondade - substantivo abstrato
São - verbo ser
Excelentes - adjetivo
Virtudes - substantivo abstrato
Semântica
Semântica é o estudo do significado. Incide sobre a relação entre significantes, tais como palavras, frases, sinais e símbolos, e o que eles representam, a sua denotação. A semântica linguística estuda o significado usado por seres humanos para se expressar através da linguagem.
Denotação
Denotação, também referida como sentido denotativo e sentido literal, é o emprego de palavras ou enunciado no seu sentido próprio, comum, habitual, preciso. A linguagem denotativa é basicamente informativa, ou seja, não produz emoção ao leitor. É a informação com o único objetivo de informar.
Conotação
Conotação, também referido como sentido conotativo e sentido figurado, é a associação subjetiva, cultural e ou emocional, que está para além do significado escrito ou literal de uma palavra, frase ou conceito.
figura de linguagem Metáfora
Metáfora é uma figura de linguagem que produz sentidos figurados por meio de comparações. Também é um recurso expressivo. Amor é fogo que arde sem se ver. — Vi sorrir o amor que tu me deste. —
Figura de linguagem A comparação / símile
A comparação é uma figura de linguagem semelhante à metáfora usada para demonstrar qualidades ou ações de elementos. A relação entre esses nomes pode formar uma comparação simples ou uma comparação. É mais facilmente entendida como a aproximação de dois termos que se assemelham. “ O Amor queima como o fogo”
usa-se elementos conectivos igual a, tal qual, da mesma forma que, semelhante a
Figura de linguagem Alegoria
Uma alegoria é uma figura de linguagem, mais especificamente de uso retórico, que produz a virtualização do significado, ou seja, sua expressão transmite um ou mais sentidos além do literal. Diz-se b para significar a.
É uma imagem que já está consagrada pela cultura ou então uma representação metafórica que se repete ao longo do texto.
Ex.: alegoria da morte - figura macabra segurando uma foice, caveira, abutre
alegoria da justiça - mulher vendada segurando uma balança
figura de linguagem Catacrese
É o emprego de certa expressão metafórica, com um caráter mais coloquial, que ficou consagrado na língua para denominar algo concreto.
Ex.: pé da mesa, asa da xícara, braço do rio, cabeça do alfinete, céu da boca, batata da perna, orelha do livro
figura de linguagem
Chamamos de figura de linguagem os recursos expressivos empregados para gerar efeitos nos discursos, ampliando a ideia que se pretende passar e que não seria possível com o uso restrito e literal das palavras.
figura de linguagem Metonímia
Consiste na utilização de um termo por outro, tendo como sustentação um raciocínio de prolongamento de sentido.
Ex.:
parte pelo todo - “o bonde passa cheio de pernas…” (pessoas) / “um par de seios caminha em minha direção” (mulher)
Marca pelo produto - devido ao poder emblemático da mídia, é comum a utilização de uma marca em vez do nome do produto: Toddy / Nescau (em vez de achocolatado em pó), Maisena (no lugar de amido de milho), chiclete (como termo para denominar goma de mascar), cotonete (para se referir a hastes de algodão), etc.
Artista pela obra - sou alucinado por Guimarães Rosa, mas leio mais Drummond
Continente pelo conteúdo - Ela tomou oito taças de vinho
Figura de linguagem Antonomásia
É uma espécie de metonímia, pois, em vez de se empregar o nome da pessoa, utiliza-se de uma expressão que possa identificá-la
Ex.:
o poeta do escravos é o autor de Espumas Flutuantes. (=Castro Alves)
Figura de linguagem Perífrase
Consiste na substituição de um nome curto por uma expressão mais longa que o caracterize. É muito semelhante à antonomásia, mas enquanto esta diz respeito às expressões que permitem identificar os nomes próprios, a perífrase - ou circunlóquio - envolve as expressões que caracterizam também os nomes comuns.
Ex.:
O rei da selva (=leão) / a cidade luz (=Paris) / a ultima flor do lácio (=língua portuguesa)
Figura de linguagem Hipérbole
Ocorre quando se emprega uma expressão exagerada para traduzir uma ideia. Na maioria das vezes, isso se dá porque o autor ou falante quer impressionar, comover ou “chocar” seu interlocutor.
Ex.:
“Rios te correrão dos olhos, se chorares!” (Olavo Bilac)
“Por você eu dançaria tango no teto
Eu limparia os trilhos do metrô
Eu iria a pé do Rio a Salvador” (“Por você”)
Figura de linguagem Eufemismo
É empregado para abrandar uma informação, evitando a utilização de termos que possam agredir ou assustar o receptor da mensagem.
Ex.:
“Ele contraiu o mal de Lázaro.” (a lepra)
“Você faltou com a verdade” (você mentiu)
“Ele passou desta para melhor” ( ele morreu)
Figura de linguagem Antítese
Emprego de termos antagônicos para reforçar a ideia de oposição.
Ex.:
“Todo sorriso é feito de mil prantos, toda vida se tece de mil mortes” (Carlos de Laet)
Figura de linguagem Paradoxo ou Oxímoro
Expressão absurda que pode inclusive ser gerada por imagens antitéticas inconcebíveis
Figura de linguagem Prosopopeia
Atribuição, a seres inanimados, de capacidade dos seres animados. Ou atribuição de características humanas a animais e coisas, por isso também é chamada de personificação. Os textos de literatura infantil e as fábulas empregam frequentemente essa figura de linguagem, o que garante o caráter fantástico e lúdico a tais produções literárias.
Ex.:
“As casas espiam os homens / que correm atrás de mulheres.” (Drummond)
Figura de linguagem Pleonasmo
Também recebe o nome de redundância, pois se remete a mesma ideia com palavras similares. O pleonasmo pode ser um recurso estilístico que poeticamente é explorado pelo autor, ou pode ser considerado um vício de linguagem quando é pronunciado equivocadamente em algumas situações coloquiais da fala.
Ex.:
“Morrerás morte vil na mão de um forte.” (Gonçalves Dias)
Subir para cima
Hemorragia de sangue
Figura de linguagem Sinestesia
Fusão de sensações, confluência de sentidos (audição, tato, visão, paladar, olfato). Essa figura de linguagem foi marcadamente utilizada pelos escritores do Simbolismo, no final do século XIX, e pelos neossimbolistas da segunda fase do modernismo brasileiro.
Ex.:
“Tem cheiro a luz, a manhã nasce…”
“Ele estava usando um perfume doce”
Figura de linguagem Ironia
Expressão de sentido inverso que é reconhecida por uma entonação sarcástica ao se pronunciar a ideia. É a afirmação de algo diferente do que se deseja comunicar.
Figura de linguagem Gradação
É a apresentação de uma série de ideias em progressão ascendente (clímax) ou descendente (anticlímax).
Ex.:
“Amor é assim - o rato que sai dum buraquinho: é um ratazão, é um tigre leão!” (Guimarães Rosa)
“Eu era pobre. Era subalterno. Era nada” (Monteiro Lobato)
Figura de linguagem Hipérbato
Consiste na alteração da ordem direta dos termos de uma oração, por isso é chamado também de inversão.
Ex.:
“Passarinho, desisti de ter” (Rubem Braga) Ordem direta: Desisti de ter passarinho.
Figura de linguagem Anacoluto
Palavras ou expressões inseridas no início de um período sem desempenhar função sintática.
Ex.:
“Essas empregadas de hoje, não se pode confiar nelas.” (Alcântara Machado)
“Amigos, há muito não os vejo.”
“A rua onde moras, nela é que desejo morar.”
Figura de linguagem Apóstrofe
É uma interpelação da voz poética às divindades, pessoas, ou coisas personificadas. A apóstrofe traduz uma sensação se súplica e lamentação. No início das orações, portanto, é comum a presença da apóstrofe, já que a voz devota clama: “Pai nosso que estais no céu…”, “Ó Deus tão misericordioso…”, “Virgem Maria, cheia de graça, rogai por nós, pecadores…”
“Deus, ó Deus, onde estás que não respondes?!” (Castro Alves)
Figura de linguagem Silepse
Silepse é uma figura de construção ou sintática que trata da concordância que acontece não com o que está explícito na frase, mas com o que está mentalmente subentendido, com o que está oculto. É, portanto, uma concordância ideológica, irregular ou figurada, que ocorre com a ideia que o falante quer transmitir.
É uma figura sintática que privilegia a concordância com a ideia e não com as palavras escritas. Há silepse de:
Gênero
Quando “a gente é novo”, gosta de fazer bonito. (Guimarães Rosa)
“Vossa Excelência” parece “magoado”.
Número
Corria “gente” de todos os lados, e “gritavam”.
E “o povo” de Maravalha?
“Estão” em são Miguel!
Pessoa
“Ambos recusamos” praticar este ato. (Alexandre Herculano)
“A gente” precisa de mostrar às raparigas que não “somos” nenhuns miseráveis. (Fernando Namora)
Figura de linguagem Elipse
Omissão de algum termo na frase.
Ex.:
“Veio sem pinturas, um vestido leve, sandálias coloridas.” (Rubem Braga) Elipse do conectivo “com” que aparece subentendido: Veio sem pinturas, “com” um vestido, “com” sandálias coloridas.
Figura de linguagem Zeugma
Omissão de algum vocábulo já mencionado anteriormente.
Ex.:
“As quaresmas abriam a flor depois do carnaval, os Ipês, em julho.” (Rache de Queiroz)
Zeugma do verbo “abriam” depois de “Ipês”.
Figura de linguagem Assíndeto
É a omissão das conjunções ou conectivos. Por isso se encontra nas orações assindéticas, nas quais os elementos têm uma autonomia e um valor equivalente, sem qualquer ideia de superioridade ou subordinação.
Ex.:
“Vim, vi, venci.” (Expressão atribuída a Júlio César)
“A barca vinha perto, chegou, atracou, entramos.”
Figura de linguagem Polissíndeto
Como o próprio nome já indica, é o emprego de vários conectivos, que aparecem reiteradamente no texto.
Ex.:
O quinhão que me coube é humilde, pior do que isto: nulo. “Nem” glória, “nem” amores, “nem” santidade, “nem” heroísmo.
Vão chegando as burguesinhas pobres, “e” as crianças das burguesinhas ricas, “e” as mulheres do povo “e” as lavadeiras da redondeza.